Qualquer pessoa sabe que Deus adora missas e carece delas para a estabilidade psíquica e facilidade das digestões.
Os crentes de várias religiões servem-lhe orações, ervas aromáticas, água turva benzida e velas acesas. O clero executa a liturgia e exulta com crentes ajoelhados ou de rastos. E Deus fica muito contente com a subserviência da clientela.
Uma das multinacionais da fé - a ICAR - já teve crentes mais convictos, frequentadores dos sacramentos e entusiastas das distracções místicas. O Papa esforça-se por chamar os devotos ao redil mas eles preferem os divertimentos mundanos à missa e à homilia.
B16 duvida da capacidade de Deus para compreender as línguas autóctones em que a missa passou a celebrar-se depois do concílio Vaticano II. Para tentar o diálogo com o patrão regressa ao latim e ao Concílio de Trento.
Deus desapareceu há muito, mas o negócio precisa de mudanças para prosperar. Com este Papa as mudanças serão sempre em marcha-atrás. É por isso que volta a missa em latim. Pode ofender judeus (advertem especialistas), mas que mal tem para quem já queimou tantos e confia no Novo Testamento um execrável manual de anti-semitismo?
Reparei que os comentários são moderados, tenho pena que assim seja, condiciona a liberdade. Lamento também, que haja comentadores que não sabem fazer uso dessa mesma liberdade; todos saímos a perder.
O problema não é querem voltar a ter a missa assim, porque gostos não se discutem.
A questão vai mais longe pois por regra que quer liberalizar esta missa, despreza o Concílio Vaticano II, quer voltar a ter ou manter uma Igreja de previlegiados e tem uma imagem de um Deus terrível que nada tem a ver com Deus caritas est.
Neste assunto, só não serão moderados para quem quer impôr a sua vontade e despreza a total liberdade de se poder fazer opções.
Não sei se o Concílio Vaticano II foi assim tão bom. Tenho ouvido, ao longo dos últimos tempos, tantas contradições e variadas opiniões.
Mas se procedeu à substituição da Missa em Latim para a só e "exclusiva" Missa em língua vernácula, acho que fez mal. Anulou a possibilidade, de quem quisesse ou gostasse, continuar a celebrar Missas em latim, o que denota uma clara falta de liberdade e desrespeito pela diferença.
Graças a Deus, com o tempo, foi possível reflectir melhor e dar abertura a essa possiblidade.
Parece perfeitamente elucidativo de que lado está a defesa dos princípios de liberdade; e a defesa dos princípios ditatoriais, que impõem apenas uma só via, sem alternativas....
Aliás, muito negativamente se tem falado desse Monsenhor (ou Cardeal) que introduziu o novo rito da Missa vernácula.
Haja Deus!...Pois é a 4ª ou 5ª tentativa de comentar esta questão muito importante.
Como dizia o outro, " sou do tempo em que a Missa era dita em latim e todoa a gente, do sacerdote ao último indigente lá do fundo, estava voltado para a frente...em sentido uníssono e igual perante a o nosso Deus.
Já lá vão uns cinquenta anos de viragem. Tudo mudou. De repente, as missas passaram a ler-se em vernáculo...o latim foi proscrito...o sacerdote passou a ser o núcleo das atenções...a liturgia ficou quase à deriva... e o resultado foi catastatrófico.
Daí em diante, quem saisse ou vai ao estrangeiro, à Alemanha por exemplo, e vai à missa dominical, fica completamente fora do baralho...entra mudo e sai calado...e não percebe pêva do que lá se diz!...nhanha-nha-nha-nha... Antes, não. Ouvia-se latim, não se percebia o latim, mas..., por mais paradoxal que pareça, a realidade era que nos sentíamos em casa. A Missa era igual. Ficávamos confortados...Como se estivesse na minha remota igrejinha de Varziela... Depois, apesar dos excessos de velas e incensos...e voltinhas desconexas, ao redor do altar... havia solenidade, sobriedade, espírito de recolhimento, ambiente de oração e adoração ao nosso Deus...
Hoje, o sacerdote encheu-se de protagonismo, tornou-se maestro... locutor, entregue à sua criatividade espectacular e o resultado chega a atingir foros de palhaçada...assim< mesmo...veja-se aquele sacerdote paramentado, completamente transitado, aos saltos no altar, a toque de volia e pandeireta...
