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segunda-feira, junho 16, 2008

Voltou a comunhão de joelhos...

O papa Bento XVI, após a reabilitação da missa em latim e das "batinas" de renda, recuou ontem um pouco mais nos hábitos litúrgicos ao dar a comunhão aos fiéis ajoelhados em genuflexórios. A prática, caída em desuso após o Concilio Vaticano II, foi revitalizada pelo papa na missa que celebrou para 70 mil pessoas em Brindisi, Sul de Itália.

Fonte: Diário de Notícias

41 comentários:

  1. É preciso ajoelhar...
    Deus não sei, mas os padres gostam!

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  2. Quando se vêm os políticos todo sobranceiros e as hordes de lambe-botas cumprimentando-os com a espinha-toda-dobrada, ninguém questiona; todos acham bem...

    Fazer uma vénia, ante o Nosso Salvador, até a Igreja critica!

    Isto é que é mesmo uma crise!

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  3. Pois... Desde que seja só para quem quer e goste...



    beijos em Cristo e Maria

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  4. Também estou muito preocupada com esta série de sinais de regresso à liturgia pré-conciliar!
    É um de cada vez: latim, Eucaristia de costas para o povo e este...

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  5. Há alguma confusão na forma como estas noticias são veiculadas... na verdade não há qualquer retrocesso à liturgia pré-conciliar simplesmente porque estes gestos litúrgicos nunca foram excluídos da prática da Igreja. A Reforma do Concílio Vaticano II introduziu novas práticas, sim, mas mantendo a permissão de algumas outras práticas anteriores...
    Sobre a Missa em Latim, eu até compreendo que ela seja permitida... em certas celebrações 'universais' (ex. de Fátima nas grandes Peregrinações) é de salutar que haja uma língua comum através da qual todos possamos participar na mesma Celebração... Nenhum padre de paróquia decerto vai agora começar a celebrar em Latim nas suas missas dominicais...
    Sobre a Comunhão de joelhos... permitam-me que vos diga que no ano passado estive na Estónia e participei numa missa lá... e a comunhão foi para TODOS de joelhos e na língua... mais, muitas pessoas que não comungavam, aproximavam-se igualmente, ajoelhavam-se, levando um pequeno ramo de flores de jardim nas mãos (era o sinal de que não podiam comungar) e não recebendo a Comunhão, recebiam a bênção com o Santíssimo Sacramento... Por isso, acho que se exagera quando se diz que tudo é 'obra' deste Papa...
    Por outro lado... é bem verdade que os Cristãos têm perdido ao longo dos tempos aquele verdadeiro Respeito e Veneração pela Eucaristia... basta ver como se comportam nas nossas Missas...

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  6. Eu apoio Bento XVI. Ele faz o que deve.
    O problema está nos outro. Que não fazem o que devem nem o que podem!

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Não há "reabilitações" para hábitos que nunca foram proibidos.
    Existem muitas falsas verdades e preconceitos sobre o que o Concílio Vaticano II refutou, autorizou ou não... e quando os jornalistas, vestindo-se de teólogos, falam ou escrevem, então é que é...
    Na festa de Corpo de Deus, B16 já distribuiu a comunhão da mesma forma que em Brindisi. Alguém falou?
    Sabem...é preciso encher páginas e tempos de antena. O Domingo não é propriamente um dia de grandes notícias.
    Pesquisem e verão que o que B16 está a tentar fazer com a liturgia está em pleno acordo com Vaticano II. Ele está a valorizar algo que em muitas celebrações se perdeu: a sacralidade.
    Em muitas igrejas já não se dá culto a Deus mas um espectáculo. Tenta-se encher o olho de quem assiste. As missas presididas por B16 são sóbrias e vão ao essencial: a presença de Cristo no meio do seu povo. Reparem nas atitudes, nos olhos do Santo Padre. É muito interessante esta análise.
    Estamos tão certo das ideias que temos sobre o "aggiornamento"...e tão errados em muitos aspectos.
    É claro que há pouca informação em português...mas em francês, inglês não falta.
    Podemos discutir sobre as "alvas rendadas", que é tem mais a ver com o estilo de cada época, mas não sobre a nossa atitude perante Deus.
    Muitos cristãos já não percebem o significado do ajoelhar-se, inclinar a cabeça...acham isso humilhante. "Eu, ajoelhar-me...é o que faltava!" Perguntem à multidão de santos, de Francisco de Assis a Francisco, o pastorinho de Fátima o que acham…
    Quem percebe um pouco de liturgia, viu que, com a mudança de mestre de cerimónia, B16 veio a reutilizar atitudes, gestos, paramentos esquecidos desde os anos 70 por muitos sacerdotes. Confesso que ao início, fiquei preocupado..."estamos a regressar", “onde está Vaticano II?”. Pesquisei, li, interessei-me pelo tema, e aquilo que pensava adquirido foi derrubado. A liturgia é tema interessantíssimo!
    Pesquisem, leiam para depois opinar na verdade sobre as atitudes do Santo Padre.
    “Omnes cum Petro ad Iesum per Mariam!”
    “Todos com Pedro até Jesus por Maria!”
    Abrç+

