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segunda-feira, março 30, 2009

A "marcha por la vida" reune mais de meio milhão de pessoas em Madrid


As previsões foram largamente ultrapassadas: mais de meio milhão de pessoas, de acordo com a organização participaram na manifestação pela vida em Madrir contra o aborto e a lei de prazos que o Governo de Zapatero quer implementar.

domingo, março 29, 2009

A Igreja como contraponto

O PROBLEMA de muitas opiniões que se exprimem sobre a Igreja Católica – e sobre o Papa, como seu máximo representante – é que algumas pessoas que não são católicas nem sequer cristãs queriam que o Papa dissesse o que elas pensam. No fundo, para essas pessoas, a Igreja deveria abdicar da sua doutrina e das suas convicções – para defender as posições dos não-_-católicos, daqueles que professam outras ideologias ou partilham outras ideias. Ora isto é obviamente um absurdo.

À Igreja compete defender as suas posições e a sua doutrina – e não as dos seus inimigos. E não pode transigir constantemente, sob o risco de se descaracterizar. Não pode seguir a moda. Não pode estar sempre de acordo com o ar do tempo. Por vezes, o seu papel é mesmo o contrário: é combater as ideias em voga.


E NISTO a Igreja distingue-se claramente do Estado. O Estado – os vários Estados nacionais – tem muitas vezes de se adaptar às circunstâncias, de transigir, de pôr em prática políticas duvidosas do ponto de vista dos princípios.

É o caso do aborto, da distribuição de seringas ou das salas de chuto. Ninguém pode dizer que abortar é bom; ou que é bom as pessoas drogarem-se. Os Governos fazem estas concessões em nome do pragmatismo. Embora discordando naturalmente do aborto ou do consumo de drogas, acham que, não conseguindo evitá-los, é preferível criar condições para que se façam da melhor forma possível. É aquilo a que tenho chamado as ‘políticas de capitulação’. Ou seja, a abdicação dos princípios em nome do ‘mal menor’.


ORA é evidente que a Igreja não pode seguir este caminho. Não pode enveredar pelo caminho do pragmatismo sem princípios. Não pode dizer: façam abortos com segurança, ou droguem-se com segurança. A Igreja tem de dizer: não façam abortos, não se droguem.

E o mesmo vale para os preservativos. A Igreja não pode dizer: tenham relações sexuais à vontade, mas façam-no com preservativo para não contraírem doenças. A Igreja tem de dizer: a relação sexual deve ser responsável, deve ter lugar no casamento, a promiscuidade sexual é má – e, por isso, tudo o que facilite essa promiscuidade é condenável.

A Igreja Católica não pode abandonar esta trincheira. Se o fizesse, se começasse a recuar na doutrina, arriscava-se qualquer dia a não ter razão de existir.
Fonte: SOL

sábado, março 28, 2009

"O nosso inimigo é a SIDA, não o preservativo"

Os Missionários falam à ‘Vida Nueva’ sobre as barreiras culturais que é preciso ultrapassar na luta contra a doença

Regressou a polémica sobre o preservativo como método para acabar com a sida. Pode-se usar? Pode-se promover? É eficaz? E, mais importante: e, por acaso, é o único modo de lutar contra a sida em África?
“O nosso inimigo é a SIDA, não o preservativo -assegura Raquel Gil, Missionária Dominicana do Rosario e médica de profissão-. A dor, a discriminação, a fome, a estigmatização, famílias inteiras infectadas, países que ficam sem população com idade para trabalhar, corpos doentes que ninguém quer tocar… isso é a doença da sida.

Raquel Gil é muito clara neste assunto: repartir preservativos indiscriminadamente, sem qualquer informação, “não é digno da condição humana. É claro que não é eficaz e, na minha opinião, não é admissivel”. No entanto, refere e aconselha a sua utilização “responsável” e está convencida de que é preciso encontrar respostas para o problema a médio e a longo prazo, isto é, “trabalhar para educação sexual integral, igualdade do género, valores, comportamentos e hábitos…, sobretudo entre os adolescentes, que correm mais perigo”.

