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sexta-feira, dezembro 07, 2007

Igreja quer mais rigor

As regras de ministração e preparação para os sacramentos, como a eucaristia, a penitência, o crisma, o matrimónio, ou até o baptismo após os sete anos, já estão em vigor desde a publicação do novo Catecismo, em 1992, mas nem sempre têm sido aplicadas com o devido rigor, pelo que a Igreja resolveu chamar a atenção dos seus “pastores” para a necessidade de “aplicar as determinações com todo o rigor”.

O assunto já foi debatido oficialmente na diocese de Lisboa, em reunião do Conselho Presbiteral, mas vai merecer “debate e reflexão” em todas as dioceses.

D. Jorge Ortiga, presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), disse que “as mudanças sociais dos últimos anos exigem o cumprimento de regras claras, já que, como sabemos, a educação cristã deixou de ser, por assim dizer, qualquer coisa de hereditário, que nasce e cresce com as pessoas”.


“Os sacramentos são os pilares basilares da nossa vivência cristã e o facilitismo é o nosso maior inimigo”, disse D. Jorge Ortiga, admitindo que este apelo ao rigor “vai ao encontro das mais recentes recomendações do Papa Bento XVI”.

Para o padre João Alberto Correia diz que “o rigor é fundamental, já que a ausência de formação cristã resulta em maus cristãos”. Sublinha também o sacerdote que “as pessoas têm de se convencer que os sacramentos não são propriamente sessões de espiritismo. São coisas sérias, quase só da interioridade e quase nada da exterioridade e as cerimónias não se realizam propriamente para a fotografia”.
Fonte: Correio da manhã

2 comentários:

  1. Esperemos que o rigor não signifique afastar ainda mais as pessoas da igreja em nome do "fundamentalismo".

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  2. Uma coisa é fundamentalismo, o que é péssimo, outra é palhaçada. Importa: interioridade.

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