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  9. Obrigada "sedento" por escrever aquilo que eu gostaria de escrever.
    Obrigada por pesquisar e transmitir a informação de uma forma simples, porque transcrever noticias da forma que o "padre inquieto" faz não ajuda nada os menos informados.

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  10. De reabilita�o em reabilita�o teremos brevemente "reabilitado" o poderio belicista dos "cruzados" para a "reabilita�o" de uma nova �poca de obscurantismo...
    O "folclore" ter� que manter-se (sempre) uma tradi�o.

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  11. Nunca um papa foi tão contestado em toda a europa como este.
    Só neste país, com este clero que ele classificou de, clerical, nada se passa.
    Ousemos dizer o que pensamos sem medos nem amarras.
    Pode haver quem não goste mas este blog tem feito mais pela fé de muitos, que muitos pela fé de alguns.
    Parabéns aos autores do blog.
    Obrigada.

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  12. É de joelhos ou prostrado no chão, perante Deus que eu me sinto forte e grande perante os homens...

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  13. Ó Homens de Deus... para quê tanto aparato?!

    Mas será que Deus está preocupado se nós ajoelhamos, deitamos, beijamos... passemos ao essencial e deixemos o acessório.

    Tenho vizinhos que, embora sejam da Opus Dai, em relação aos outros não passam de uns merdosos aristocratas de balcão! Ora então onde moram os princípios religiosos deles?!

    Haja mais sensatez e deixem-se de carnaval.

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  14. A Eucaristia é demasiado sagrada para ser discutida nestes termos aqui expostos por alguns comentadores... Todos temos na Igreja o Direito à opinião, e à expressão da mesma... mas acima de tudo temos o DEVER de preservar, defender, promover o que nos é mais essencial.
    Concordo que não são os gestos que fazem a nossa Fé... melhor dito, não são APENAS os Gestos... mas também os Gestos são expressão da nossa Fé. Jesus anunciava o Evangelho «GESTISVERBISQUE» (por Palavras e por Gestos), diz a Dei Verbum... Receio que depois de nos termo, como Cristãos Católicos, remetido ao silêncio, se queira agora também 'apagar' os Gestos da Fé.
    Algum bom senso é requerido nestas discussões...

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  15. A mim não me incomoda absolutamente nada que a comunhão volte a ser de joelhos.No entanto reconheço que o que é essencial aqui, não é a forma como se comunga, mas sim aquilo que vai no coração de cada um quando o faz.
    Concha

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  16. É... pensando bem estas questões são importantes. Por exemplo, eu adoro ver o meu padre de tom pérola. Não gosto dos verdes e muito menos com cruz de templário! Jamais com a batina da corda à cinta. Como diz a minha mãe "Deus nos livre de amarrações!" Contudo, suspeito que com o meu padre eu ia adorar e chorar por mais.

    Já agora e se não for pedir muito de cabelo curtinho.

    Fica lindo lindo! Adoro!

