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sexta-feira, março 21, 2008

Alguém explica aos alunos como é que se deve estar na escola?


Alguém explica aos alunos como é que se deve estar na escola?
Como é que se deve tratar os professores?
É pesada, de facto, a cruz dos professores.
Onde estão os pais?
Onde estão as famílias?

36 comentários:

  1. Actualmente os pais dão uma queca e despacham os filhos para a escola. Há quem os tenha na medida do subsidio de rendimento minímo!

    Os professores são amas e é essa atitude que este governo pretende de nós professores.

    Valter Lemos comparou-nos a empregadas a dias na reunião com os Conselhos Executivos em Paredes no ano passado.

    A ministra da educação estava presente e declarou que os professores do secundário acabam os cursos e sentam-se à lareira a cozinhar as notas, insultou de muitas e variadas maneiras o tempo todo. A ministra e "seus acóliticos" são gente ordinária e muito mal formados humanamente.

    Relativamente à instabilidade na colocação de professores em questões de organização familiar, disse Valter Lemos que os professores mudam de escola e arranjam novas famílias.

    Ele julga todos pela porcaria que ele é!

    Desculpem a linguagem mas aquela gente´não merece melhor tratamento!

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  2. O comentário do anónimo diz tudo sobre a falta de formação dos professores deste país.
    E estão os alunos entregues a "esta gente"...

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  3. Depois admiram-se da falta de disciplina dos alunos - para haver respeito, há que fazer-se respeitar.

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  4. Este tipo de comportamentos já começa a ser "normal"... Até na catequese as coisas estão a ficar muito pior...

    É degradante!

    Há muito trabalho a fazer com as famílias.

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  5. O anónimo informa que está farto de aturar treinadores de bancada, gente do ISCTE e doutores em em Ciências da Educação que nunca deram uma´única aula e se auto-proclamam doutos pedagogos. Apaixonados do Ensino que mal podem vão para o Ministério da Educação, Drens e afins.

    Não há estratégia para gente mal-criada.

    Relativamente ao comentador anónimo que declarou "Depois admiram-se da falta de disciplina dos alunos - para haver respeito, há que fazer-se respeitar." devo dizer que concordo inteiramente consigo. O exemplo deve vir de cima e é coisa que desde o primeiro minuto faltou.

    Os membros da pasta da Educação são mentirosos, mal-criados, arrogantes,insultam continuadamente e principalmente em reuniões com Conselhos Executivos. Mas isso não salta para a comunicação social, aliás que está bem controladinha!

    Formação é necessário para os pais. Chega de tretas de formação para professores. Metade dos pais da Escola Pública demitiram-se da sua função.

    Se este país quisessem saber verdadeiramente qual é a realidade socila, inquiria, directores de turma, médicos de família e párocos. Aí sim ´todos saberiam exactamente de que massa é feita este país.

    Assim façam como a avestruz, metam a cabeça na areia e continuem a bater nos mais vulneráveis.

    O que tem de melhor é que os da minha família frequentam colégios particulares e religiosos. Também há bons sem serem de matriz religiosa.

    Continuem para bingo. A factura servos-á entregue dentro de meia dúzia de anos.

    Não tenho absolutamente nenhum respeito por esta pandilha que nos governa.

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  6. O segundo comentário anónimo é típico dos Encarregados de Educação que imaginam os outros exactamente à luz dos valores deles.

    Não pensem que a maiorio dos pais são pessoas responsáveis como vós talvez sejais, bem como outros que vos rodeiam.

    Há e não estou a inventar quem tenha filhos na medida do rendimento mínimo e se se ameaça com a Comissão de Protecção de Jovens a resposta é logo eu arranjo já outro!

    Quando o obstetra tenta sensibilizar uma Encarregada de Educação a fazer algo para a impedir de ter mais filhos ela sabe ameaçá-lo com um processo.

    Esta é a realidade pura e dura a que se assiste, é real e não virtual!

    É feio não é?! É a nossa realidade!

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  7. Anónimo disse...
    O comentário do anónimo diz tudo sobre a falta de formação dos professores deste país.
    E estão os alunos entregues a "esta gente"...

    23 Março, 2008


    Só um idiota chapado pode ter uma intervenção deste teor.

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  8. Bem, eu por mim falo como professor e pai.

    Repito - quem quer ser respeitado dá-se ao respeito e os insultos soezes de professores aos pais, dizem tudo sobre a falta de formação humana, científica e pedagógica que grassa no ensino.

    SE é verdade que há quem não tenha nenhum respeito "pela pandilla que nos governa", pessoalmente tenho pouco respeito pela pandilha que assim se exprime e se diz pretensamente professor.

