O número de matrimónios tem diminuído em Portugal e o de divorciados é cada vez maior. Tendência deve manter-se, apesar de o divórcio a pedido não ter passado na Assembleia da República.
Metade dos casamentos em Portugal acaba em divórcio. Essa é a realidade crua ditada pelas estatísticas do INE – Instituto Nacional de Estatística, segundo os dados oficiais mais recentes que registaram 48 671 novos casais em 2005, enquanto os que se divorciaram, nesse mesmo ano, foram 22 853.
Metade dos casamentos em Portugal acaba em divórcio. Essa é a realidade crua ditada pelas estatísticas do INE – Instituto Nacional de Estatística, segundo os dados oficiais mais recentes que registaram 48 671 novos casais em 2005, enquanto os que se divorciaram, nesse mesmo ano, foram 22 853.
A juntar a esses factos verifica-se uma diminuição contínua e progressiva do número de casamentos nos últimos anos, enquanto que, pelo contrário, o número de separações oficiais aumenta proporcionalmente.
Em 15 anos (de 1990 a 2005) celebraram-se menos 22 983 casamentos no nosso país, enquanto nesse período houve um aumento de 13 637 divórcios, passando dos 9216 divórcios para os 22 853.
Uma dissolução mais fácil do casamento, defendida ontem pelo Bloco de Esquerda (DIVÓRCIOS NA HORA), constitui não só uma facadinha mortal no matrimónio como também representa um falhanço para a família, com consequências sérias e prejudicais na educação e formação dos filhos. Essa é a convicção de Fernando Castro, presidente da Associação Portuguesa das Famílias Numerosas. “Essa ideia [obter o divórcio sem motivo] é tão disparatada como abolir o controlo de álcool nas estradas ou permitir andar em contramão nas auto-estradas.”
Fonte: correio da manhã.
O QUE É QUE ESTE SENHORES TEM FEITO PELAS FAMÍLIAS, PELOS CASAIS, PELO MATRIMÓNIO, PELA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DOS FILHOS?
Gostam de aparecer como modernos. Mas moderno não é defender a facilitação do divórcio, mas motivar os cidadãos a assumirem os compromissos que assumiram, a respeitarem e a pensarem no futuro dos filhos...
Já agora porque não demitir alguns deputados na hora?
"Obter o divórcio sem motivo.."
ResponderEliminarHá sempre um motivo; pode é ser disparatado, de ânimo leve, por uma futilidade qualquer, mas desde que uma das partes não queira continuar casada, pouco ou nada há a fazer. Mais cedo ou mais tarde consegue-se a liberdade desejada.
Mas também, se se vive num mundo em que a liberdade (ou libertinagem - como queiram) assumiu ser um valor supremo e em que tudo é consumível e descartável, acabamos todos, numa situação ou noutra, num ou noutro quadrante das nossas ídas, ser vítimas dos tão apregoados valores modernos-subvertidos.
Com divórcios na Hora ou com divórcios sem hora marcada, o certo é que a tendência para o divórci, dificilmente se irá inverter - infelizmente.
Há muita coisa a fazer.
ResponderEliminarUm gesto pelo Darfur? Não custa nada!
Vá ao jovensemissao.blospot.com e confira no post sair do silêncio.
Informe, divulgue e sensibilize sff.
Não custa nada e pode fazer bem a muitos.
Abraço
leonel
Quanto às últimas questões, pedir aos políticos, sobretudo ao BE cujo líder é um renegado, que eles façam algo de bom pelas famílias e seus filhos, pelos casais, pela educação, etc., e promovam leis que os motivem a conservar os compromissos que assumiram, seria pedir a Lua!
ResponderEliminarEles estão apostados somente em promover o Mal, em destruir a sociedade e os nossos valores civilizacionais e cristãos.
Demitir alguns deputados na Hora, seria muito pouco para o que urge ser feito, correr com os políticos todos seria ainda muito pouco...
Essa de demitir os deputados na hora está boa.
ResponderEliminarE mesmo sem motivo. Pois mais tarde ou mais cedo irão ser demitidos. Nem que seja só quando vier a morte!...
