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sábado, fevereiro 27, 2010

"Durante muitos séculos educamos os fiéis para a submissão e obediência" J. A. Pagola

Em plena quaresma e a um pequeno passo de celebrar a Paixão e a Glória de Jesus de Nazaré, o teólogo confessa que está surpreendido com a "nossa agudeza para ver o pecado na sociedade moderna e a nossa cegueira para vê-lo na nossa Igreja".


"Durante muitos séculos educamos os fiéis para a submissão e obediência. A responsabilidade dos leigos e leigos foi quase anulada". Para Pagola, "a tentação mais grave da Igreja actual é fortalecer a instituição, endurecer a disciplina, conservar de maneira rigida a tradição, levantar barreiras... O que me torna dificil reconhecer em tudo isto o Espírito de Jesus".

Por isso mesmo, considera que o restauracionismo pode levar-nos fazer uma religião do passado, cada vez mais anacrónica e menos significativa para o homem e a mulher de hoje.

domingo, fevereiro 21, 2010

Manifestação pelo Casamento e pela familia



Este casal conta como o casamento homossexual levou a escolas primárias começarem a ensinar sobre homossexualidade às crianças de 7 anos, contra a vontade dos pais.


Um professor é obrigado a ensinar a doutrina homossexual aos seus alunos.

domingo, fevereiro 14, 2010

O estar civilmente divorciado não impede que a pessoa comungue

Há uma grande confusão que é importante esclarecer porque afecta muitas pessoas.
O estar civilmente divorciado não afecta nem impede a pessoa de participar em celebrações religiosas nem sequer impede que a pessoa comungue, pois o mero facto do divórcio não constitui por si mesmo uma situação de pecado.
Só quando o divorciado casa novamente ou assume uma união de facto pública e notória coloca-se numa situação matrimonial ‘objetivamente irregular', situação que em princípio o impede de receber a comunhão.

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

100.000 pessoas ignoradas pelos politicos


Quem faz a Família?
Quem educa as crianças?
Quem faz o Casamento?
Quem constrói a solidariedade?
Quem aposta na maternidade e na paternidade dignas?
Quem ensina nas escolas?
Quem trabalha e gera riqueza?
Quem faz a história?
Quem decide o Futuro da Sociedade?
Tu e Eu. Homem e Mulher.


Queremos manifestar:
Que o casamento é entre um Homem e uma Mulher.
Que cada criança tem direito a um Pai e uma Mãe.
Que a FAMÍLIA faz a Sociedade.
Que a maternidade e a paternidade são valores sociais.
Que os Pais têm o direito à liberdade para educar os seus filhos.
Que a solidariedade nasce, em primeiro lugar, na Família.
Que a Escola ensina, ajuda e apoia as famílias.
Que a primeira escola de vida é a Família.
Que a riqueza de um País está nos Homens, nas Mulheres e nas crianças.
Que a história é escrita por homens e mulheres e não pelo Estado.
Que o Futuro da Sociedade, em democracia, é escolhido pelo Povo.
Que o Poder respeitará a cultura e a vontade da maioria.
Que a cidadania se exerce.



Por isso, nós Mulheres e Homens Livres de Portugal temos o direito a decidir,
pelas Crianças, pelo Casamento e pela Família.
Família e Casamento exigem o Referendo!

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Crise de valores, crise da família

Estamos a atravessar uma profunda crise de valores.

Como lembra o Sr. D. Manuel Clemente, quem tem encargos públicos tem uma maior responsabilidade de transparência, de honestidade e de exemplo.

Todos os dias surgem pequenos e grandes casos de corrupção, de injustiças, de mentira e de hipocrisia.

Esta é a consequência de anos e anos de promoção de ataques, deliberados e velados, à família. Esta crise de valores é a causa mais profunda da crise económica e social que vivemos. Os males só se resolvem quando se resolvem as suas causas.

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

A palavra comunhão, na igreja tornou-se um chavão

A palavra comunhão, na igreja tornou-se um chavão, que anda na boca de tanta gente e que a reclama para ser posta em prática só pelos outros. Lembro-me de gente que não sabe falar de outra coisa senão de comunhão para os outros, os bispos, alguns padres e leigos muito chegados a estes.
Tantas vezes até me sinto enojado com tanto falar de comunhão, porque começo a lembrar-me dos tantos casos de padres que morrem abandonados sem apoio nenhum da igreja, dos párocos perseguidos nas comunidades sem uma palavra de quem devia apoiar, a não transparência das contas da igreja, os segredos dos negócios que a igreja faz com os poderes políticos, do património os leigos em geral e os padres nada sabem, só alguns previligiados que a igreja alimenta...
E vêem-me falar de comunhão, pobre palavra quando pronunciada por algumas pessoas dentro da igreja.

