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sexta-feira, setembro 29, 2006

SONDAGEM: Segunda a tua opinião, quais as razões da crise de vocações?

Depois de dois meses, eis os resultados:
  • O celibato obrigatório - 47%
  • Uma sociedade que promove o efémero e a desistência - 15%
  • A pouca influência da família na educação dos filhos - 9%
  • O divórcio entre a doutrina e a vivência dos católicos - 9%
  • O modelo piramidal da Igreja (promove o carreirismo) - 9%
  • Pressão da sociedade (secularizada) - 4%
  • A fraca aposta na vida comunitária - 4%
  • Problemas de intregação dos jovens padres - 2%
  • A solidão dos padres (imagem pouco atraente) - 2%

QUAIS OS COMENTÁRIOS QUE TE SUGERE ESTE INQUÉRITO? Surpreendeu-te? Era aquilo que previas?

Para reflectir...

quarta-feira, setembro 27, 2006

Excomungados arcebispo de Lusaca e sacerdotes casados

O Vaticano anunciou hoje a excomunhão do polémico arcebispo emérito de Lusaca, Zâmbia, Emanuel Milingo, e dos quatro sacerdotes casados que ordenou bispos no último fim-de-semana.
"Tanto o arcebispo Milingo, como os quatro ordenados incorreram na excomunhão" automática (latae sententias), prevista no código Canónico, informa o Vaticano em comunicado.
No comunicado, o Vaticano sublinha que Milingo criou recentemente uma associação de padres casados, "semeando a divisão e a discórdia entre os fiéis" e que as diversas tentativas da Igreja para o dissuadir de continuar foram em vão.
No último fim-de-semana, Emmanuel Milingo ordenou bispos quatro padres casados numa igreja de Washington, informação que foi confirmada pelo grupo “Married Priests Now”, fundado em Julho último pelo próprio arcebispo africano.
As relações de Milingo com o Vaticano complicaram-se quando o arcebispo de Lusaca se casou em 2001 com uma sul-coreana que lhe foi apresentada em Nova Iorque pelo reverendo Sun Myung Moon.
Meses depois e na sequência de um pedido do Papa João Paulo II, Milinko renunciou à união. Posteriormente, Milinko foi acusado de praticar exorcismo e de promover credos indígenas africanos através de exorcismos em massa e cerimónias de tratamentos.
Emmanuel Milingo, de 76 anos, foi nomeado bispo da arquidiocese de Lusaca em 1969 pelo Papa Paulo VI.
Fonte Ecclesia

segunda-feira, setembro 25, 2006

Visitem este forum... quente, quente...

(23-09-2006)
Quando for investido o novo Bispo Auxiliar de Braga há que lhe perguntar para onde vai a seguir. Obrigado D. António pelo trabalho desenvolvido. Acredite: ficamos mais pobres. Rezo por si e por nós.

(22-09-2006)
D. António Santos é um verdadeiro Pastor. Obrigado pelo seu testemunho. A Arquidiocese de Braga fica mais pobre com a saída deste Filho bem amado. O Senhor da Messe o guie nesta sua nova missão. Padre de Braga

pelagio (21-09-2006)
Não haja dúvidas: a diocese de Braga tem sido uma excelente estufa de bispos: D. Jacinto Botelho, D. António Marto, D. António Santos... Aceitam-se apostas para o próximo condenado à mitra.
rodrigosantosrodrigo@oninet.pt (03-08-2006)
O Seminário Conciliar sobre o fio da Navalha
Quando algum sacerdote é motivo de escândalo para a Igreja ela permanece em silêncio… ou não quer assumir responsabilidades… Acho que deveria ser motivo de reflexão para todos e alguém deveria assumir responsabilidades. Por isso, acho que se devia começar a responsabilizar aqueles que deram formação aos respectivos sacerdotes? Falo assim, porque parece que tudo é válido. Admiro alguns formadores do Seminário Conciliar de Braga, que primam pela verdade e pela exigência. Repugna-me veemente uma visão do Seminário romanceada e falseada como muitas vezes se escreve e fala (Cónego José Paulo). O Sr. Arcebispo aprecia muito esta última visão, que dá direito ao titulo de cónego ou quem sabe de Bispo… Aponto alguns aspectos negativos que contribuem para o descalabro que se instalou na nossa Arquidiocese nos últimos anos: falta de critérios na escolha dos candidatos, ingresso de seminaristas de outras dioceses com muitos problemas, a formação actual tende a levar os seminaristas a um certo elitismo, falta de formação no que diz respeito à vida afectivo-sexual; falta de rigor e de disciplina, sinais de aburguesamento de alguns candidatos, importância demasiada ao número de seminaristas e não à qualidade dos seminaristas; falta de vida de oração e de amor pelos pobres (conferencia Vicentina, visitas a lares, Hospital, cadeias….). A formação passa primeiro pela escolha dos formadores, para depois escolher o processo formativo que atenda ao modelo de presbítero que o mundo e, principalmente, que a Arquidiocese precisa. Que Igreja Arquidiocesana queremos? “Não esperemos que o povo corrija os padres”, esperemos que os padres ajudem o povo a ser cada vez mais o povo de Deus. Isso é tarefa do Seminário e do Sr. Arcebispo. Pe. Alves Moura
outro padre (06-06-2005)
O problema é que o sr Arcebispo continua a viver de sonhos... Quando alguém lhe propõe a criação das ditas comunidades sacerdotais é o primeiro a «cortar pelos pés». Quem tem medo destas experiências não são os sacerdotes, muito menos as comunidades. Quem tem medo é o sr Arcebispo. Já é mais do que tempo de deixarmo-nos de discursos «bonitos», «desafiantes» e vazios...