    E quanto ao número de filhos ue cada um quer ter, não sei o que pretende este pretenso professor - a esterilização compulsiva dos pobres ou algo mais radical?

    Acha que assim do "problemas do esnino" acabavam?
    Triste imagem que esta gente dá da sua profissão.

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  9. Exmo. Senhor pai e professor

    Informo que não sou pretenso professor nem fui lá parar porque nada mais sabia fazer! Não estou no ensino porque não tenha acabado no ensino porque não acabei o curso e deixei-me andar até ganhar um vínculo. Também não faço parte de nenhuma lista a qualquer cargo autárquico ou parente.

    Teria sido mais feliz da sua parte se tivesse sido mais prudente nas palavras: pensar que a realidade da sua escola é exactamente igual a muitas outras no país revela muita imaturidade profissional e má formação académica.

    Isto que foi dito é uma amostra das milhentas histórias com que já me vi confrontado.

    Se o senhor professor sentiu-se ferido porque é membro do partido Socialista só revela que é um homem de visão muito curtinha. Diria mesmo míope.

    Ah ... claro deve estar sentadinho num gabinete com ar condicionado.

    O seu registo diz-me que é membro da pandilha!!!

    Se há aqui quem tenha feito comentários soezes foi o senhor!

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  10. Não anónimo e frustrado docente não sou membro do partido socialista, nem sequer filiado, não tenho gabinete privado com ar condicionado ( deve ser algum desejo seu recalcado), nem faço parte de nenhuma lista ou cargo autártico.

    Conheço várias escolas e várias realidades.

    Continuo a considerar o seu discurso lamentável e pouco digno de um verdadeiro professor.

    Talvez esta sua postura típica de certos stôres explique muito da indisciplina que reina em algumas salas de aula.

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  11. A tão pró-governamental CONFAP alude à "actual «crise da autoridade» e à «crise da educação» com que a sociedade se debate. E lança «um apelo a todos os pais para que exerçam o seu poder paternal junto dos seus filhos, educando-os no sentido da responsabilidade e do comportamento que devem ter em sala de aula, o seu local privilegiado de aprender».

    Quem fala da crise educativa na família é a Confederação Nacional das Associações de Pais!!! Não são só os professores. Que isto seja levado em conta.

    Naturalmente que o governo tem muita responsabilidade no actual estado da situação. Não tem feito outra coisa excepto denegrir, expor e menosprezar os docentes. Ora se quem tem obrigação ética de os defender se porta assim, que podemos esperar de adolescentes, tantos deles provenientes de famílias desestruturadas ou ausentes!?

    Claro que hoje não se pode educar como há 30 anos. O mundo mudou, há que saber dar respostas pedagogicamente relevantes aos novos desafios. E isto parece-me válido para pais, professores e sociedade.

    Preocupam-me, claro, algumas situações:
    - Pais que não educam para os valores que estruturam a dignidade humana;
    - Pais que são papás e não pais! O seu menino é o "não me toques", tem sempre razão, os outros é que são culpados, porque o menino é o máximo!...
    - Professores que ainda não compreenderam que a verdadeira autoridade não é a que é imposta, mas a que se conquista.
    - Um governo que governa para as estatísticas, sem preocupação pela qualidade e pela formação integral dos alunos.
    - Um governo que ainda não compreendeu que o ataque aos professores, descarado e atrevido, é um tiro no próprio pé.
    - Os políticos que, procurando por todos os meios as boas graças dos meninos( ai os votinhos no presente e no futuro...), não têm coragem de lhes dizer que o estudo, esforço e disciplina não são "exploração da mão de obra infantil".
    - Uma sociedade que não cessa de apelar constantemente ao facilitismo que irá desaguar no descontentamento, insatisfação e revilta, porque depois a vida é mesmo exigente.
    - Depois temos crianças e adolescentes que entram para a escola de manhã, têm um intervalo ao meio da manhã (WC, fila para tirar a senha, fila para o bufete...), surgindo o intervalo do almoço (outra vez a fila...) e à tarde até às 17/17,30h repetem o mesmo programa da manhã. Que tempo têm estes alunos para a brincadeira? Para a socialização? Para o extravasar de emoções? Claro, se o não fazem no recreio, vão fazê-lo para a sala de aulas...Então as aulas de substituição são mesmo desumanas! Já viram o que é uma turma ver chegar um estranho para dar uma aula? Nem o nome sabe dos alunos! É como um sisco na vista! Um corpo estranho.

    Por último, nos países-referência do senhor Sócrates, as aulas terminam às 15 horas!!!!

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  12. Para corrigir uma palavra: "cisco" e não "sisco".