Pe. José Luis Rodrigues

O que falta à Igreja é: pobreza, humildade, transparência, Caridade e diálogo.

Na minha opinião, solidamente modesta, o que falta à Igreja é: pobreza, humildade, transparência, Caridade e diálogo.
Todo este trabalho foi iniciado com João XXIII que associava a estas qualidades a qualidade do humor, que esta igreja sisuda e benta não sabe o que é. Paulo VI prosseguiu e João Paulo I, programava uma maior abertura na Igreja ou seja, por em prática as virtudes que acima referi. Infelizmente, já se começa a "assassinar" as crianças no ensino da Catequese - uma seca, diz a maioria.
O "trabalho" que se pede aos pequenos leigos é trabalho de artes manuais: cartazes, pinturas, frases bonitas.
A própria Celebração não é, regra geral, apropriada às crianças ou jovens; não há diálogo, não lhes é dada a importância que eles precisam, essa exclusividade de, mesmo pequenos, se afirmarem na comunidade.
Depois, o que interessa `Igreja com "patrão" é muitas comunhões, crismas, casamentos, e, num entremeio, pedir, mantendo a distância da escada superior do altar ao último banco da assembleia. Temos depois os que uma vez ordenados, fazem os retiros - obrigatórios -, mas não se reciclam. Noto que muitos leigos evoluem mais do que muitos padres e isso é óptimo.
Vivi dois grandes movimentos católicos em Lisboa ("Os novos escolhem Deus" e "Por um Mundo melhor")e encontrava nos desconhecidos ao meu lado a mesma febre, o mesmo empenho, a mesma comunhão.Vivia-se Igreja.
Hoje, e referindo apandemia Mariana, arrastam-se multidões.
Ficaram a saber mais da vida de Maria? Não.
Perceberam melhoros seus sentimentos, dores ou alegrias? Não.
Assimilaram a Sua mensagem que nos foi legada em vida? Não.
Quere-se uma igreja AOS MOLHOS eu, simplesmente, prefiro-A mais vazia.
Fonte: Tukakubana

Porque não atrai a Igreja Católica?

Os nossos dias estão marcados por um afastamento grande das pessoas em relação à Igreja. Nada ou quase nada mobiliza as pessoas para os diversos serviços que a Igreja oferece. Um conserto de música com um cantor qualquer mobiliza milhares de pessoas, as iniciativas da Igreja estão reduzidas aos mesmos fiéis. Algo está mal. A Igreja perdeu a capacidade de atracção. E se não fosse a realidade trágica da morte, há muito que Igreja tinha passado à história.
Não deve ser este simplismo rasteiro que nos deve centrar na análise das coisas. É preciso procurar mais fundo. Até dúvido muito, que as grandes enchentes que Nossa Senhora de Fátima consegue se não são mais um claro sinal da decadência em que tudo isto está mergulhado.
A Igreja tal como está não pode evoluir nem pode adaptar-se à realidade sempre nova que os tempos nos apresentam. Antes de mais não pode evoluir uma Igreja centralista e que perante as provocações ou apelos à mudança se fecha em copas e agarra-se ao poder com todas as suas forças. Não pode evoluir uma Igreja que se agarra a títulos e mordomias principescas, mais grave do que tudo isso, teimosamente, chama a esses anacronismos absurdos de serviços.
Não parece, mas o governo da Igreja tem muita importância. Ora, vejamos, A Igreja Católica funciona quase exclusivamente sob um poder vincadamente centralista, a autoridade central (entendida como sendo de direito divino). A Igreja Católica é a sociedade mais centralista do mundo. O seu chefe tem uma autoridade e um poder incomparável com qualquer outro governo. Assim sendo, só mesmo a doença, a velhice, o poder de comunicação e a atracção misteriosa é que nalguns momentos podem seduzir algumas pessoas. Mas a Igreja não vive disso. Precisa de muito mais e de outra forma de ser, para que seja uma verdadeira comunidade ou comunidades de irmãos solidários. Embora se saiba cada vez mais que a mentalidade actual, comandada pelo egoísmo, a concorrência, a intriga, a violência (...), não facilita em nada este sonho evangélico.
A perda de influência da Igreja em relação a tudo o que diz respeito às mulheres e aos homens, não se deve a querelas de ordem dogmática ou doutrinária, mas, simplesmente, a questões relacionadas com o seu funcionamento, maneira de governar e de falar à humanidade dos tempos de hoje. Assim sendo, descobrimos uma Igreja profundamente vulnerável à desconfiança que em relação a ela se manifesta, mostra-se angustiada pela perda de influência e está sempre certa de ter razão face aos ataques e nada procura aprender com as envistidas do mundo.
Por isso, há uma enorme discrepância face àquilo que o mundo pensa face a Igreja e aquilo que a Igreja entende de si mesma. Esta dissonância perturba a lucidez da Igreja, por isso, não admiram os frequentes tiros no pé que algumas destacadas eminências da Igreja aplicam.
A Igreja tem elementos suficientes para recuperar a capacidade de atracção que teve durante muito tempo. A Igreja precisa de se libertar de tudo o que é mundano e deixar de tomar a sua pastoral como se fosse um departamento dos governos. A Igreja precisa de ser o "Corpo de Cristo" e agir de forma livre e totalmente desinteressada das coisas deste mundo. A Igreja precisa de ser Mistério e anunciadora do Mistério da Salvação para todos os homens.
Para dar início a este anúncio seria importante começar pela linguagem e fazer ver em linguagem actual que o tesouro do Evangelho que a Igreja transporta, é o melhor caminho para felicidade.
Fonte: Banquete da Palavra