um padre (06-06-2005)
Os excertos da homilia do Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, "Eucaristia como novidade", proferida por ocasião da peregrinação ao Sameiro, estão entre aspas. “Esta qualidade tem de suscitar uma reflexão séria sobre o número das celebrações. A participação na Eucaristia pode exigir sacrifícios suscitados pela nova caracterização da sociedade.” Estou para ver as nomeações. Reservo os comentários para Setembro. “Falamos muito de unidades pastorais com residências sacerdotais. Talvez não falte muito tempo para vermos um grupo de sacerdotes responsável por um arciprestado, salvando sempre as determinações canónicas. Muitos pensam que sonho; o futuro virá dar-me razão. Não tenhamos medo destas experiências de vida comunitária”. Há tanto tempo que se ouve falar em comunidades sacerdotais. Há tempo suficiente para dizer: JÁ ESTAMOS FARTOS DE OUVIR ISSO!!! É preciso agir. É assim que os sonhos se concretizam.

vitorpgoncalves@sapo.pt (17-06-2005)
Grande confisão para coisa tão simples.
- Todo o pastor deve conhecer as suas ovelhas e elas conhecer a sua voz;
- Há quem se diga "católico não praticante", eu também sou, ténista, corredor de automóveis, ciclista, jogador de futebol, etc, não praticante. Isto é ser alguma coisa?
- Para se cativar e converter os outros, nos dias de hoje, é minha humilde convicção, que bastava VIVER os Evangelhos e não andar a pregá-los repetidamente, muitas vezes com pouca convicção, dfeixando a prática para os outros;
- O clero devia pensar o que aconteceria aos doentes do corpo se os médicos andassem a tratar das obras e gestão dos hospitais, Casa de Saúde, etc. e outros assuntos mais materiais e não tivessem tempo de se dedicarem aos doentes e dos que necessitam dos seus cuidados. As almas e o espirito de cada um deve ser tratado e cuidado por quem sabe e ofereceu a sua vida, por vocação, a essa causa.
Apóstolos somos todos, mas uns são mais especialistas, competentes e responsáveis que outros. A coisa material devia ser deixada aos leigos, que também são Igreja. A césar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus. Desculpen se estou enganado. Até sempre VG

domingo, setembro 24, 2006

Constantino e a Fé cristã

Há quem afirme que foi o imperador romano que impôs a Bíblia actual e obrigou todos os cristãos a obedecer ao bispo de Roma – o Papa. O imperador teria sido mesmo o verdadeiro chefe da Igreja.Nada mais falso. Constantino legalizou e apoiou a cristandade no tempo em que se tornou imperador, com o Édito de Milão, mas também não tornou o paganismo ilegal ou fez do cristianismo a religião estatal.

Nascido por volta do 271, Constantino, que ficou na história com o cognome de Magno, passou grande parte da sua vida a guerrear os seus opositores. A sua vitória em 312 sobre Maxêncio na Batalha da Ponte Mílvio resultou na sua ascensão ao título de Augusto Ocidental, ou soberano da totalidade da metade ocidental do império. Ele consolidou gradualmente a sua superioridade militar sobre os seus rivais com o esfarelamento da Tetrarquia até 324, quando ele derrotou o imperador oriental Licínio, tornando-se imperador único.

Não foi por motivos religiosos que ele deu liberdade aos cristãos, em 313, ou convocou o Concílio de Niceia, em 325. Foi a sua visão de político sagaz que o levou a apostar na religião que se tinha imposto no Império do Ocidente e do Oriente e que agora queria que não fosse motivo de mais desuniões.

Se ele se tivesse convertido deveras à nova Fé, não teria feito os crimes que a história lhe aponta: matou, já depois do Concílio de Niceia, o seu próprio filho Crispus. Sufocou depois sua mulher Fausta num banho sobreaquecido. Mandou também estrangular o marido de sua irmã, e chicotear até à morte o filho de sua irmã.

A convocação do Concílio de Niceia foi um acto político
como já disse acima, para resolver as divergências doutrinais originadas pelo arianismo, de que falarei noutro artigo. Constantino facilitou transportes e fez tudo para todas as diversas Igrejas estarem representadas. Conseguiu juntar umas trezentas pessoas. De Roma seguiram apenas quatro padres e o Papa não esteve presente, decerto por não concordar que a iniciativa viesse do imperador, ainda por cima pagão, não baptizado. Mas como as resoluções desse concílio acabaram por ser concordes com a doutrina oficial da Igreja de Roma, aceitou-as de bom grado.

Constantino só foi baptizado e cristianizado no final da vida. Ironicamente, este imperador poderá ter favorecido o lado perdedor da questão ariana, uma vez que ele foi baptizado por um bispo ariano, Eusébio de Nicomedia.

Altruísmo

São diversas opiniões e filosofias que nos ensinam que atitudes devemos tomar no mundo.
Muitas delas interessantes.
Mas para mim o maior exemplo a seguir, é sem dúvida alguma, o de Jesus Cristo. Jesus ensinou-nos muita coisa. E mais do que ensinar, Ele viveu o que ensinou. Ele mesmo deu o exemplo em tudo. Vimos n'Ele o exemplo do amor, da graça, da paciência. E um dos grandes exemplos a ser seguido, é o do altruísmo! Jesus é manso e humilde de coração. A última pessoa que ele pensava era nele mesmo. E perguntoa mim mesmo: eu sigo esse exemplo?
Fica aqui uma lista interessante sobre aquilo que o mundo diz e a diferença sobre o que diz Jesus.
A Grécia disse: "Seja sábio, conheça-se a si mesmo."
Roma disse: "Seja forte, discipline-se"
A religião disse: "Seja bom, conforme-se"
O epicurismo disse: "Seja sensual, satisfaça-se"
A educação disse: "Seja expedito, expanda-se"
A psicologia disse: " Seja confiante, reivindique"
O materialismo disse: "Seja possessivo, agrade-se"
O ascetismo disse: "Seja humilde, suprima-se"
O humanismo disse: "Seja capaz, acredita em ti mesmo"
O orgulho disse: "Seja superior, promova-se"
Cristo diz: "Seja altruísta, humilhe-se"

sexta-feira, setembro 22, 2006

"Reality show": Meninas testam futuros sacerdotes

A decisão dos quatro jovens só é conhecida no último episódio da série.
Um canal norte-americano de televisão por cabo encontrou em Deus um novo caminho para captar audiências. Pegou em quatro jovens candidatos a padres e confrontou-os com a libido, para saber se estavam preparados para uma vida em celibato.