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  17. Ó Teodora

    Já reparou que tem as flores do jardim a morrer de sede?...
    Já agora, passe pela farmácia e compre um tranquilizador.
    Um abraço

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  18. ahahaha
    é o problema do inferno ooooooohhhhhhhhhhhhhh o bicho papão!

    as minhas flores estão bem e felizmente não preciso de calmantes químicos. eu sou mais adepta do natural da natureza.

    ahahahaha

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  19. Ó Teodora
    Ainda bem que não tem medo dos bichos papões...muito menos do inferno.Mas que está a precisar de dormir a sesta, lá isso está. Acalma.
    Um abraço

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  20. Ok padre deixarei de escrever aqui se isso o preocupa.

    cumprimentos

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  21. teodora,

    já agora, peçamos também que os padres voltem a usar "coroa" Os que já sáo carecas não vale. Creio que celebravam melhor! ;)

    Não há pachorra!

    Comente que é preciso quem areje as sacristias.

    Claro que louvamos com a nossa vida, com o nosso corpo a Deus. Mas só pergunto: foi esse ritualismo exterior que Jesus valorizou?
    Não vale mais a pureza de coração? Só porque me joelho mostro que a tenho? Ou comungo na boca. As minhas mãos são mais indignas que a minha boca?

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  22. MC,
    a questão não está no que é melhor... está no simples facto de se querer ver o 'mal' onde ele não está...
    Claro que comungar na mão e de pé tem exactamente o mesmo valor que comungar na língua e de joelhos...
    E se assim é, eu pergunto: qual o mal do Papa distribuir a comunhão aos fiéis estando estes de joelhos??
    Por acaso saiu algum Decreto Papal a dizer que TODOS teriam de o fazer assim??
    Já com as missas em Latim, como com as palmas e etc, se criou uma confusão com algo que nunca foi dito... Não há quaisquer novas Normas/Regras sobre estas questões, apenas o recordar que TAMBÉM estes Gestos são parte da Tradição Liturgica da Igreja...

    Já agora em relação aos comentários da «Teodora»... acho que num Blog como este (cristão!) fica mal algum tipo de maledicência e de 'calúnia' pela calada do anonimato...
    Mesmo não se concordando as ideias podem-se sempre discutir com Respeito pela diferença.

    Cumpr a todos

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  23. Contrariando o que declarei e não optando pelo anonimato (como alguns) não há maledicência ou calúnia. É que os padres e os despadrados não são únicos detentores de princípios morais.

    Eu não gosto mesmo é de puritanismos e pior ainda é de falsos puritanismos. Não gosto de gente que se comporta como virgens num bordel quando sabem muito bem das fraquezas dos Homens.

    Não caluniei o meu padre ou outro qualquer! Poderia saber o que fosse que não o faria nem no anonimato.

    Dizer que um determinado padre é um giro ou bom é calúnia?!

    Felizmente sabemos que a Igreja está recheada de homens inteligentes e que como tal só é celibatário quem quer. Não tenho os padres por burrinhos. E os bispos sabem gerir as situações.


    Quanto ao meu padre considero-o um homem com uma figura muito interessante. E o que disse embora pareça tanga não é. Nem todos os paramentos são bonitos, nemj todos lhe ficam bem!

    Ah! E gosto particularmente de o ver com o cabelo todo curtinho!

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  24. Algumas vezes sinto necessidade de ajoelhar, sobretudo quando rezo. Algumas vezes quando rezo só, outras quando rezo em comunidade. É uma questão de " coração " ( contrito, ou não, mas sobretudo amoroso ). Seja como for gosto de me sentir livre quanto a isso. Mas não tenho qualquer problema em seguir o que for preceituado pela Igreja a esse respeito. Quanto a alguns comentarios da Teodora ... alguém disse que só há adoração a Deus na integridade do homem. Talvez por isso, não vejo mal em que possamos achar um padre " giro ", mas acima de tudo um padre é, ou devemos olhar para ele como, um sacerdote de Cristo; se além disso é "giro " também isto pode ser um sinal da ternura de Deus. Mas, Teodora, se é de Cristo é de Cristo ... ok ?

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  25. escrevi uma resposta ao penelson que acho que se perdeu. era inócua para ser alvo de censura.