O artículo encerra com uma reflexão de Juan Rubio, director de Vida Nueva, na qual o sacerdote lamenta que se tenham tirado do seu contexto as declarações que, a volta do assunto da sida, fez Bento XVI na sua viagem a África: “A ideia do Papa, que também é corroborada por outras autoridade, é a de que só por si, os preservativos não travam a promiscuidade sexual, que é realmente a fonte da doença. A Igreja, diante desta realidade, aposta na ‘humanização da sexualidade’, e é esta aposta que ajuda a sua erradicação“.
Fonte: Revista Vida Nueva

quarta-feira, março 25, 2009

A Campanha publicitária "inactive Catholics back to Church" trouxe 92.000

Quase 100.000 católicos "regressaram a casa" com a ajuda de uma campanha publicitária. A Diocese de PHOENIX, na USA teve tanto êxito que outras dioceses americanas pensam seguir o exemplo.



terça-feira, março 24, 2009

Uma experiencia que os jornais ignoram: AIDS no UGANDA - o moralismo funciona!

O texto abaixo foi publicado no blog do Fábio Zanini, da Folha. Por razões óbvias, permiti-me reproduzí-lo inteiramente aqui.

Vejamos uma história de sucesso no continente Africano, só para variar, no combate à Aids em Uganda.
É UM SUCESSO INQUESTIONÁVEL.
Há 15 anos, cerca de 30% da população tinham o vírus; hoje, são 6,5%.
Enquanto outros países perdiam tempo fingindo que nada acontecia, e até negando que HIV cause Aids (como na África do Sul, onde a taxa é de mais de 20%), os ugandenses agiam para conter a doença. Falar sobre o assunto, assumir o problema e discutir candidamente foi o primeiro passo. Mas teve mais.
Uganda trata a Aids de uma maneira que nós nunca faríamos. Uma maneira inusitada, para dizer o mínimo. E assumidamente moralista.

Um exemplo do que acontece por aqui: imagine que é um oficial do governo e precisa de delinear uma estratégia para reduzir a incidência de Aids junto a camionistas. Nos vários países, este é um grupo delicado: estão sempre longe de casa, cruzam fronteiras, são rodeados por prostitutas todo o tempo. São potencialmente um factor de disseminação da doença. E muitos chegam em casa e podem contaminar as suas esposas.
A meu ver, a lógica mandaria que se propagandeasse o uso de camisinhas entre caminionistas. No entanto, veja como é o cartaz do governo de Uganda: “um motorista responsável importa-se com sua família; é fiel a sua mulher”. O foco não é convencê-lo a protege-se quando dormir com prostitutas, mas tentar convencê-lo, antes de tudo, a não ter relações sexuais. Parece ingênuo, mas o governo acha que funciona. E talvez funcione mesmo.
Nos outros países, o ênfase das campanhas contra Aids é no sexo seguro: use camisinha! No Uganda, a promoção dos preservativos é apenas a perna mais fraca de um tripé que conta também com a promoção de abstinência e da fidelidade.
O slogan do governo é ABC:

A é a inicial de abstinência,

B é de “be faithful”, ou seja fiel,

C é para condom, ou camisinha.
Não surpreende, então, que o governo coloque tanta ênfase nas letras A e B.

A abstinência é direcionada para os jovens, principalmente menores de 25 anos, idade média em que eles se casam, incentivando-os a manterem-se virgens até o altar.

O B é dedicado aos casais, pedindo que sejam fiéis.

Só em último caso, se a pessoa não conseguir se abster, vem o C: pelo menos use camisinha.


Percebeu a diferença?

O enfoque tradicional nos vários países, é centrar fogo na camisinha. Em Uganda, camisinha é um último caso, quase o recurso dos pecadores.Hoje conversei com representantes de duas ONGs, esperando ouvir algumas críticas à política do ABC. Nada. Aprovam 100%. Há um consenso nacional em torno do tema. Sobra para organizações estrangeiras descerem o pau, dizendo que é irreal esperar que um jovem de 20 anos se mantenha virgem.

Mas os números estão aí, desafiando o que diz a lógica e a convicção de muitos (como eu).

São um tapa na cara dos cépticos.


Fonte: aqui

segunda-feira, março 23, 2009

“Deus faz a diferença” e “faz-nos diferentes” disse Bento XVI

O Papa falou nos "milhares de jovens angolanos mutilados em consequência da guerra e das minas". "Penso nas lágrimas sem conta que muitos de vós verteram pela perda dos familiares, e não é difícil imaginar as nuvens cinzentas que ainda cobrem o céu dos vossos melhores sonhos".

"O futuro da humanidade nova é Deus, antecipação inicial disso mesmo é a sua Igreja. Quando puderdes lede com atenção a sua história. A Igreja, com o passar dos anos, não envelhece; antes, torna-se cada vez mais jovem, porque caminha ao encontro do Senhor, aproximando-se cada vez mais da única e verdadeira fonte donde brota a juventude, a novidade, a regeneração, a força da vida".

