Powered By Blogger

sábado, novembro 22, 2008

Padres católicos irlandeses lançam disco



É uma questão de justiça para os homens que querem ser sacerdotes e ter uma esposa" - bispo Malcolm McMahon

Um dos principais representantes da Igreja Católica na Grã-Bretanha, o bispo Malcolm McMahon, consideram que estes pregam melhor.

Um dos principais representantes da Igreja Católica na Grã-Bretanha, o bispo Malcolm McMahon, de Nottingham, considera que os homens casados deveriam ter direito ao sacerdócio.

«É uma questão de justiça para os homens que querem ser sacerdotes e ter uma esposa. O casamento não deveria separá-los da sua vocação, mas eles têm de já estar casados antes de serem ordenados».


Os católicos já abriram excepções para sacerdotes anglicanos casados, que foram admitidos pela Igreja, após abandonarem o Anglicanismo por serem contrários à ordenação de mulheres.

De acordo com a reportagem do jornal britânico, estima-se que, nos últimos 30 anos, cerca de 150 mil homens tenham desistido do sacerdócio para se casar. Muitos dos quais estariam dispostos a voltar à igreja desde que casados.

McMahon diz acreditar inclusive que os padres casados enriquecem a Igreja. «Eles trazem experiências reais de vida em família. Acho que são excelentes para pregar para mulheres».
Será que há mais bispos com esta opinião? Onde estão? Porque não se manifestam? E sacerdotes? E o que diz o Povo de Deus? Será um tema tabú... afinal não é um dogma... é apenas uma lei eclesiástica que, em 30 anos, impediu 150 mil homens de acederem ao sacerdócio e levou 140 a desistirem (só em Portugal).


Dê o seu contributo para a discussão...

quinta-feira, novembro 13, 2008

Menos 54 padres por ano - Morrem mais do dobro dos que se ordenam

A Igreja portuguesa está a perder uma média de 54 padres por ano. Nas últimas três décadas, morreram 2474 sacerdotes e ordenaram-se apenas 1097. Juntando aos que faleceram os cerca de 140 que, desde 1980, desistiram do ministério sacerdotal, verifica-se que há hoje em Portugal menos 1517 padres do que há 30 anos.

"É algo que nos preocupa e que vai exigir muito das nossas forças. O facto de não se conseguir o chamado ‘ritmo de substituição’, ou seja, de os que morrem serem mais de o dobro dos que se ordenam, está a causar-nos problemas, que se vão agravando com o correr dos anos", disse D. Jorge Ortiga.

E o problema é que, para além do clero português estar bastante envelhecido, com uma média etária próxima dos 60 anos, as matrículas de alunos nos seminários têm decrescido muito nos últimos anos.
Na abertura da Semana das Vocações, o reitor do seminário de Braga, padre Vítor Novais, diz que "a descristianização, o ambiente das famílias e as solicitações exteriores não são favoráveis à ida para o seminário".

D. António Vitalino, bispo de Beja, diz que a Igreja, "que já teve fartura de padres, tem de se habituar a viver na dificuldade, porque não se prevê que os próximos anos tragam boas novas na área das vocações".

Fonte: Secundino Cunha in Correio da Manhã
As crises, ao longo da história, foram sempre muito enriquecedoras. Foi quando o a Igreja mais se refontalizou, foram momentos purificadores. Porque não ver aí a acção do Espirito Santo? Pode não ser mau haver menos padres... desde que não se continue a procurar e a pensar a Igreja com os esquemas antigos... talvez seja o momento para dar importância ao essencial porque já não existem padres para o secundário...
Nada tenho contra os Diáconos permanentes, antes pelo contrário. Mas deixo uma questão: não será que agora estamos a apostar neles porque faltam sacerdotes? Não será uma maneira de adiar a questões?!!!

quarta-feira, novembro 12, 2008

Eu padre!?

Numa das turmas do 11º ano, havia um rapaz muito alegre e bem disposto, boa semsibilidade ao transcendente, que me parecia poder dar num bom padre. Era um jovem de valores que transpiravam nas mais pequenas coisas. A determinada altura, disse-lhe que queria falar com ele no fim da aula.
Falámos, falámos, até que lhe perguntei:
- Olha lá, não queres ser padre? Olhou para mim com o ar mais espantado do mundo, virou o dedo na sua própria direcção e retorquiu:
- EUUUUUUUUUUU!!!???
A conversa prolongou-se. Da surpresa, passou à empatia. Quando eu esperava um "vou pensar", eis que repentinamente dispara:
- Nem pense! Padre, nunca! Para um dia me fazerem aquilo que os da minha terra têm feito ao padre que lá está...