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  13. Realmente.. já tinha estranhado tantos erros ortográficos... :))

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  14. Recebi isto:

    Subject: Para os sabem e para os que não...
    To:

    > Assunto: Para os sabem e para os que não...
    >
    >
    > Os Professores, a Avaliação e os Mirones da Educação
    >
    > Sendo professora com 32 anos de carreira,tenho seguido e sofrido dia a dia
    > não só com as imposições, e divagações do Ministério, mas também com a
    > perseguição de que os docentes têm sido alvo.
    >
    > Talvez o facto de leccionar Língua e Cultura Portuguesa no Estrangeiro me
    > tenha dado uma visão de sistemas de educação que me permite fazer
    > comparações que não estariam tão ao meu alcance se leccionasse só em
    > Portugal
    >
    > Neste ponto só tenho a dizer que o modo como o Ministério da Educação e
    > muitos Encarregados de Educação actualmente tratam os professores seria
    > inconcebível e inaceitável em qualquer país civilizado.
    >
    > Mas o que mais me espanta, e quase me daria vontade de rir, se o assunto
    não fosse tão sério, é o elevado número de indivíduos, oriundos de várias
    camadas sociais e profissionais, que até hoje nenhum interesse mostraram
    pela Escola, mas que de um dia para o outro se tornaram peritos em
    Educação e sabem tudo, mesmo tudo!
    >
    > São absolutamente espantosos as comentários feitos, publicamente, à
    > Manifestação de Professores no passado dia 8 de Março.
    >
    > O Jornalista Emídio Rangel dá-lhes o nome de "hooligans", uma "senhora"
    > (aspas intencionais) que pôs um artigo na Internet ( Portugal
    Notícias,.13 03) apelida a marcha de professores de "marcha de chulos". Outro
    jornalista do Correio da Manhã diz que os professores "andaram aos saltinhos pelas
    ruas.
    > Um senhor reformado ( PWB Netcabo 12.03) queixa-se que começou a
    trabalhar aos 14 anos, mudou 10 vezes de emprego, tem uma pequena reforma e que os
    >malandros dos professores ficam com boas reformas sem fazer nada, ou
    quase nada!
    > E todos concordam em, pelo menos, quatro pontos : os professores são uns madraços, preguiçavam à conta do Estado, pelam-se de medo da avaliação e viva a Sra. Ministra que vai meter isto tudo na ordem !
    > Os professores são o bode expiatório da nação. Dilapidaram os cofres do Estado e não ensinaram nada aos coitados dos alunos.
    > Avaliem-nos! Avaliem-nos ! – grita a multidão – os professores andaram
    anos e anos armados em espertos, a passar e a chumbar alunos à sua livre
    vontade agora somos nós que os passamos ou chumbamos, nós, os pais e os alunos,
    e só passamos quem quisermos!
    > Ora, meus caros – e menos caros – amigos, há aqui vários equívocos
    graves.
    > Para começar, todos os professores são profissionais com uma formação estruturada, aplicada e aprovada pelo Ministério da Educação.
    > Os professores e os médicos são as duas categorias profissionais em que
    são perfeitamente visíveis os resultados do seu trabalho e em que a avaliação
    é feita dia a dia, no local de trabalho, através dos resultados que
    atingem.
    > Se o médico não consegue descobrir o tratamento adequado ou comete um
    erro, o doente morre.
    > Se o professor não ensina, logicamente, o aluno não aprende.
    >> Mas agora surge o ponto crucial da questão:
    > Se o doente não tomar os medicamentos e não seguir os conselhos médicos,
    no caso de morrer,a culpa é do médico?
    > Ou se o médico não tiver os medicamentos para ministrar e os instrumentos
    para a operação, se o doente morrer, a culpa é dele?
    > É lógico que não é. Mas nesse caso, poque andam a culpar os professores
    dos
    > maus resultados dos alunos, se lhes retiraram todos – ou quase todos os
    > medicamentos " e "instrumentos" de que dispunham para exercer a sua
    > profissão?
    > Refiro-me aqui ao respeito, à autoridade dentro da sala de aula,