"Coragem! Ousai decisões definitivas, porque na verdade são as únicas que não destroem a liberdade, mas lhe criam a justa direcção, possibilitando seguir em frente e alcançar algo de grande na vida. Sem dúvida, a vida só pode valer se viverdes com a coragem da aventura, a confiança de que o Senhor nunca vos deixará sozinhos".

Fonte: Agência ecclesia

A Comunicação social é perita em distorcer a mensagem

Na viagem de Itália para os Camarões, na habitual conversa com os jornalistas, foi feita uma pergunta ao Papa sobre os métodos de combate à Sida. O Santo Padre responde:

"Penso que a realidade mais eficiente, mais presente, mais forte na luta contra a SIDA seja justamente a Igreja Católica, com os seus movimentos, com as suas diversas realidades. Penso na Comunidade de Santo Egídio, que faz muito – visivelmente e também invisivelmente – na luta contra a SIDA, nos Camilianos, em todas as freiras que estão à disposição dos doentes…

Diria que não se pode superar este problema da SIDA somente com o dinheiro. Ele é necessário, mas se não há alma que o saiba aplicar, não ajuda; não se pode superar com a distribuição de preservativos: pelo contrário, aumentam o problema.

A solução é dúplice:
  • a primeira, uma humanização da sexualidade, ou seja, uma renovação espiritual e humana que traga consigo um novo modo de comportar-se um com o outro;

  • a segunda, uma verdadeira amizade, sobretudo, com as pessoas sofredoras, uma disponibilidade, também com sacrifícios, com renúncias pessoais, para estar com os sofredores.

E estes são os factores que ajudam e que trazem consigo verdadeiros e visíveis progressos.

Por isso, diria que esta nossa dúplice força de renovar o homem interiormente, de dar-lhe força espiritual e humana para um comportamento justo em relação ao próprio corpo e ao do outro, e esta capacidade de sofrer com os sofredores, de permanecer presente nas situações de prova. Parece-me a resposta justa, e a Igreja faz isso e, assim, oferece uma grande e importante contribuição. Agradecemos a todos aqueles que o fazem."

Bento XVI

segunda-feira, março 16, 2009

Bento XVI exorta os sacerdotes a usarem batina

"Sacerdotes reconhecíveis e identificáveis"

O Papa Beno XVI exortou os padres católicos a recuperarem o uso da batina para estarem "presentes, identificados e reconhecidos nas várias áreas da sociedade moderna". Durante uma audiência no Palácio Apostólico do Vaticano, com um grupo de participantes na assembleia plenária da Congregação para o Clero da Santa Sé, o pontífice convidou os sacerdotes a procurar a "perfeição moral".

"É urgente recuperar a consciência que impele aos sacerdotes a estarem presentes, identificáveis e reconhecíveis, tanto pela sua fé, pelas virtudes pessoais como pelos hábitos, cultura e caridade que foi sempre o centro da missão da Igreja ".

De acordo com o bispo de Roma, a utilização batinas tem um significado de "comunhão" com as tradições religiosas sem cair em "tentações da descontinuidade". .

Como resultado da "liberalização" das regras, especialmente na década de 1970 e 1980, muitos sacerdotes e religiosos deixaram os hábitos e as batinas para passarem a utilizar roupas da "rua". Actualmente, existem alguns bispos que geralmente usam jeans e camisetas.
O que achas?

domingo, março 15, 2009

Cristofobia na Europa

OSCE denuncia a discriminação contra os cristãos

Na velha Europa cristã, acreditar em Cristo tornou-se arriscado. Em muitos países, os cristãos são marginalizados de diferentes formas por viver ou falar de acordo com a sua fé. . Parece uma verdadeira epidemia. Os casos estão a aumentar nos últimos tempos.
  • No dia 1 de fevereiro passado, por exemplo, o jornal britânico Daily Telegraph denunciou que uma enfermeira Baptista, Caroline Petrie, foi suspensa no seu trabalho no Centro de Atenção Primária em North Somerset, por se oferecer a rezar por um doente, ainda que esta não tivesse apresentado qualquer queixa.
  • No dia 12 fevereiro, a BBC e vários jornais britânicos relataram o caso de uma menina de cinco anos, de Devon, que começou a chorar porque o seu professor lhe pediu para falar de Jesus na sala de aula. A gravidade do assunto estava em que a sua mãe poderia perder o seu emprego como recepcionista na escola.

