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sábado, julho 28, 2007

Aldeia envelhecida recebe jovens de Coimbra

Partindo do lema «Jesus Cristo, Claro que Sim», alguns jovens da diocese de Coimbra estão na comunidade de Campelo - Figueiró dos Vinhos para dinamizar e concretizar algumas actividades.

Este campo de Trabalho teve o seu início no passado dia 24 de Julho e termina no próximo 30 de Julho. O objectivo desta actividade passa por estar numa aldeia onde "possamos ajudar a população nas tarefas". Nos primeiros dias, os jovens ajudaram "na limpeza de ruas e na barragem". Hoje à noite "faremos um arraial, uma sardinhada e um baile". Para além do trabalho, o lado lúdico também está presente nesta actividade. "Juntar a aldeia à noite e dar-lhes aquilo que viveram antigamente".

Os habitantes da aldeia são "muito disponíveis e acolhedores". .

Com cerca de 30 jovens - maioritariamente da cidade do Mondego - o grupo está "sintonizado para ajudar as pessoas". Uma das jovens disse que estes dias têm "sido intensos, mas que nos fazem crescer". Para além do trabalho humanitário "tenho oportunidade de rezar com os meus colegas".
Fonte Ecclesia.

quarta-feira, julho 25, 2007

«Nós somos Igreja»

Alguns dos mais importantes desafios pastorais da Igreja foram discutidos ontem por Bento XVI numa sessão de perguntas e respostas com 400 sacerdotes das dioceses de Belluno-Feltre e de Treviso, no Norte de Itália.

Um encontro onde se falou de Deus, da Igreja, da humanidade de hoje e também do facto que “a Igreja somos nós próprios e que neste caminho todos devemos colaborar”, assim se dirigiu Bento XVI, aos fiéis de Auronzo di Cadore, no Nordeste de Itália, que estavam no átrio da igreja de Santa Justina.


Durante o encontro, que se desenrolou de forma dialogada, foram apresentadas ao Papa dez perguntas centradas na formação de uma consciência moral sobretudo nos jovens, no ministério sacerdotal e na reorganização da vida pastoral, também à luz da falta de sacerdotes. A evangelização em terras de emigração, como a região italiana do Veneto e o dialogo com populações de diferentes credos religiosos foram também temas abordados, havendo ainda espaço para a pastoral dos divorciados e dos que se casam de novo, terminando sobre a actuação do Concílio.


Bento XVI foi recebido pelo bispo de Belluno-Feltre, D. Giuseppe Andrich, pelo bispo de Treviso, D. Andrea Bruno Mazzocato, pelo autarca de Auronzo, Bruno Zandegiacomo. O Papa foi aclamado por uma multidão de fiéis que o aguardava e recebeu flores amarelas de um grupo formado por 20 crianças.


Dentro da igreja Santa Justina Mártir, cerca de 400 sacerdotes esperavam pelo Papa. Foi um encontro fraterno e afectuoso há muito esperado, caracterizado por uma troca de perguntas e respostas entre os sacerdotes e o papa, que durou cerca de duas horas.


O director da Sala de Imprensa da Santa Sé, o Pe. Federico Lombardi, disse que o encontro foi pautado por um “clima de grande alegria e atenção. O papa respondeu com clareza e rapidez a todas as perguntas que lhe foram feitas”.



Sobre a questão “sempre delicada que afecta muitos divorciados que voltam a casar”, o Pe. Lombardi explicou que o Papa indicou a necessidade de “conciliar misericórdia e verdade”

Outros temas do diálogo foram a fidelidade ao Concílio Vaticano II e a seu espírito, o desafio da formação dos jovens e de sua consciência moral, os problemas da vida sacerdotal, as prioridades do ministério na situação actual.


“A essência do cristianismo não pode ser considerada simplesmente como um conjunto de dogmas” referiu o Pe. Lombardi, recordando as palavras do Papa. A melhor maneira de testemunhar Deus aos homens consiste em anunciá-lo na vida de todos os dias, “com amor, fé e esperança”.


A religião católica deve ser vivida “com os pés na terra e os olhos dirigidos ao céu”, recordou. Portanto, uma boa pastoral “ajuda a ver a beleza de todos os dons”, declarou e os católicos, “devem ser homens que receberam e reconheceram que a luz de Deus dá sentido e esplendor ao mundo inteiro. E, portanto, dá sentido à vida”.


