Powered By Blogger

segunda-feira, setembro 10, 2007

Falem-nos do que sabem e não do que não sabem

Senhores jornalistas, falem-nos do que sabem, não do que não sabem.
É uma insensatez antecipar julgamentos ou lançar nuvens de suspeita.
Contribuam um pouco para que haja mais serenidade.
Não digam hoje o contrário do que disseram ontem. Haja seriedade...
É demais. É desproporcionado. É descabido. Como é possivel que tenham chegado ao ponto de de transmitir em directo a partida e a chegada de um casal ao seu país.
É demais senhores jornalistas!!! Já chega de tantas noticias para vender jornais ou para conquistar audiências. Quando souber alguma coisa, informem, mas calem-se quando são apenas conjecturas. Deixemos que quem está a trabalhar faça o seu trabalho.
Não poderão estar também a incorrer numa clamorosa injustiça? Há certezas?
Para quê lançar culpas e apontar culpados se nem sequer se sabe com absoluta certeza o que aconteceu? Resolve alguma coisa apontar culpados?
E os jornalistas que levantam conjecturas se não estiverem certos, a justiça irá processá-los com mão pesada?

Falem-nos do que sabem e calem-se com o que ainda não sabem.

4 comentários:

  1. Concordo plenamente! Aliás ainda hoje postei sobre o mesmo assunto, dêem-nos informações de jornalistas e não "paparazis"!...

    ResponderEliminar
  2. Em 12 de Fevereiro de 2001, escrevi este texto que julgo oportuno partilhar aqui, a propósito do tema proposto, tão preocupante:



    JORNALISTA


    Se vais só
    à procura da verdade
    para pores no teu jornal,
    custe ela
    o que custar...

    Se dizes só
    o que viste
    ou bem ouviste
    e aches bom
    que todo o mundo
    veja e saiba
    como tu,
    dê para onde der,
    haja lá o que houver...

    Se avanças
    pronto e sem reservas
    a todo o lado,
    e qualquer hora,
    a gosto
    e contra-gosto,
    faça chuva
    ou faça sol...

    Se não te vergas,
    mole,
    à verdade do dinheiro,
    ou das ideias
    dos senhores,
    com bandeira e
    sem bandeira...

    Se colhes só
    mas não semeias,
    se vês e ouves,
    e não aumentas
    um só ponto
    a cada conto
    do jornal...

    Só assim,
    me rendo
    à razão da tua honra,
    e te saúdo,
    de cabeça nua
    e chapéu na mão...

    ResponderEliminar
  3. ó padres inquietos e insensatos... calai-vos porque ainda não sabeis. acreditais num ser de múltiplas formas e de múltiplos nomes que inventámos num tempo em que nada compreendíamos e quereis que eu, das profundezas da condição humana creia em mitos,
    superstições e espectros.
    ou acaso sois donos da verdade? se achais que a tendes guardaia-a para vós e tornai-vos santos.

    ResponderEliminar
  4. guardai-a, assim é que é

    ResponderEliminar