Veja o artigo aqui

sábado, março 14, 2009

Espanha: o caminho do aborto livre

Desde que o aborto foi legalizado em Portugal (2 ano), mais de 22 mil crianças foram impedidas de nascer.

Quanta alegria, quantos sorrisos, quantas "traquinices" deixamos de ver?
Quantas salas de aula deixamos de encher?
Quantos professores ficaram desempregados por falta de crianças?
Onde estão os defensores do Aborto? O que fizeram às promessas de então?
Qual o apoio que foi e é dado àquela mãe que deseja ter um filho?


Também queremos seguir o exemplo de Espanha: Aborto Livre!



O que faz quem defende o Aborto completamente livre perante os argumentos de quem pensa que a vida deve ser defendida desde o início até ao fim:

SEM PALAVRAS!

sexta-feira, março 13, 2009

Lefebvrianos: Papa «arrasa» críticos

Bento XVI admite erros, mas nega qualquer vontade de abrir conflito com os judeus ou dentro da Igreja

Bento XVI lançou um duro ataque aos que criticaram a sua decisão de revogar a excomunhão de quatro Bispos, consagrados no ano de 1988 pelo Arcebispo Lefebvre sem mandato da Santa Sé, lamentando em especial que o seu gesto tenha sido obscurecido pela polémica em torno posições negacionistas de D. Richard Williamson sobre o Holocausto.

Falando em feridas antigas, falta de paz e mesmo hostilidade para com o Papa, Bento XVI cita São Paulo para repetir um alerta do Apóstolo: "Se vos mordeis e devorais mutuamente, tomai cuidado em não vos destruirdes uns aos outros".

"Fiquei triste pelo facto de inclusive católicos - que no fundo, poderiam saber melhor como tudo se desenrola - se sentirem no dever de atacar-me e com uma virulência de lança em riste”, escreve.

O Papa tem palavras muito fortes para aqueles que se opõem a qualquer diálogo com a Fraternidade São Pio X: “Devemos remeter à indiferença uma comunidade que conta com 491 padres, 215 seminaristas, 117 frades, 164 freiras, e milhares de fiéis?"

"Devemos mesmo deixá-los afastarem-se da Igreja? Poderemos simplesmente excluí-los, enquanto representantes de um grupo marginal e radical, da busca pela unidade e reconciliação?”, prossegue.

Por outro lado, Bento XVI reafirma que não tinha conhecimento das posições do Bispo Williamson, mas admite que no futuro a Santa Sé deverá estar mais atenta à Internet, como “fonte de notícias”.

Uma contrariedade que eu não podia prever foi o facto de o caso Williamson se ter sobreposto à remissão da excomunhão”, escreve, lamentando que o seu “gesto discreto de misericórdia” se tenha transformado, na opinião pública, numa espécie de “desmentido da reconciliação entre cristãos e judeus e, consequentemente, como a revogação de quanto, nesta matéria, o Concílio tinha deixado claro para o caminho da Igreja”.

“Por isso mesmo sinto-me ainda mais agradecido aos amigos judeus que ajudaram a eliminar prontamente o equívoco e a restabelecer aquela atmosfera de amizade e confiança que, durante todo o período do meu pontificado – tal como no tempo do Papa João Paulo II –, existiu e, graças a Deus, continua a existir”, acrescenta.

Logo no início da carta, aliás, o Papa admite que a sua decisão sobre os Bispos lefebvrianos “suscitou por variadas razões, dentro e fora da Igreja Católica, uma discussão de tal veemência como desde há muito tempo não se tinha experiência".

"Desencadeou-se assim um avalanche de protestos, cujo azedume revelava feridas que remontavam mais além do momento", refere também.

O texto frisa que “alguns grupos acusavam abertamente o Papa de querer voltar atrás, para antes do Concílio”, algo que Bento XVI desmente por completo.

A carta, dirigida aos Bispos católicos, pretende ser uma "palavra esclarecedora" e contribuir para "a paz na Igreja".

O Papa diz que entre as suas prioridades estão "o esforço em prol do testemunho comum de fé dos cristãos – em prol do ecumenismo" e "a necessidade de que todos aqueles que crêem em Deus procurem juntos a paz, tentem aproximar-se uns dos outros a fim de caminharem juntos – embora na diversidade das suas imagens de Deus – para a fonte da Luz: é isto o diálogo inter-religioso".

