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sábado, novembro 18, 2006

O celibato opcional não é a solução para a falta de mão de obra, mas talvez uma solução para o equilibrio dos afectos e da felicidade.

A propósito da reunião do Papa com os chefes de Dicastérios da Cúria Romana, volta a falar-se do celibato dos padres.
Claro que, em Roma, nada de novo.
Acho graça que se coloque sempre a questão como solução ou não da crise de vocações e, portanto, da falta de padres. Ou seja, como parte de uma estratégia de angariação de mão de obra.
No que me toca, penso de forma distinta e talvez esteja aí umas das muitas razões que me impedirão o acesso à púrpura.
Não me interessa se haveria mais padres ou não. Provavelmente não.
Interessa-me, isso sim, que os poucos que haja sejam homens equilibrados nos seus afectos e sexualidade. E que não consumam tempo e energia vital a lidar com esse "problema". Que sejam mais felizes. E mais humanos. E melhores padres.
Será isto absurdo ou difícil de perceber?

24 comentários:

  1. De acordo. É pena que o clube dos poetas mortos da C.E.P e do Vaticano já não tenham os neurónios da sexualidade a trabalhar, vai daqui que muitos dos bispos quando se reformam digam o que não tem coragem de dizer quando estão no poder, pois podem ser deportados e isto não é demagogia ou comes ou ? viva a opinião das pessoas porque se ouvem tão pouco? Será po medo do império cair!

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  2. Não, não é absurdo nem difícil de perceber, mas contudo, não deixa de parecer, realmente, angariação de mão de obra. Pois se propõem readmitir os padres casados para colmatar a sua falta, mais parece angariação de mão de obra. No entanto, se for essa uma solução, pois que seja - embora, como já tenho referido, não acho mesmo que seja o motivo da crise de vocações, não.

    Mas o que parece um tanto estranho é essa constante argumentação de que no séc. XXI já não se compreende isto e aquilo.
    Porquê?
    Será que nos tempos actuais, a humanidade, apesar de tantas conquistas e sabedoria, moralmente, está mais vulnerável e incapacitada de perseverar nos votos e promessas que um dia fez com magnanimidade e alegria?

    Bem, uma coisa é certa: com a facilidade com que actualmente nos chega à mão, nos entra pelos olhos e ouvidos, todo o género de informação, nomeadamente, pornografia, acredito que seja difícil, para quem fez voto de castidade, manter-se sexualmente saudável.
    Não me interpretem mal, apenas entendo que as tentações são mais que muitas e aí, sim, é-me difícil de perceber como é que os homens conseguem manter-se virtuosamente castos - os padres são homens iguais aos outros, penso eu, e o que foram, um dia, boas-intenções, na prática, nem sempre se consegue realizá-las.

    Sigam, portanto, as instruções de S. Paulo: "mais vale casar-se do que abrasar-se".
    Ou então, refugiem-se num Convento bem longe das tentações mundanas.

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  3. Não é absurdo nem difícil de entender! Conheço padres casados, hoje meus colegas, que são exemplo de vida. Renunciaram ao celibato mas não renunciaram à fé. Testemunham-na no dia-a-dia, juntos da família que constituiram e da comunidade onde vivem! Difícil, para mim, é perceber a incompatibilidade entre um sacramento de Amor e o sacerdócio...

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  4. O celibato é uma questão dogmática, por isso, só existe para quem acredita.
    O Papa e os cardeais já estão na idade da botija de água quente nos pés, por isso, o problema é dos outros e não deles!
    Os padres que acham que encontraram a pessoa certa deviam começar a organizar-se discretamente e pouco a pouco irem pressionando o sistema.
    teodora

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  5. Que me perdoe o Cardeal D. José Policarpo que até o acho muito simpático. Pensando bem, acho que exagerei.

    Pois?! Com toda a certeza a terceira idade viverá a sua sexualidade de forma ajustada à sua maturidade.

    Uhm! acho que meti água.
    Teodora

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  6. Tenho impressão que o celibato ou não celibato é mais que isso.
    Julgo que há muitos padres equilibrados apesar de celibatários.
    O que acho é que a Igreja só ficaria mais rica com o celibato optativo.

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  7. Assim como os padres renovam as suas promessas anualmente, por ocasiao da Semana Santa, porque nao apresntar uma mulher como esposa perante Deus e as suas promessas enquanto esposa e companheira de um sacerdote para caminharem juntos, nao necessariamente teriam filhos! Isso ajudaria o padre em seu ministerio!
    Eles nao perderam ainda a sua condicao humana e portanto precisam , sim de uma companheira fiel, se ela nao cumprisse a promessa a escomungada seria ela! E, ela iria prestaar contas com Deus! E, nao o padre!

