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quinta-feira, novembro 09, 2006

"Hoje é fácil reunir pessoas para ouvirem falar sobre o prazer, mas não da cruz".
Cardeal D. Geraldo Agnelo

11 comentários:

  1. Será que as pessoas não começam a ter consciencia de que a orientação está alicerçada em dogmas teológicos?... [os dogmas são criados para não serem questionados]

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  2. No meio desta vida tão cheia de correrias, tão cheia de sacrifícios para ganhar o pão para os filhos, tão insegura quanto ao emprego e quanto à "segurança social", tão competitiva e tão selvagem... no meio duma vida onde não existe tempo para o amor... dá mesmo vontade de falar um bocadinho em prazer, senhor Cardeal!
    Deixe-nos falar um bocadinho em prazer, para a cruz não ser tão pesada! E ajude-nos a suavizar essa cruz que tanto custa a carregar: Seja para nós um Cireneu, por favor, senhor Cardeal.

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  3. Como é que queremos ir ouvir falar da cruz, se já todos os dias a vivemos e a carregamos?

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  4. Todos temos que levar a nossa cruz, queiramos ou não.
    E se a pudermos carregar com alegria e boa-vontade, tudo se torna mais fácil.
    E mais fácil ainda será se, como lembrou o Migalhas, formos todos Cireneus e nos ajudarmos mutuamente, porque há momentos em que a cruz do outro é mais pesada do que a nossa e vice-versa.

    Imagino o que o Sr. Cardeal quis dizer quando se refriu aos prazeres - que não são esses momentos saudáveis de alegria e divertimento - mas, pelo contrário, essa fuga para baixo em busca de prazeres perniciosos que nos enredam como numa teia, de onde dificilmente se sai, iludidos de que assim se goza a vida em plenitude, porque nada existe depois dela.
    E julgando fugir dos problemas, arranja-se outros tantos p'ra resolver.
    É patetice fugir das dificuldades. Se queremos avançar, mais tarde ou mais cedo, temos de olhar em frente e, com paciência, aprendermos a caminhar na estrada pedregosa.

    Mas agora o lema é pôr os problemas para trás das costas e gozar a vida, porque o mundo são dois dias. Cada um que se arranje como puder; não é nada comigo. E para que não se lembrem mais da Cruz que nos exorta a cada instante: "se queres seguir-Me, toma a tua cruz e vem", é preciso banir a Cruz dos lugares públicos.

    Uma menina escreveu um bilhetinho a DEUS, perguntando:
    "Meu Deus, porque é que não salvou aquela criança na escola?"
    E Deus respondeu-lhe:
    "Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!"

    Porque, para uns, a Cruz é loucura; mas para outros, é poder de Salvação.

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  5. "Meu Deus, porque é que não salvou aquela criança na escola?"
    E Deus respondeu-lhe:
    "Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!"

    Quem escreveu isto, acredito que o fez com boa intenção, mas não é este o Deus revelado por Jesua~s Cristo. É um ídolo, como todos aqueles que os profetas denunciaram no Antigo Testamento e depois Jesus Cristo veio fazer a mesma denúncia e revelar o veradeiro Deus.

    Para ajudar a perceber isto, o blogue "derrotar montanhas" tem um excelente eexto sobre o assunto e eu para a semana, se Deus quiser, socorrendo-me dum artigo dum teólogo espanhol também penso postar sobre o assunto. Que sentido tem para nós, cristãos, a cruz de Cristo?

    Começo já por lançar a seguinte pergunta: Que paralelo existe entre as cruzes de prata, ouro, com pedras preciosas que os bispos e cardeais ostentam ao peito e a cruz em que Cristo foi crucificado?

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  6. Todo o símbolo é portador de um sinal representativo que aponta para um conceito, um significado.
    Uma bandeira, um ícone, por exemplo.

    Se para si, MC, a Cruz não lhe diz nada, há muitos, porém, para quem a Cruz diz muito, porque evoca uma Mensagem.
    Pouco importa, para o caso, se a cruz que temos ao peito ou que está pendurada numa parede, é de ouro, de prata, de madeira. O que mais importa é o seu significado.

    Imagino que terá fotografias dos seus queridos para as quais constantemente olha e sorri com ternura e de quem não deseja esquecer-se.

    Mas, possívelmente, mesmo nesta azáfama da vida moderna, vive tão imbuída de Deus e de santidade que não terá necessidade de representações materiais para se lembrar Dele.

    Eu preciso, confesso, se não quero desviar-me, a cada passo, do verdadeiro caminho e, assim, sigo na senda do que disse S. Dionísio, o Areopagita:
    "devido à deficiência dos nossos sentidos e do nosso espírito que precisa de sinais e de meios materiais para nos elevar à compreensão do imaterial e do sublime".

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  7. E qual é a mensagem da cruz, cara anónima?

    Já foi ler o artigo do blogue que recomendei?

    Agora não me lembro do link, mas se for ao meu blogue, tenho link para esse blogue.

    Estamos a falar em patamares diferentes, daí talvez a nossa dificuldade de diálogo. Desde já lhe acrecento e chame-me protestante se quiser que até as fotografias dos que me são queridos e já partiram, não é o que mais gosto de mirar. É tê-los no coração e tentar pôr em prática tudo o que me testemunharam. Não preciso de olhar a fotografia da minha mãe, para sentir tudo o que ele foi como mãe e mulher. E já lá vão dezassete anos. Marcou os filhos todos de igual forma. Até a que só tinha doze anos. É no coração, que é para mim, o local próprio para ter a memória dela. Eu sou assim, discreta no amor. Não é para ostentar.

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  8. A Cruz, para nós cristãos católicos, é o sinal maior do amor de Deus por nós, que se entregou a si mesmo para a remissão de nossos pecados. Será que isso é tão dificil de se entender? Aliás, esses protestantes deveriam nos deixar em paz, pois sáo verdadeiros intolerantes religiosos, como os muçulmanos fundamentalistas. Se os católicos adoram ou não adoram imagens, o problema é nosso, e não de uma seita pequenina, de algumas décadas de existência. Aliás, a intolerância dos protestantes é nociva à concórdia na sociedade, pois uns dos maiores avanços morais do ocidente foi a percepção do direito à liberdade religiosa.

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  9. "e não de uma seita pequenina..."

    saber um bocadinho da história da Igreja, às vezes é fundamental. Sabe que era assim que os primeiros cristãos eram chamados?

    E nem me atrevo a comentar o resto porque começo a achar que não vale a pena.

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  10. MC,
    o último comentário não é meu. Contudo, estou também de acordo com o que diz o anónimo; só não chamaria "seita pequenina".

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  11. se eu fosse uma mulher de palavra, nada disto acontecia: já tinha jurado que não respondia mais a anónimos. Volto a fazer a promessa. Porque, de facto, o que contam são as ideias, mas discutir um assunto assim, fica uma grande confusão.

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