Erros e críticas

Além do “caso Williamson”, a carta papal admite outro erro, ao não se ter definido claramente o objectivo e o alcance da decisão sobre as excomunhões tomada no passado dia 21 de Janeiro.

“A excomunhão atinge pessoas, não instituições. Uma ordenação episcopal sem o mandato pontifício significa o perigo de um cisma, porque põe em questão a unidade do colégio episcopal com o Papa. Por isso a Igreja tem de reagir com a punição mais severa, a excomunhão, a fim de chamar as pessoas assim punidas ao arrependimento e ao regresso à unidade”, explica Bento XVI.

Para o Papa, essa unidade ainda não foi alcançada, pelo que a “remissão da excomunhão tem em vista a mesma finalidade que pretende a punição: convidar uma vez mais os quatro Bispos ao regresso”.

A carta refere que “é preciso distinguir este nível disciplinar do âmbito doutrinal”.

“O facto de a Fraternidade São Pio X não possuir uma posição canónica na Igreja não se baseia, ao fim e ao cabo, em razões disciplinares mas doutrinais. Enquanto a Fraternidade não tiver uma posição canónica na Igreja, também os seus ministros não exercem ministérios legítimos na Igreja”, observa Bento XVI.

O Papa afirma claramente que os tradicionalistas não podem “congelar” a autoridade do magistério da Igreja em 1962, ano do início do II Concílio do Vaticano, mas diz também que “a alguns daqueles que se destacam como grandes defensores do Concílio, deve também ser lembrado que o Vaticano II traz consigo toda a história doutrinal da Igreja”.

Bento XVI não nega que “desde há muito tempo e novamente nesta ocasião concreta, ouvimos da boca de representantes daquela comunidade muitas coisas dissonantes: sobranceria e presunção, fixação em pontos unilaterais, etc”.

“Em abono da verdade, devo acrescentar que também recebi uma série de comoventes testemunhos de gratidão, nos quais se vislumbrava uma abertura dos corações. Mas não deveria a grande Igreja permitir-se também ser generosa, ciente da concepção ampla e fecunda que possui, ciente da promessa que lhe foi feita?", questiona.

"Não deveremos nós, como bons educadores, ser capazes também de não reparar em diversas coisas não boas e diligenciar por arrastar para fora de mesquinhices? E não deveremos porventura admitir que, em ambientes da Igreja, também surgiu qualquer dissonância?”, continua.

Para Bento XVI, "o facto de que o gesto submisso duma mão estendida tenha dado origem a um grande rumor, transformando-se precisamente assim no contrário duma reconciliação é um dado que devemos registar".

Ó Papa revelou também a intenção de unir, futuramente, a Comissão Pontifícia «Ecclesia Dei» – instituição competente desde 1988 para as comunidades e pessoas que, saídas da Fraternidade São Pio X ou de idênticas agregações, queiram voltar à plena comunhão com o Papa – à Congregação para a Doutrina da Fé.

"Deste modo torna-se claro que os problemas, que agora se devem tratar, são de natureza essencialmente doutrinal e dizem respeito sobretudo à aceitação do Concílio Vaticano II e do magistério pós-conciliar dos Papas", explica.

No final do documento, Bento XVI deixa ainda outro lamento: “Às vezes fica-se com a impressão de que a nossa sociedade tenha necessidade pelo menos de um grupo ao qual não conceda qualquer tolerância, contra o qual seja possível tranquilamente arremeter-se com aversão. E se alguém ousa aproximar-se do mesmo – do Papa, neste caso – perde também o direito à tolerância e pode de igual modo ser tratado com aversão, sem temor nem decência”.

Fonte: Agencia Ecclesia
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quarta-feira, março 11, 2009

Os Bispos aderem ao Facebook, Youtube, Flikr, Twitter...

Perante o primordial papel que na actualidade desempenha a internet e as suas redes sociais na vida dos jovens de todo o mundo, a Igreja Católica descobriu a necessidade de adaptar-se a esta nova cultura digital e questionar-se qual é a função que deve exercer nela.

O Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais convocou para Roma cerca de 75 bispos e vários sacerdotes em representação de 82 países para analisar os desafios e possibilidades propostos à evangelização pelos novos meios de comunicação digitais.

O arcebispo Claudio Maria Celli, propôs começar este encontro, que será concluído em 13 de março, com uma visão da evolução que a internet experimentou nos últimos anos: das páginas web e dos blogs às redes sociais (Facebook, Youtube, Flikr, Twitter etc.).


«Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade».