    > à possibilidade de fazer com que os alunos estivessem quietos, calados ,
    > prestassem atenção à aula, não faltassem e tentassem, pelo menos, atingir
    a nota mínima para passar de ano.
    > Actualmente, nada disto é possível. Se o professor tenta tirar o
    > telemóvel ao aluno, porque está a enviar mensagens em vez de seguir a
    aula,
    > recebe ameaças – e não só – de agressão física da parte do aluno e dos
    pais do mesmo.
    > Quando um Director de Turma telefona para os pais de um aluno, porque já
    há vários dias este não aparece nas aulas, é insultado e os pais dizem-lhe
    que não tem nada a ver com isso.
    > Mas não há nenhum problema, porque actualmente e devido às sábias medidas
    da Sra. Ministra, quase não é preciso os alunos irem às aulas para fazerem o
    9° ano! Podem faltar quanto quiserem e não precisam de ter nota suficiente,
    mas
    > se mesmo assim não conseguirem, têm as "Novas Oportunidades", em que
    > conseguem terminar a escolaridade mesmo sendo semi-analfabetos.
    >
    > Mas ai do docente que cometa um erro! A "senhora" que mencionei acima
    falava indignadíssima de uma professora que Tinha Cometido Um Erro No
    Enunciado DE UM TESTE ! Do modo em que apresentava a questão, parecia que daí
    poderia resultar o fim do mundo, ou, pelo menos, a terceira Guerra Mundial.
    > Mas continuando, de quem é a culpa? De um Ministério que abandalha ( peço
    perdão da palavra, mas é a mais correcta) ao máximo as condições do
    ensino, que retira aos professores todas as possibilidades de ministrar um ensino
    em condições, que permite presentear com certificados do 9° ano todo o arruaceiro, faltista e preguiçoso que nunca quis fazer nada na escola, só para camuflar os erros ministeriais que cometeu?
    > A quem admira que, nestas condições, o "doente ensino" morra, ou fique
    pelo menos incapacitado?
    >> Avaliação! Avaliação!Avaliação! -grita a multidão. Vamos avaliar os
    > incompetentes dos professores!
    >> E a Sra. Ministra rejubila. Sim, porque enquanto estiverem ocupados com
    um
    > processo de avaliação tão incorrecto,tão moroso, complicado desnecessariamente ao mais alto grau, os professores não vão sequer ter tempo para comer ou dormir, quanto mais para ensinar, criticar o sistema de ensino ou organizar manifestações.
    > Mas todos estes peritos do ensino de chocadeira podem estar descansados!
    > Daqui a alguns ( poucos) anos, quando tiverem medo de sair de casa porque
    > correm o risco de ser assaltados na próxima esquina – quem não ganha
    > dinheiro e não sabe onde o ir buscar, vai roubar- quando forem pessimamente
    > atendidos nos Correios, no Banco ou numa loja, quando estiverem três
    meses à espera de telefone porque o seu nome vem sempre soletrado errado,quando
    se sentirem preocupados com graves problemas de desemprego, criminalidade,
    > tráfico de droga ou prostituição, lembrem-se de que ajudaram, um pouco, a
    criar uma geração sem valores estabelecidos, sem conhecimentos básicos,
    sem regras de comportamento, sem hábitos de trabalho, porque que lhes foi
    permitido andar na escola sem fazer nada e pensar que não é preciso fazer
    > nada para ter tudo, sem reflectirem no choque que esses jovens vão sofrer
    > quando chegarem à vida real e ao mercado de trabalho e ver que as coisas
    não são nada como lhes fizeram crer. Os que batem nos professores hoje vão
    ser ou os criminosos ou os explorados pelas empresas amanhã.
    > Pensem nisto, meus caros – e menos caros – amigos. Pense nisto também,
    Sra. Ministra !
    > Pensem que a escola deveria ser uma preparação para a vida. Já o foi, e
    sei isso, porque trabalhei nesses moldes.
    > Agora não é uma preparação para nada, a não ser um futuro muito incerto.
    > Os erros que se cometem com uma geração reflectem-se nas gerações
    seguintes.
    >
    > Pensem nisso.
    > Nuremberga, Alemanha, 15.03.08
    > Maria Teresa Duarte Soares - Professora

