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segunda-feira, novembro 06, 2006

Jesus revolucionou o sentido da morte - Bento XVI

"O morrer faz parte do viver, e isto não só no final, mas, bem vistas as coisas, em cada instante da existência. Não obstante todas as distracções, a perda de uma pessoa querida faz-nos redescobrir o problema, levando-nos a sentir a morte como uma presença radicalmente hostil e contrária à nossa vocação natural à vida e à felicidade”.
"Jesus revolucionou o sentido da morte. Fê-lo com o seu ensinamento, mas sobretudo enfrentando Ele próprio a morte. Morrendo, Ele destruiu a morte, repete a Liturgia do tempo pascal. O Filho de Deus quis, deste modo, partilhar plenamente a nossa condição humana, para reabri-la à esperança”.
“Quem se empenha em viver como Cristo, é libertado do medo da morte”. Como diz S. Francisco no Cântico das Criaturas – assume “o rosto amigo de uma irmã, pela qual até se pode dar graças a Deus: Louvado sejais, Senhor, pela nossa irmã a morte corporal”.


Para o Papa, a verdadeira morte, que há que temer é a morte da alma, que o Apocalipse chama segunda morte. “De facto, quem morre em pecado mortal, sem arrependimento, encerrado na orgulhosa recusa do amor de Deus, autoexclui-se do reino da vida".

Fonte: Ecclesia

1 comentário:

  1. De acordo com a minha fé e na esperança da Ressurreição em Cristo, eu continuo a dizer que não tenho medo da morte. Mas, como já mostrei, afinal inconscientemente, até tenho.
    O sofrimento e a agonia da morte faz parte da condição humana e o próprio Cristo, como homem, quis sofrer, conosco, esse momento tão doloroso. J.P. II agradeceu a Nª Sª ter-lhe salvo a vida.

    Ninguém se furta ao sofrimento, à desgraça e à agonia da morte. A diferença está em que, quem não tem fé deseja ilusoriamente gozar as delícias mundanas, porque tudo termina com a morte, como fim em si mesma. Quem tem fé e procura viver cristãmente, vive a vida como "peregrino" ao encontro da Luz e da Salvação A morte é o verdadeiro nascimento e todo o parto é fisicamente doloroso.

    Só os Santos conseguem esse dom divino da alegria frente à morte.

    Neste momento ainda não me sinto preparada; ainda não fiz as malas todas p'ra partir e não quero que o ladrão me apanhe desprevenida. Ora cá está porque devemos estar sempre preparados para a viagem. Mas ainda tenho muito que aprender e muitas contas a pagar, porisso, peço a Deus que me deixe cá estar, porque prefiro pagar neste mundo do que no outro.

    Quando chegar a hora certa, quero-me rir na cara dela e dizer: "Onde está, ó Morte, a tua vitória? Onde está, ó Morte, o teu aguilhão?" AH, ah, ah, ah!

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