Na saída do encontro, o Papa confessou que este período “belíssimo” de férias na terra dos Montes Dolomitas foi de descanso “não só para o coração, mas também para a alma”.


“Não só respirei este ar mas também o ar de amizade e de cordialidade pelo qual me sinto profundamente agradecido”, reconheceu.
Fonte: eclesia

terça-feira, julho 24, 2007

O cardeal Antonio Cañizares diz que o laicismo não pode estar acima da lei

A Igreja «não busca privilégios», simplesmente pede «que seja respeitada em sua razão de ser».

O cardeal aludia às declarações do presidente do Governo, que durante o Congresso das Juventudes Socialistas afirmou que «nenhuma fé pode se impor às leis da democracia».

«Ah, se alguns entendessem realmente o que é a Igreja!», exclamou o cardeal Cañizares, que declarou que esta não busca nada para si mesma, «não é um fim em si mesma», mas é testemunho de Deus e servidora dos homens.

«A tarefa fundamental da Igreja consiste em dar testemunho de Deus», expressou o arcebispo primaz, que assegurou que «se prescindirmos de Deus, o homem perde sua dignidade».

«Se damos aos homens somente conhecimentos, habilidades, lhes damos pouco demais», acrescentou o cardeal Cañizares, que advertiu que uma crise de Deus levaria a uma «ruptura da humanidade».

A conversão pessoal do ser humano «deve vir em primeiro lugar» e convidou a anunciar o Evangelho em toda sua originalidade, mostrando que o «Deus vivo se deu a conhecer».

Fonte: Zenit

quinta-feira, julho 19, 2007

PELO MENOS, FAZ PENSAR

Em Portugal a interrupção voluntária da gravidez dá direito a 30 dias de licença com 100% do ordenado!

Mas uma mulher que esteja grávida e que se veja forçada a ficar de baixa antes do parto, sem este ser de risco, recebe um subsídio de 65% do seu ordenado; uma mãe que tenha de assistir na doença um seu filho menor recebe 65% do seu ordenado ...

Extraordinário não é?

segunda-feira, julho 16, 2007

Este ano foram ordenados 41 sacerdotes

Apesar de em Portugal os padres ordenados serem, actualmente, cerca de metade dos que morrem, este ano nem é dos mais negativos, já que conta com mais quatro padres novos do que o ano passado.
Segundo dados recolhidos pelo CM junto de vários organismos eclesiásticos, em 2007, apenas duas dioceses, Beja e Funchal, não contam com qualquer ordenação sacerdotal.
O maior número de diáconos para ordenação, num total de sete, pertence à diocese de Lisboa, seguindo-se Braga, Bragança-Miranda, Vila Real, Viseu e Viana do Castelo, com três (alguns já ordenados).
As previsões apontam para duas ordenações em Coimbra, Setúbal, Santarém, Porto, Açores, Évora e Algarve e uma nas dioceses de Aveiro, Lamego, Guarda, Leiria e Portalegre-Castelo Branco.
Este é também o ano em que o novo bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro, ordena os primeiros sacerdotes, com cerimónias previstas para os dias 22 e 29 deste mês e 5 de Agosto.O número de ordenações previsto (41) está muito próximo da média registada em Portugal desde o ano de 2000, que é de 39 novos sacerdotes por ano, sendo que o mais produtivo foi precisamente 2000, com 52 padres, e o menos fecundo foi o de 2004, com apenas 24.
Para o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. Jorge Ortiga, após um período de altos e baixos, o número de ordenações tem estabilizado, o que, afirma este responsável, “representa um dado bastante positivo”.
“O grande problema com que nos deparamos é que os sacerdotes que morrem são sempre mais de o dobro daqueles que se ordenam e, por isso, o número de padres diocesanos tem diminuído de forma tão drástica nos últimos tempos em Portugal, estando abaixo dos três mil”, disse D. Jorge Ortiga ao CM, realçando que se assiste também ao envelhecimento do clero nacional “a um ritmo muitíssimo elevado”.
Segundo dados recolhidos junto das 20 dioceses portuguesas, em 2006, morreram em Portugal cerca de 80 padres diocesanos, contra os 37 que foram ordenados. Além disso, verifica-se o “preocupante” facto de mais de metade dos padres diocesanos portugueses ter uma idade superior a 60 anos.
Por isso, D. Jorge Ortiga refere que “os leigos, diáconos ou não, vão ter cada vez maior preponderância nos serviços da Igreja, como a catequese e a celebração da palavra”.
Fonte: correio da manha.