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

A Diocese de Leiria-Fátima promove o intercâmbio de leigos, irmãs e presbiteros com a Diocese de Sumbe, Angola

O Pe. Segunda Julieta Miguel chegou a semana passada a Portugal, ao abrigo da geminação celebrada entre a diocese de Leiria-Fátima e a de Sumbe, Angola. O protocolo prevê o intercâmbio de leigos, irmãs e presbíteros entre as duas instâncias.

O sacerdote ficará a residir na paróquia de Urqueira, tornando-se vigário paroquial desta comunidade e da de Casal dos Bernardos. Até agora esteve em trabalho pastoral nas comunidades de Ebo, Sumbe (Shingo e Gungo) e Cassongue.
A geminação entre as duas dioceses foi assinada a 25 de Março de 2006. Uma equipa de dois sacerdotes e três leigas partiu em Agosto desse ano para Angola, com o objectivo de realizar trabalho evangelizador e social.

A cooperação dos missionários portugueses numa região muito atingida pela guerra pretende sobretudo promover o auto-desenvolvimento das populações, mais do que apoiar a sua subsistência. A casa da Missão da diocese de Leiria-Fátima em Sumbe foi inaugurada a 27 de Janeiro de 2008. O financiamento da obra foi assegurado pela Renúncia Quaresmal de 2007, bem como por ofertas pessoais, contribuições de empresas e receitas de espectáculos, além de apoios obtidos em Angola.

O acordo de geminação prevê a vinda de sacerdotes, religiosas e leigos para a diocese de Leiria-Fátima, com vista à partilha de experiências e à formação.

Fonte: ecclesia
Nota do Autor: Um bom exemplo para todas as dioceses que têm acolhido sacerdotes africanos, asiáticos, sul-americanos e da Europa de Leste. Quantas dioceses esquecem que nos países de origem desses sacerdotes há milhares de fiéis que não podem viver nem celebrar a sua fé porque o número é extremamente reduzido, ainda mais reduzido do que na Europa. É um escândalo que não se queira resolver o problema vocacional na Europa e para se manter tudo como está, se recorra sem qualquer escrupulo a sacerdotes doutros países onde as necessidades são muito maiores!!!
Veja este exemplo:
  • Diocese do Sumbe - 33 sacerdotes para 1,233,551 pessoas, 26% são católicos - 60.000 km2.
  • Diocese de Leiria-Fátima - 107 sacerdotes para 267.000 pessoas, 1.700 km2, para além dos 800 frades e freiras que vivem em comunidades religiosas.

VISEU: “O Sacerdote na Sociedade e na Igreja deste tempo”.

1. A sociedade actual é marcada por mudanças rápidas e profundas que geram forte impacto nas pessoas em geral e também na Igreja que parece debilitada numa sociedade poderosa. Também os sacerdotes não são imunes a esta realidade. Contudo, ao sacerdote cabe a missão de saber escutar e de pôr em prática a atitude evangélica do discernimento da cultura actual para lhe poder levar a luz do Evangelho.

