O negócio de "compra" de casamentos por imigrantes para garantirem a sua regularização está a alastrar. Um homem, segundo o JN, já casou por três vezes, a troco de mais de 10.000 euros.
Fonte: JN
O conceito de família e casamento foi um conceito ocupado durante centenas de anos, mas com a banalização do divórcio, este conceito parece estar a mudar... quando falamos de família ou de casamento agora já é preciso explicar às pessoas do que estamos a falar.
O que é que poderemos esperar mais?
Respeitando logicamente a linha que o autor do blog lhe quer imprimir, como leitor atento e assíduo penso que, por vezes há a preocupação de abordar questões de "fronteira", como me parece ser o último post.
ResponderEliminarEntão nos dias em que se comemora o Dia Mundial da Alimentação e o Dia Mundial para a erradicação da Pobreza, este blog passa ao lado???
Como se em Portugal a pobreza fosse um fenómeno marginal!!! 20% dos portugueses estão nas garras da pobreza.
E penso que aqui está uma raiz profundíssima de uma série de problemas que afligem a sociedade.
Mais: o amor, a solidariedade, a partilha não são em cristianismo questões acessórias. São o fundamental.
Não acha que tanta vez vagueamos pela superfície e não vamos ao fundo da questão?
João Paulo
Qunado falo das aldeias estou a falar de quê? De riqueza... não estarei a falar de pobreza, de abandono, de descriminação, de falta de solidariedade... não é preciso que haja um dia porque para lutar contra a pobreza e a fome é um trabalho diário...
ResponderEliminarAo denunciar os projecros megalomanos o que estarei a fazer?!!!
Com amizade
O autor do blog
Pobreza? Vamos falar de coisas menos problematicas. Em termos de Igreja Catolica a noção de pobreza é...conversa para boi dormir.
ResponderEliminarA Igreja Catolica não só é o proprietário mais rico de Portugal como se permite construir locais de usufruto com custos da ordem dos 80 milhões de euros como é o caso da chamada basilica de Fátima.
Deplorável.
Antigamente, quando não havia
ResponderEliminarmáquinas agrícolas, os trabalhos nas vinhas eram feitos através de mulas a quem punham umas talas nos olhos para que só pudessem
olhar em frente. Assim os animais não comiam a rama às videiras nem se afugentavam.
O anticlericalismo actual adora talas.
Só enxerga aquilo que lhe convém e
como lhe convém.
Que a grande parte da assistência a idosos seja assegurada pela Igreja ou por associações
a ela ligadas, isso não interessa
à fúria anticlerical. Que seja a Igreja quem primeiro lançou mão de uma casa para doentes terminais da SIDA ou que absorva a quase totalidade do serviço aos
deficientes profundos – exactamente aqueles a quem ninguém liga! – isso também não vislumbram os entalados anticlericais. Que tenha sido a Igreja a primeira, nos tempos modernos, a democratizar o ensino – basta ver os seminários e os inúmeros colégios que existiram por essas terras fora antes que o Estado se preocupasse com a escolarização da população, isso o cego anticlericalismo não vê.
Que seja a Igreja, em cada comunidade,a atender, visitar, acompanhar e resolver tantos problemas das pessoas, sem
alarmes, sem dar nas vistas,
sem pompa e circunstância,
porque o Libertador disse que
“não saiba a direita o que faz
a esquerda”, isso o
anticlericalismo cego não
tem capacidade de detectar.
A Igreja sabe que, sendo
santa, também é pecadora e,
como tal, também erra. Mas
tem a capacidade de o reconhecer, a grandeza moral de pedir perdão. Não foi o que fez João Paulo II? Mas poderemos esquecer a grandeza humana e a santidade de
tantos irmãos na fé? Gente que deixou pegadas bem vincadas no húmus da História.
Permito-me citar três cristãos, muito próximos de nós, que são verdadeiras obras-primas do amor
de Deus. João XXIII, Teresa de
Calcutá, Óscar Romero.
Sobre Fátima, apenas duas questões:
- Qual o contributo de Fátima para o combate à pobreza? É bom que o saibamos para podermos falar. É muito.
- Os pobres e as pessoas simples que vão a Fátima não são gente? Não terão direito a ter melhores condições para a expressão e vivência da sua fé?
Poder-se-á discutir o custo elevado, penso que não as condições criadas.
A Igreja ajuda 800 mil pessoas directamente ou através de instituições ligadas à Igreja e dá emprego a 250.000 mil portugueses.
ResponderEliminarQual a instituição que conhecem que ajude tanta gente (já para não falar de uma instituição laica, maçonica ou anti-clerical)!!!
Só não vê quem não quer ver...