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  8. O padre que encontrar uma mulher em quem pode confiar deve apresenta-la diante da igreja e ser consagrado junto a ela para uma vida a dois, no sentido de ser ajudado por ela como sua fiel esposa que iria dar-lhe total apoio em sua caminhada e caminhar junto com ele sabendo que ser esposa de um padre convem fortelecer ele em seu ministerio e ciente que muitas coisas nao convem a uma esposa de um sacerdote, inclusive ter filhos.

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  9. O padre precisa de uma esposa, embora tenha que ter um estilo de vida conjugal especial, ela deve ser ciente disso e comprometr-se junto a ele com a vida ministerial compartilhada!

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  10. Os padres , muitos deles, tem uma tarefa ardua, especialemente, os missionarios e viver sem o apoio de uma esposa e myuito mais que um castigo ou carcere privado, eles sao tambem filhos de Deus e herdeiros da promesssa da vida em abundancia nao tem porque viver nesse exilio total impedidos de uma companhia feminina que tambem tenha optado por esse caminho, muitas estao no caminho e sao livres, encontram nos padres o companheiro idela para uma voltada para o pojeto de Deus e nao pode partilharem uma vida matrimonial por causa das proibicoes que a eles sao impostas, eles merecem e precisam nao para desfrute da sua sensualidade, mas para o seu proprio fortalecimento na dificil missao que assumiram.

    Que o Vaticano possa rever essa postura nao para uma liberacao total sem nenhuma exigencia, mas para que os sacerdotes sejam dignos de se fortalecerem na companhia de uma mulher sensata que, segundo a Biblia edifica a sua casa.
    Filhos, nao parece necessario, esposa , sim.

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  11. O celibato e importante sim, mas precisa ser revisto, o padre nao deveria ter filhos, mas o amor de uma mulher honesta, sensata e fiel, certamente fortaleceria as suas virtudes eclesiais e o minsterio sacerdotal.
    Que o santo papa leia esses posicionamentos, reflita e se posicione para honra e gloria do Nome do Senhor!!!!!!!!!!!amem!

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  12. O celibato tem sim , a sua importancia, no entanto, os padres deveriam ser os primeiros e mais importantes exemplos de esposos dedicados e fieis as esposaas e ao reino atraves do apoio da companheira que , certamente, Deus lhe reservou e a igreja suprimiu esse direito, desculpe me a Santa Madre Igreja, que eu sou catolica e amo a minha igreja.
    Respeitosamente escreveo essas linhas no sentido de apoio e busca de solucao.

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  13. Quero manifestar o meu apoio aos celibatarios e ao celibato, bem como a snta mae igreja a quem sou bem reverente, mas aho que o padre precisa e deve ter uma esposa, so nao precisa de filhos, mas a esposa e essencial para a sua vida de sacerdote fortalecendo a sua caminhada a cada dia.
    Eles sofrem por isso.
    Muitos sofrem calados, nao foi isso que Jesus ensinou, ao contrario,para Ele a mulher deveria ser vista com por diferentes visoes.
    Ele valorizou muito o papel da mulher! Foi o primeiro a lhe enxergar como ser humano util para a vida em sociedade!

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  14. A versao da minha querida madre igreja sobre o celibato precisa ser valorizada e revista o celibato deve ser compartilhado, o bom sacerdote que encontrar uma esposa fiel nao deveria abrir mao dela a igreja precisa considerar a condicao humana dos seus sacerdotes que precisam de apoio e da ternura feminina.
    O celibato compartilhado do padre com uma esposa, mesmo sem herdeiros, seria o ideal, teria muito mais proveito para a igreja e para o reino e Deus se realizar!

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  15. O celibatario deve ser um homem que se controla sabe respeitar a si mesmo, por isso seria um bom exemplo de esposo para o mundo, a igreja, mais do que ninguem , sabe preparar a consciencia dos seus celibatarios, mas isso nao invalida a condicao humana dos seus sacerdotes, as suas fraquezas e necessidades, uma esposa para o sacerdote , seria como agua em terra seca, pois, muitas vezes se percebe que a eles falta ate mesmo um pouco de humanidade devido a extrema solidao , em termos de partilha da sua propria vida com a ternura feminina, compartilhando as suas necessidades ideias e necessidades diversas, amadurecendo no amor de Deus e juntos construindo o Reino.

