Ainda hoje foram referidos dados oficiais do EUROSTAT que provam que o nº de abortos não só diminuiu como ainda aumentou e muito! Não sou eu a falar, são mesmo dados oficiais.
Em relação ao aborto assistido, realmente o Paulo não pode falar, mas eu posso porque desafortunadamente já fiz um, totalmente dentro da lei, tive todas as pessoas do meu lado pois o meu filho tinha uma trissomia raríssima, trissomia 9, que é totalmente incompatível com a vida.
Sem entrar em grande detalhes pois não é o que interessa apenas lhe digo que uma mulher sofre com a realização do aborto, seja clandestino ou não.
Sofre física e psicológicamente! E essa decisão acompanha-nos para o resto da nossa vida, por mais que a tenhamos tomado em consciência.
Eu sou responsável pelos meus actos, pensei bem juntamente com o meu marido antes de decidir, no entanto só depois me apercebi do alcance da minha decisão: tinha tido a arrogância de ser eu a determinar quando é que uma vida acabava.... não esperei pela mãe natureza.
Falo isto para que perceba que não é o meu remorso que me move, é antes o ter a consciência do que passei apesar de ter TODOS os apoios que poderia ter nessa altura, nomeadamente a certeza científica que o meu filho não viveria.
A maior parte das pessoas realmente não sabe do que fala.
Espero sinceramente que não tenha de passar por uma decisão do género.
Em relação ao aborto assistido, realmente o Paulo não pode falar, mas eu posso porque desafortunadamente já fiz um, totalmente dentro da lei, tive todas as pessoas do meu lado pois o meu filho tinha uma trissomia raríssima, trissomia 9, que é totalmente incompatível com a vida.
Sem entrar em grande detalhes pois não é o que interessa apenas lhe digo que uma mulher sofre com a realização do aborto, seja clandestino ou não.
Sofre física e psicológicamente! E essa decisão acompanha-nos para o resto da nossa vida, por mais que a tenhamos tomado em consciência.
Eu sou responsável pelos meus actos, pensei bem juntamente com o meu marido antes de decidir, no entanto só depois me apercebi do alcance da minha decisão: tinha tido a arrogância de ser eu a determinar quando é que uma vida acabava.... não esperei pela mãe natureza.
Falo isto para que perceba que não é o meu remorso que me move, é antes o ter a consciência do que passei apesar de ter TODOS os apoios que poderia ter nessa altura, nomeadamente a certeza científica que o meu filho não viveria.
A maior parte das pessoas realmente não sabe do que fala.
Espero sinceramente que não tenha de passar por uma decisão do género.