É paradoxal que muitos meios de comunicação, habitualmente alérgicos à presença da religião na vida pública, estejam agora aplaudindo a acção dos monges budistas na Birmania (o Myannmar): “Entusiasmo laico pela revolução dos monges”.
Este episódio contrasta com os comentários que os mesmos meios costumam fazer quando a “ingerência” têm lugar num pais ocidental. Por exemplo, quando um bispo fala sobre temas que têm que ver com os direitos humanos e a visão àcerca da pessoa, que é o que está em causa na Birmânia. A reacção típica nesses casos é a mesma que teve o régime militar da birmania: acusá-los de imiscuir-se na política, de provocar conflictos, de estar contra a lei do Estado e inclusive de tentar impor a todos a sua própia visão do mundo.
No essencial, a critica é sempre a mesma. As supostas ingerências criticam-se quando não agradam, quando não coincidem com a visão do mundo de quem escreve. É tão simples quanto iso. Essa instrumentalização explica outro fenómeno curioso: a visibilidade pública que determinados regimes e meios costumam dar àquellas pessoas –clérigos ou teólogos- que estão a favor da sua opinião ou visão do mundo. Isto é, se a conferência episcopal afirma X, procuremos alguém que diga Z, que é o nos interesa a nós...
Este episódio contrasta com os comentários que os mesmos meios costumam fazer quando a “ingerência” têm lugar num pais ocidental. Por exemplo, quando um bispo fala sobre temas que têm que ver com os direitos humanos e a visão àcerca da pessoa, que é o que está em causa na Birmânia. A reacção típica nesses casos é a mesma que teve o régime militar da birmania: acusá-los de imiscuir-se na política, de provocar conflictos, de estar contra a lei do Estado e inclusive de tentar impor a todos a sua própia visão do mundo.
No essencial, a critica é sempre a mesma. As supostas ingerências criticam-se quando não agradam, quando não coincidem com a visão do mundo de quem escreve. É tão simples quanto iso. Essa instrumentalização explica outro fenómeno curioso: a visibilidade pública que determinados regimes e meios costumam dar àquellas pessoas –clérigos ou teólogos- que estão a favor da sua opinião ou visão do mundo. Isto é, se a conferência episcopal afirma X, procuremos alguém que diga Z, que é o nos interesa a nós...
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Há coisas que os religiosos fazem que nós, os ateus, temos pena de não fazer. Com efeito, os gajos fazem as coisas com pinta. Honra lhes seja feita.
ResponderEliminarTemos de admitir que se não fossem os monges... Lutam pela democracia e sem violência. Apesar de serem violentados.
ResponderEliminarBem posta e questão. Oportuna.
ResponderEliminarContra as injustiças do mundo não vejo eu os católicos levantarem-se...
ResponderEliminarDepois de uma longa ausência, apenas algumas palavrinhas para desmistificar aquilo que me parece ser um “pequeno equívoco”.
ResponderEliminarTanto quanto sei, esses monges “professam” o Budismo. E como é do conhecimento “geral” os budistas não aceitam a fé como modo de chegar á verdade. Como tal, estão sempre de sobreaviso contra uma fé cega e dogmática. Segundo eles, a existência de “Deus” não faz sentido.
Apesar de cada religião considerar todas as outras meros equívocos, esta será certamente a razão que possa justificar a sua dúvida.
O conhecimento liberta…
Demo
aviso à navegação: este demo não é do meu inferno. nehum demónio que se preze impede a livre circulação de ideias. ora, este demo, no seu blog, censura as ideias dos que não têm blog...logo, é um falso demo.
ResponderEliminaraqui os padres (pouco)inquietos são mais libertários que o próprio demo. o país está tudo doido, como diria um eminente pensador
concordo plenamente! e com os 80 milhões da basílica de fátima quantas casas não se podiam fazer para dar aos pobres?
ResponderEliminarestamos entregues ao demo...
Barzabu o que é que já fizeste pelos pobres, eu tenho ajudado pessoalmente e procuro incentivar os outros a ajudar. E tu?
ResponderEliminaro que a tua mão direita fizer que a tua esquerda o não saiba. já alguma vez pensaste nisto?
ResponderEliminarapraz-me constatar que também pensas que os 80 milhões eram mais bem aplicados notras coisas
que a paz esteja contigo