    De qualquer modo eu não dizia nada de novo. E chateia-me esta treta de moderação de comentários.

    Cada um faz o que quer do seu blogue. Eu só acho que há padres muito "florzinhas". Se não são capazes de dar uma resposta ou ignorar comentários mais impróprios, como vão saber lidar com os paroquianos...mas enfim.

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  26. afinal já não há moderação. peço desculpa.

    Ando mesmo com pouca paciência para padres. :(

    Ao homem e padre que edita este blogue, nada me move contra ele. Nem o conheço. Mas há coisas que me irritam um bocadinho.

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  27. Desculpa mas eu não eliminei comentário nenhum. Nem está activada a moderação de comentários, apenas o aviso de que eliminarei os comentários ofensivos
    Autor do Blogue

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  28. nunca esteve?

    se não, era avaria disto. peço desculpa mais uma vez.

    Com tempo talvez responda ao penelson.

    E eu não achando este tema importante, acho que é pertinente que se fale dele. até porque ele é sinal de outras coisas.

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  29. O padre não está sempre paramentado. Certo?! O padre é giro quer esteja paramentado ou não. Ou deixa de estar?!

    Deus é Deus, Cristo é Cristo nós somos nós e os padres são homens. Claro que se está paramentado, tem de ser respeitado por aquilo que representa, mas não passa a feio, desinteressante, xôxô etc.

    Mesmo que ele andasse de batina preta e comprida na rua ia continuar a ser interessante. Nem que estivesse dentro dum saco de batatas!

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  30. E para concluir: não divulgo a minha identidade verdadeira a menos que quisesse correr o risco de ser tema de conversa dos cafés da terra; obviamente não refiro o nome do padre porque só se fosse estúpida. O homem não tem culpa de ser giro. Sempre me tratou respeitosamente. Infelizmente... claro!

    Não faço parte daquelas criaturas que fruto da solidão (e Deus nos livre dela!) rondam o senhor padre, não tanto pela fé em Deus, mas pelos sonhos que têm com o senhor padre.

    Não estou a querer ofender quem colabora nas paróquias. Refiro-me só e apenas às mulheres solteiras, casadas, divorciadas e viúvas que por razões da vida as levam a ter atitudes pouco refletidas.

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  31. Por vezes também eu tenho vontade de ajoelhar, mas quando ajoelho... eu rezo, rezo, rezo oooooh se rezo!

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  32. penelson,

    não tenho a mesma visão de que estas coisas são inócuas.

    Se não remendamos um pequeno buraco (sou mulher, que queres? ;)) ele vai ficando sempre maior.

    O problema como eu o vejo, é que quanto mais investimos no rito, menos ligamos ao conteúdo.

    Eu até aprecio bastante a sobriedade. Alguma solenidade. Mas ainda me lembro de ser criança e nas Exposições e Benção do Santíssimo Sacramento, os adultos advertirem com muito ênfase, de que não se podia olhar para a custódia. Achava eu, na minha ingenuidade, que fazendo-o poderia apanhar com algum raio na cabeça. :)

    Custou e ainda custa, perder todo este distanciamento ritual, que não banalizando os actos celebrativos, também não pode servir para me afastar do "Mistério". É este risco que eu tenho medo que se corra.

    Entre mim e Deus há o "abismo", mas na escuta da Palavra, na partilha da fé, nas relações interpessoais, na alegria, no choro, no desalento, na esperança, encontro pontes que se abrem.

    É um mistério, eu nunca me ter "afastado", apesar de ter recebido uma fé de "não olhar", de não questionar, de não interrogar.

    Honestamente, acho que as missas em latim, os véus na cabeça, o excessivo formalismo, tornam os crentes infantis na fé.

    Há quem valorize a parte estética disto tudo. Não digo que não a tenha. Mas será isso o que importa?

    Uma missa com palmas é "bloqueadora" do sagrado?

    A Últimna Ceia teve este ritualismo todo? Teve naturalmente o rito judaico, mas a "fração do pão" o "lava-pés" não rompeu com o mesmo?