«Qual é a posição da Igreja, que é que a Igreja tem de fazer, porque é inegável, vê-se cada vez mais, e se pode ver na mensagem do Papa, que as novas tecnologias não são somente instrumentos, mas que estes instrumentos criam uma nova cultura digital».

«O grande problema é ver como a Igreja está e poderá estar presente nesta nova cultura, oferecendo a sua própria contribuição. É um tema sumamente delicado.»


«As novas tecnologias propõem


novas perguntas,


novos interesses,


novas emergências pastorais.»

No diálogo com os bispos, Dom Celli reconheceu que o grande desafio para eles é o facto de não terem nascido na era digital, o que implica que, diferentemente dos jovens, ela tem de ser aprendida.

Dom Celli apesentou o exemplo que Bento XVI deu ao decidir estar presente com um canal oficial no Youtube (www.youtube.com/vatican). A intenção de Bento XVI é estar «onde as pessoas se encontram».

Vários cardeais já estão presentes no Facebook, pelo que o cardeal Celli propôs a pergunta sobre se o Papa também estará nessa comunidade virtual. A resposta de Dom Celli foi prudente: não se estamos a pensar nisso, pelo menos de maneira imediata.

Fonte: Zenit

Está aqui para ser feliz

sábado, março 07, 2009

USA: "Está a nascer um nova forma de vida Religiosa" Sandra M. Schneiders

Cuando el Vaticano anunció en Enero que había un proyecto de estudio de los institutos religiosos femeninos en los Estados Unidos, muchas religiosas se sorprendieron. Las reacciones fueron variadas, desde las que daban la bienvenida a la investigación hasta las que sentían desazón.

La hermana Sandra M. Scheiders compartió pensamiento con algunas compañeras y amigas en un correo que no se hizo para ser publicado. A pesar de todo la carta se hizo pública y National Catholic Reporter recibió algunas peticiones para su publicación. Nos pusimos en contacto con la hermana Schneiders y ella nos dio permiso para compartir su carta con nuestros lectores.

Nota de la autora: Lo que sigue nunca fue pensado para ser publicado. Fue una respuesta espontánea en una conversación mantenida por correo electrónico con algunas compañeras. Se hizo pública, así que he hecho algunos cambios [entre corchetes] para clarificar algunas referencias a los lectores que no están familiarizabas con el tema que se trata.


Queridas [amigas]:

Gracias por vuestros correos.

Esta investigación, que es lo que es, no me da miedo. Ya pasamos por una investigación parecida sobre los seminarios, igualmente agresiva y deshonesta. No doy ningún crédito a que se trate de un estudio fraterno, transparente, con ánimo de ayudar, etc. Es una iniciativa hostil y las conclusiones han sido tomadas ya de antemano. Pretende intimidar. Con todo, pienso que si creemos en lo que hacemos (y yo lo creo firmemente) no podemos sino estar tranquilas por lo que hacemos y nos traemos entre manos, que no es otra cosa que anunciar el Evangelio de Jesucristo, haciendo crecer el Reino de Dios en este mundo.

Es evidente que no podemos impedirles la investigación. Eso sí, podemos recibirles, educada y amablemente, como lo que son: invitados no deseados que han de ser recibidos en el cuarto de visitas, no enseñándoles el resto de la casa. Cuando se pregunta algo que no se debe preguntar, las respuestas han de estar a la altura de las preguntas. Espero que no hagamos lo que normalmente solemos hacer las religiosas americanas, pensando que desde la total apertura y el diálogo vamos a conseguir un buen entendimiento mutuo y comprensión. Esto no es ni mutuo ni diálogo. Los investigadores no vienen para comprender –creedme, lo descubrimos en la anterior investigación sobre los seminarios-. Seamos, pues, honestas pero reservadas, no suministrando munición que pueda volverse contra nosotras. Practiquemos la “no violencia” ante la violencia, pero sin ingenuidades. Como bien sabemos por nuestra experiencia en tantas ocasiones, la resistencia no-violenta es lo que finalmente siempre funciona.