Quando é que ultrapassamos a visão estatistica e passamos a ver o problema de fundo?

Um terço das paróquias poderão ser suprimidas

Segundo D. Jorge Ortiga, a Igreja está a reflectir sobre a possibilidade de uma nova reorganização territorial. E estima-se que mais ou menos um terço das paróquias deverão acabar....
"A Igreja Católica portuguesa está a equacionar a fusão de paróquias para colmatar a falta de padres. Trata-se de uma revolução administrativa que pode levar à diminuição para cerca de um terço das 4300 paróquias actuais".
Uma paróquia para continua a existir deverá ter o minimo de condições?
Achas que a solução está na supressão, na fusão...?
Achas que esta é a solução para colmatar a falta de padres?

António Costa ganha a Câmara de Lisboa com 11% dos votos

Fizeram tanto alarido...
Massacraram-nos com noticias todos os dias. Fizeram-nos acreditar que os lisboetas estavam interessados numa mudança... e depois que ganhou com maioria absoluta foi a abstenção...
O PS obteve apenas 11% dos votos (60.000) dos eleitores inscritos em Lisboa (500.000).
É preciso um profunda reforma, não acham...

sábado, julho 14, 2007

Divórcio na hora triplicou rupturas na Espanha

O Instituto de Política Familiar (IPF) denunciou que dois anos depois da promulgação da lei do divórcio express (na hora), que agiliza os trâmites do divórcio e o permite por qualquer motivo, triplicou-se o número de rupturas matrimoniais na Espanha.

O IPF publicou o relatório "Aos dois anos da lei do divórcio express", que avalia o impacto da norma. Esta lei eliminou o tempo de separação prévio (prazo de reflexão) ao acesso ao divórcio, permite a unilateralidade e não exige uma causa para o divórcio.

"Se a ruptura familiar teve uma evolução muito negativa na Espanha durante os últimos anos, nestes dois últimos anos, e depois da aprovação da lei do divórcio express, o incremento foi de tal envergadura que, entre outras coisas, os divórcios triplicaram neste tempo".

Se assim continuar, em 2010 por cada casamento celebrado, haverá uma ruptura de outro. E estará ainda mais em causa a estabilidade familiar, o bem dos membros da família, sobretudo crianças, e a saúde psíquica de muita gente.

O Instituto da Política da Família propõe medidas que considera imprescindíveis para abordar a problemática da ruptura matrimonial na Espanha como:
  • a rectificação e/ou derrogação da Lei de extensão do divórcio de 2005;
  • a elaboração de uma Lei de prevenção e mediação familiar;
  • a criação e/ou potencialização dos centros de Orientação e Terapia familiar;
  • a criação da mesa sobre a ruptura familiar;
  • a criação de uma subcomissão não permanente no Congresso para analisar a ruptura familiar na Espanha e recomendar as mudanças legais necessárias;
  • um plano nacional sobre o matrimônios dos jovens;
  • campanhas de sensibilização e de conscientização da importância do matrimônio e a família; um plano integral de apoio à família;
  • e medidas sobre protecção dos cônjuges e filhos quando a ruptura definitiva se produziu.

Mais uma vez, quando os outros experimentaram e as consequências são desastrosas, lá vamos nós atrás de novidades que não vão trazer nada de bom à sociedade...

É a sociedade laicista no seu melhor...

Mais um ataque à familia...

quinta-feira, julho 12, 2007

Mário Soares - nomedado Presidente da Comissão de Liberdade Religiosa

O Conselho de Ministros nomeou Mário Soares para presidir à Comissão de Liberdade Religiosa.

Como é do conhecimento geral dos portugueses, Mário Soares é agnóstico. Declarou-o numa entrevista conduzida pela revista Visão aquando da 1ª volta das últimas eleições presidenciais.

Não podia ficar mais pasmado com tal decisão:

1º Como pode um homem que NÃO ACREDITA num Deus de nenhuma religião, nem sequer se preocupa com essa problemática, passar a liderar uma comissão que trata de assuntos religiosos?

