Bento XVI é um Papa do aparelho.
A sua Igreja tem sede e sucursais.
O seu caminho tem mais asfalto do que terra.
Mais Europa do que África.
Mais salões do que horizontes a perder de vista.
João Paulo II falava de amor e descodificava a divindade, oferecendo-a às multidões como uma largada de pombos.
Bento XVI adensa o mistério, como se o ADN de Deus estivesse guardado num cofre do Vaticano, inacessível à Humanidade senão por intermédio do Papa. Por isso pede aos cristãos que renovem a sua consagração pessoal à fé católica sem se esquecerem de quem é o chefe.
É curioso que, num tempo em que se assiste a um verdadeiro "boom" de espiritualidade no mundo, em que a busca por Deus mobiliza milhões e milhões de seres humanos e esgota edições sucessivas de obras luminosas nas livrarias, a Igreja Católica fale de crise de vocações e se lamente da falta de fé. Talvez seja chegada a altura de o Vaticano compreender que a religiosidade nem sempre precisa da intermediação de uma igreja. Que uma alma pode ser "salva" sem o ritual da missa ao domingo, sem o sermão do padre e sem os evangelhos canónicos do Novo Testamento. Que o caminho da paz, da harmonia, da própria santidade, pode ser a viagem de um homem consigo mesmo.
Fernando Marques in JN
CONCORDAS?
A sua Igreja tem sede e sucursais.
O seu caminho tem mais asfalto do que terra.
Mais Europa do que África.
Mais salões do que horizontes a perder de vista.
João Paulo II falava de amor e descodificava a divindade, oferecendo-a às multidões como uma largada de pombos.
Bento XVI adensa o mistério, como se o ADN de Deus estivesse guardado num cofre do Vaticano, inacessível à Humanidade senão por intermédio do Papa. Por isso pede aos cristãos que renovem a sua consagração pessoal à fé católica sem se esquecerem de quem é o chefe.
É curioso que, num tempo em que se assiste a um verdadeiro "boom" de espiritualidade no mundo, em que a busca por Deus mobiliza milhões e milhões de seres humanos e esgota edições sucessivas de obras luminosas nas livrarias, a Igreja Católica fale de crise de vocações e se lamente da falta de fé. Talvez seja chegada a altura de o Vaticano compreender que a religiosidade nem sempre precisa da intermediação de uma igreja. Que uma alma pode ser "salva" sem o ritual da missa ao domingo, sem o sermão do padre e sem os evangelhos canónicos do Novo Testamento. Que o caminho da paz, da harmonia, da própria santidade, pode ser a viagem de um homem consigo mesmo.
Fernando Marques in JN
CONCORDAS?
Não concordo, de todo!
ResponderEliminarSem a missa?, sem o Evangelho?... ou seja, sem Deus!
Poderá o Homem salvar-se por si só?
Nunca.
De onde vem a Paz? De onde vem a Harmonia? De onde vem a Santidade?
De Deus.
" Talvez seja chegada a altura de o Vaticano compreender que a religiosidade..." Que religiosidade? A religiosidade natural? Pois sim,...
" num tempo em que se assiste a um verdadeiro "boom" de espiritualidade..." Que espiritualidade? Espiritualidade de trazer por casa? Pois sim...
Mas será a fé esgotar edições nas lirarias?
Há sim, crise de vocações, há, sim falta de fé.
muita falta de fé.
A Paz.