Bem, não sou bispo, nem padre, mas posso pensar numa hipótese que, uma vez posta em prática, poderia dar óptimos frutos.
Tenho pensado na situação particular dos padres casados. Poder-se-ia aproveitar a oportunidade e iniciar um debate sobre a reabilitação de milhares de padres que tiveram que deixar o ministério sacerdotal e se casaram. Só tinham esta alternativa.
Se eu fosse um bispo diocesano procuraria os padres casados da minha e de outras dioceses e com eles formaria uma extraordinária equipa de trabalho. Além do trabalho de cada um, teria o reforço das suas esposas e dos filhos.
Os padres casados são pessoas de grande competência. Viveram nos seminários numa época em que se dava muita ênfase à formação moral, cultural e, especialmente, religiosa. São pessoas de sólidos conhecimentos adquiridos através dos ensinamentos que lhes foram transmitidos pelos mais competentes sacerdotes de suas dioceses. Estudar no seminário já era um indicativo de possuir competência superior à média dos demais estudantes.
Os padres casados são pessoas que perderam as oportunidades de trabalho no ministério sacerdotal, mas não perderam a fé. Há muitos que sonham com a oportunidade de voltar ao seio dos seus paroquianos.
E como a Igreja tem tratado os padres casados? Lamentavelmente, com discriminação. Qualquer pessoa pode ajudar numa celebração litúrgica. Os padres casados não. A comunidade fica privada de uma grande riqueza porque os padres casados não têm acesso ao altar, nem sequer para a leitura de um texto bíblico. Que bons conselheiros a Igreja está a perder!
Agora, mais maduros e com a experiência do casamento e da convivência familiar, poderiam prestar grandes serviços à comunidade. Mas estamos a perder esta oportunidade.
Se eu fosse um bispo diocesano procuraria os padres casados da minha e de outras dioceses e com eles formaria uma extraordinária equipa de trabalho. Além do trabalho de cada um, teria o reforço das suas esposas e dos filhos.
Os padres casados são pessoas de grande competência. Viveram nos seminários numa época em que se dava muita ênfase à formação moral, cultural e, especialmente, religiosa. São pessoas de sólidos conhecimentos adquiridos através dos ensinamentos que lhes foram transmitidos pelos mais competentes sacerdotes de suas dioceses. Estudar no seminário já era um indicativo de possuir competência superior à média dos demais estudantes.
Os padres casados são pessoas que perderam as oportunidades de trabalho no ministério sacerdotal, mas não perderam a fé. Há muitos que sonham com a oportunidade de voltar ao seio dos seus paroquianos.
E como a Igreja tem tratado os padres casados? Lamentavelmente, com discriminação. Qualquer pessoa pode ajudar numa celebração litúrgica. Os padres casados não. A comunidade fica privada de uma grande riqueza porque os padres casados não têm acesso ao altar, nem sequer para a leitura de um texto bíblico. Que bons conselheiros a Igreja está a perder!
Agora, mais maduros e com a experiência do casamento e da convivência familiar, poderiam prestar grandes serviços à comunidade. Mas estamos a perder esta oportunidade.
Que crime cometeram para tanta discriminação?
Abraçar o matrimónio não é uma opção cristã?
Qual a fundamentação teológica para a obrigação de todos homens que desejam ser padres (ou já são) ao celibato?
Ir de encontro à natureza não seria um crime maior?
Vale a pena refletir sobre isto.
Será que marginalizar os padres casados não se constitui um pecado contra mandamento da caridade?
Eles que, tantas vezes, consagraram o pão e o vinho, mudando-os no corpo e no sangue de Cristo, são impedidos de distribuir a comunhão. Refugiam-se no canto das igrejas, movidos pela fé que ainda preservam e que testemunham. De personagens centrais dos actos litúrgicos, passaram a verdadeiros estranhos no ninho. Somente cada um deles e Deus sabe o quanto é dolorosa a situação.
Talvez quando a Igreja pensar em reabilitar os padres casados desta valorosa e competente geração, já seja tarde demais. Mas Deus sabe o quanto cada um tem sido fiel à missão que receberam para sempre, segundo a ordem de Melquisedec.
Se eu fosse um bispo diocesano antecipar-me-ia.
Eles que, tantas vezes, consagraram o pão e o vinho, mudando-os no corpo e no sangue de Cristo, são impedidos de distribuir a comunhão. Refugiam-se no canto das igrejas, movidos pela fé que ainda preservam e que testemunham. De personagens centrais dos actos litúrgicos, passaram a verdadeiros estranhos no ninho. Somente cada um deles e Deus sabe o quanto é dolorosa a situação.
Talvez quando a Igreja pensar em reabilitar os padres casados desta valorosa e competente geração, já seja tarde demais. Mas Deus sabe o quanto cada um tem sido fiel à missão que receberam para sempre, segundo a ordem de Melquisedec.
Se eu fosse um bispo diocesano antecipar-me-ia.
Em nome de Deus
Prof. Leunam Gomes (Professor da UVA - Artigo publicado no jornal O NOROESTE)
Olá.
ResponderEliminarEstou fazendo uma pesquisa sobre padres que se casaram para um documentário.
Será que você pode me ajudar?
Se puder, escreva para:
barbs1978@gmail.com
Obrigada
"Talvez quando a Igreja pensar em reabilitar os padres casados desta valorosa e competente geração, já seja tarde demais. " A Inércia, medo de mudanças e a falta de autácia na Igreja estão a destruí-la, mas Jesus fica.
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