O ‘reality show’ chama-se ‘God or the Girl’ (Deus ou a mulher), foi tolerado pelos bispos dos EUA, mas não seria bem recebido em Portugal.
O programa foi produzido em forma de documentário E as reacções não se fizeram esperar. A Liga Católica de Religiões e Direitos Civis lançou várias críticas aos produtores da série, em particular aos ‘spots’ de promoção que exibiam uma rapariga de aspecto sensual e provocante. As acusações, porém, foram abandonadas após uma tomada de posição favorável ao programa, divulgada pela Conferência Episcopal dos Estados Unidos.
Confrontados com a falta de candidatos a seminaristas, após o escândalo com os sacerdotes homossexuais, os bispos norte-americanos viram no programa um meio para captar uma nova audiência e divulgar a fé cristã. “Finalmente, a tele-realidade encontrou-se com a religião”, declararam, adiantando que a série trata com respeito “uma passagem importante da vida”.
QUAL A TUA OPINIÃO?

Ameaça ao Papa é para levar a sério: Comissário Europeu da Justiça preocupado

Prosseguem no mundo islâmico os protestos contra as declarações do Papa Bento XVI.
O comissário europeu da Justiça e Segurança, Franco Frattini, afirmou ontem que as ameaças contra o Papa Bento XVI “devem ser levadas muito a sério”, uma vez que se tratam de ameaças “contra toda a Humanidade”.

“Apelo aos Estados-membros para levarem muito a sério as ameaças contra o Papa. Não se trata apenas de uma ameaça contra Roma, o território italiano ou cristianismo, trata-se de uma ameaça contra toda a Humanidade, cujo símbolo é o Papa”, afirmou Frattini. “O Papa não simboliza apenas uma religião, mas toda uma mensagem de tolerância e respeito mútuo”, defendeu o comissário italiano, afirmando que os países da UE deviam unir-se na defesa do Sumo Pontífice. “Não posso aceitar a má interpretação deliberada do discurso do Papa nem a reacção violenta de atacar igrejas”, frisou.
Frattini referia-se às ameaças dos radicais muçulmanos contra o Papa, na sequência da revolta gerada pelo seu discurso na Universidade de Ratisbona. Ainda esta semana, o turco Ali Agca, o homem que tentou matar o Papa João Paulo II, aconselhou Bento XVI a não visitar a Turquia, porque corria “risco de vida”.
Fonte: Correio da Manhã

quinta-feira, setembro 21, 2006

Na escolha dos bispos porque é que não se usam métodos democráticos?

"Se quiserem matar-me, podem fazê-lo a qualquer momento. Os meus campo-neses também não estão protegidos". Eu"estou entre a espada e a parede porque sou um filho obediente da Igreja, mas ao mesmo tempo não posso permitir que continue usando métodos antidemocráticos na relação do Vaticano com os bispos, nomeando-os sem a menor consulta à comunidade local que o vai receber". D. Pedro Casaldáliga
Entrevista com Grégoire III Laham, patriarca dos greco-melquitas de Antioquia
O cardeal Husar propôs dedicar o próximo Sínodo às Igrejas orientais católicas. O senhor concorda?
GRÉGOIRE III: Seria uma boa oportunidade para enfrentar de uma perspectiva nova muitos temas importantes, como a comunhão das crianças, ou o próprio primado. E para verificar se as nossas tradições podem representar uma riqueza de soluções também para a Igreja latina.
Por exemplo?
GRÉGOIRE III: Por exemplo, também no Ocidente alguns gostariam que, na escolha dos bispos, as Igrejas locais fossem mais envolvidas. Poderíamos verificar se existem elementos em nossas práticas tradicionais que podem se adaptar à estrutura sociocultural da Igreja latina.
Mas, justamente a respeito das nomeações dos bispos, registra-se um certo mal-estar nas Igrejas orientais.
GRÉGOIRE III: Durante 154 anos elegemos nossos bispos sem interferências de Roma, ainda que ninguém nunca tivesse negado a Roma o direito de interferir, e, a nós, o direito de recorrer a Roma. Roma, simplesmente, não interferia de facto. Durante todo esse tempo, elegemos bons bispos. Não entendo por que agora não podemos fazê-lo.
E quando foi que mudou tudo isso?
GRÉGOIRE III: A prática mudou desde o Vaticano II. Isso é realmente estranho. É estranho que, depois do Vaticano II, em vez de existir mais liberdade para as Igrejas orientais, tenham-se restringido os espaços.
Tradição Apostólica de Hipólito de Roma
"Deve ser ordenado bispo aquele que tenha sido eleito incontestavelmente por todo o povo. Quando for chamado por seu nome e aceito por todos, reunir-se-ão, no domingo, todo o povo, o presbitério e os bispos. Então, após o consentimento de todos, os bispos imporão as mãos sobre ele e o presbitério permanecerá imóvel. Todos permanecerão em silêncio, orando no coração pela vinda do Espírito Santo".

D. António Francisco dos Santos, novo Bispo de Aveiro

O Papa Bento XVI nomeou como novo Bispo de Aveiro D. António Francisco dos Santos, até agora Bispo Auxiliar de Braga.

D. António Francisco dos Santos foi nomeado Bispo Auxiliar de Braga por João Paulo II a 21 de Dezembro de 2004.
O novo Bispo de Aveiro é natural da Freguesia e Paróquia de Tendais, Concelho de Cinfães, Diocese de Lamego. Nasceu a 29 de Agosto de 1948, filho de Ernesto Francisco (já falecido) e de D. Donzelina dos Santos.