«Eles estão apostados somente em promover o Mal, em destruir a sociedade e os nossos valores civilizacionais e cristãos.»
ResponderEliminarÉ este tipo de fundamentalismo que me causa algum desconforto, confesso.
Porque carga de água vocês se acham no direito de impôr a toda a sociedade os vossos ditames?
O passado recente e não só não nos deixou saudades...
Até consigo compreender algumas posições aqui defendidas, mas quando elas emanam dum local onde não há mulheres nem crianças, confesso que me surpreende, (ou talvez não...)
Mas se afinal em que se baseia a Igreja para fazer tanto alarido?
ResponderEliminarNão são as uniões de facto, afinal, a forma de união secular de um casal?
Não será porque perde a Igreja um ponto de apoio importante para fazer o seu proselitismo?
Outro dia, numa aula de Direito da Família e das Sucessões, fiquei a saber que a Igreja Católica entende que um casamento é nulo se os nubentes não tiverem relações sexuais como "forma de confirmação" de tal sacramento. Não pude deixar de me lembrar do Diácono Remédios a dizer que o sexo é apenas para procriação... zzzz Faz-se uma vez zzzz e pronto zzzz Não é preciso insistir zzzz nessas práticas... zzzz do Demo. zzzz
ResponderEliminarSistemas matrimoniais
ResponderEliminarA regulação do casamento sempre originou disputas entre o Estado e a Religião. Desse conflito surgiram vários sistemas:
a) o sistema do casamento obrigatório: total predomínio da religião do Estado, não se admitindo o casamento civil, quaisquer que sejam a nacionalidade e a religião dos nubentes. O casamento terá de ser celebrado segundo os cânones daquela religião. Este foi o sistema grego até à Lei nº 1250/82.
b) sistema do casamento civil obrigatório: É próprio dos Estados radicalmente laicos; só é válido o casamento celebrado de acordo com as leis desses Estados, independentemente da religião professada pelos nubentes. Apesar de tudo, a liberdade religiosa é reconhecida e os esposados podem casar religiosamente para fins meramente eclesiais.
c) sistema de casamento civil facultativo: os nubentes podem adoptar a seu bel-prazer entre o casamento civil e o casamento religioso, reconhecendo o Estado efeitos jurídicos a qualquer um deles. Este sistema tem duas modalidades:
- na primeira, há apenas uma diferençaa de formas de celebração dos casamentos, sendo os mesmos requisitos e os efeitos do casamento civil e do casamento eclesial;
- na segunda, o casamento civil e o casamento religioso são dois institutos diferentes, com requisitos e efeitos próprios. Este é o sistema que vigora em Portugal.
d) sistema de casamento civil subsidiário: o casamento na religião "oficial" prevalece e o casamento civil só é admitido subsidiariamente nos casos em que este é permitido por aquela religião.
(Crianças a caminhar no parque)
ResponderEliminarCRIANÇA 1: Eu tenho muito orgulho no meu pai!
Ele é bombeiro, apaga os fogos, e ainda faz trabalho comunitário.
CRIANÇA 2: E o meu pai é médico, salva muitas vidas!
(criança 3 pára)
CRIANÇA 3: O meu pai faz coisas importantes pelo nosso país!
O meu pai é do Opus Dei, ajuda a separar o lixo humano!
VOZ OFF: Separe todo o lixo humano: Muçulmanos, protestantes, hindus, budistas, espíritas, homosexuais, quem abortou, quem não vai à missa, quem não dá o dízimo, quem tenha relacções antes do matrimónio, quem use preservativo, quem tenha prazer algum.
Separando o lixo humano, no bairro em que vive, ajuda-nos a reciclar*.
Ajude você também a criar um melhor país e um futuro risonho às nossas crianças.
*Depois de devidamente queima...reciclado o lixo transforma-se num importante adubo agrícola.
as únicas finalidades da sexualidade humana são a propagação da espécie e a “necessidade profunda de complementaridade entre homem e mulher e, naturalmente, de uma vida em comum”? Então, e o prazer?
