Síntese: A Igreja ainda não tomou conhecimento da grande revolução dos anos 70. Não entendeu a grande aspiração para a liberdade e os passos que foram dados. Essa revolução inclui uma crítica de todas as instituições por serem repressivas e obstáculos à liberdade. A crítica das instituições atinge também a Igreja e está na base das crises internas da Igreja desde os anos 70. Doravante a distinção entre Igreja e a instituição é inevitável. A instituição é tudo o que foi acrescentado à mensagem de Jesus. Ela varia e ainda pode e deve variar.
A nova situação, provocada pela conquista do mundo pelo sistema capitalista mundial, obriga a mudar de atitude frente ao mundo. A Igreja parece estar muda e desorientada.
O Papa poderá dar sinais proféticos claros neste mundo neoliberal?
Continuará pensando que a função da Igreja é oferecer uma doutrina social?
José Comblin (Teólogo, sacerdote, reside na Paraíba, Brasil)
Muito Obrigado, Amigo, por teres posto aqui este post com o link para o texto. Li-o todo e está muito bom. Continua a prestar-nos este serviço, por favor...
ResponderEliminarQuando encontrares assim coisas boas, "posta" aqui...
SHALOM
sim,sim,sim... doutrina social da igreja que não viu nem incompatibilidades nem mal nenhum em colaborar quer com todos os regimes fascistas quer com alguns comunistas ao longo de todo o séc.XX.
ResponderEliminarou isso também fazia parte da doutrina social da igreja?
Oh Barzabu, era importante ler o artigo todo antes de por aqui esses comentários!
ResponderEliminarFoi um tiro no pé... eheheh!
Com amizade, pá!
SHALOM
já li. muda alguma coisa no que eu disse? desde quando é que a igreja praticou a doutrina social? desde ontem? ou não te dás conta que a rerum novarum não representou mais do que a mudança que era preciso fazer para que tudo continuasse na mesma?
ResponderEliminarcom amizade
SHALOM também para ti,pá!