Só não vê quem, como dizia o comentador anterior, quem tem talas...
ora bem, comentários destes não podem ficar sem contraditório como dizia já não sei que pateta alegre daqueles que nos desgoverna ou nos desgovernou. dada a quantidade de acusações é possivel que esta réplica fique muito longa. paciência....
ResponderEliminardiz o anónimo: "Antigamente, quando não havia
máquinas agrícolas, os trabalhos nas vinhas eram feitos através de mulas a quem punham umas talas nos olhos para que só pudessem
olhar em frente. Assim os animais não comiam a rama às videiras nem se afugentavam."
belíssima imagem. aqui estamos de acordo e portanto esta não vale.
"O anticlericalismo actual adora talas.
Só enxerga aquilo que lhe convém e
como lhe convém."
onde se lê anticlericalismo leia-se clericalismo e continuaremos a concordar.
"Que a grande parte da assistência a idosos seja assegurada pela Igreja ou por associações
a ela ligadas, isso não interessa
à fúria anticlerical."
está enganado.interessa!
mas só na medida em que é com o meu dinheiro, com dinheiros públicos que o faz. ( nessa bem propagandeada história da nova basílica de fátima ter sido feita apenas com as esmolas dos peregrinos só acredita quem quer).
"Que seja a Igreja quem primeiro lançou mão de uma casa para doentes terminais da SIDA ou que absorva a quase totalidade do serviço aos
deficientes profundos – exactamente aqueles a quem ninguém liga! – isso também não vislumbram os entalados anticlericais."
não sabia destes factos mas se o faz continua a ser com dinheiros públicos e continua a lançar uma fatwa criminosa contra o uso do preservativo.
"Que tenha sido a Igreja a primeira, nos tempos modernos, a democratizar o ensino – basta ver os seminários e os inúmeros colégios que existiram por essas terras fora antes que o Estado se preocupasse com a escolarização da população, isso o cego anticlericalismo não vê."
esta aqui peço desculpa mas tive que me rir. ou é ignorância ou é má-fé.
"Que seja a Igreja, em cada comunidade,a atender, visitar, acompanhar e resolver tantos problemas das pessoas, sem
alarmes, sem dar nas vistas,
sem pompa e circunstância,
porque o Libertador disse que
“não saiba a direita o que faz
a esquerda”, isso o
anticlericalismo cego não
tem capacidade de detectar.
mas se bem que lhe pergunte, não é essa a missão do cristão e, por maioria de razão, a do seu pastor?
"A Igreja sabe que, sendo
santa, também é pecadora e,
como tal, também erra. Mas
tem a capacidade de o reconhecer, a grandeza moral de pedir perdão. Não foi o que fez João Paulo II?"
já pediu perdão pela colaboração com os nazis? pela colaboração com os franquistas em espanha? pela colaboração com salazar? pela colaboração com os comunistas da polónia, v g? pela colaboração com todas as ditaduras latino-americanas do equador para baixo e do equador para cima? pela colaboração com as ditaduras africanas? (eu penso que a só não colabora com as ditaduras do próximo e médio-oriente porque já lá estão outros a colaborar...)
pediu perdão pelos crimes da inquisição? acha mesmo? desde o séc XII até ao séc XIX? pediu perdão pelo Index? aquele cuja última versão data de 1941 e que só foi extinto em 61 por João XXIII? e que condenou à fogueira centenas de obras literárias do património mundial que reflectem momentos únicos da grandeza e genialidades humanas e nunca incluiu nessa lista uma obra como a minha luta de adolf hitler?
pediu perdão por giordano bruno? e fico-me por aqui no relativo a este ponto.
Mas poderemos esquecer a grandeza humana e a santidade de
tantos irmãos na fé?
estamos de acordo. mas não misturemos as coisas. e não tome meia duzia ou 20 ou 30 pelo todo.
quanto a "Gente que deixou pegadas bem vincadas no húmus da História." fica para uma outra ocasião pois n~ºao sairíamos daqui tal a discordância das escolhas que faz.
e só para terminar não sabia que a nova basílica de fátima era para "os pobres e as pessoas simples que vão a Fátima".
que bom para os pobres! assim "terão direito a melhores condições para a expressão e vivência da sua fé." a caridade do catolicismo em todo o seu o seu espelendor. ainda bem que há pobres e pessoas simples pois de outra forma como se encheria o 4º maior templo do mundo?
( quem gere a empresa nem de marketing percebe: fátima era o altar do mundo. agora é apenas o 4º. isto digo eu que não percebo nada de marketing)
Sei que tem havido padres a favorecer estes casamentos religiosos, ilegais perante a lei portuguesa.
ResponderEliminarMas acho que quem negociou a concordata não soube separar convenientemente as coisas.
Nunca gostei desta simbiose que liga o matrimónio religioso ao casamento civil.