Vai demorar vários anos, muito provavelmente décadas, mas é uma reforma que a Igreja já iniciou e que, embora sem pressas, quer concretizar. Trata-se da criação de Unidades Pastorais, congregando três, quatro ou cinco paróquias, por norma tuteladas pelo mesmo pároco.
Esta reforma deve-se à cada vez maior escassez de sacerdotes e também a uma perspectiva mais “moderna e actual” no que diz respeito à prestação de serviços pela Igreja.
“Isto não se faz por decreto, como as reformas que nós conhecemos. As unidades pastorais vão sendo constituídas à medida que forem criadas condições para isso”, disse D. Carlos Azevedo, sublinhando que “o ideal é que essa constituição parta das próprias comunidades”.
A ideia da Igreja não é, pelo menos numa primeira fase, acabar com as paróquias, mas integrá-las numa unidade em que todos os serviços, desde as celebrações à catequese, obedeçam a uma só coordenação.
“Na maior parte dos casos não poderemos deixar de ter os centros paroquiais em cada terra para a realização de reuniões ou para as aulas de catequese, já que a Igreja não tem possibilidades de assegurar os transportes das crianças, mas, onde for possível concentrar, entendemos que é a melhor solução”.
Em termos práticos, as actuais 4300 paróquias devem, a longo prazo, dar lugar a cerca de 1100 unidades paroquiais, a maioria delas formada por quatro paróquias.
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Esta reforma deve-se à cada vez maior escassez de sacerdotes e também a uma perspectiva mais “moderna e actual” no que diz respeito à prestação de serviços pela Igreja.
“Isto não se faz por decreto, como as reformas que nós conhecemos. As unidades pastorais vão sendo constituídas à medida que forem criadas condições para isso”, disse D. Carlos Azevedo, sublinhando que “o ideal é que essa constituição parta das próprias comunidades”.
A ideia da Igreja não é, pelo menos numa primeira fase, acabar com as paróquias, mas integrá-las numa unidade em que todos os serviços, desde as celebrações à catequese, obedeçam a uma só coordenação.
“Na maior parte dos casos não poderemos deixar de ter os centros paroquiais em cada terra para a realização de reuniões ou para as aulas de catequese, já que a Igreja não tem possibilidades de assegurar os transportes das crianças, mas, onde for possível concentrar, entendemos que é a melhor solução”.
Em termos práticos, as actuais 4300 paróquias devem, a longo prazo, dar lugar a cerca de 1100 unidades paroquiais, a maioria delas formada por quatro paróquias.
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Bom dia.
ResponderEliminarPeço desculpa por discordar.
Não se trata de criar super-paróquias, mas antes de criar paróquias minimamentes decentes (600 a 1000 habitantes), congregando comunidades que um dia alguém "se lembrou de dividir".
Será possível, numa Igreja- Comunhão que duas comunidades miniscúlas de 150 pessoas cada, cujas igrejas paroquiais distam menos de dois quilómetros, sejam paróquias autónomas com missa dominical?
É preciso avançar! Ontem já era tarde, hoje ainda mais!...
Ou será que queremos "rebentar com os Padres", a celebrarem 4 missas ao domingo, para meia dúzia de pessoas, sem recursos humanos para desempenharem os diversos ministérios litúrgicos.
Não basta falar, é necessário agir em conjunto!...
Um padre que se interroga e reflete, mas não pode fazer nada sozinho
Padre do comentário
ResponderEliminarEu nunca celebrei missa, obviamente, por isso vou questioná-lo aerca do que eu desconheço. Será que celebrar 3 missas num dia é assim tão desgastante. Eu pensei que desgastante seria ouvir confissões, aturar "trenguices" de beatas, tricas de coros, gerir sem dinheiro, gerir lares, não ver o vosso esforço reconhecido etc.
Não é para chatear, eu acredito mesmo que os padres trabalhem muito, mas pensei que a missa até fosse um momento em podem "relaxar" um pouquito entre o resto todo!
Teodora