ResponderEliminarAnónimo:
ResponderEliminarAcreditar que os preservativos tem buraquinhos, ou que os preservativos promovem a promiscuidade, ou ainda que as pessoas tenham relações sexuais somente para fins reprodutivos até é compreensível, atendendo aos delírios sócio históricos dos funcionários deste Estado Monárquico Absolutista.
Este Estado Absolutista crê piamente que o casamento é sua propriedade privada. E até podem ter a sua razão, no caso do casamento religioso, mas não sei porquê a preocupação em confundir casamento religioso com casamento civil. Então os Estados Europeus não são laicos? Será que o casamento civil é também propriedade privada deste Estado Absolutista?
ResponderEliminarComo toda a gente sabe, o casamento católico é indissolúvel.
ResponderEliminarPor isso, está completamente fora de questão que a Igreja Católica permita a dissolução por divórcio de um casamento celebrado canonicamente.
Ou seja, numa escala de valores, mesmo em casos comprovados de infelicidade conjugal, mesmo em casos, por exemplo, de extrema violência doméstica, a Igreja Católica dá mais importância ao sacramento religioso e continua impor o casamento para toda a vida.
É como se dissesse a uma mulher que é regularmente sovada pelo marido:
- Casaste-te pela Igreja? Pois olha, ninguém te mandou. Agora aguenta-te à bronca, continua a levar no focinho para o resto da tua vida, e bico calado que a mulher deve obediência ao homem.
Que muitas pessoas que se casaram pela Igreja, e que são católicas, acatem esta santo princípio, acho muito bem: isso, apesar de tudo, compete à sua liberdade individual.
O pior é quando a Igreja Católica faz valer a sua doutrina num determinado país, através de concordatas celebradas com piedosos governantes, e consegue impô-la à generalidade dos cidadãos, proibindo-lhes mesmo a dissolução civil de um casamento que tenha sido simultaneamente celebrado pela Igreja.
Era precisamente o que sucedia em Portugal até ao 25 de Abril.
Mas enganam-se os que pensam que isto fica por aqui.
Porque se todas as leis têm excepção, as leis de Deus não lhes podem ficar atrás.
Com efeito, se o casamento católico não pode ser dissolvido por divórcio, pode em vez disso ser... anulado.
E o raciocínio é extremamente curioso:
O casamento canónico pode ser anulado em dois casos distintos: quando houve simulação ou incapacidade de um dos cônjuges.
E, no Código de Direito Canónico, o cânone 1095 estabelece que são incapazes de contrair matrimónio:
1º os que carecem do uso suficiente de razão;
2º os que sofrem de defeito grave de discrição do juízo acerca dos direitos e deveres essenciais do matrimónio, que se devem dar e receber mutuamente;
3º os que por causas de natureza psíquica não podem assumir as obrigações essenciais do matrimónio.
Então, se o divórcio é proibido pela Igreja Católica, engendram-se umas desculpas esfarrapadas quaisquer, nem que seja um atestado médico falso a atestar uma virgindade há muito perdida, e então recorre-se à anulação do casamento.
É tudo a fingir, tudo a fazer de conta, claro, à boa maneira católica, mas toda a gente vive feliz e contente.
Mas atenção que isto não é para toda a gente.
Não!
Esta brilhante solução está reservada somente para aquelas pessoas que tenham umas massas jeitosas para lubrificar a máquina da justiça católica e para contratar um bom advogado especialista em direito canónico, e o problema está resolvido.
E pronto: o que Deus uniu, já pode ser separado!
E já se podem casar outra vez pela Igreja, e começar tudo de novo.
De tal forma que as autoridades eclesiásticas estão já preocupadas com o crescente número de pedidos de anulação de casamento por esse mundo fora.
Só no ano 2000 foram feitos 56.236 pedidos de anulação, sempre com os tais fundamentos em simulação ou incapacidade.
Por isso, cada vez que passarmos por uma Igreja e virmos um casamento católico a decorrer, é bom pensarmos no alto grau de probabilidade de que um dos cônjuges possa ser maluco ou em vez disso, quem sabe, que esteja ali a fingir...