2º Como pode um homem que NÃO ACREDITA num Deus de nenhuma religião, insensível às questões religiosas, liderar uma comissão em que o diálogo inter-religioso é o cerne da questão?

Mediante tal cenário, só posso concluir:

1º Ou é uma forma do governo não querer dar importância às questões religiosas, tratando-as como se fossem todas as religiões o mesmo (incluíndo seitas e movimentos pentecostais), e assim nivelar todos pelo mesmo porque afinal são questões que não importam... (uma atitude constante neste governo que quer definitivamente meter a Igreja na sacristia dizendo-lhe que nada tem a ver com a sociedade!)...

2º Ou é apenas mais um "tacho" de favor político a custo dos nossos impostos... sim porque estas comissões são compostas por pessoas remuneradas... não vão para lá por gosto pela causa, como é evidente no caso deste senhor agnóstico Mário Soares.

Dá que pensar... afinal para onde vamos?
Fonte:Mungu ni Upendo
A MINORIA LAICISTA NO SEU MELHOR...
Ainda alguém tem duvidas...

quarta-feira, julho 11, 2007

Bispos admitem mal-estar com o Governo

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) lamenta a falta "diálogo" por parte do Governo, admitindo algum "mal-estar" perante o acumular de situações que permanecem por resolver.

Os Bispos falam, em especial, de problemas em áreas como "a educação, a solidariedade social, o sector da comunicação social, o acompanhamento espiritual dos doentes e dos presos, o apoio à família e à natalidade", para além da falta de apoio à construção de espaços litúrgicos.

Na raiz do "mal-estar" está o crescimento da "mentalidade laicista" e os atrasos na regulamentação da Concordata, assinada em 2004.

Dois anos depois, "não se encontraram ainda as vias de diálogo para que possa prosseguir a adaptação à nova configuração jurídica", deixando sectores específicos à espera da regulamentação, como é o caso das capelanias prisionais e hospitalares.

Os Bispos lamentam que, na sociedade portuguesa, uma "minoria aguerrida" se cinja a um "modelo antiquado, com provas negativas reveladas na história de Portugal, que pretende rejeitar a dimensão religiosa da sociedade".

"Concordamos que os Estados sejam laicos, mas têm de respeitar a realidade social da Nação" e o pluralismo da dimensão religiosa da sociedade.

Alertou para os problemas de "falta de liberdade de informação" e a "asfixia" da imprensa regional (muita dela de inspiração cristã), que é uma "comunicação social de proximidade".

Fonte: Lusa

Vaticano aprova celebrações em línguas indígenas do México

O bispo mexicano de San Cristóbal de las Casas, D. Felipe Arizmendi Esquivel, anunciou a aprovação vaticana que permitirá celebrar a Santa Missa nas línguas tzeltal e tzotizil.

Situada numa das áreas indígenas de maior densidade no continente americano, a diocese mexicana de San Cristóbal de las Casas, no estado de Chiapas, foi uma das grandes impulsoras do trabalho necessário à adaptação litúrgica das línguas indígenas.

O Vaticano declarou válidas as traduções dos textos litúrgicos em tzeltal e tzotzil, duas das 50 línguas indígenas que ainda são usadas pelos habitantes do México. Antes disso, tinham sido declaradas válidas algumas traduções de textos litúrgicos em rarámuri, falado pelos tarahumaras - do norte do estado de Chihuahua - e maia, que os indígenas da península de Yucatán falam.

"Os colaboradores do Papa Bento XVI valorizam o que fizemos para que nossos povos indígenas celebrem os sagrados mistérios no seu próprio idioma", indicou D. Arizmendi Esquivel.

Fonte: Zenit

Será verdade o que «Vemos, ouvimos e lemos»?

Nos próximos dias 27 e 28 de Setembro realizar-se-á, em Fátima, na Casa das Dores, as Jornadas Nacionais de Comunicação Social. Destinadas a todos os profissionais da Comunicação Social, esta iniciativa promovida pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja será subordinada ao tema "Será verdade o que «Vemos, ouvimos e lemos»?".
Vários oradores tentarão responder às seguintes questões:
  • "Que realidade somos?
  • Que realidade nos comunicam?
  • Que realidade comunicamos?
  • Estará de volta a questão de o que “vemos ouvimos e lemos” é verdade, ou vivemos o quotidiano iludido pelas imagens que fabricamos dentro e fora de nós próprios?
  • O que é o real e o virtual como interagem e se viciam ou aperfeiçoam mutuamente? Quem nos engana?
  • Gostamos de ser enganados?
  • A verdade serve-se em bruto?
  • Quem são os arquitectos e pintores da realidade?
  • Que tom original oferece o olhar cristão?
  • Como constrói a realidade o profissional cristão? Como a reflecte?
  • Que ponte estabelece entre o imaginário e o concreto?"

