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terça-feira, dezembro 11, 2007

Padre ameaça recusar sacramentos a quem não pagar um dia de salário

O padre de Campo, Couto, Roriz e Tamel S. Fins, em Barcelos, vai deixar de dar os sacramentos e privar o acesso a todos os bens, movimentos e serviços (missas de sufrágios, catequese, atestados) naquelas quatro paróquias aos fiéis que não estejam inscritos nem tenham pago a côngrua (um dia do salário mensal) até ao próximo dia 23. O aviso, lançado no boletim paroquial e no fim da missa dominical, "sustenta-se no que diz o direito canónico e a Conferência Episcopal", realçou Avelino Castro, de 29 anos e sacerdote desde 2006.
Veja a noticia no DN
Até que ponto o dever de pagar a côngrua se sobrepõe ao direito dos fiéis aos sacramentos?
E será coerente que, aquele que não quer contribuir para os sustento do padre e as despesas da Igreja, exiga serviços à Igreja?

13 comentários:

  1. Os designios do "senhor" são misteriosos

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  2. Afinal a maior parte dos sacerdotes (quem não tem um emprego estatal ou outra forma de sustento) vivem de donativos...

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  3. São muitos ainda que olham para a Igreja, como uma repartição pública, onde o padre é visto como um funcionário, que só serve para assinar e carimbar papéis.

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  4. Dai de graça o que recebestes de graça... não parece ser para os dias de hoje. Mas... esta atitude parece grassar por essa igreja fora. e se um dia destes os catequistas começam a pedir um salário... e os restantes leigos nas suas funções (serviços)... nada disto parece válido. Nem mesmo a ideia da justa sustentação do clero como um salário... parece-me que nenhum padre morre à fome por muito servir...

    Organicismo não é organização.

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  5. Não esqueçamos que Jesus disse que entre Ele também havia joio. Como Judas... Mas, lá porque havia um Judas, não era por isso que todos eram joio...


    beijos em Cristo

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  6. Boa noite.
    Começo por dizer que não recorreria aos métodos do meu colega. Por convicção.
    Mas não deixam de me chamar a atenção alguns comentários de certas pessoas que se sentem muito chocadas. Perdoem-me, mas cheira-me a farisaísmo.
    Alguns parece que estão sempre à espera de uma oportunidade para "bater nos padres".É aquilo a que se poderia chamar "o anti-clericalismo primário".
    Será que essa gente se preocupa minimamente com o sacerdote que o serve? Será que os leigos já tomaram consciência de que também são Igreja e que têm, por isso, responsabilidades? O que é que o laicado tem feito para organizar a legítima sustenção dos sacerdotes, procurando isentá-los do sufoco da "esmolinha"?
    Parece que muita gente quer é uma "Igreja de porreirismo", que diga sim a tudo, que abençoe todas as situações, que facilite tudo e nada exija...Será essa uma Igreja com sabor evangélico?
    A Igreja é para todos, mas não é para tudo.
    E os Bispos? Que têm feito para acompanhar, apoiar os sacerdotes e organizar a legítima sustentação dos padres?
    Depois alguma comunicação social, em questões de Igreja, lembra os abutres. Só aparece onde está a "carne podre" dos escândalos. Um povo vibra em acção de graças pelos 25 ou 50 anos do seu pároco... Zero comunicação social. Duas ou três pessoas acordam enjoadas e lembram-se de dizer umas paracoadas contra o seu pároco... Comunicação social em peso!
    Enfim, as pessoas já deviam estar precavidas contra tal cenário e não se deixarem envolver tanto.
    Claro que num ou noutro caso, os sacerdotes exageram, perdem a noção do tempo actual, não medem o alcance das suas intervenções, carregam num certo legalismo... Mas onde está a humanidade que aqueles a quem serve tanto reclama dele? Estas situações não deveriam ser resolvidas no âmbito da família paroquial? É preciso vir para a comunicação social, tantas vezes exagerando ou retorcendo os problemas?
    Uma pitada de bom senso faria bem a todos. A todos.
    Muita paz no Deus da Paz!
    P.e Zé Camilo

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  7. Parabéns Pe. Camilo (não o do "seu pequeno mundo" porque vivemos a globalização, com todos os seus bens e males).
    Alguma lucidez testemunhal...
    Alguma denuncia ad intra e ad extra. Mas qual o papel da igreja nos midia a não ser a utilização dos seus meios que não chegam a lado nenhum?
    A seriedade da igreja passa pela exigência (certo!) mas a exigência da seriedade começa por dentro. Não estamos no brasil (dízimo) nem em algumas "igrejas" que tanto criticamos. A igreja tem uma mensagem que também é utópica e não se rege pelas justiças (injustas) do mundo. E o óbulo da viúva? Há por aí muitas comunidades onde não se fala em contributo obrigatório e a generosidade não alta.
    É justo pagar impostos? É (um dever)é justo contribuir para a igreja a que se pertence? É. A fuga dos impostos é semelhante à fuga do contributo: mais serviço e menos poder! Num país em que o Estado serve os cidadãos não há fuga aos impostos... não será assim?

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  8. digo: a generosidade não falta

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  9. Sem clericalismo não existe anticlericalismo ...

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  10. Sem Deus não existe ateísmo

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  11. INFORMEM-SE!!!

    http://verdadedamentira.nireblog.com/

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  12. Sim por este andar, os catequistas que pe�am sal�rios, os volunt�rios nos hospitais...e os padres... Exactamente o que Cristo nos ensinou. Que tristeza.

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  13. o "recebestes de graça, dai de graça", nao é argumento porque o padre nao recebeu nada de graça, nao foi ordenado de uma dia para o outro, teve que se formar e isso custa e muito; para alem disso o padre nao come pedras da rua, tem as suas despesas e ninguem lhe esta a fazer nenhum favor, se os habitantes querem assistencia espiritual na sua terra, devem sustentar o homem que o oferece, isto nem é discutivel sequer! os fieis supostamente catolicos para usufruirem do serviço religioso sao os primeiros mas para darem um dia de salario- que sinceramente é uma miseria de contribuiçao, deveriam ate ter vergonha de dar so um dia de salario- ficam todos tremidos com medo de ficarem pobres.

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