En mi trabajo por la renovación de la Vida Religiosa durante los últimos ocho años he llegado a la conclusión de que las congregaciones como las nuestras [las representadas por la LCWR en este país] han hecho nacer, en la práctica, una nueva forma de Vida Religiosa. No somos “congregaciones dedicadas a trabajos de apostolado”, es decir, comunidades monásticas cuyos miembros “salen” para hacer trabajos institucionales, básicamente nombradas o designadas por la jerarquía, como si fuéramos una extensión de sus agendas, p. ej., en escuelas católicas, en hospitales, etc. Somos “religiosas ministeriales”. El ministerio forma parte integral de nuestra identidad y vocación. Nace de nuestro bautismo, especificado por la profesión religiosa, discernido con las superioras de nuestras congregaciones y realizado de acuerdo con el carisma de nuestra congregación, y no por delegación de la jerarquía. No somos monjas en casa, ni simples extensiones del clero. Toda nuestra vida está afectada por nuestra identidad ministerial: buscando los lugares (a menudo en los márgenes de la Iglesia y de la sociedad) donde la necesidad del Evangelio es mayor (donde deberían estar las instituciones eclesiales, pero que a menudo no están); viviendo de forma consecuente con nuestro ministerio; predicando el Evangelio con libertad, como Jesús mandó que hicieran sus compañeros-a-tiempo-completo en la misión. Nuestra vida comunitaria y nuestros ministerios son corporativos, sí, pero no son “vida común” en el sentido de que todos tengamos que estar haciendo lo mismo, en el mismo lugar y al mismo tiempo.

La fase de renovación postconciliar para nosotras fue breve. Al volver al Evangelio y a nuestras propios fundamentos, pronto nos dimos cuenta de que habíamos sido llamadas a una renovación radical (en el sentido de “profunda”), más que a un ajuste superficial de nuestro estilo de vida. Y no hay vuelta atrás. Hemos de decir esto, con serenidad y firmeza, ante este nuevo intento organizado de hacernos volver a la antigua forma de vida. Somos tan diferentes de las “congregaciones religiosas apostólicas” [como esas representadas por el Consejo de Superioras Mayores , o CMSWR] (a quienes es más próximo el Vaticano), como lo fueron los mendicantes de los monjes benedictinos. La gran diferencia está en que ellas [las congregaciones apostólicas] leyeron el Perfectae Caritatis e hicieron lo que se pedía: profundizar en su espiritualidad (espero), e hicieron algunas adaptaciones o pequeños cambios –hábitos más cortos, horarios más flexibles, abandono de algunas costumbres que eran ciertamente raras, etc.- Nosotras leímos el Perfectae Caritatis a través del prisma de la Gaudium et Spes y de la Lumen Gentium y nos sentimos llamadas a salir del modelo monástico/apostólico para entrar en un mundo al que, tal y como declaró la Gaudium et Spes, la Iglesia debía abrazar después de siglos de rechazo.

No hay ningún problema con las comunidades del tipo del CMSWR que continúan en la vieja forma. Los benedictinos no desaparecieron cuando se fundaron los franciscanos. Solo hay problema si se quiere detener el viaje que nosotras estamos haciendo. Este es el punto en el que, a mi juicio, debemos ser tan valientes como nuestras predecesoras: como Angela de Merici [fundadora de la Ursulinas], María Ward [IBVM], Nano Nagle [PBVM], Marguerite Bourgeoys [CND], Luisa de Marillac [DC] y todas aquellas pioneras de la vida religiosa apostólica del tiempo anterior a que fuera oficialmente aprobada en 1900. La Iglesia institucional siempre se ha resistido a lo nuevo en la vida religiosa, especialmente en lo que se refiere a la vida religiosa femenina. Pero lo nuevo continuará surgiendo. En este momento de la historia, nosotras lo somos. Seamos, por tanto, lo que somos: religiosas que no están enclaustradas y ministros que no están ordenados. El derecho canónico no tiene categorías aún para esta combinación. Pero existimos. La vida va por delante de la ley, y no al contrario.

El tema del Congreso de Stonehill [que fue celebrado en el Stonehill College, en 2008, y fue muy crítico con el tipo de congregaciones pertenecientes a la LCWR] no fue un encuentro en el que la gente viniera simplemente a compartir distintos puntos de vista para llegar a una verdad común. Fue un verdadero encuentro “de amigos” para aquellos que ya estaban convencidos de que llevaban razón; y los que no pensaban igual estaban equivocados. Aquellas personas solo se escuchaban a sí mismas. Está bien, siempre que no se pongan a perseguir a los demás. Nosotras no les perseguimos a ellas. Esta es una falsa guerra promovida por el Vaticano para instigar a los pusilánimes. No caigamos en ella. Además, ¿qué es lo peor que podría suceder como resultado de esta investigación? Estoy segura de que no van a suspender al 95% de las congregaciones religiosas de este país, aunque lo quisieran, como tampoco cerraron todos los seminarios por no enseñar teología moral decimonónica, o por no aceptar la línea oficial que dice que los abusos sexuales del clero estaban causados por la homosexualidad en los seminarios, y no por el comportamiento corrupto de obispos que protegían a sacerdotes pedófilos.

