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terça-feira, outubro 02, 2007

ENSINO RELIGIOSO VOLTA A INTEGRAR CURRÍCULO ESCOLAR DAS CRIANÇAS RUSSAS

O ensino religioso volta a fazer parte do currículo escolar das crianças russas.
Quase duas décadas depois do esfacelamento da URSS (União Soviética) e do retorno da religião à vida pública, muitas cidades russas estão decretando que as crianças devem familiarizar-se com a Igreja Ortodoxa Russa.
As aulas vêm sendo incluídas no currículo, por insistência de líderes da Igreja, para quem o ateísmo imposto pelo comunismo deixou os russos distantes de uma fé que, outrora, era parte integrante de sua identidade.
O novo currículo escolar reflecte a luta do país para definir o que significa ser russo na era pós-comunista, e qual o papel que a religião deve desempenhar, depois de ser brutalmente suprimida, durante o regime soviético.
Porque será?

4 comentários:

  1. É por estas e por outras que não podemos ser pessimistas.
    "Não há mal que sempre dure" - diz o povo.

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  2. «O ensino religioso volta a fazer parte do currículo escolar das crianças russas.»


    É óbvio que a religião jamais deveria entrar na escola.
    O criacionismo é uma dessas matérias.
    A bíblia é, todos o sabemos, um livro que serviu para identificação e unidade do povo judeu e nada tem a ver com a realidade do mundo. Para os cristianismos a peça fundamental do Velho Testamento é anunciar o salvador, da descendência de David. Apraz registar que um hipotético Cristo não correspondia ao perfil desse salvador para os judeus. Por esse mito, fundamental, o ódio contra os judeus acende-se mais na cena de Pilatos a condenar Jesus à crucificação e a lavar daí as mãos… A condenação ficou a pesar sobre os seus concidadãos. Esta saga tem importância pelo conflito dessa “condenação” e no sacrifício deliberado do salvador ao o ‘sangue’ pela ‘libertação’ da humanidade… Neste dilema têm morrido muitos judeus vilipendiados…
    Nestas linhas já mostrei algumas das incongruências dessa disciplina.


    A bíblia tem (só) um valor simbólico e tem que ser considerada como o possível noutras épocas, escrita e reescrita por escribas e, dita de inspiração divina. E aqui está o fulcro da questão. É matéria de fé. Se é matéria de fé o seu conteúdo reserva-se para as catequeses, para as sacristias, para as igrejas, jamais para a escola onde se ensina a razão e não o misticismo.
    Paralelamente e hoje há um conjunto de trabalhos sérios que investigam a génese das espécies e segredos da sua evolução, fenómenos comprovados de adaptação (evolução peculiar) e os cataclismos que impuseram grandes alterações na sobrevivência dos seres vivos. Certamente que muito do que se passou tem de ser lido nas rochas, nos estratos, nos fósseis, pacientemente, com critérios científicos. São estudos credíveis, cotejados em muitos sítios.
    Um “livro sagrado”, eivado de erros demonstráveis, quer em citações históricas quer noutras matérias como no Génesis, fantasista, pretende-se que essa sua visão seja tida, universalmente, como leccionável.


    Para introduzirmos as aulas de religião e moral nas escolas como matéria de estudo teríamos de fazer uma revisão das várias religiões sobre a origem do mundo e das espécies e estaríamos a entrar num espectro de especulações sem senso, confusas e sem objectivo real.
    Obviamente que cada religião dará aos seus fieis testemunho das suas ideias, das suas interpretações, da sua teologia e dos seus ritos.
    Seria completamente descabido se houvesse uma matéria liceal sobre as várias interpretações e as concepções básicas que estratificam, que fundamentam as várias ideologias, tipificando as sagas que são o núcleo das doutrinas, e nisso teríamos muito a dizer. Iríamos desmontar os mitos fundadores.
    Não é essa a função das escolas a esse nível.
    Matérias de fé são pessoais…
    A ICAR tem criado conflitos. Alguns obstaculando a ciência. Ás mãos da Inquisição, Galileu ia dando a vida…
    A ICAR já engoliu esse sapo. Terá que reescrever a bíblia…
    Haverá ocasião de engolir o criacionismo, tão do agrado nos currículos das aulas de religião e moral.

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  3. Primeiro não respondestes ao artigo. Misturas alhos com bogalhos. Ideias feitas. O livro do Genesis não é um livro histórico nem cientifico, mas um livro teologico que apareceu num determinado periodo histórico (exílio dos judeus da Babilónia). Esquecer isto é não ter em conta um dos critérios para interpretação critica e literária de um texto. Imaginai que hoje eu interpretava os lusiadas ou a eneida sem ter conta a cultura e a história.
    Já agora voltando ao artigo. Não te esqueças que na Russia o ateísmo tentou impor-se à força durante oitenta anos, mas como o homem não é só corpo e matéria, as pessoas fartaram-se...
    Quem tem ouvidos oiça...
    Já agora a religião maioritária a Ortodoxa (não a Católica)...
    Haja paciência para tanta ignorância... ainda dizem que nao precisam de saber mais sobre a religião... uma disciplina sobre a história das religiões não fazia mal a ninguém!!!!

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  4. «Não te esqueças que na Russia o ateísmo tentou impor-se à força durante oitenta anos,...»

    E o cristianismo na europa e no mundo impôs-se como??????

    Concordo consigo: Haja paciência para tanta ignorância!

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