Nesta Semana dos Seminários, dá que pensar.
Fonte: aqui

segunda-feira, novembro 10, 2008

Igreja demite padre casado e com cinco filhos

A Igreja Católica suspendeu em 1988 o padre Osiel Luiz dos Santos por ter se casado com Cledma Maria de Castro. A demissão foi decidida pelo tribunal eclesiástico da arquidiocese em maio de 2008 e porém só foi divulgada em Outubro.
Ele diz que nunca escondeu dos fiéis que era casado e que tem filhas.
“Ele nunca enganou ninguém. Todas as vezes em que vai celebrar um casamento, um batizado, diz sempre que é casado, apresenta a esposa e os filhos”.

Este imbróglio ocorre em um momento em que o Vaticano é pressionado em todo mundo para acabar com o celibato e permitir a ordenação de mulheres.

sábado, novembro 08, 2008

Califórnia rejeita casamento entre homossexuais

Com a vitória de Obama talvez não nos tenhamos apercebido que os americanos não votaram só para escolher o novo presidente, mas tomaram também muitas outras decisões importantes:
  • Os casamentos entre as pessoas do mesmo sexo vão ser banidos na Califórnia, depois de ter sido votada em referendo uma proposta para alterar a Constituição e estabelecer que só pode haver casamento entre casais heterossexuais. A iniciativa ganhou por 52,1 por cento dos votos contra 47,9; outras medidas idênticas foram também votadas na Florida e no Arizona, com resultados idênticos.
  • No Arizona e na Florida também decidiram impedir casamentos gay.
  • Foram também realizados outros referendos no Michigan, que votoun o uso de marijuana para fins médicos ou em Washington onde os eleitores decidiram sobre o suicidio medicamente assistido.

Fonte: Publico

quinta-feira, novembro 06, 2008

A Igreja já está preparada para um papa negro

A Igreja Católica, à imagem dos Estados Unidos que elegeram um presidente negro, está, hoje, preparada para um papa negro. Quem o diz é o chefe da conferência episcopal americana Wilton Daniel Gregory, ele próprio um «afro-americano».

A eleição de Barack Obama «representa um grande passo para a humanidade, um sinal de que nos Estados Unidos a questão da raça e o problema da discriminação foram ultrapassados», alegrou-se Monsenhor Gregory, o primeiro negro a dirigir a Igreja americana.

«A Igreja, em si, também já deu passos impressionantes», acrescentou, destacando o carácter cada vez mais «internacional e cosmopolita» da Cúria, o órgão administrativo da Santa Sé, que governa a Igreja no Vaticano.

Eleger um papa negro e principalmente africano «é certamente possível. Graças à sabedoria dos cardeais, isso poderia acontecer no próximo conclave» (após a morte de Bento XVI), estima Monsenhor Gregory.

Wilton Daniel Gregory, 60 anos, oriundo de Chicago, foi eleito em 2001 presidente da conferência episcopal americana.

Fonte: Sapo

quarta-feira, novembro 05, 2008

CATÓLICOS POR OBAMA?

A vitória de Barack Obama, un afro-americano, terminou com um dos grandes temores e mitos da sociedade norte-americana.

A partir de agora, a cor da pele deixa de ser um estigma na política. Fica demonstrado que o cargo mais importante do mundo não depende da raça. Houve certamente brancos que optaram pelo senador do Partido Democrata como terá havido negros que votaram em John McCain.

O que, segundo as pesquisas, continua a existir é uma linha divisória social em torno da religião. Ambos os candidatos parecem ter repartido os eleitores conforme as diferenças de credo religioso.

De acordo com os inquéritos realizados à boca da urna e que foram difundios pela prestigiada CNN, Jonh McCain ganhou claramente entre os protestantes e Barack Obama triunfou entre os votantes católicos.

Dos entrevistados 55% definiram-se como protestantes, dos quais 53% votaram no candidato republicano. Os católicos, por sua vez, somaram 26% dos votantes, dos quais 53% optaram pelo democrata.