Que carnaval!...
Venha depressa a Missa em latim...venha depressa a religiosidade de outrora...a sobriedade com assembleias orantes, voltadas para o Senhor... Basta! Deus não gosta de touradas...
Uhffa!...estava a ficar complexado!...inquieto como o dono do blogue!... Não é bem o que escrevi das outras vezes...mas serve...
O que digo é a sério!... Muitas pessoas de bom senso...fogem das celebrações nas igrejas...para não aturar a moda e o estilo...do celebrante presidente!...e é lastimável...
Este tema também já foi debatido noutro Post e aí expressei alguns comentários idênticos.
Mas já agora, aproveito ainda para refeir que me dá uma "soneira" quando, antes da Homilia, vai alguém, feito vedeta, cantar o Salmo responsorial a solo, repetitivo até à exaustão, e num tom monocórdico e com voz esganiçada.
Não há forma de mudar isso?
As Missas de agora, ou hão-de ser oito ou oitenta.
(Embora eu fosse muito pequenina quando assisti às Missas em Latim, lembro-me da sua riqueza espiritual e tenho impregnado no espírito os belos cânticos gregorianos; sempre que em alguma circunstância os ouço, me conseguem transportar ao Céu. A música do Órgão não é mais bela do que as tocadas por violas e tam-tans?).
O reumatismo é das coisas que passam de pais para filhos...às vezes, muito antes dos oitenta e quatro!?... Isto para dizer: Que é que tem o reumatismo da respeitosa mãe deste amigo a ver com a questão?...
Ah! Esqueci-me de acrescentar e frisar que o segundo senhor "sem-cara" ( anónimo) além do mais precisa de receber lições de educação...impróprias deste espaço que é só para pessoas educadas... Não foi o caso!...
mas qual é a tradição: a de Jesus Cristo que falava a lingua do seu povo e celebrou a 1 ª Eucaristia na sua lingua...ou a de uma época mil anos posterior que cortou o povo de Deus da participação passando `ade assistente passivo,que tirou com a adopção de uma lingua estrangeira a possibilidade de santificar as horas do dia como o fazia primitivamente... sim..eu assisti à missa em latim q se desfilavam am contam do rosário...frente uma cerimónia estranha em que apenas o padre e assitentes pareciam ter algo a ver com o milagre da Encarnação,da paixão,da Ressurreição.
Só o senhor pode por este Anónimo na ordem...sob risco de cumplicidade.
Espero que risque estas nódoas do seu blogue!...Urgentemente.
Ó senhor anónimo assine o que diz...para ver com que género de pessoa estou falar!?...Deste modo dirá sempre o que lhe vem à cabeça, se não for filtrado na rede por quem o deve fazer...
Pato: vc é uma dávida do céu para este blog, espero que o pessoal o acarinhe e o mantenha aqui por muito tempo, este site estava a tornar-se muito cinzentão faziam falta aqui umas quantas gargalhadas.
Qualquer pessoa sabe que Deus adora missas e carece delas para a estabilidade psíquica e facilidade das digestões.
ResponderEliminarOs crentes de várias religiões servem-lhe orações, ervas aromáticas, água turva benzida e velas acesas. O clero executa a liturgia e exulta com crentes ajoelhados ou de rastos. E Deus fica muito contente com a subserviência da clientela.
Uma das multinacionais da fé - a ICAR - já teve crentes mais convictos, frequentadores dos sacramentos e entusiastas das distracções místicas. O Papa esforça-se por chamar os devotos ao redil mas eles preferem os divertimentos mundanos à missa e à homilia.
B16 duvida da capacidade de Deus para compreender as línguas autóctones em que a missa passou a celebrar-se depois do concílio Vaticano II. Para tentar o diálogo com o patrão regressa ao latim e ao Concílio de Trento.
Deus desapareceu há muito, mas o negócio precisa de mudanças para prosperar. Com este Papa as mudanças serão sempre em marcha-atrás. É por isso que volta a missa em latim. Pode ofender judeus (advertem especialistas), mas que mal tem para quem já queimou tantos e confia no Novo Testamento um execrável manual de anti-semitismo?
É natural que alguns gostassem que a Missa fosse assim. Os gostos são relativos.
ResponderEliminarMas penso que a Igreja não a impõe, apenas abriu a possibilidade de, em algumas Cerimónias, se poder "optar" pela versão da Missa em Latim.