    Vivi vários anos numa comunidade onde havia a preocupação de dar um sentido comunitário aos actos litúrgicos. Não violando a consciência de ninguém era bom que todos se sentissem parte de um todo. isto por decreto é impossível, tem de haver catequese e respeito pela individualidade que cada um. Mas acho inapropriado a celebração de missas para este ou aquele grupo. A comunhão encontra-se na diversidade, não na uniformização.

    O Vaticano II, teve documentos muito mais importantes do que a Reforma Litúrgica, mas até essa, parece que por gosto deste Papa, voltava ao pré-conciliar.

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  33. Cara MC

    saúdo as suas palavras e secundo-as no que elas têm de essencial e de verdade.

    Apenas me distancio ao não concordar que haja da parte do Papa Bento XVI uma intenção (declarada ou não) de revogar qualquer Reforma nascida do Concilio Vaticano II, fazendo a Igreja regressar ao passado.

    É bom aliás recordar que Joseph Ratzinger foi, no pré-concilio um Teólogo de considerada reputação e tido como um dos mais proeminetes renovadores na Teologia da Igreja Católica. Aliás, boa parte dos documentos do Concílio Vaticano II passaram, na fase de preparação e discussão pelas mãos do Bispo Ratzinger... Foi ali que se cruzaram Ratzinger e Woijtyla, qyue estreitaram laços e fortaleceram o ensimamento comum que marcou o pontificado de João Paulo II e marcará decerto o de Bento XVI.

    Não posso concordar com esta onda de 'demonização' de Bento XVI, a partir do mais pequeno e insiginificante gesto ou palavra, quando se esquecem tantos outros gestos e palavras que manifestam precisamente o contrário do que se pretende afirmar sobre Bento XVI.

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  34. Penelson


    deve haver algures um equilíbrio entre aquilo que chama a "diabolização" de Bento XVI e a absolutização que eu acho que certas (muitas) pessoas fazem em relação a qualquer papa.

    Discordo do facto de Bento XVI ter sido um dos mais proeminentes teólogos da modernidade. Há vários nomes bem mais proeminentes. E há os que foram "silenciados", censurados, enquanto o actual Papa foi Presidente da Congregação para a Doutrina da Fé.

    Nunca deve ter lido o testemunho de Leonardo Boff (é apenas um exemplo entre muitos) quando foi recebido por Ratzinger no Vaticano. É chocante. Para qualquer ser humano. Ainda mais entre irmãos na fé.

    E sobre a possibilidade do Papa não mudar enquanto jovem teólogo para o que tem sido nestes anos todos e actualmente, discordo liminarmente. A vida é dinâmica. E há factos na vida que nos fazem dar voltas de cento e oitenta graus. Quando assim não é, creio que é caso de patologia.

    A menos que achemos que um homem da Igreja é feito de outro material qualquer que o comum dos mortais.

    Irei publicar no meu blogue um artigo de um bispo emérito brasileiro que escreveu um livro. A editora Paulus, comprometeu-se a publicá-lo. Depois de um veto do vaticano, os colegas bispos apressaram-se a mostrar o seu desagrado e a editora "cortou-se".

    O livro afronta a Teologia ou a Doutrina Católicas? Não. Fala de assuntos disciplinares: nomeação dos bispos, celibato dos padres, veto à ordenação das mulhres.

    Numa Igreja autocrata onde nem estes assuntos se podem discutir, como quer que as pessoas tenham pachorra para ver um Papa preocupado com o latim, as palmas, a comunhão de joelhos...etc?

    Para terminar: criticar uma pessoa (as atitudes que toma), não é diabolizá-la. Pode ser um acto de caridade. É mostrar interesse. Na Igreja Católica já há muita indiferença. Eu não quero pertencer ao grupo dos indiferentes. Prefiro romper.