Fonte: Ecclesia

terça-feira, julho 10, 2007

Passado 40 anos... ???!!!

Esta decisão de Bento XVI pretende satisfazer a exigência de uma facção tradicionalista de padres e bispos, a Fraternidade de S. Pio X, fundada pelo bispo Marcel Lefèbvre, excomungado por João Paulo II por ter ordenado bispo sem autorização de Roma, além de negar a autoridade papal.
Ultimamente, aquela associação teve diversos contactos com Bento XVI que se mostrou disponível a permitir a celebração da missa de S. Pio V, como forma de aproximação aos padres tradicionalistas, no sentido de eles retomarem a comunhão com a Igreja de Roma.
Analistas no Vaticano consideram que esta é uma vitória das facções tradicionalistas católicas.
A chamada missa de S. Pio V (século XVI) vigorou até 1965, quando o Vaticano II decidiu permitir rezar a missa em latim, mas segundo a fórmula actual: o padre voltado para o povo e uma participação mais plena dos fiéis na celebração, como a leitura de textos bíblicos.
Na missa de S. Pio V o padre realiza o culto de costas voltadas para a assembleia, as orações da missa são na sua maioria ditas em voz baixa, as leituras bíblicas são apenas feitas em latim e os fiéis não podem acercar-se do altar para qualquer tipo de participação, como por exemplo, a "oração dos fiéis", que não existia na missa tradicionalista.
Para o especialista em liturgia Pereira da Silva, enquanto, na missa de Pio V, assiste-se; no rito actual, participa-se.
Insistir no rito tridentino significa, na maior parte dos casos, não o simples voltar à Liturgia tridentina, mas sim o negar a legitimidade do Concílio Vaticano II. A questão não é meramente litúrgica, mas teológica e, particularmente, eclesiológica.
QUESTÕES PERTINENTES:
  • Irão os lefebvrianos reconciliar-se com a Igreja Católica com esta mudança? Suspeito que não.
  • Irá o regresso ao rito tridentino significar o regresso ao calendário litúrgico (incluindo o Santoral) pré-conciliar? Espero que não.
  • Estender-se-á o rito tridentino à celebração de todos os sacramentos, incluindo a Ordem, e com a terminologia pré-Conciliar?
  • Com esta decisão, agora a missa passa a ter quorum mínimo? Mínimo de 30 fieis e um padre que queira celebrar. É estranho, porque andámos tanto tempo a dizer que Eucaristia não é exclusivo de nenhum grupo é de todos, andamos a ensinar que não há Missa das crianças mas sim Missa com Crianças e agora vamos ter a Missa dos latinistas, dos tradicionalistas???
  • Muda também o conceito de comunidade paroquial em que os diversos movimentos tem que estar inseridos. Agora quem quiser, de forma bastante democrática pode organizar a sua própria paróquia e ganha grátis um relíquia pré conciliar, o Missal de Pio V.
  • Muda por fim a visão da Igreja/Hierarquia de ver o mundo. Face aos problemas em vez de procurar soluções, volta-se para trás para tentar ver se tudo volta a ser como era.
  • E já agora que é que está a dividir não serão aqueles que durante 40 anos colocaram tantos obstáculos à unidade, refugiaram-se na medievo, renegaram o concílio e tentaram semear a divisão na igreja? E não agora são os mesmo a falar de obediência à hierarquia, da defesa da íntegridade da fé católica?
Veja o título da Faternidade de S. Pio X: "La Tradition a gagné...une bataille !"
Ainda alguém duvida...

Para os saudosistas... há solução...