Saudades do cheirinho a churrasco?
ResponderEliminarA idade média foi uma beleza!
Viva, Sr. Padre Inquieto! Já tem e-mail. Merece palmas (ah,ah,ah).
ResponderEliminarE já vi o seu perfil completo: faz-me lembrar Alguém muito Querido!
Desejo que continue a ser bem parecido com Ele!
Viva, Sr. Padre Inquieto! Já tem e-mail. Merece palmas (ah,ah,ah).
ResponderEliminarE já vi o seu perfil completo: é parecido com Alguém muito Querido!
Desejo que continue assim, a parecer-se com Ele!
Reparei que os comentários são moderados, tenho pena que assim seja, condiciona a liberdade.
ResponderEliminarLamento também, que haja comentadores que não sabem fazer uso dessa mesma liberdade; todos saímos a perder.
Caro Padre Inquieto,
ResponderEliminarO problema não é querem voltar a ter a missa assim, porque gostos não se discutem.
A questão vai mais longe pois por regra que quer liberalizar esta missa, despreza o Concílio Vaticano II, quer voltar a ter ou manter uma Igreja de previlegiados e tem uma imagem de um Deus terrível que nada tem a ver com Deus caritas est.
Em comunhão
"Os comentários são moderados...".
ResponderEliminarNeste assunto, só não serão moderados para quem quer impôr a sua vontade e despreza a total liberdade de se poder fazer opções.
Não sei se o Concílio Vaticano II foi assim tão bom. Tenho ouvido, ao longo dos últimos tempos, tantas contradições e variadas opiniões.
Mas se procedeu à substituição da Missa em Latim para a só e "exclusiva" Missa em língua vernácula, acho que fez mal.
Anulou a possibilidade, de quem quisesse ou gostasse, continuar a celebrar Missas em latim, o que denota uma clara falta de liberdade e desrespeito pela diferença.
Graças a Deus, com o tempo, foi possível reflectir melhor e dar abertura a essa possiblidade.
Parece perfeitamente elucidativo de que lado está a defesa dos princípios de liberdade; e a defesa dos princípios ditatoriais, que impõem apenas uma só via, sem alternativas....
Aliás, muito negativamente se tem falado desse Monsenhor (ou Cardeal) que introduziu o novo rito da Missa vernácula.
Será que desta, o meu comentário aparece?...
ResponderEliminarHaja Deus!...Pois é a 4ª ou 5ª tentativa de comentar esta questão muito importante.
ResponderEliminarComo dizia o outro, " sou do tempo em que a Missa era dita em latim e todoa a gente, do sacerdote ao último indigente lá do fundo, estava voltado para a frente...em sentido uníssono e igual perante a o nosso Deus.
Já lá vão uns cinquenta anos de viragem. Tudo mudou. De repente, as missas passaram a ler-se em vernáculo...o latim foi proscrito...o sacerdote passou a ser o núcleo das atenções...a liturgia ficou quase à deriva... e o resultado foi catastatrófico.
Daí em diante, quem saisse ou vai ao estrangeiro, à Alemanha por exemplo, e vai à missa dominical, fica completamente fora do baralho...entra mudo e sai calado...e não percebe pêva do que lá se diz!...nhanha-nha-nha-nha...
Antes, não. Ouvia-se latim, não se percebia o latim, mas..., por mais paradoxal que pareça, a realidade era que nos sentíamos em casa.
A Missa era igual. Ficávamos confortados...Como se estivesse na minha remota igrejinha de Varziela...
Depois, apesar dos excessos de velas e incensos...e voltinhas desconexas, ao redor do altar... havia solenidade, sobriedade, espírito de recolhimento, ambiente de oração e adoração ao nosso Deus...
Hoje, o sacerdote encheu-se de protagonismo, tornou-se maestro... locutor, entregue à sua criatividade espectacular e o resultado chega a atingir foros de palhaçada...assim< mesmo...veja-se aquele sacerdote paramentado, completamente transitado, aos saltos no altar, a toque de volia e pandeireta...
Que carnaval!...
Venha depressa a Missa em latim...venha depressa a religiosidade de outrora...a sobriedade com assembleias orantes, voltadas para o Senhor... Basta!
Deus não gosta de touradas...
Uhffa!...estava a ficar complexado!...inquieto como o dono do blogue!...