Bueno, pues esto es lo que pienso de todo esto. Rechazo el miedo. Hay cosas más interesantes en las que ocuparse. Como siempre, encantada de escuchar lo que tengáis que decir sobre este tema.

Paz y valentía

Sandra


Sanda M. Schneiders, perteneciente a las Siervas del Corazón de María de Monroe, Michigan, profesora de Nueva Testamento y Espiritualidad cristiana en la Escuela Jesuitica de Teología de Berkeley, California).
Artículo Publicado en el National Catholic Reporter

sexta-feira, março 06, 2009

A Igreja do NÃO. Basta!

Basta, Eminência! Foi o grito que se ouviu espontaneamente num bar de Roma, quando num dos telejornais apareceu um prelado pela enésima vez tentar explicar o que devemos ou não fazer. " Assim começa o vaticanista de La Repubblica, Marco Politi, no seu livro "A Igreja do não" (Mondadori, 2009).
Em Espanha, existe a percepção generalizada de que "a Igreja não é capaz de vender o positivo e o afirmativo". O não, a negação, a condenação, falta de propostas estão demasiado presentes na Igreja espanhola associadas a uma análise negativa e apocalíptica da sociedade. O não é demasiado frequente e é o que aparece na opinião pública, confessional ou não.
  • o NÃO é a resposta que têm para as famílias de doentes terminais que procuram uma morte digna sem se afastarem da sua fé;
  • o NÃO é a resposta a muitos homossexuais que querem viver a sua fé e celebrar os sacramentos de consciência limpa;
  • o NÃO é a resposta que é dada a muitos casais divorciados e recasados que continuam a trabalhara na igreja e nas suas comunidades.
Actualmente, existem muitos cristãos em situações complicadas para os quais só ouvimos a denúncia. Tornámo-nos na "Igreja do Não", que parece só ter palavras de condenação e exclusão.
Existem muitos cristãos que, ao ver as notícias, gostariam de ver um prelado a dizer que os entende e tem para eles uma proposta, que não os quer condenar, que está de mãos abertas e espera para eles o melhor, que deseja que participem plenamente na Igreja, inseridos na sua dinâmica, escutando a sua voz.
É urgente que transpareça uma imagem de menos arrogância, mais fraterna, uma imagem e uma voz mais evangélica, que seja mais ajuda do que obstáculo.
Fonte: Revista Vida Nueva

quarta-feira, março 04, 2009

A Igreja está a ignorar o cisma silencioso dos católicos que continuam a sair da Igreja?

Jacques Galliot, um bispo que foi destituido do seu cargo por João Paulo II em 1982, da diocese francesa de Évreux, critica a decisão do Papa Bento XVI por ter levantado a excomunhão a 4 "bispos integristas" da Fraternidade Sacerdotal São Pio X (FSSPX).

Segundo a sua opinião, este é o primeiro passo que poderá levar à plena reintegração dos Lefevrianos. Esta medida é um desastre. As declarações do bispo negacionista é um duro golpe para os nossos irmãos judeus e para o diálogo judaico-cristão.
E adverte que a IGREJA está a ignorar o grande cisma silencioso dos católicos que paulatinamente saem da Igreja. Que deficit para a Igreja Católica!
Porque não existe, da parte de Roma, a mesma preocupação com este cisma silencioso?

O cardeal de Los Angeles nega que as Missas tridentinas possam "infundir o Espírito de Cristo"

O cardeal de Los Ángeles (EE.UU.), monsenhor Roger Mahoney (na foto) declarou que a Missa tridentina não "infunde o Espírito de Cristo entre nós", porque "não existe a participação do povo" - diário britanico The Daily Telegraph.
Desta forma, o Bispo Roger Mahoney, tal como aconteceu há alguns dias atrás, com os Bispos da Conferência Episcopal austriaca e alguns da alemã, manifestaram claramente a sua oposição às decisões do Papa Bento XVI, àcerca do levantamento da excomunhão dos 4 bispos Lefrevianos...
Qual a tua opinião àcerca do assunto?
Os Cardeais e os Bispos que manifestaram a sua opinião publicamente àcerca do assunto "desobedeceram" ao Papa? Deviam manifestar a sua opinião ou não?