A Missa tridentina é um termo usado para designar a Missa celebrada, em Latim, de acordo com as formas sucessivas do Missal Romano tal como foi promulgado em 5 de Dezembro de 1570 por São Pio V, implementando a decisão do Concílio de Trento, (Tridentina é a forma adjectival de Trento), e posteriormente revista por outros papas em 1604, 1634, 1888, 1920, 1955 e 1962. A Missa tridentina é também conhecida por Missa tradicional, Missa de São Pio V ou "Missa de Sempre", embora houve muitas diferências entre a Missa de 1570 e a Missa dos primeiros séculos em Roma, antes do Papa Gregório I - para não falar das formas da Missa em ritos que não são o romano. O missal de 1962 é utilizado pelas principais comunidades católicas tradicionais. O Missal Romano de 2002 é a forma actual do Rito Romano da Missa, modificada segundo as instruções do Concílio Vaticano II.

Em 7 de Julho de 2007, o Papa Bento XVI promulgou o Motu Proprio "Summorum Pontificum", em que liberaliza o uso do Missal Romano editado em 1962 como forma extraordinária do rito romano, sendo a forma ordinária o Missal Romano publicado por Paulo VI.

Adresse pas connu
Région de BRAGA
Messe quelques dimanches par an tél. : (351) 21/ 814 35 91 (Lisboa) FSSPX
1900-148 LISBOA - Priorado Sao Pio X Estrada de Chelas, 29-31
Domingos e festas: 11 h 00, S. : 19 h 00 tél. : (351) 21/ 814 35 91 FSSPX
2495-651 FATIMA - LEIRIA - Casa do Menino Jesus de Praga Rua da Imaculada Conceiçao 8 ; Bairro Moita-Redonda
1° samedi : 11h30 et tous les 13 de mai à oct. : 11h30. Pour se rendre au Prieuré situé au N.O de la basilique (entre le couvent des clarisses et la chapelle Santa Lucia) demander un plan d’accès 1° dimanche : 11 h 30 mais du 15/7 au 25/8 ts les dim. 11 h30 ou 18 h tél. : (351) 21/ 814 35 91 (Lisboa) ou (351) 93 655 0946(Fatima) FSSPX
7450-129 MONFORTE - Priorado Nossa Senhora Rainha de Portugal Av Gal Humberto Delgado 3
2° et 4° dim. : 18h30 sauf juil-août : un dim./moistél. : (351) 21 /814 35 91 FSSPX
7200 REGUENGOS DE MONSARAZ - Capela de São José Rua do Forno, 25, Perolivas
3º dim: 18h30 FSSPX

segunda-feira, julho 09, 2007

Haverá padres disponiveis para celebrar a missa em Latim, de costas voltadas para o povo?!!!

Caros colegas:
EU NÃO ESTOU DISPONÍVEL...

A OPUS DEI a grande defensora do regresso ao passado

D. Javier Echevarría Rodríguez, prelado do Opus Dei, disse que os excessos posteriores ao Concílio Vaticano II colocam em risco “o aspecto sagrado da missa”. E para reverter esta crise já desencadeada, “seria necessário repensar algumas das normas da celebração”.

O prelado do Opus Dei sugeriu que a participação exagerada de sacerdotes nas concelebrações fosse revista. “Podemo-nos questionar se são oportunas as cerimónias eucarísticas com um excessivo número de concelebrantes, que impede um desenvolvimento digno do acto litúrgico”, disse D. Javier Echevarria Rodriguez, para quem “também se deveria analisar a conveniência de distribuir a Comunhão a todos os participantes numa Missa com um grande número de fiéis, quando a distribuição geral vai em detrimento da dignidade do culto”.

Fonte: Ecclesia

Seguidores do Arcebispo Lefebvre saúdam decisão de Bento XVI

A Fraternidade Sacerdotal São Pio X, que congrega os seguidores do Arcebispo Lefebvre, manifestou "regozijo" pela publicação do Motu Proprio de Bento XVI que "liberaliza" a Missa segundo o Rito de São Pio V.
Pela boca do seu superior, os membros da Fraternidade saudaram "o restabelecimento nos seus direitos" do antigo Rito, mas afirmam que "ainda existem dificuldades" com o Vaticano.
"O Papa Bento XVI restabeleceu em todos os seus direitos a Missa Tridentina, ao afirmar com clareza que o Missal Romano promulgado por São Pio V nunca foi abrogado. A Fraternidade Sacerdotal São Pio X comemora ao ver como a Igreja se reencontra com sua tradição litúrgica".
"Por este grande benefício espiritual, a grande Fraternidade São Pio X expressa ao Sumo Pontífice a sua viva gratidão".
Fonte: Ecclesia

O regresso ao passado

O Motu Proprio de Bento XVI sobre a Missa no antigo Rito gera, como o próprio admite, "reacções muito divergentes entre si que vão de uma entusiasta aceitação até uma férrea oposição a respeito de um projecto cujo conteúdo na realidade não era conhecido".

