O dia tinha começado bem cedo... celebrações, baptismos, funerais e não sei que mais. Tinha chegado a altura de pensar em mim, de aliviar um pouco... porque também o padre é de carne e osso. Enquanto pensava nisso... talvez em aproveitar a ocasião para lanchar porque o almoço não tinha sido lá muito substancial eis que a campainha toca insistentemente. Quem era? Era uma avó que queria marcar o baptismo do neto...
- Sr. padre, o meu filho é católico e quer baptizar o filho cá na terra.
- Onde é que reside o seu filho?
- Ele vive no (estrangeiro).
- Então ele precisa de pedir autorização a sacerdote de lá e participar nas reuniões de preparação para o baptismo...
Um pouco nervosa, atalha:
- No meu tempo não era preciso nada disto. Os padres é que nos fazem perder a fé...
- Sabe que o baptismo é um sacramento muito importante. É a porta de entrada... Os pais e os padrinhos vão assumir perante Deus e a comunidade um compromisso muito sério. E por isso só pároco onde residem e porque certamente os conhece...
- Sim, eles são muito católicos e praticantes, vão todas as semanas à "Igreja Universal do Reino de Deus". É a igreja que fica mais perto. E não é tudo o mesmo?
Infelizmente...
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