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  15. A Bluesmile faz parte dos criançologos de serviço do sistema destes últimos 30 anos, conjuntamente com Daniel Sampaio (graças a Deus anda mais caladinho!) e Eduardo Sá.

    Uma amiga minha da sua área de estudos recomendar-lhe-ia a leitura de Freud.

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  16. À CONFAP não restava mais nada do que reprovar a atitude de indisciplina nas salas de aula.

    Perante a prova só se fosse mesmo idiota.

    Pena é que só agora tenha ficado sensível com a questão.

    Anteriormente só se preocupava com a avaliação dos professores, modelo de gestão das escolas e com a falta de papel higiénico nas casa de banho, principalmente as meninas tinham de levar de casa.

    Palavras do sr. Abílio nos program Prós e Contras.

    Os professores não são irresponsáveis e sabem que há Encarregados de Educação responsáveis, sérios, credíveis e dispostos a ter uma atitude construtiva perante a Escola. O problema não são estes. O enorme problema é o grande número de Encarregados de Educação que usam a Escola como depósito dos filhos!

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  17. Bluesmile

    O anónimo não é frustrado porque está na profissão escolhida. Ainda pertenço à geração que fez a sua formação em Faculdades Públicas, com nome na praça, corpo docente verdadeiramente digno da instituição que representavam.

    Sinto-me frustrado mesmo com a ignorância, arrogância de alguns que chegaram à pouco e na ânsia de obter um emprego, tornem-se cegos, e acreditam em todas as tretas. Aliás vivem das tretas que inventam para ter um emprego. E a sociedade que vos ature e pague para as vossas teorias.

    Sabe... ando aqui há mais tempo do que a menina, já tive oportunidade de trabalhar em diferentes projectos, as mais variadas legislações e meios sócio-económicos diferentes.

    Como dizia um humorista, o menino chegou fogo à casa porque precisava de chamar a atenção, portanto, coitadito está perdoado.

    Não é com contributo destes que os nossos jovem vão apreder a ter respeito pelos outros.

    Há meninos de 13 ou 14 aninhos que mandam a mãe calar-se em plena reunião de Encarregados de Educação e elas imediatamente calam-se!

    As meninas fazem filmes de streptease e enviam por telemóvel porque viram nos Morangos com Açúcar! Também é normal. Talvez fosse bom os pais estarem mais atentos à forma como os seus filhos ocupam os seus tempos livres.

    As crianças que desrespeitam os professores, na maioria têm razão. Se nem o pai e a mãe tem qualquer tipo de autoridade sobre ele /ela, porque carga de água haverá de ser o professor a tê-lo!

    Os pais são um elemento fundamental na educação /crescimento dos seus filhos.

    Os professores têm muito poucos resultados sem a colabopração dos pais.

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  18. ò anónimo docente frustrado, Freud explicaria à saciedade as suas referências um bocadinho datadas...

    De qualquer forma, os discursos fatalistas , catastróficos e completamente irresponsáveis de alguns professores (???)que por aqui circulam só demonstram que a Ministra tem muitíssima razão em muitas medidas.
    Sobretudo na exigência da avaliação de professores.
    E mais - que os pais apoiam a Minstra relativamente a estas medidas.
    Não por serem pais irresponsáveis, mas muito pelo contrário, porque querem o melhor para os seus filhos e um ensino público de qualidade.

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  19. Ó Blusmile não seja tão ressabiada.

    Imagino que esteja disposta também a inspeccionar a existência de piercings na genitais de qualquer um.

    Ai! ai! A senhora psicóloga está a descontrolar-se.

    Devo informá-la que há outras Confederações de Pais (que não a do Porto)que nunca estiveram do lado da senhora ministra.

    A CONFAP (P de Porto!) recebeu cerca de 39 000€ oriundos doa verbas do Ministério da Educação.

    Eu sei que é difícil para alguns ver. Não dá jeito!

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  20. O professor frustad informa que de facto existem vários comentários anónimos mas nem todos foram feitos por mim.

    Sei que dá jeito pensar assim. É normal e dá jeito à semelhança do que acontece com alguns membros deste governo.

    Também declaro que não sou comunista nem filiado em qualquer sindicato.

    Frustado sinto-me quando obtenho da psicóloga (elas variam todos os anos) um relatório do perfil psicológico de um aluno que é uma cópia do que li acerca de outros alunos de outras turmas. Assim, os psicólogos não irão conseguir a credibilidade do corpo docente.

    Há uns anos atrás trabalhei numa escola que aí sim. A psicóloga fez, faz e continuará a fazer um trabalho excelente. Uma uma em muitos anos e em várias escolas.

    Acrecento que nunca tive problemas de indisciplina graves na minha sala de aula. Nos últimos 8 anos marquei uma falta disciplinar.

    Mesmo com os alunos problemáticos (com idas a tribunal) não tenho problemas (até à data). É preciso ouvi-los, saber falar-lhes, conduzi-los, confiar na dose certa e regras muito claras. Não é preciso berrar! Basta que as regras sejam claras. Participações ser ocorrerem serão feitas no Executivo e na Esquadra de Polícia!

    A culpa não é toda dos alunos. Os pais têm muita responsabilidade, no entanto a maioria também não tem uma vida fácil. A produtividade é mais importante para o país do que a família.

    Tudo tem um preço!

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  21. É possível que haja maus psicólogos nas escolas que não fazem o seu trabalho.


    Mas isso continua a não justificar as dificuldades disciplinares dos alunos nem a incompetência dos professores.

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  22. Já agora, não sou psicóloga.

    Mas as fantasias eróticas de alguns professores (???) anónimos dariam pano para mangas no consultório de um bom psicanalista. Como esta:

    "Imagino que esteja disposta também a inspeccionar a existência de piercings na genitais de qualquer um"...
    Será nisso que pensa quando olha para os alunos?
    E anda esta gente a "educar"os nossos filhos e adar lições de parentalidade?