ResponderEliminarNão é bem o que escrevi das outras vezes...mas serve...
O que digo é a sério!...
Muitas pessoas de bom senso...fogem das celebrações nas igrejas...para não aturar a moda e o estilo...do celebrante presidente!...e é lastimável...
O Bico de Pato tem toda a razão.
ResponderEliminarEste tema também já foi debatido noutro Post e aí expressei alguns comentários idênticos.
Mas já agora, aproveito ainda para refeir que me dá uma "soneira" quando, antes da Homilia, vai alguém, feito vedeta, cantar o Salmo responsorial a solo, repetitivo até à exaustão, e num tom monocórdico e com voz esganiçada.
Não há forma de mudar isso?
As Missas de agora, ou hão-de ser oito ou oitenta.
(Embora eu fosse muito pequenina quando assisti às Missas em Latim, lembro-me da sua riqueza espiritual e tenho impregnado no espírito os belos cânticos gregorianos; sempre que em alguma circunstância os ouço, me conseguem transportar ao Céu.
A música do Órgão não é mais bela do que as tocadas por violas e tam-tans?).
Nos seus oitenta e quatro anos de reumático, minha mãe diz-me:
ResponderEliminarQuando a missa era em latim eramos obrigadas a saber tudo de cor...mas não faziamos ideia do que estávamos a dizer!
Ora como diz o povo; entre os que defendem o latim e o vernáculo, que venha o diabo e escolha.
O reumatismo é das coisas que passam de pais para filhos...às vezes, muito antes dos oitenta e quatro!?...
ResponderEliminarIsto para dizer: Que é que tem o reumatismo da respeitosa mãe deste amigo a ver com a questão?...
Pato:
ResponderEliminarVocê é vesgo?
«Quando a missa era em latim eramos obrigadas a saber tudo de cor...mas não faziamos ideia do que estávamos a dizer!»
Enxergou?
Quanto ao reumatismo? É uma questão de similitude:
- Minha mãe sofre de reumatismo articular, você, de reumatismo cerebral!
Bem dito, anónimo!
ResponderEliminar"...você, de reumatismo cerebral!"
Não podia dizer melhor acerca das intervenções do Pato nestes comentários.
Cumprimentos
Não era para responder...mas os senhores "sem cara"...excederam-se. Escolheram mal o sítio para tropeçar...
ResponderEliminarQuem falou inadequadamente em reumatismo...sem haver nenhuma necessidade de utilizar essa ambiguidade foi o primeiro senhor"sem cara"(anónimo).
Quem é que era obrigado a saber tudo de cor em latim?...
As minhas intervenções são a expressão educada mas directa, sem subterfúgios... da minha opinião...
Fiquem em paz!...
Passem bem!
Ah! Esqueci-me de acrescentar e frisar que o segundo senhor "sem-cara" ( anónimo) além do mais precisa de receber lições de educação...impróprias deste espaço que é só para pessoas educadas...
ResponderEliminarNão foi o caso!...
mas qual é a tradição: a de Jesus Cristo que falava a lingua do seu povo e celebrou a 1 ª Eucaristia na sua lingua...ou a de uma época mil anos posterior que cortou o povo de Deus da participação passando `ade assistente passivo,que tirou com a adopção de uma lingua estrangeira a possibilidade de santificar as horas do dia como o fazia primitivamente...
ResponderEliminarsim..eu assisti à missa em latim q se desfilavam am contam do rosário...frente uma cerimónia estranha em que apenas o padre e assitentes pareciam ter algo a ver com o milagre da Encarnação,da paixão,da Ressurreição.
Bico de Pato, você tem língua solta para o insulto fácil.
ResponderEliminarEvite ser tão trauliteiro!
Ó Senhor Dono do Blogue!...
ResponderEliminarSó o senhor pode por este Anónimo na ordem...sob risco de cumplicidade.
Espero que risque estas nódoas do seu blogue!...Urgentemente.
Ó senhor anónimo assine o que diz...para ver com que género de pessoa estou falar!?...Deste modo dirá sempre o que lhe vem à cabeça, se não for filtrado na rede por quem o deve fazer...
Pato: vc é uma dávida do céu para este blog, espero que o pessoal o acarinhe e o mantenha aqui por muito tempo, este site estava a tornar-se muito cinzentão faziam falta aqui umas quantas gargalhadas.
ResponderEliminar