A 21 de Dezembro de 2004 foi nomeado Bispo titular de Meinedo e Auxiliar da Arquidiocese de Braga, por João Paulo II. Foi ordenado Bispo, na Sé de Lamego, a 19 de Março de 2005.

terça-feira, setembro 19, 2006

Polémica artificial

José Manuel Fernandes, director do "Público", escreveu em editorial que "muitos jornalistas desistiram de ler, quanto mais de pensar", lamentando o tratamento dado ao discurso do Papa e, por outro lado, as reacções violentas às suas palavras. Neste sentido, cita George Carey, antigo Arcebispo da Cantuária: "os muçulmanos, tal como os cristãos, devem aprender a dialogar sem gritar histericamente".
Vasco Pulido Valente frisa, no Público, que "o mais preliminar assistente de Literatura, História, Filosofia ou Teologia" compreende que o Papa não dá o imperador Paleólogo como "interprete autorizado da religião muçulmana, mas como um opositor intransigente à perseguição religiosa".
Judite de Sousa, jornalista da RTP, escreve no JN: "Se não podemos citar palavras de há 600 anos com o medo de ofender os muçulmanos, o que é que podemos fazer? Resignamo-nos a perder a nossa liberdade e condenamo-nos ao obscurantismo?".
Segundo o Pe. António Rego o que importa neste momento realçar o papel dos comentadores dos media que perceberam a falsa armadilha que se estava a lançar não apenas à Igreja mas ao próprio mundo ocidental. O conjunto de leituras sobre o incidente revelou o risco das sínteses precipitadas que se pretendem fazer passar por análises. E pela separação completa entre um discurso que recorda a história, não para ofender ninguém, mas para reafirmar a urgência da presença de Deus no mundo de hoje, proclamada pelo Cristianismo e pelo Islamismo. Mas com a recusa total da violência como arma política ou religiosa.
QUAL A RESPONSABILIDADE DOS MÉDIA NESTA POLÉMICA?
FAZEM-SE SINTESES PRECIPITADAS EM VEZ DE ANÁLISES SÉRIAS E FUNDAMENTADAS...

MISSIONÁRIA ASSASSINADA

NA SOMÁLIAA Irmã Leonella Sgorbati, 65 anos, italiana, missionária da Consolata, foi barbaramente assassinada em Mogadíscio, capital da Somália, ontem, 17 de Setembro, quando se dirigia para o hospital onde trabalhava.
A Irmã Leonella estava há cinco anos na Somália e trabalhava no hospital pediátrico «SOS CHILDREN», no Norte de Mogadíscio. Era enfermeira e dava aulas de enfermagem. Foi assassinada junto à aldeia onde vivem 400 crianças órfãs, numa emboscada em que também pereceu o seu guarda-costas.
A missionária foi morta por dois homens aparentemente em retaliação por uma citação sobre Maomé no discurso que o Papa Bento XVI pronunciou na Aula Magna da Universidade de Regensburg, a 12 de Setembro, durante a sua visita à Alemanha.A embaixada italiana na Somália tinha aconselhado a Ir. Leonella e outras quatro missionárias a abandonarem o país por questões de segurança.
As missionárias, contudo, decidiram ficar para servir os que mais precisavam.A organização «SOS Children», onde as missionárias trabalham, goza de muito prestígio na Somália. As suas instalações nunca foram saqueadas e o hospital foi poupado pela guerra civil.
ONDE ESTÃO OS DEFENSORES DA LIBERDADE E DO DIÁLOGO? FICARAM CALADOS?!

Diz o que pensas...

Segundo a tua opinião, a JIHAD (a Guerra Santa) é aceitável?

Não
Sim
Nalguns casos (autodefesa)
Free polls from Pollhost.com

segunda-feira, setembro 18, 2006

Grupo islâmico reage a discurso do papa e anuncia ataques a Roma

O grupo radical islâmico iraquiano Khaiech al-Mujahedin jurou lançar ataques contra Roma e o Vaticano, em resposta às palavras de Bento XVI sobre o Islão e a jihad (guerra santa).
“Juramos destruir a sua cruz no coração de Roma. E que o Vaticano será golpeado e chorado pelo seu papa”, anunciou o grupo, num comunicado divulgado na internet. A facção também criticou “os cristãos ‘sionizados’ e os cruzados cheios de ódio” e qualificou Bento XVI de “cão dos cruzados”.
“Estas declarações não são um pedido de desculpas”, disse, por seu lado, o dirigente da Irmandade Muçulmana Abdel Moneim. “O Vaticano se limita a afirmar que as palavras do papa foram mal-interpretadas, mas não houve nenhuma má interpretação aqui. O papa deve reconhecer seu erro e pedir desculpas.”
A polêmica teve início na terça-feira, quando Bento XVI usou uma referência ao imperador bizantino Manuel II Paleólogo, do século 14, para quem Maomé coisas más e desumanas, “como defender a fé pela espada”.
O mundo muçulmano reagiu com vigor e alguns de seus líderes compararam o papa a Hitler. Em Havana, onde participava da Cúpula dos Não-Alinhados, o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, reagiu às palavras de Bento XVI afirmando que “ninguém pode transmitir uma mensagem distorcida do Islão”.
  • Alguém me explica o que é a "JIHAD" (Guerra Santa). Será aceitável no sec. XXI?
  • O que pensam os muçulmanos destas reacções: "juramos destruir Roma e o Vaticano"; "os cruzados cheios de ódio"; "o papa é o cão dos cruzados"; "o papa é igual a Hitler". Quem condenou estas declarações (muçulmanos e medias)?
  • Será que o respeito de que falam é queimar Igrejas, limitar, impedir e até proibir a liberdade religiosa nos países que se dizem ofendidos? Onde estão os muçulmanos moderados que clamam respeito e diálogo?