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  23. Ó Bluesmile deixe de ser tão foleira. E quanto às minhas fantasias elas estão muito bem esolvidas. Eu e a minha Maria dámo-nos muito bem, pelo menos até ver!

    Já tem idade para ter algum capacidade de encaixe!

    A senhora tem a liberdade de dizer o quiser! Be free

    Portanto, não é psicóloga mas tem habilitações e competências para avaliar professores. Só falta dizer que é professora universitário duma Independente quaquer.

    Passe bem e faça qualquer coisa para ser mais alegre e feliz. O que a move é a raiva e um sentimento de superioridade estranho.

    Assim ser-lhe-á muito difícil ver com clareza, minha senhora.

    Há algo mal resolvido em si.

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  24. Sou professora.Sou encarregada de educação. Sou mãe.
    Tenho habilitações e competências para avaliar professores.

    Dos meus textos não ressalta nenhuma fantasia por resolver nem aludi aos genitais de alunos.

    Repito, o docente anónimo frustrado que assim escreve em caixas de comentários só contribui para desqualificar os professores .

    Lamentável.

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  25. Ó minha senhora alguém falou em genitais de alunos em particular?!

    A senhora ainda não reparou na existência da lei relativa ao uso de piercings?! A sua organização mental funciona em conformidade com os cães de fila de uma determinada ala do PS. Daí a minha alusão à dita lei.

    O seu discurso denota um autoritarismo típico de quem tem visão muito curtinha das situações, que se impõem pelo autoritarismo mas que autoridade têm pouca ou nenhuma.

    Portanto... os males do ensino em Portugal reduzem-se apenas e só à incompetência dos professores?!

    É bom que se saiba o que move os candidatos a avaliadores dos professores.

    Já agora estou curioso por saber de onde lhe vem as tais habilitações para avaliar professores? Fez um doutoramento em Literatura Infantil, ou A diaspora em Terras Africanas e automaticamente está melhor preparada para avaliar os seus pares? Foi assim que consegui subir uns escalões e conseguir uma vaga de professora titular?

    O processo é todo ele muito claro, justo e sério!

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  26. O processo de avaliação de professores é absolutamente necessário, como se pode deduzir do que acabo de ler.

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  27. Este comentário foi removido pelo autor.

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  28. Ah... e não sou professora titular...
    Nem falo em "genitália de alunos " nem faço comentários racistas sobre diásporas africanas.

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  29. Ó Bluesmile acabo de visitar o seu blog e constato que a sua vingançazinha tá lá chapadinha. Se o conteúdo é verdadeiro ou falso também não interessa. O que interessa é falar.

    Pelos vistos comentários por lá não existem. Foi por isso que apareceu por aqui para dar a conhecer-se?

    A solidão deve doer!

    Agora acabo de ler o seu comentário e digo-lhe que a senhora ou tem graves dificuldades ao nível da interpretação de informações escritas ou é mesmo mal formada. Eu acho que o seu problema é mesmo o segundo. Mas dou-lhe o beneficio da dúvida.

    Por acaso eu fiz algum comentário racista.

    Não se faça de parva que lhe fica muito mal, porque se é professora como afirma e coisa que eu não acredito, a senhora é medíocre como pessoa.

    E é isto que diz estar habilitada para avaliar professores.

    Perdai-lhes Senhor que esta gente não sabe o que pense nem o que diz!

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  30. Lamento a postagem desta versão do vídeo, pelo conteúdo dos comentários nele escritos. Quanto aos comentários aqui publicados, nem comento. Limito-me a retirar o blog dos meus favoritos.

    Joaquim Santos
    p.jsantos@iol.pt

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  31. Adore-te Bluesmile!!!
    És fantástica linda e maravilhosa!!!
    Uma mente brilhante!!!

    Bjs
    da tua colega Ana

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  32. È de lamentar... tudo, tudo ...mas mesmo tudo....

    Entristece-me verdadeiramente, ter um educando na escola!

    Já andei na escola, e, já na altura ouvia frases tristes de professores, ainda mais tristes;
    passo a citar (a que mais me marcou); " Sou engª X, não gosto de ensinar, e, portanto tratem de encavar a v/ enxada, porque a minha já está..." - disciplina de matemática!

    Há algum tempo, como Enc. de Ed. empenhado, dirigi-me á escola do meu educando, para me explicarem o verdadeiro funcionamento de determinadas actividades (pois cada um dizia de sua maneira).