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  16. Quero somente contribuir, nada de criticas , sou catolica , amo a igreja de coracao, mas quero deixar a minha opiniao sobre o celibato:
    Ele tem a sua importancia, mas deveria ser uma especie de estagio probatorio, diante disso o sacerdote deveria ter o direito a uma esposa que tambem comungasse dos mesmos ideais, partilando com eles a sua vida, as experiencias e a meu ver, seria mais um desafio para uma vida santa, pois a vida a dois tambem nao e facil, porem todos tem esse direito de experimenta-la com responsabilidade e muita maturidade e respeito pelas promessas que fizerem diante do altar.

    Por favor, o santo Papa precisa pensar e agir imediatamente, nesse sentido!

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  17. ATENCAO:

    O celibato compartilhado e uma oportunidade para muitos e deveria ser opcional porque o padre tambem sente carencia, solidao e abandono e diante disso a fraqueza pode lhe destruir o proprio sistema imunologico, falo isso porque tenho certeza a ciencia ja provou que a solidao traz angustias que destroem as defessas do organismo, nao pela falta de exercer a sexualidade, mas pela falta de companheirismo que a comunidade nao supre, o padre e humano tanto quanto qualquer pessoa e a sua disiplina nao deve lhe ser imputada como castigo.

    Respeitosamente, gostaria de que fosse contemplada a minha sugestao.
    Por uma questao de humanidade mesmo!!!!!!!!!!!!!1

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  18. Sou a favor do celibato, sim, mas de modo opcional, temporal, ainda nao saimos da temporalidade, o padre e existe ainda em sua condicao humana, por isso deve ter direito a uma esposa que queira se submeter a regras especiais que a igreja achar conveniente.

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  19. A igreja e essencialmente competente, em relacao a disciplina para os seus sacerdotes, porem precisa rever a sua postura sobre o celibato , tem tantos sacerdotes dedicados que precisam de ter ao seu lado uma fiel esposa que seja sua ajudadora para melhorar a sua atuaçao dainte da ardua tarefa que e a de levar a mensagem de Jesus a todos os que dela necessitam.
    E a minha opiniao, no entanto, um sacerdote nao pode ter como esposa uma mulher que nao entenda o seu lado e a sua condicao de vida enquanto padre.

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  20. A importancia do celibato e inegavel, assim como e importante que o padre tenha uma esposa e ambos sejam fieis e dedicados ao Projeto de Deus e juntos possam caminhar lado a lado para fazer acontecer o mandamento divino.
    Esse dogma deve ser mudado, nao e quebrado, e modificado para nosso o bem e de toda a santa igreja.

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  21. Jesus nunca condenou o matrimonio para os seus seguidores, so queria que se entregassem sem reservas, mas para isso, nao necessariamente, abrissem mao da vida matrimonial e a competencia da igreja para educar os sacerdotes e instruir no caminho do Senhor deveria ser mostrada tambem para que o padre possa ter a oportunidade de ser bom esposo ja que todos os homens, em gerla dizem que e impossivel amar a uma mulher e ser fiel a ela a igreja poderia mostra mais um beneficio da sua açao no mundo pelo casamento dos padres que desejarem assumir mais um compromisso com ela.

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  22. A questao do celibato e dogma, e fundamental e deveria ser revista.
    O celibato leva certos padres a uma frieza extraordinaria e ao desprezo do seu semelhante fogem da mulher como se fosse um demonio, paree que nao foi isso o mandamento maior, amor parece que , diante desse medo que o padre tem da mulher vai perdendo a sua importancia.
    O padre precisaria sim se submeter a mais uma missao, a de ser esposo e sacerdote ao mesmo tempo.

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  23. Cida,
    Concordo com a mensagem anterior, pois amo um Padre, desde meus 16 anos, e as vezes me sinto como uma leprosa.Embora algumas vezes, ele me deixa sentir sua alma, na mansidão de seus olhos, que arde de desejo por mim. O tempo passa veloz, já não tenho idade para ter o filho que tanto sonhei. Resta-me a esperança de um dia, quando estivermos bem velhinhos, possamos assistir ao maior e mais lindo espetáculo da vida: a lua cheia, que todos os meses declara ao mundo o nosso amor. Também tenho certeza de que"...O padre precisaria sim se submeter a mais uma missao, a de ser esposo e sacerdote ao mesmo tempo."

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  24. http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/06/amantes-de-padres-catolicos-pedem-fim-de-celibato-em-carta-aberta.html

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