O Papa e o islão - VASCO PULIDO VALENTE

Não deve haver académico que, lá no fundo, não tenha um especial fraquinho pelo Papa Bento XVI. Afinal, ele faz parte da corporação e, mais, foi durante muito tempo um motivo de orgulho para a corporação. Fala o dialecto da seita, escreve no dialecto da seita e, se não pensa como a seita, pensa segundo as regras da seita. Só que é Papa e que, sendo Papa, de quando em quando, esquece o mundo cá de fora e reverte ao seu velho papel de universitário.
O "escândalo" de Ratisbona não passa disto. Bento XVI, querendo explicar a irracionalidade da conversão pela violência, citou o imperador Manuel II Paleólogo. Num diálogo com um persa, Paleólogo dissera: "Mostra-me então o que Maomé trouxe de novo. Não encontrarás senão coisas demoníacas e desumanas, tal como o mandamento de defender pela espada a fé que ele pregava".
O mais preliminar assistente de Literatura, História, Filosofia ou Teologia percebe logo três coisas.
  • Primeira, que o Papa não dá o imperador Paleólogo como um intérprete autorizado da religião muçulmana, mas como um como um opositor inteligente à perseguição religiosa.
  • Segunda, que o Papa não esqueceu as perseguições da sua própria Igreja e que usou o imperador por conveniência ilustrativa da desordem moderna.
  • E, terceiro, como o título e o resto da conferência comprovam, que Ratzinger não estava interessado em "atacar" ninguém, estava interessado na dualidade da fé e da razão.

Infelizmente, a "rua" islâmica não é o público letrado da Universidade de Ratisbona e começou rapidamente a usual campanha de ódio contra o Bento XVI, que de toda a evidência o deixou estupefacto.
O papa já lamentou o equívoco, mas não pediu desculpa. Não podia pedir. Nem pelo incidente, fabricado pelo fanatismo e a ignorância, nem pelo teor geral da conferência de Ratisbona. Ratzinger insistiu que a fé não é separável da razão e que agir irracionalmente "contraria" a natureza de Deus. Não vale a pena entrar nas complexidades do assunto. Basta lembrar que desde o princípio (desde Orígenes, por exemplo) se construiu sobre a fé cristão um dos mais sublimes monumentos à razão humana e que o Ocidente, apesar da "Europa", não existiria sem ele. A fé muçulmana não produziu nada de remotamente comparável e, durante quinze séculos, sustentou uma civilização frustre e parada. A conferência de Ratisbona reafirmou a essência do cristianismo. Se o islão se ofendeu, pior para ele.

In "PÚBLICO" de ontem

sábado, setembro 16, 2006

"Quem diz a Verdade...merece castigo!"

A deturpação fruto de uma leitura emotiva (e que explora também essa mesma emoção!) das palavras do Papa Bento XVI na sua "aula" na passada terça-feira na Universidade de Regensburg, estão a provocar tudo aquilo a que estamos a assistir nestes dias: queimam-se fotografias do Papa, ataca-se o cristianismo, exige-se um pedido de desculpa da parte do vaticano, Igrejas são atacadas...tudo "em nome de Deus"!
Esquece-se no entanto o fundamental:
ler com objectividade e honestidade intelectual aquilo que disse o Papa, o que ele citou e como citou (http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/september/documents/hf_ben-xvi_spe_20060912_university-regensburg_en.html)
Mas é isso que não interessa, não vale a pena, o que importa é deixarmo-nos também nós levar nesta onda de emoção e acharmos que um Papa "velho, e conservador" (como ainda alguns o definem) se virou agora contra o Islão. Aliás que o Cristianismo é contra o Islão, e portanto faz-se deste momento mais uma "pedrada" da Igreja Católica aos muçulmanos...
Os Cristãos podem ter inimigos mas não são inimigos de ninguém! Aliás o cristianismo não é "contra o homem" mas sempre a favor dele, pois acreditamos que o Deus Connosco, Cristo Jesus, se fez homem e assumiu por dentro a nossa condição.
Penso sobretudo que as palavras do Papa são um convite, uma interpelação, a pensarmos a relação profunda entre a fé e a razão, entre a relação dos homens uns com os outros e a relação com Deus. São uma provocação a que o nosso tempo assuma um compromisso com a verdade, com a paz, com o respeito pela dignidade da pessoa humana, com o respeito pela diversidade, que em vez do confronto deve criar pontes de unidade, de comunhão, de diálogo.
Recomendo por isso a leitura do artigo de opinião escrito por Judite de Sousa, Jornalista da RTP, no JN e que a meu ver coloca o essencial da questão de maneira muito objectiva (http://jn.sapo.pt/2006/09/16/opiniao/a_coragem_papa.html)
Num tempo em que o impacto das palavras retiradas do contexto para servirem de pretexto tem mais força que a verdade, pois essa não interessa, é caso para afirmar que temos que corrigir o povo no velho ditado, afinal "quem diz a verdade é que merece castigo!"...
Qual a tua opinião? E o que dizer daqueles que proclama a destruição do Ocidente (Guerra Santa). O que dizer da falta de liberdade religiosa na maior parte dos paises muçulmanos? Quantos muçulmanos tem protestado contra isto?

sexta-feira, setembro 15, 2006

CURANDEIRO DE VISEU - um fenómeno inexplicável


E como é que há pessoas que não acreditam?!!!
É só preciso ter fé... uma "fezada".

Mentiras e Verdades sobre o Aborto

Mentira 1: É desumano não legalizar o "aborto terapêutico" que deveria ser realizado quando a gravidez põe a mulher em risco de morte ou de um mal grave e permanente.

Mentira 2: É brutal e desumano permitir que uma mulher tenha o filho produto de uma violação, por isso, para estes casos, deveria ser legalizado o aborto chamado "sentimental".

Mentira 3: É necessário eliminar uma criança com deficiências porque ele sofrerá muito e ocasionará sofrimentos e gastos para os pais.

Mentira 4: O aborto deve ser legal porque toda criança deve ser desejada.

Mentira 5: O aborto deve ser legal porque a mulher tem direito de decidir sobre seu próprio corpo.

Mentira 7: O aborto deve ser legal porque a mulher tem direito sobre seu próprio corpo.

Mentira 8: O aborto é uma operação tão simples como extrair um dente ou as amígdalas. Quase não tem efeitos colaterais.

