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domingo, janeiro 06, 2008

Fundamentalismo ateu

O fundamentalismo ateu aprecia demais este blog.
Aqui debitam todo o rancor contra os crentes, especialmente católicos. Parece que ficam mais aliviados...
Mas pergunto: alguém cometeu mais crueldades do que os regimes ateus? Quantos milhões de pessoas matou o ateísmo na ex-URSS, na China, em outros países onde o ateísmo se tentou impor à força???

Ao menos, a Igreja teve a coragem de pedir perdão ao mundo pelos pecados dos cristãos através dos séculos...Não foi o que, em boa hora, fez João Paulo II?
E os ateus já pediram perdão pelos crimes que cometeram? Não se esqueçam que em nenhum outro século houve tantos mártires cristãos como no século XX...

Sabem esses senhores arautos do ateísmo o que a China continua a fazer aos crentes em nossos dias? Porque o calam?

Antes de apontar o dedo aos crentes, não seria preferível que o ateísmo olhasse para si e verificasse os oceanos de sofrimento humano que provocou onde se tentou impor pela força.
Não será que ao lado de um fundamentalismo religioso, de modo especial de índole mulçulmana, se ergue hoje um outro fundamentalismo de tipo ateu?

15 comentários:

  1. na minha humilde opiniao (humilde mesmo, pk eu nao percebo quase nada disto), o maior problema nem e o fundamentalismo, mas o generalizar das coisas...
    Para muito boa gente o cristão é retrógado, o islâmico é terrorista, o ateu é isto ou akilo, etc...
    Repito: eu não percebo nada disto, mas será que se não ouvesse tanta generalizaçao nao haveria menos preconceito(ou fundamentalismo, como quiserem)?
    Digo eu...

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  2. Que bom Padre! Que bom!
    É porque são muitos os que por aqui passam... Deus veio para os pecadores, os outros não precisavam:))) E as descargas de ira, aqui, são perfeitamente inofensivas.
    Um abraço

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  3. «Em vez da prisão…
    O cardeal brasileiro Cláudio Humes, prefeito da Congregação para o clero do Vaticano, propôs a criação de grupos de oração para rezar pelas vítimas de abuso sexual cometido por padres, numa tentativa de curar feridas geradas por recentes escândalos que atingiram a Igreja.»

    Haja decoro...

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  4. E se dúvidas houvesse:

    http://blogdozemoreira.blogspot.com/

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  5. É um bom sinal que os ateus rancorosos gostem de atacar este blog. Lembre-se das palavras de Jesus no final do sermão da bem aventuranças.

    Camilo

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  6. Penso haver um equívoco muito comum.
    Não devem confundir ateísmo com laicidade.

    «O que é a Laicidade?
    A Laicidade é a forma institucional que toma nas sociedades democráticas a relação política entre o cidadão e o Estado, e entre os próprios cidadãos. No início, onde esse princípio foi aplicado, a Laicidade permitiu instaurar a separação da sociedade civil e das religiões, não exercendo o Estado qualquer poder religioso e as igrejas qualquer poder político.
    Para garantir simultâneamente a liberdade de todos e a liberdade de cada um, a Laicidade distingue e separa o domínio público, onde se exerce a cidadania, e o domínio privado, onde se exercem as liberdades individuais (de pensamento, de consciência, de convicção) e onde coexistem as diferenças (biológicas, sociais, culturais). Pertencendo a todos, o espaço público é indivísivel: nenhum cidadão ou grupo de cidadãos deve impôr as suas convicções aos outros. Simétricamente, o Estado laico proíbe-se de intervir nas formas de organização colectivas (partidos, igrejas, associações etc.) às quais qualquer cidadão pode aderir e que relevam do direito privado.
    A Laicidade garante a todo o indivíduo o direito de adoptar uma convicção, de mudar de convicção, e de não adoptar nenhuma.
    A Laicidade do Estado não é portanto uma convicção entre outras, mas a condição primeira da coexistência entre todas as convicções no espaço público. (…)
    A Laicidade é anti-religiosa?
    De modo algum. Pode ser-se crente e laico, como se pode ser socialista ou liberal e democrata. A Laicidade não é irreligião: ela oferece mesmo a melhor protecção às confissões minoritárias, pois nenhum grupo social pode ser discriminado. (…)
    A Laicidade é anticlerical?
    Por princípio, a Laicidade garante a liberdade de crença e de culto dentro dos limites das leis comuns e da ordem pública. Entretanto, a Laicidade opõe-se ao clericalismo logo que este preconiza discriminações ou tenta apropriar-se da totalidade ou de uma parte do espaço público. (…)»

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  7. Humor
    Um cristão, um muçulmano e um ateu estão a jogar às cartas.
    A dada altura, falha a luz e ficam às escuras.

    O cristão começa a rezar:
    - Senhor! Por favor dai-nos luz novamente, para podermos terminar o jogo!

    Como não resulta, o muçulmano também reza:
    - Alá é grande! Alá vai-nos fazer ver a luz! Alá vai-nos permitir acabar o jogo!

    O ateu levanta-se e vai mudar o fusível.

    O cristão e o muçulmano gritam em uníssono: Milagre!