    Fui subindo Hierarquicamente, e, pacientemente..., até chegar á Directora (imaginem)... esta de forma muito "letrada", dizia á boca cheia, que o mal é dos enc. de Ed. que não se interessam pelas crianças.

    Subiu-me a mostarda ao nariz, e, a bendita paciência foi-se!
    A comitiva de docentes que fazia questão em me acompanhar, para vêr se eu não os colocava em jogo, pôde constatar a minha inical indignação... os Enc. de Ed. são sempre os últimos a saber, só que numa linguagem menos recomendada!

    A letrada Directora, viu-se obrigada a explicar em breves minutos, o que deveria ter explicado numa semana!

    Este video, é de todo lamentável. Em nada estou a favor.

    Acordem!!! Já é dia!

    Se os professores e enc. de ed. se viram uns aos outros, em nada servirá para nenhuma classe (não é preciso muito saber, para chegar a esta conclusão tão simples).

    Os maus profissionais deveriam ser penalizados (em todas as áreas), os bons profissionais, deveriam no minimo ter bom ambiente de trabalho, e, poderem vêr o seu trabalho frutificar!

    Nos meus tempos de escola, também encontrei excelentes professores, que ainda hoje lembro com carinho! Mas aquela que referi ... desculpem, mas conheci alguns assim... mais do que devia!

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  33. Caro anónimo Encarregado de Educação

    Volto aqui porque sou professor e digo-lhe que a situação descrita por si é verdadeiramente lamentável.

    Informo-o que nós também muitas vezes não concordamos com algumas informações que nos são dadas para transmitirmos aos Encarregados de Educação. Sabem-nos a pouco, só que também esbarramos em situações que ficamos presos por ter cão e presos por não ter.

    Também sabemos bem que temos alguns colegas (felizmente, diria que são mesmo poucos por escola, embora em determinadas escolas sabemos que existem uns iluminados) diria idiotas.

    No entanto, gostaria de lhe dizer que reconheço essa sua história de arrogância por parte de um ou outro professor quando era aluno. No pós 25 de Abril apareceu um número vasto de alunos da faculdade que com habilitação suficiente davam umas aulitas (como por exemplo o nosso Primeiro Ministro ou na nossa Ministra da Educação), alguns faltavam para irem às frequências, às queimas e passar os fins-de-semana à terra. Também havia uma ou outra engenheira que acumulava numa empresa, portanto, dava uma semana de aulas e faltava duas (também poderia dar como exemplo uma mandatária da candidatura dum político da nossa praça).

    Devo dizer-lhe que hoje não se regista esse tipo de situação.

    Francamente digo-lhe, nós somos quase diariamente bombardeados por um ou outro Encarregado de Educação que é muito pouco correcto connosco, que quando nos aparece um que apenas está a exercer o seu direito de ser esclarecido nós "jogamos" à defesa. Simplesmente porque estamos fartos de ser insultados e desrespeitados de variadas formas.

    Há de facto muitas coisas que têm que ser melhoradas na escola pública, e considero (como a maioria dos meus colegas) essencial o contributo dos pais que têm uma atitude responsável e séria. Aqui não me refiro à CONFAP. Este grupo tem outros interesses.

    Seria importante a criação de escolas mais pequenas para que os laços afectivos entre os seus membros fossem fortes, o sentimento de pertença fosse maior, turmas um pouco mais pequenas (sabemos que não vivemos num país rico), espaços de lazer para os alunos, área desportiva digna do nome, tarde desportiva, clubes de música, bibliotecas proporcionais ao número de alunos, maior número de funcionários para vigiar os espaços, sessões de cinema, clube de teatro...

    Em escolas problemáticas deveriam ser formadas equipas constituidas por assistentes sociais, psicólogos (que de facto saibam o que andam a fazer!) e conselhos de turma, que em articulação desenvolvessem um trabalho ao nível da família e alunos, um estatuto do aluno que incentivasse ao trabalho e não penalizasse cegamente. Um aluno que está doente com um problema sério não pode ser punido como se fosse um baldas.

    O Ministério da Educação se quer acabar com as retenções definitivamente terá de acabar com a existência na nota 1 e 2. Infelizmente nem todos os alunos conseguem atingir níveis positivos. O Ministério que fique com o ónus de dar habilitações a quem nada sabe, coisa que não quer, passa a bola para nós professores!

    Nós professores estamos fartos de tarefas burocráticas. Temos reuniões só depois das 18.30 e sem hora para terminar. No dia seguinte estamos de volta. (Não pense que nos pagam mais por isto. Nem queremos. Apenas pedimos algumas horas de descanso noturno e para a família para conseguirmos aguentar o dia seguinte)

    Eu acho que todos os Encarregados de Educação deveriam diariamente questionar os seus educandos acerca do que se passa nas suas escolas. Talvez assim, passassem a perceber melhor que mesmo os seus filhos não têm uma vida fácil num ambiente hóstil como o vivido entre alunos e a falta de algum conforto na escola. Nessa altura iriam perceber que as queixas dos professores não são exagero.