VEJA AQUI A VERDADE: http://www.acidigital.com/vida/aborto/mentiras.htm

quarta-feira, setembro 13, 2006

O vazio educativo provoca abortos vocacionais

“A crise das vocações ao sacerdócio ou à vida religiosa não pode ser compreendida de um modo isolado do contexto cultural da nossa época nem do contexto da vivência da fé nas nossas comunidades” – realçou D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima. E acrescenta: “é antes de mais uma crise cultural. Hoje sente-se a falta de uma “cultura vocacional” que se reflecte em vários âmbitos: crise da vocação ao matrimónio, à vida política, à vida sindical, à vida associativa”.
Com a actual cultura da distracção e a “orfandade educativa nas famílias”, o Bispo de Leiria-Fátima refere que este clima “suscita e alimenta a cultura da indecisão”. “Quantos abortos vocacionais - que impedem o desabrochar da semente da vocação – por causa do vazio educativo!” – adianta. Nas comunidades cristãs reina “uma amnésia vocacional” porque os cristãos pensam que a questão das vocações “não lhes diz respeito: é assunto do bispo e dos padres”.
Fonte: Ecclesia

terça-feira, setembro 12, 2006

Novas tecnologias na vida de um Bispo

Ainda era um jovem padre quando se iniciou num mundo da informática e, "neste momento, já não consigo dispensar o computador portátil". Um padre da comunidade dos Dehonianos deu-lhe os primeiros tópicos sobre as novas tecnologias e a sua ânsia em saber mais sobre este mundo "obrigou-o" a aprofundar os conhecimentos. "Agora quando saio alguns dias levo-o sempre comigo. Serve para consulta e para redigir documentos" - sublinhou este bispo utilizador dos novas tecnologias. E acrescenta: "o computador já faz parte da minha vida como bispo e no exercício do meu ministério".
O computador portátil do bispo do Algarve "não é o companheiro e confidente" mas "sim um instrumento que eu procuro desfrutar o mais possível". Em vez de andar carregado de papéis, D. Manuel Quintas prefere recorrer a "este instrumento evangelizador". Naquele "armazém" de conteúdos tenho "muitas informações" e "quase levamos connosco uma biblioteca". Nas pastas do computador tem artigos pessoais e também relacionados com a diocese. "Facilita muito o trabalho" - disse. Ao nível de utilização de programas, o bispo do Algarve afirmou que o Word e o PowerPoint são os seus preferidos. "Quando tenho que apresentar uma conferência utilizo o PowerPoint porque prende muito a atenção das pessoas".
Ao descobrir as vantagens do computador portátil, D. Manuel Quintas reconhece que influencia os seus colegas do episcopado. "Vão surgindo bispos que se interessam sobre estas temáticas do computador". E exemplifica: "o bispo emérito de Aveiro, D. Manuel Almeida Trindade, disse-me recentemente que descobriu uma máquina nova e escreveu um livro todo no computador".
Com a descoberta daquela "máquina", a esferográfica passou para segundo plano no quotidiano do bispo do Algarve. "Redigo logo no computador porque temos a facilidade de apagar, corrigir e copiar textos" - frisou. E acrescenta: "fico mais preocupado se me esquecer do computador do que da esferográfica".
As novas tecnologias avançam e o PDA (computador de bolso) foi a nova aquisição do prelado algarvio. "Ali tenho a minha agenda pessoal e dados relativos à diocese". E avança: "é também um instrumento muito útil". Depois da resistência inicial aos novos instrumentos "verificamos que são muito úteis".
As alguns sites da Internet também recebem visitas obrigatórias de D. Manuel Quintas. "Quando faço consultas é sempre com um objectivo determinado e com tempo limitado". E salienta as suas preferências: "sites relacionados com a vida da Igreja e da sociedade em geral, alguns artigos de opinião de jornais e pelas bibliotecas on-line". Para aqueles que não estão familiarizados com estas tecnologias, D. Manuel Quintas deixa um conselho: "isto é mais simples do que aquilo que nós imaginamos porque os computadores não metem medo a ninguém".
Fonte: Ecclesia

domingo, setembro 10, 2006

Surdez não limita vocação sacerdotal

O sonho de uma vida do Padre Thomas Coughlin de começar uma comunidade religiosa onde a linguagem gestual seja o principal modo de expressão, quer na mesa eucarística quer na mesa de jantar está a tornar-se uma realidade.
Surdo desde a nascença, o Padre Coughlin, fundou uma nova ordem, Missionários Dominicanos dos Apóstolos Surdos. O padre, da diocese de Honululu, foi um dos cinco homens que professaram os votos nos Missionários Dominicanos dos Apóstolos Surdos, em Agosto, em Oakland, na Califórnia.
“A necessidade é mãe das invenções” afirmou ao jornal católico da dioceses de Honululu, no Havai. “Eu vi como nós precisamos de uma comunidade religiosa de padres e irmãos dedicados a uma vida espiritual mais profunda.” .
Os cinco homens professaram os seus votos perante o Bispo de Oakland, Allen H. Vigneron, que reconheceu formalmente a nova comunidade em 2004.
O Padre Coughlin vai continuar a ser padre da diocese, até professar os votos perpétuos dentro de poucos anos. Os outros quatro homens, estão em diversos estados de preparação para o sacerdócio, contando a comunidade já com dois seminaristas.
Fonte: ecclesia

sábado, setembro 09, 2006

Os conselhos presbiterais e pastorais são uma desilusão...

Os participantes no V Simpósio do Clero avaliaram a realidade dos conselhos paroquiais e dos conselhos presbiterais. Foi notada alguma desilusão perante a situação presente, destacando, de qualquer forma o seu papel enquanto organismos de comunhão e de co-responsabilidade, e não como sindicatos, ou espaços para obter uma maioria. Devem ser vistos como espaços da própria comunhão eclesial. Salientou-se ainda a necessidade da paciência, da boa preparação, da exigência de serem espaços abertos à participação e responsabilidade, onde a comunidade cristã é de facto construída.
Porque se nota tanta desilusão?