No caso dos judeus, nada de racismo: são 2% dos votantes e alinharam por Obama, entregando-lhe 78% dos seus apoios.
Fonte: Mansidão

Quase 400 advogados sancionados em 2007 por infracções deontológicas e disciplinares

Quase 400 advogados foram sancionados em 2007 pela Ordem e foram decididos cerca de 1.700 processos disciplinares, sendo que apropriação de valores, conflitos de interesse e faltas a julgamento são algumas das infracções deontológicas mais detectadas.

Fonte: Sol

Barack Obama: "Esta é a vossa vitória".

O novo Presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, fez hoje um discurso de aceitação intenso e inspirado perante uma multidão de vários milhares de pessoas reunidas em Grant Park, Chicago. "Esta é a vossa vitória", declarou o senador, recordando as mudanças ocorridas no país durante as últimas décadas sob o ponto de vista de uma eleitora que, aos 106 anos, votou hoje em Obama, Ann Nixon Cooper. "Yes, we can", repetiu Obama várias vezes, num discurso que pareceu coreografado até à perfeição.

Obama começou o seu discurso por recordar que a sua vitória nas eleições desta madrugada - que venceu por uma esmagadora maioria de 338 votos - põe em evidência que tudo é possível através do poder da democracia.

"Se ainda há alguém que duvida que a América é o lugar onde todas as coisas são possíveis, que questiona se o sonho dos nossos fundadores ainda está vivo, que duvida do poder da nossa democracia, teve esta noite a sua resposta".

"Há muito que se anuncia, mas hoje, por causa do que fizemos esta noite, nesta eleição, neste momento definidor, a mudança está a chegar à América".

Obama recordou que estes são resultados nunca antes vistos, conseguidos com pessoas que esperaram três horas nas filas de voto. Estas foram as vozes que fizeram a diferença. Ricos e pobres, negros, brancos e hispânicos, "gays", heterossexuais, pessoas saudáveis e pessoas com deficiências. Foram estas pessoas que enviaram uma mensagem ao mundo, disse Obama.

"Somos e sempre seremos os Estados Unidos da América", acrescentou o novo Presidente.

Barack Obama felicitou ainda o seu rival republicano John McCain pela luta que travou pelo seu país e acrescentou que espera vir a trabalhar em conjunto com o senador do Arizona e com a sua candidata a vice, Sarah Palin, gerando algum bruá na plateia.

O Presidente eleito agradeceu ainda ao seu vice-Presidente, Joe Biden, à sua mulher e nova "primeira dama" dos EUA, Michelle Obama, e às suas filhas que, numa tirada bem-humorada, parece que vão ter finalmente direito a um "cachorro" como animal de estimação quando se mudarem para a Casa Branca.

Obama consagrou igualmente umas palavras de homenagem e agradecimento à sua avó materna, que faleceu ontem, vítima de um cancro, sem ter chegado a ver o neto subir à Presidência do país.

O senador afro-americano agradeceu ainda aos seus irmãos e irmãs, ao director da sua campanha e a todos os voluntários que nela participaram. "A vitória pertence-vos a vocês", disse Obama, dirigindo-se à multidão.

Barack recordou o início "tremido" e com poucos meios da sua candidatura, fora do centro de acção de Washinton, e construído a pulso, com a ajuda dos cidadãos anónimos e das pessoas comuns. "Esta é a vossa vitória", repetiu.

Barack Obama lembrou ainda que estes não vão ser tempos fáceis para a sua Administração. O senador recordou as dificuldades que sentem todos aqueles que não conseguem pagar as suas prestações, que estão a combater no Iraque e no Afeganistão e os enormes desafios que o país enfrenta em termos energéticos. "O caminho que se nos apresenta vai ser longo. A subida vai ser íngreme. Podemos não chegar lá num ano e talvez nem mesmo num mandato, mas América - nunca estive tão esperançoso como estou nesta noite que chegaremos lá. Prometo-vos - nós, enquanto povo, chegaremos lá".

O novo Presidente eleito apelou ao espírito de sacrifício do povo, à sua solidariedade e ao seu trabalho, oferecendo em troca a sua atenção e disponibilizando-se para ouvir a população.

"Como disse Abraham Lincoln a uma nação muito mais dividida que a nossa, 'nós não somos inimigos, mas amigos", disse, apelando ao apoio de todos os americanos, mesmo dos que não votaram nele.