Luis Grave Rodrigues
Para quem tem dúvidas:
ResponderEliminarO Casamento deve consistir na união entre um homem e uma ou mais mulheres (Génesis 29:17-28 e II Samuel 3:2-5);
O casamento não deve constituir impedimento ao direito de um homem tomar concubinas, mesmo para além da sua mulher ou mulheres (II Samuel 5:13; I Reis 11:3; II Crónicas 11:21);
Um casamento deve ser considerado válido somente se a mulher for virgem; se a mulher não for virgem para o casamento deverá ser condenada à morte e executada por apedrejamento (Deuteronómio 22:13-21);
O casamento entre pessoas de raças diferentes ou entre pessoas de credos distintos deve ser proibido (Génesis 24:3; Números 25:1-9; Esdras 9:12; Neemias 10:30);
Uma vez que o casamento deve ser celebrado para toda a vida, o divórcio deve ser completamente proibido (Deuteronómio 22:19; Marcos 10:9);
Se um homem casado morre sem ter deixado filhos, o seu irmão deve casar com a viúva. Se ele recusar a viúva do seu irmão ou se deliberadamente não lhe der filhos, deverá ser humilhado em público, pagar uma multa e para além disso ser condenado à morte (Génesis 38:6-10; Deuteronómio 25:5-10);
Se uma mulher não encontrar na sua terra um homem que ache adequado para com ele se casar, deve embebedar o seu pai e ter relações sexuais com ele, podendo ainda juntar à festa as irmãs que também se queiram divertir (Génesis 19:31-36).
Quando padres falam de casamento...pergunto-me sempre o que sabem eles disso, para além do que outros padres igualmente celibatários e misóginos escreveram sobre o tema.
ResponderEliminarA cereja no bolo é um tal agostinho de hipona, um escroque elevado à dignidade dos altares.
Haja deus!
«Há quem garanta que Adão e Eva eram ateus: não rezavam nem iam em peregrinação a Fátima. Eram nudistas e não rezavam o terço. Não iam às procissões e nunca pagaram o dízimo.»
ResponderEliminarBico de pato, diga-me: Adão e Eva eram masmo Ateus?
Sim, eram realmente ateus. Adão e Eva folgaram e foram fiéis até crescerem os rebentos e a promiscuidade tomar o lugar da moral. Como viveram centenas de anos e sempre férteis, foram muitos os filhos que fizeram em união de facto, por falta de padre que os casasse!
ResponderEliminarEntão, Adão e Eva, ficaram fartos de castidade e do Paraíso, emigraram para longe de Deus e dos preconceitos, dos anjos e dos seus ridículos ademanes, da fauna celeste e da subserviência ao patrão?
ResponderEliminarSim, e, no intervalo da recreação, enquanto comiam amoras silvestres, diziam mal daquele celibatário que recalcava os impulsos e começou a fazer o catálogo dos pecados.
ResponderEliminarComo não foram baptizados deviam estar no Limbo mas agora, como foi encerrado, vai ser uma dificuldade dos diabos transportar os utentes para o Paraíso com a comunicação social à espera de entrevistar Deus.
ResponderEliminarÉ a vida!...
Conheço pessoas que não casam pela Igreja porque...pelo sim pelo não o melhor é não queimar essa "única oportunidade"... Aliás, é o que eu teria feito se soubesse o que sei hoje...Se não tivesse casado pela Igreja hoje, depois de divorciada, estaria solteiríssima, teria a benção da Igreja para refazer a minha vida e não estaria a viver "em pecado"... Ainda bem, Letícia de Espanha, que tiveste a inteligência de casares pela 1ª vez pelo civil...
ResponderEliminarPor outro lado, destes milhares de divórcios que se realizam todos os anos, uma grande parte serão de católicos, que certamente não o fizeram de ânimo leve. Para a Igreja, estão todas "em pecado" e impossibilitadas de encontrarem a felicidade num novo amor? Educada de forma muito católica (em família de padres), cada vez tenho mais dificuldades em compreender o fundamentalismo da Igreja nesta e noutras questões...
mrc
Os padres deste blog inquietam-se?
ResponderEliminarQuantos filhos tem?
Acaso pensaram no desperdicio biologico que constituem?