    Tanto quanto conheço, considero que o 1º ciclo terá (pelo menos em alguns agrupamentos) mais problemas ao nível de funcionamento por variadas razões. Nomeadamente os horários das actividades são definidas pelas autarquias e depois nem sempre zelam pelos interesses dos alunos, mas aí os pais não reclamam geralmente porque não querem ter problemas com o Senhor Presidente da Câmara. O Conselho Executivo não interfere nestas matérias.

    Para terminar já me apercebi que há alunos que não se queixam aos pais dos colegas por medo de represálias por parte de colegas mais agressivos. Eu tento alertá-los mas desculpam-se.

    Eu evito interferir, a menos que seja gritante. É que a mim ninguém me defende e nem me agradece por isso.

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  34. Prof Anónimo 2 :

    Mas mesmo que existam todas as condições ideais -turmas mais pequenas, espaços de lazer para os alunos, área desportiva digna do nome,etc, etc, etc, - o elemento chave mais importante numa sala de aulas para manter a disciplina é o professor.
    Se o professor se demite do seu papel social, da sua função e das suas responsabilidades, de nada vale diabolizar ministras, alunos ou pais.Ou fazer-se de vítima.
    Observem bem o que se passa nas salas de aula.

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  35. Bluesmile tem razão mas não toda.

    O problema é que os professores não se demitiram
    da sua função. Foram os políticos deste país que aos poucochinhos foram demitindo-nos.

    Que nós não fomos dando sinais exteriores de saturação, também é verdade. Agora estamos fartos que nos culpem pelas asneiras dos políticos ao longo dos últimos 30 anos. "Saltou-nos a tampa"- somos gente e temos emoções.

    Há muitos pais (não todos) que ficam felizes por verem os seus filhos a transitarem de ano e nem se preocupam em averiguar se de facto eles estão devidamente preparados. Interessa que passem. O menino fica retido, a culpa é do professor que não percebe nada do que anda a fazer (nem sempre)

    Nem todos os meninos têm capacidades nem interesses suficientes para progredirem com um currículo cuja exigência seja a mesma dos seua pares. Por muito bom que seja o professor, o método, a turma, os colegas, os materias etc.

    Solução para o problema: esta ministra veio dizer aos professores que se o menino não consegue atingir resultados independentemente das razões que estão por trás do problema)positivos há que fazer ferramentas de avaliação acessíveis de modo a que estes meninos consigam transitar.

    Ora, como os alunos não são tontos, ano após ano "as rodas da carroça" começaram a ficar perras de ano para ano. A organização da vida familiar complicou-se e o governo sabe que não tem autoridade moral para exigir mais dos pais (em nome do desemprego, flexisegurança e outras tretas). Ora vamos lá arranjar alguém que fique com as culpas.

    O problema da escola é resultante de muitas pequeninas grandes coisinhas que a sociedade não quer ver.

    Tudo se faz em nome da econonia, até mesmo "a vida das pessoas" é posta em causa.

    A violência na escola existe, não é ficção e não há razão que possa perdoar a má criação.

    É mais tranquilizante rapidamente arranjar um responsável pelo mal. Tranquiliza-nos e assim ficamos com parte do problema resolvido. Pensam!

    Esta ministra e seus secretários de estado não estão a ser diabolizados. Eles só estão a comer do pão que deram a comer. Eles foram mal-criados connosco (em vários momentos e de diversas maneiras), arrogantes, prepotentes e óptimos em transformar a mentira em verdade. São trapalhões e cínicos no exercício da sua função. Agora estão mais suaves. A pressão aumentou e já estão em campanha eleitoral.

    Olhe-se para a confusão em que funcionam as escolas do 1º ciclo. A maioria funciona em contentores, reduzido espaço para as crianças brincar, aulas de manhã e aulas de Inglês a começar às 17.30 etc. e muitas outras trapalhadas da responsabilidade das autarquias que na birra de satisfazer as ordens superiores dos membros da sua cor política fizeram-no a qualquer preço.

    Não sei o que andam a fazer algumas Assossiações de Pais de algumas escolas. Não é certamente a defender os interesses dos alunos. Talvez a escolher a turma para os filhos, o horário da turma dos filhos deles, e o corpo docente ou a professora dos filhos deles.

    Eu às vezes nem sei como há pais que aturam determinadas coisa em silêncio e que não têm a ver com professores mas sim com a forma como é gerida a educação no nosso país.

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