"Democracia, liberdade, oportunidade e esperança. É este o génio da América", disse.

A história de Ann Nixon Cooper

"Esta eleição contou com muitas histórias que se irão contar durante várias gerações. Mas aquela que eu hoje trago comigo é sobre uma mulher que depositou o seu voto em Atlanta. Ela é muito parecida com os milhões que aguardaram vez para que a sua voz fosse ouvida nesta eleição, à excepção de uma coisa: Ann Nixon Cooper tem 106 anos", contou Obama.

"Ela nasceu apenas uma geração depois da escravatura; numa altura em que não havia carros nas estradas, nem aviões no céu; em que alguém como ela não podia votar por duas razões - porque ela era mulher e por causa da cor da sua pele".

"E hoje, penso em tudo aquilo que ela viu ao longo do seu século de idade na América - as dores de cabeça e a esperança; a luta e o progresso; os tempos em que nos foi dito que não podíamos, e as pessoas que empurraram o credo adiante: 'yes we can'", reforçou Obama, lançando o repto para uma espécie de salmo, repetido pela audiência: "yes we can".

"Quando havia desespero [...] e depressão em todo o país, ela viu uma nação conquistada pelo medo, com um New Deal, novos trabalhos, uma nova sensação de objectivo comum. 'Yes we can'".

"Quando as bombas caíam no porto [Pearl Harbour] e a tirania ameaçou o mundo, ela era testemunha de uma geração que emergia à grandeza e de uma democracia era salva. 'Yes we can'".

"Ela esteve lá para os autocarros em Montgomery, para as mangueiras em Birmingham, a ponte em Selma, e para um pregador de Atlanta que disse às pessoas que elas conseguiriam triunfar. 'Yes we can'".

"Um homem tocou na lua, um muro caiu em Berlim, um mundo ficou ligado pela nossa ciência e imaginação, 'Yes we can'".

"E este ano, nesta eleição, ela tocou com o dedo no ecrã e votou, porque ao fim de 106 anos de América, ao longo das melhores horas e das horas mais sombrias, ela sabe como a América pode mudar. 'Yes we can'".

"América, fizémos um longo caminho. Vimos tanto. Mas ainda há tanta coisa a fazer. Por isso, esta noite, vamos perguntar a nós próprios - se as nossas crianças viveram para ver o próximo século; se as minhas filhas tiverem a sorte de viverem tanto como a Ann Nixon Cooper, que mudança é que vão ver? Que progresso teremos nós feito?". "Esta é a nossa oportunidade de responder a essa pergunta. Este é o nosso momento. Este é o nosso tempo", concluiu o novo Presidente dos Estados Unidos da América, o primeiro afro-americano a ocupar esse lugar.

segunda-feira, novembro 03, 2008

Liberdade de opinião só para quem partilha da nossa...

Foi lançado a semana passada em Espanha o livro “La Reina muy de cerca” (A rainha bem próxima), de Pilar Urbano.

Na obra, a autora traz depoimentos exclusivos da Rainha Sofia, prestes a completar 70 anos, revelando a sua opinião acerca de assuntos polémicos, como religião, aborto, eutanásia e casamento homossexual.
Sobre a união entre pessoas do mesmo sexo, a rainha manifesta uma opinião contrária a utilização da palavra "casamento" para a união entre duas pessoas do mesmo sexo:
“Posso compreender, aceitar e respeitar que haja pessoas com outra tendência sexual, mas que essas pessoas se sentem orgulhosas por serem gays? Se todos os que não sãp gays saíssem em manifestações... o trânsito entraria em colapso.
Se essas pessoas querem viver juntas, vestirem-se de noivos e casarem-se, tem o seu direito, ou não, segundo as leis de seu país: mas que não chamem isso de casamento, porque não é.
Há muitos nomes possíveis: contrato social, contrato de união”.
Em Espanha, desde 2005, o casamento homossexual é permitido.
Será que poremos utilizar a palavra "CASAMENTO" para este tipo de uniões?
Não estamos a esvaziar as instituições do seu significado mais profundo?
Vai chover um role de criticas a este artigo, mas não importa. Nós também temos a liberdade de manifestar a nossa opinião. Ou não?
Já agora porque é que aqui não respeitamos a opinião da maioria dos portugueses?