Liquidação de promessas. Forma de pagamento: sangue, suor e lágrimas

Encontrei este texto no blog: www.connosco.blogspot.com e não posso estar mais de acordo com a autora. Por isso gostaria também de ouvir aqui a vossa opinião:

É uma daquelas lembranças de pequenina: a procissão do último dia da festa lá da terra, com aqueles homens e mulheres de joelhos (alguns deitados) a arrastarem-se em lágrimas pelo adro acima, em visível sofrimento. Sempre me fez uma enorme confusão, primeiro porque era nova demais para perceber porque é que elas não se levantavam e andavam, já que lhes estava a causar tanto sofrimento andarem de joelhos; agora que já percebo a maneira de pensar de muitas pessoas e o valor que dão às tradições, faz-me confusão como é que estas pessoas não se interrogam a si próprias sobre o valor real destas suas manifestações.
"É tradição", dizem-me. "Tenho muita fé no Santo". "Prometi." "Vou todos os anos".
Conheço uma pessoa que prometeu dar um certo número de voltas ao santuário de Fátima se determinado familiar se curar de uma doença. Infelizmente ainda não se curou. "Se calhar precisa de dar mais umas voltas", disse eu, arrependendo-me logo a seguir, ao verificar o olhar de reprovação e de choque dessa pessoa pela minha observação tão insolente.
Desde essa altura que deixei de tentar discutir estes assuntos com pessoas que acreditam na eficácia destas promessas, e como também me impressionam estas "procissões" de sofrimento, assim que acabou a missa vim para casa e não fiquei para ver. Fui a única, ao contrário de muita gente que entretanto estava a chegar o recinto da festa para presenciar o "pagamento" das promessas.
"Então agora que começa o melhor da festa é que te vais embora?", perguntou-me uma vizinha. Desculpei-me com o almoço que tinha de ir fazer. Não estava com paciência para lhe explicar que o Deus em que acredito não deve gostar de ver os seus filhos a sofrer daquela maneira. Aliás, o padre tinha acabado de fazer uma homilia perfeita sobre este tipo de manifestações e mesmo assim as pessoas fizeram "orelhas mocas" e lá foram pelo adro fora de joelhos e vela em mão. Que mais poderia eu acrescentar? Nada.
São tradições, como me dizem. Há que respeitar...
O QUE É QUE ACHAM QUE OS PADRES DEVERIAM FAZER A ESTE RESPEITO?

Missa com folclore em Viana do Castelo

A igreja de São Domingos, em Viana do Castelo, acolhe domingo uma missa cantada e dançada por folcloristas de Espanha, Bélgica, Cuba, Eslováquia, Colômbia e Portugal, informou fonte ligada ao evento. A missa integra-se no programa do X Festival de Folclore Internacional do Alto Minho, que, além de um grupo de cada um daqueles países, conta com a prestação de sete “ranchos da casa”. «Cada grupo intervém nessa celebração eucarística com um tema, ou mesmo uma dança, do seu país. É um espectáculo fantástico», disse Alberto Rego, presidente da Associação dos Grupos Folclóricos do Alto Minho, responsável pela organização do festival, em parceria com a VianaFestas.
Fonte: Ecclesia

sexta-feira, setembro 08, 2006

Perigos do individualismo ameaçam os padres

Os padres são chamados a uma comunhão plena com Deus, de onde advém uma participação responsável na Igreja. “Deus tem de ser entendido enquanto relação com Alguém” que por sua vez, se torna sinal no relacionamento eclesial”.
Nesta jornada foi salientada a importância desta dimensão para a própria definição da Igreja como sacramento e sinal de comunhão, chamando, no entanto atenção para dois perigos:
  • criação de grupos que se fechem em si mesmos porque pensam que são perfeitos levando ao individualismo (riscos permanentes das comunidades eclesiais);
  • e o perigo de uma visão mundanizada da Igreja que pode levar à perda do seu centro e deixa de viver a partir do seu centro para passar a viver a partir apenas do mundo.

A Igreja perderia assim o seu sentido se perdesse o objectivo que é construir a comunhão, tendo sido notado que a Igreja não se pode fechar sobre si mesma. A Igreja deve então ser pensada como caminho conjunto em que todos são um só corpo em Cristo.
Este conceito ajuda a pensar o presbítero como não dependente do bispo, pois ambos possuem a mesma missão. Foi pedido aos bispos uma maior audição dos presbíteros decorrente desta comum missão de construção de um caminho conjunto.
Salientando que a vida em comunhão não é nem romântica nem idílica (como por vezes o discurso parece fazer crer), mas comporta sacrifícios, dedicação e paciência, este esforço pede que se viva o amor antes do conhecimento – amar o outro antes de o conhecer como forma radical de comunhão. Propôs-se a constituição de unidades pastorais, o que ajudará a superar o individualismo moderno, a autarquia paroquial ou presbiteral.

Clero numa sociedade secular
A primeira jornada foi dedicada, sobretudo, ao diagnóstico actual do contexto de actividade em que os presbíteros são chamados a realizar o seu ministério e vocação.
Estando o individualismo pós moderno na base da organização do encontro, onde “o sacerdote é desafiado a viver o contra ponto da comunhão”, foi destacada a necessidade de conhecimento da cultura actual e dos avanços teológicos.
O nosso tempo está marcado pela mudança de alguns paradigmas de pensamento. Isto obriga a descodificar alguns conceitos e a recodificar novas linguagens emergentes conferindo-lhes significado e verdadeiro sentido.

A formação ministrada ajuda o padre a lutar contra o individualismo?