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  8. O "ateísmo de estado" não é totalmente responsável. Qualquer ditadura é condenável, onde se incluem as restrições a várias liberades, onde se inclui a religiosa.
    Hitler não era ateu e perseguiu todo o tipo de gente. Estaline era efectivamente ateu, assim como outros governantes em países orientais. Mataram muita gente em nome de uma ideologia quase convertida em religião.
    As pessoas devem ser livres para acreditar ou não no que quiserem, desde que mantenham as crenças para a sua vida privada.
    Ficou bem a JPII pedir perdão em nome da instituição cristã que é a igreja.
    Quanto aos ateus pedirem perdão é muito complexo. Se se referisse a determinados regimes políticos com ateísmo de estado estaria a ser mais objectivo.

    Não sei até onde vai o fundamentalismo ateu. Pode-se falar mais em laicismo ferranho, às vezes sem bom senso.

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  9. Tudo tem um princípio! As ditaduras começaram de alguma maneira e com a estrutura montada da maneira que está qualquer dia estamos todos a fazer jogging e dieta. Não podemos fumar (embora reconheça aspectos positivas àcoisa!), não poderemos roer as unhas porque não é esteticamente agradável, beber também não (o colesterol!) todos usaremos aparelho de correcção dentária e...

    O pessoal já está demprimido, desmoralizado e fortemente desautorizado!!! Tudo que o senhor professor doutor engenheiro Sócrates pretendia! Agora vai reinando. Vamos ver até quando! É um génio da humanidade. Ele e a pandilha da Independente!!!

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  10. No meu trabalho, contacto com colegas que se dizem agnósticos e um afirma-se convictamente ateu. Sabem perfeitamente que sou crente. Nunca tal foi motivo para nos insultarmos, para denegrirmos as opções de cada um. Aceitamo-nos muito bem, falámos, expressámos os nossos pontos de vista e muitas vezes até brincamos sadiamente com a fé ou não fé.
    Com eles tenho aprendido e penso que também tenho oferecido o meu contributo.
    Lembro-me que todos estiveram presentes numa celebração religiosa - os meus 25 anos de casado - e disseram-me que só iam por causa da amizade que cultivamos, pois em si a cerimónia nada lhes dizia. Apreciei este belo gesto de amizade.
    Portanto, como poderia deduzir-se do post que o autor inseriu no seu blog, nem todos os ateus são fundamentalistas, longe disso. E, como poderão deduzir, falo por experiência.
    Agora alguns comentários aqui deixados roçam realmente o fundamentalismo. Tal a cegueira com que olham e se referem aos que acreditam. Por exemplo, quando se fala em “folclore e carnaval” dos crentes, é respeitar a fé e a sua expressão pelos outros que acreditam?
    Quando sistematicamente desenterram erros do passado das religiões, acham muito bem, é preciso esclarecer as pessoas, é ser gente iluminada; mas quando se lhes fala dos "Golags" e dos milhões de mortos causados por regimes que tentaram impor orientações ateístas aos povos, aqui d'el-rei que mais isto mais aquilo...
    Respeito convictamente as opções de cada um, mas penso que tenho igual direito ao respeito pelas minhas convicções e sua expressão vivencial.
    Se detesto o fundamentalismo religioso, venha de onde vier, também detesto o fundamentalismo ateu, venha de quem vier.
    Há caminhos saudáveis de debate e de entendimento...Não seria mau percorrê-los.

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  11. Enquanto procurarmos quem fez ou faz o quê e quando, numa espécie de campeonato de maldade, nunca chegaremos à Paz. O Senhor olha pouco para o passado, o tempo d'Ele e Sua dimensão são outros. Nós é que procuramos progredir e subir no patamar da nossa humanidade, para isso fomos criados. Há seres humanos bons e menos bons em todas as religiões e fora delas. Os homens são assim mesmo, por vezes muito cruéis - sejam quem forem e em que tempo estiverem. Mas é na busca do Amor que se irmanam e se devem perdoar. O Amor os gerou, o Amor os ajudará a alcançar a plenitude do Projecto Divino.
    LMA

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  12. Mas se deus quisesse que fossemos crentes não nos faria nascer na religião certa?

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  13. E a saga ateia e fundamentalista continua...
    Com esta gente que diálogo é possível?
    Esta história das crianças é giríssima.... Alguém lhes perguntou se queriam nascer daqueles pais? Se queriam aprender aquela língua? Se queriam ser negros, brancos ou amarelos? Se queriam frequentar aquela escola?
    Depois é interessante. Ficam chateadíssimos com o anúncio do Evangelho, porque é proselitismo. Entretanto há blogues onde se faz declaradamente proselitismo do ateísmo. E com isso já não se encomodam...
    Por mim, cada um é livre de anunciar aquilo em que acredita ou não, desde que respeite os outros.

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  14. Quanto mais leio estes comentários, mas aprecio os meus colegas ateus e agnósticos. Com eles é possível dialogar. Com os que aqui comentam, não.
    Aliás nem eles se revêem minimamente nestes comentários, como explicitamente afirmaram...
    De facto, depois do que aqui tenho lido, pergunto-me: quem será mais fundamentalista, o Laden ou alguns ateus?
    Que o bom senso nos possua a todos...

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  15. Não basta pedir perdão para que os erros sejam esquecidos...não é saudável andarmos a esgrimir no nariz uns dos outros os erros do passado. Querida LMA, sempre lúcidas as tuas escritas... Só e sempre no amor e aí dar-nos-emos sempre as mãos, crentes e não crentes

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