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sexta-feira, março 23, 2007

A aposta da Papa é o "ressurgimento" do canto gregoriano e do latim....

O que é mais importante:
  • o texto ou a melodia?
  • a letra ou a música?
  • as pessoas ou o mistério?
  • a inculturação ou a centralização?

Quanto ao canto na liturgia, pergunto: ele deve preocupar-se em criar um clima de mistério ou levar à participação activa dos fiéis? A letra é apenas o cabide da melodia ou a música estará ao serviço da palavra para revelar a sua mensagem?

As músicas dos mestres em Liturgia (sempre os mesmos) são elaboradas a pensar nos coros pequenos, com menos possibilidades ou apenas numa Igreja ideal que já não existe nem nas grandes cidades?

E que pensar da pretensão de impor as regras do canto liturgico em Africa, na America Latina... ou será que a exortação Pastoral não é para eles? A inculturação no seu melhor... Afinal o Brasil é o maior país católico!!!

9 comentários:

  1. Saudações.
    Leu a Exortação "Sacramentum caritatis"?
    Eu já...e B16 convida as comunidades a "valorizar" o canto gregoriana...não a impo-lo!
    O latim é o inglês da Igreja...e saber algumas orações naquela lingua enriquece a nossa cultura pessoal, não será bom sabermos mais? O Papa fala do uso do latim nalguns contextos específicos, não em todos...porque ver então tudo do lado negativo.
    Um pouco mais de optimismo e de fé na acção do Espírito Santo na Igreja!
    abrç+

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  2. Há 27 anos, mataram Óscar Romero!
    A minha homenagem, a minha gratidão pela beleza evangélica do seu serviço, pela doação sem tréguas à causa dos espoliados da vida dos quais foi voz e vez!
    Só me pergunto por que tarda a sua beatificação... Tanta pressa para Escrivá! Tanta lentidão para o mártir dos pobres!

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  3. Há algum milagre comprovado feito por intercessão de D. Oscar Romero?
    Que dizer então da lentidão para com outras centenas de candidatos à beatificação?
    Que péssima imagem de igreja a do ressabiamento por causa da canonização seja de quem for.
    Quanto ao texto inicial também me fica a ideia de que não leu a exortação.

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  4. Por alguma razão, a Igreja é chamada de Ecuménica e Católica.

    E se é assim, deve haver regras gerais, básicas e estruturais de fundo, iguais para todos.
    Assente nestes princípios, a Igreja pode, depois, absorver e integrar nos seus interstícios as diferenças culturais de cada povo e localidade.
    Uma coisa não anula a outra, mas completa-se, ao mesmo tempo que evita a confusão e rebaldaria que muitos tendem a trazer para o seio da Igreja, porque confundem o essencial e o acessório.

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  5. (Cont.)

    E para que não nos tornemos sectários, o mais importante é a harmonia de todas as partes:

    o texto e a melodia
    a letra e a música
    as pessoas e o mistério
    a inculturação e a centralização

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  6. Bem, acho que o meu comentário não foi guardado. Ok, aqui vai novamente.

    Acho que deve haver harmonia entre as partes, mas o importante é ver que DEus é diversidade. Desde que haja respeito pela Sua Palavra, o que é que interessa o tipo de música?

    Mais importante é dar formação às pessoas. Quantos crentes vão à missa e nem sabem o que diz a Bíblia?

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  7. Quanto ressentimento e falta de humildade por parte de vocês!

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  8. Para o anônimo e para esses inovadores valem as severas condenações de Bento XIV:

    «Aquele que ousasse afirmar que o Pontífice teria errado nesta ou naquela canonização, e que este ou aquele santo por ele canonizado não deveria ser honrado com culto de dulia, qualificaríamos, senão como herético, entretanto como temerário ; como causador de escândalo a toda a Igreja ; como injuriador dos santos como favorecedor dos hereges que negam a autoridade da Igreja na canonização dos santos ; como tendo sabor de heresia, uma vez que ele abriria o caminho para que os infiéis ridicularizassem os fiéis ; como defensor de proposição errônea e como sujeito a penas gravíssimas » (De Servorum Dei Beatifiatione ».

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  9. Este "De Servorum Dei Beatifiatione" é de que século? IX ou XIV?

    Eh pá vocês desculpem lá... eu sou nado e criado na tradição judaico-cristã. Sou um acidente espácio-temporal. Nada mais do que isto. Sou cristão, por cultura. Não sou crente, "não tive a graça da fé" e aquela com que nasci, perdi-a ou nunca se me chegou a revelar, não sei.
    Da forma como bento XVI está a conduzir o rebanho, os srs só têm uma de duas saídas: ou abandonam o sacerdócio e podem na mesma fazer o bem que apregoam ou sujeitam-se ao regresso ao passado.
    Bento XVI é um papa cultíssimo e com uma visão do mundo e das coisas apuradíssima e já percebeu que se as coisas não se inverterem a Igreja corre o risco de estiolar e desaparecer. (O progresso que não seria para a humanidade mas essa é outra hisória e só entra nos meus devaneios.)
    Desde que o homem se emancipou, desde que foi decretada a morte de deus que a religião tem vindo a regredir. As religiões vivem do temor a Deus. Perdido este... é o fim. Uma religião sem mistério não é mistério, isto é, não subsiste.

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