2. Vivemos numa cultura impregnada de um narcisismo exacerbado. Vivendo inserido nela, é importante que o sacerdote cultive uma auto-estima sã, na alegria do serviço aos outros que gera nele equilíbrio.

3. Vivemos numa cultura que privilegia a individualidade. Esta aparece como a grande conquista da actualidade, mas em detrimento da solidariedade, saindo enfraquecidos os vínculos familiares e o sentido de compromisso. Nela, a fidelidade parece não ter lugar. O sacerdote também não é imune ao individualismo, mas é chamado a valorizar o sentido da entrega, da disponibilidade, da partilha de projectos comuns, certo de que a sua missão tem de ser uma co-missão.

4. Vivemos numa cultura que promove a libertação sexual, gerando dissociações, rupturas e, mais ainda, escravidões. Nela, o sacerdote é chamado a viver o celibato com generosidade, ainda que não sem dificuldades, o que só é possível se vive o ministério com paixão e profundamente unido a Cristo.

5. Vivemos numa cultura que debilita o sentido de pertença. Esta é uma dimensão fundamental da pessoa que se alimenta da convivência, da concelebração, da colaboração e da partilha. Importa que o sacerdote cultive um saudável e forte sentido de pertença não só às paróquias que lhe são confiadas, mas também à Diocese e a Igreja, sem esquecer a própria sociedade. Aquelas são pertenças ‘sacramentais’ que não devem ser enfraquecidas pela pertença saudável a grupos ou movimentos.

6. Vivemos numa cultura que acentua a satisfação de desejos. Produzir e consumir tornaram-se os eixos da sociedade. Nela, o sacerdote é chamado a pautar a sua vida por critérios evangélicos, testemunhando a sua identificação com Cristo, sem se deixar vencer pela tirania do dinheiro, de modo que a sua vida seja uma denúncia do materialismo e um sinal de solidariedade com os mais pobres.

7. Vivemos numa cultura com “Deus à margem”, indiferente, em que muitos vivem como se Deus não existisse, embora sejam muitos também aqueles a quem a fé dá sentido à vida, orienta o seu agir, infunde esperança, força e consolo na provações. O Sacerdote deve ser testemunha da esperança assente nos desígnios salvíficos de Deus, vivendo uma entrega confiada sem se deixar vencer pelo desalento.

8. Tomamos conhecimento que, dos sacerdotes, os leigos esperam que gastem tempo com as pessoas e lhes dêem aquilo que só o sacerdote lhes podem dar: a Palavra e os sacramentos, especialmente a Reconciliação e a Eucaristia, sem pressas, nem correrias. Que falem a mesma linguagem, assente na doutrina da Igreja, com coragem, sem medos nem respeitos humanos. Que os ajudem a ser santos. E dos leigos podem contar com a sua oração e cooperação na vida da Igreja, certos de que precisam dos sacerdotes.

9. Na perspectiva dos leigos, o sacerdote é chamado a ser homem de Deus e não mero funcionário do divino. Deve falar uma linguagem perceptível, adequada aos problemas de hoje. Deve viver entregue ao essencial e ser um coordenador e não um faz-tudo. Deve ir ao encontro das pessoas com um olhar complacente para lhes levar esperança e não ficar à espera de porta aberta.

10. Tomamos consciência daqueles que devem ser os grandes traços duma autêntica espiritualidade presbiteral:

11. Uma espiritualidade da confiança que brota do reconhecimento do amor irrevogável de Deus e da sua vontade salvífica revelada em Cristo, e não do optimismo.

12. Uma espiritualidade do fazer sossegado com a consciência de que é o Espírito Santo que conduz a história, e não do hiperactivismo nervoso ou da hiper-responsabilidade que gera ansiedade.

13. Uma espiritualidade da fidelidade enquanto expressão de um amor que resiste ao desgaste do tempo, e não da procura do êxito.

14. Uma espiritualidade responsável marcada por um moderado sentimento de culpa que nos mobilize e não pelo culpabilismo que paralisa e rouba as forças.

15. Uma espiritualidade marcada por uma paciência activa que respeita o tempo de Deus e os ritmos humanos, e não da pressa.

16. Uma espiritualidade da sintonia de quem se sente amigo e parte da humanidade, vivendo de forma saudável a presença no mundo, e não da distância.

17. Uma espiritualidade da alegria que mova o sacerdote a despertar nas pessoas o melhor, e não da tristeza, que não pode ser a atitude habitual do sacerdote.