"O Papa não quer promover nenhuma revolução no que diz respeito à liturgia actual, renovada pelo Concílio Vaticano II, que continuará a ser seguida pela grande maioria dos fiéis", referiu o Pe. Lombardi.

Bento XVI, indica, "não impõe nenhum regresso ao passado nem quer qualquer enfraquecimento da autoridade do Concílio nem da autoridade ou responsabilidade dos Bispos".

Na carta que enviou aos Bispos, Bento XVI condena algumas "deformações da Liturgia no limite do suportável".

O Papa lembra que "muitas pessoas, que aceitavam claramente o carácter vinculante do Concílio Vaticano II e que eram fiéis ao Papa e aos Bispos, desejavam contudo reaver também a forma, que lhes era cara, da sagrada Liturgia".

Segundo Bento XVI, "isto sucedeu antes de mais porque, em muitos lugares, se celebrava não se atendo de maneira fiel às prescrições do novo Missal, antes consideravam-se como que autorizados ou até obrigados à criatividade, o que levou frequentemente a deformações da Liturgia no limite do suportável".

"Falo por experiência, porque também eu vivi aquele período com todas as suas expectativas e confusões. E vi como foram profundamente feridas, pelas deformações arbitrárias da Liturgia, pessoas que estavam totalmente radicadas na fé da Igreja", assegura.
Fonte: Ecclesia
Porque será necessário dar tantas explicações?
Este Motu Próprio também é para por em prática no Continente Sul-Americano e Africano?
Será que existem padres suficientes e dispostos a celebrar a missa em Latim?
E quais as razões que levaram o Vaticano II a alterar as normas. Não foram também as deformações liturgicas deste rito... a primeira a falta de participação do povo?

sexta-feira, julho 06, 2007

António Couto

Noticias como esta enchem-me de esperança. Há uma nova vaga de bispos na Igreja em Portugal que, parece-me, dão algum espaço e horizonte ao sopro sempre novo do Espírito.
Pelo que conheço de António Couto, hoje nomeado por Bento XVI Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Braga, creio firmemente que possa ser um deles.
Agora rezo para que o poder eclesial não o corrompa (assim de claro!), não lhe faça desaparecer a informalidade, não o afaste da teologia que melhor sabe fazer e que mais o caracteriza: a teologia paulina, a cristologia, a missiologia... E que, como missionário da Boa Nova, ajude a fazer da Igreja em Portugal uma Igreja mais evangelizadora e mais missionária. E sei que para isso tem grande sensibilidade e preparação por ser, entre outras coisas, director da revista Mundo e Missão, que gosto de ler. Sobra-lhe curriculum. Que não lhe falte agora, dedicação à causa do Reino na Arquidiocese de Braga e, por osmose, da Igreja em Portugal e no mundo.

segunda-feira, julho 02, 2007

Porque será?!

O Jornal de Notícias escrevia ontem, dia 1 de Julho:

«Tony Blair, se se converter, não será mais do que um rosto público do caminho de regresso à fé católica de milhares de ingleses, a maioria proveniente da Comunhão Anglicana. A maior diocese católica londrina, Westminster, baptiza, em cada ano, 800 novos católicos. A nível da Inglaterra, pode dizer-se que a Igreja Católica recebe 5000 novos fiéis adultos cada ano, vindos da Comunhão Anglicana, de outras igrejas e de agnósticos e de ateus convertidos».

Mas não é só na Inglaterra que se dá este fenómeno. Nos Estados Unidos, por exemplo, passam para a Igreja católica todos os anos mais de 170 mil adultos e, nestes últimos anos, foram admitidos no catolicismo cerca de quinhentos pastores ou sacerdotes protestantes.

Na França, onde recebem o baptismo cerca de 9 mil adultos por ano, converteu-se recentemente o "bispo" luterano Michel Viot.

E não é só gente anónima. Muitas figuras de renome têm passado para a Igreja católica nos últimos anos. O que é de admirar, num tempo em que a Igreja Católica é criticada por tudo e por nada.
Fonte: blog veja para crer