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  35. Não te vás embora Teodora...
    mrc

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  36. Caros Irmãos em Cristo, o que vemo é que sua Santidade o Papa Bento XVI, está dando-nos o exemplo, mostrando que devemos tem respeito e adoração diante do Santissimo Sacramento, e que a prática da comunhão de joelhos nunca foi abolida, mas caiu em desuso nos ultimos 40 anos, lembrando que diante no Nome de Deus se dobre todo joelho seja no Céu, seja na Terra ou nos Infernos, sendo assim porque tanta falta de peidade diante de Jesus na Hóstia Consagrada.
    A todos o que estão em boa condição de saúde recomendo a prática da comunhão de joelhos.
    Que viva em nossos corações o puro amor de Deus

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  37. Amigos comentadores,
    parabéns a quantos lêem e comentam mesmo com algum desdém. É um bom sinal: sinal de que se interessam pelo conteúdo do blog e, - porque não dizê-lo?- que acreditam em Deus Amor e Pai que a todos quer bem. Sabe-se la´se estas visitas ao blog e à maior ou menor reflexão sobre o seu conteúdo naõ poderá ser a "faisca" que incendeia uma alma?
    Não se preocupem com a comunhão de pé ou de joelhos. O mais importante é o profundo respeito que nos deve mover quando nos aproximamos da SS.ma Eucaristia e nos deixamos transformar por este mistério de AMOR. Não façam crítica quase sem sentido. Tudo o que fazemos ou dizemos deve ter uma função excluindo totalmente uma descarga da nossa bílis. Não esqueçam a recomendação: "que as vossas palavras sejam sim sim, não não", sem segundas intenções.
    Sinceros parabéns ao AUTOR deste blog e à orientação que lhe está a dar. Só com muito trabalho e persistência é que se consegue trabalhar deste modo. Obrigado. Costa Gomes

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  38. Cara MC

    Conheço bem os escritos de Leonardo Boff porque tive o gosto de ler (e possuo) alguns dos seus livros. E a verdade é que se há coisas que me 'tocaram' na sua reflexão, outras há que não me 'apaixonam' assim tanto...

    É verdade que houve outros proeminentes teólogos do pré-concílio e durante o próprio concílio e até mesmo no pós...
    apenas quis referir que se se lerem (já leu??) os escritos do Cardeal Ratzinger encontrará neles o que nunca esperou decerto encontrar...

    Enquanto Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé o então Cardeal Ratzinger apenas exerceu a sua 'função'... e por issoo se tornou o 'bicho papão' da Igreja...

    A verdade é que nos esquecemos com alguma facilidade que Teologia não é filosofia... teologia não é apenas um mero exercicio de reflexão humana... é procura e descoberta do Mistério de Deus nas diversas àreas do saber e do viver humano, actualizando para a realidade concreta da Sociedade e das sociedades a mensagem do Evangelho em cada tempo... Por isso não há uma Teologia... ou melhor a Teologia é feita de diversas teologias... na diversidade do pensamento teológico a unidade realiza-se na medida em que todas essas formas de pensar Deus permanecem fiéis ao essencial: Evangelho de Jesus Cristo.

    Quer queiramos quer não foi a Pedro e aos seus sucessores que Jesus confiou essa Missão de guardar o que hoje chamamos o 'Depósito da Fé'... Infelizmente alguns homens (ilustres teólogos da nossa praça) acham-se mais donos da verdade que a própria Igreja e não aceitam submeter-se ao discernimento da Igreja.

    Continuo a dizer que há uma 'diabolização' da pessoa deste Papa.
    Eu não o vejo de outra forma a não ser como ele é: Sucessor de Pedro. Sei que ele não é Deus nem o Salvador, por isso não o absolutizo... Mas olho-o, escuto-o e sigo as suas pegadas por aquilo que Deus quer que ele seja hoje para mim e para toda a Igreja: o meu Pastor.

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  39. Caro Padre Nelson... Gostava de ver o seu blog que não é visivel no seu perfil.
    Abraços

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  40. É a maçonaria que quer a comunhão de pé e na mão (e outras providencias) e assim fazer desaparecer aos poucos a sacralidade de Deus, Sua Eucaristia banalizando o mais possível a fé até que ela caia em indiferença e desuso...não sejam ingênuos...
    ><>maria

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  41. Hoje ouvi uma frase muito interessante: é preciso desmistificar a Palavra de Deus (Bíblia) e mistificar a Liturgia. Eis a urgência dos tempos de hoje...

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