18. Uma espiritualidade que privilegie a experiência da fé, própria de quem sente paixão por Deus e a força do Espírito Santo que universaliza, actualiza e interioriza.

19. Uma espiritualidade que aprende e ensina a rezar.

20. Podemos constatar, na perspectiva dos sacerdotes e dos leigos, que os sacerdotes viverem em comum ou assumirem a responsabilidade de várias paróquias em comum (párocos in solidum), pode ter vantagens, tais como: a valorização e rentabilização das qualidades de cada um, a partilha de tarefas, a programação conjunta, a reflexão partilhada das decisões a tomar, o apoio nas horas difíceis, sem esquecer as questões económicas. Mas, em certas condições, sobretudo quando estão envolvidas muitas paróquias, pode gerar pouca proximidade dos sacerdotes em relação às pessoas pela presença pouco habitual levando a uma certa desorientação das comunidades.

21. Aprofundámos o sentido da fraternidade sacerdotal, compreendendo que há razões válidas, mas não suficientes para a fraternidade sacerdotal, como sejam as de ordem de eficácia apostólica ou de acção mais concertada, ou então de promoção da saúde integral dos sacerdotes ou de testemunho perante a comunidade cristã, pela constatação de que os sacerdotes vivem unidos, em comunhão.

22. Percebemos que somos uma ‘comunidade’, somos co-presbíteros, pois há uma ligação de fundo entre todos os presbíteros, que por sua vez estão essencialmente vinculados ao Colégio Episcopal e são co-responsáveis da sua missão universal. Esta ligação é o motivo fundamental da fraternidade sacerdotal.

23. Por um título singular, somos sacramentalmente irmãos. Há uma fraternidade sacramental que, no sacerdote, torna mais densa a fraternidade baptismal. Esta realidade tem de gerar um comportamento fraternal entre os sacerdotes.

24. Temos uma mesma identidade específica como ramos da mesma árvore. Com os Bispos, somos um único Sacramento da Ordem que se actualiza em cada um e em todos os presbíteros. Esta consciência deve gerar em nós um forte sentido de universalidade, sendo o presbitério diocesano o lugar eminente da nossa fraternidade sacramental e a diocese, o espaço onde somos chamados a gerar a comunhão de toda a comunidade eclesial.

25. Constatámos que a fraternidade presbiteral não é isenta de dificuldades, motivadas pela dispersão geográfica, por diferentes mentalidades e interesses, pela ligação a grupos ou movimentos que enfraquece a ligação ao presbitério, por questões económicas, sem esquecer que pode haver também carências formativas, sendo o Seminário um espaço privilegiado para cultivar um correcto sentido de presbitério.

Gabinete de Imprensa da Diocese de Viseu

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

"Catholic Voices", uma iniciativa para comunicação social dos católicos britanicos

É significativo o facto de que os católicos britanicos estarem desde já a organizarem-se para que a viajem do Papa seja uma boa ocasião para apresentar ao grande público a realidade do catolicismo. É nesse sentido que se paresenta a iniciativa Catholic Voices: criar uma equipa de pessoas bem preparadas, capazes de participar com "mordiente" nos debates mediáticos e públicos sobre temas candentes.

Os promotores de Catholic Voices afirmam que contam com o apoio dos bispos locais, mas apesar disso não é uma iniciativa institucional (é promovida por uma associação chamada The Catholic Union of Great Britain). Informam de que a partir de março, uns 20 ou 25 católicos, procedentes de todo o espectro da Igreja, estaram disponiveis para ajudar os meios de comunicação social a tratar os temas que surgirem por causa da visita do Papa.

Uma boa ideia para preparar a visita do Papa a Portugal... já agora valia a pena que a Igreja pensasse nisto!!!

Papa denuncia o «carreirismo» na Igreja

O Papa considera que o estudo e a vida comunitária em pobreza que marcaram a vida de São Domingos de Gusmão, fundador da Ordem dos Pregadores, são elementos essenciais para o sucesso da transmissão da mensagem cristã.

“Neste Ano Sacerdotal convido os padres e os seminaristas a estimar, no seguimento de São Domingos, o valor espiritual do estudo das verdades reveladas, das quais depende a qualidade do seu ministério presbiteral”.

“Não seria talvez uma tentação a da carreira, do poder, uma tentação da qual nem sequer estão imunes aqueles que têm um papel de animação e de governo na Igreja?”