Padres vítimas de violência

Cerca de 6000 padres, em períodos de dois em dois anos, sofrem diversas formas de violência. É a conclusão de um estudo realizado pela Universidade de Londres.
Sob o título “Violência contra profissionais de uma comunidade”, centra-se especialmente sobre padres de várias confissões cristãs, em particular na católica e luterana.
Os seus resultados foram publicados na última edição da revista ”The Pastoral Review“ (Revista Pastoral).
Nick Tolson, membro da Força Aérea, fala da sua experiência de vários anos em que era responsável pela segurança de algumas Igrejas em Londres. “AS primeiras inquisições para obter informação sobre a violência em padres, mostrou-se infrutífera. Escrevi para todos as esquadras policiais, e o resultado foi que nos últimos 12 meses, mais de 500 ataques tinham sido registados". No entanto, o Centro de Pesquisa de Crime Britânico, registou que apenas 22% dos crimes são denunciados.
Quanto às causas dos ataques, a Universidade de Londres aponta para a perda de fé e o aumento de comportamentos anti-sociais.
Para consultar o artigo ver http://www.thepastoralreview.org

terça-feira, setembro 05, 2006

Pensamento ridículo

"A religião é um insulto à dignidade humana. Com ou sem ela teríamos pessoas boas fazendo o bem e pessoas más fazendo o mal. Mas para pessoas boas fazerem coisas más é necessário a religião". Steven Weinberg, prémio Nobel de Física.

O que acham deste frase proferida por um homem inteligente?
Vá lá, não tenham medo - digam de vossa justiça.
Já agora, em jeito de informação complementar:Steven Weinberg (3 de Maio de 1933 - ) é um físico dos Estados Unidos da América. Recebeu em 1979 o Prêmio Nobel de Física pelo seu trabalho de unificação de duas forças fundamentais da natureza (o electromagnetismo e a força fraca, através da formulação da teoria da força electrofraca), em conjunto com os seus colegas Abdus Salam e Sheldon Glashow. Em 1991 foi agraciado com a National Medal of Science. Seu livro "Os três primeiros minutos" é um relato clássico do big-bang. É membro da Royal Society of London, da U.S. National Academy of Science, e recebeu numerosos títulos honorários, mais recentemente nas universidades de Columbia, Salamanca e Pádua.
Enfim, coisas da vida ...

segunda-feira, setembro 04, 2006

O padre e o pobre

D. Helder Câmara foi bispo do Recife, no Brasil, notabilizando-se pela sua luta em favor dos pobres.
Conta que um dia um padre ao meditar sobre os discípulos de Emaús, achou estranho que eles, depois de terem convivido com o Senhor durante três anos, não O tivessem reconhecido, após a Ressurreição.
Estava ele nestas considerações, quando lhe bate à porta um pobre que lhe queria falar. Aborrecido, abre a porta e despacha-o o mais rapidamente possível, regressando de novo à meditação.
Afinal, depois de tantos anos a privar com o Senhor e com o Seu Evangelho, também ele não O tinha reconhecido na figura daquele pobre.

"A Igreja vive e viverá não obstante sofrimentos e falências"

"A Igreja vive e viverá não obstante sofrimentos e falências;nem Hitler conseguiu destrui-la" salientou o Papa encontrando nesta quinta feira os párocos de Albano e Castelgandolfo
A Igreja vive e viverá não obstante tantos sofrimentos e falências. Sobreviveu em dois mil anos de historia superando nos séculos passados as invasões muçulmanas, as correntes iluministas, Marx e Hitler que queria destruir o catolicismo.
Bento XVI que encontrou esta quinta feira em Castelgandolfo os párocos de Albano e Castelgandolfo respondeu a algumas perguntas que lhe foram dirigidas sobre o papel e a missão que toca ao pastor de almas.
O Papa recordou as dificuldades da Igreja no passado, superadas pouco a pouco pelos cristãos da Ásia Menor, e as situações que se vieram a criar ao ponto que a Igreja parecia que ia acabar. Mas chegou a revitalização com tantos santos como Santo Inácio de Loyola ou Santa Teresa de Ávila.
Rousseau e Voltaire afirmavam que a Igreja tinha poucas possibilidades, mas depois o século XIX foi o século dos santos, das congregações religiosas. A fé é mais forte do que todas as correntes que vêm e que vão.
No século passado Hitler estava convencido que somente um católico podia destruir o catolicismo e ele podia ter todos os meios para o fazer. O mesmo aconteceu com ma propagação da corrente marxista que também neste caso – sublinhou o Papa - as palavras de Cristo foram mais fortes do que a visão marxista. Por isso devemos ser corajosos. A Igreja é esperança que não acaba.
Bento XVI convidou os padres a darem testemunho de uma Igreja viva, no meio deste mundo sedento de esperança, e comparou a crise da fé no sacerdócio com os desacordos matrimoniais, ressaltando a necessidade de "aceitar e reconhecer o outro quando parece que já não podemos estar juntos”. "É necessário aprender a conhecer-se de novo, aprender a amar-se com um amor mais verdadeiro", indicou.
O Papa pediu aos sacerdotes com dúvidas vocacionais que não percam de vista os sacrifícios quotidianos de tantos maridos, as noites de insónia dedicadas aos filhos e os problemas ligados à convivência. "Uma beleza feita apenas de harmonia é deficiente. A verdadeira beleza necessita do contraste. A escuridão e a luz se complementam-se; a uva, para amadurecer, precisa também da chuva e do vento", explicou, defendendo que é preciso aprender "a necessidade do sofrimento da crise".
Preocupado com os jovens, Bento XVI apelou à criatividade, com iniciativas que levem os jovens a fazer o bem e encontrar caminhos positivos de ética cristã. O exemplo de São Francisco de Assis, “uma espécie de playboy que sentia que a sua vida não o satisfazia” foi, neste contexto, apresentado pelo Papa.
Quanto à seriedade da Eucaristia, Bento XVI sublinhou que "uma boa celebração é aquela que permite realmente o diálogo com Deus". Porque "os textos da missa não são textos de teatro, mas sim orações onde o sacerdote, com a assembleia, fala com Deus".

sexta-feira, setembro 01, 2006

"Renta priest" a solução para a falta de padres?!!!

Apareceu um site que propõe o aluger de padres dispensados ou afastados pela Hierarquia Católica. Mais de 2 500!!!
"Celibacy Is the Issue" which is the original name of the organization.Founded in 1992, CITI (Celibacy Is The Issue) Ministries is a lay organization that locates, recruits, certifies and promotes married Roman Catholic priests to fill the spiritual needs of the faithful. 21 Canons validate the ministry of married priests.
Visit God's Yellow Pages or click your State below to locate a Married Catholic Priest near you: