Os padres casados, sacerdotes dispensados do ministério, reclamaram em Fátima autorização da Igreja Católica para retomarem as suas actividades pastorais.
Reunidos, no sábado, em Fátima para discutir a possibilidade de alargar as actividades pastorais no seio da Igreja Católica, cerca de uma centenas de padres casados disseram pretender que se efectuem alterações no direito canónico, que consagre a actividade destes religiosos.
Filipe Marques Figueiredo, sacerdote-assistente destes encontros, salientou, em declarações à agência Lusa, que estes padres podem "fazer tudo menos celebrar e administrar os sacramentos". Contudo, mesmo estas actividades podem ser desempenhadas "em caso de absoluta necessidade", destacou este sacerdote que acompanha, há mais de uma década, as actividades do movimento português "Fraternitas", que reúne cerca de uma centena de padres casados. "De um momento para o outro" a Igreja "pode mudar", afirmou Filipe Marques Figueiredo, considerando que a hierarquia eclesiástica deve aceitar de novo no seu seio os padres casados que pretendam voltar a celebrar. "Há muitos que estão disponíveis", afirmou, acrescentando que estes sacerdotes não estão ostracizados pelo restante clero, já que "fora" dispensados de comum acordo da Igreja e contraíram um matrimónio religioso".
Em Fátima, iniciou-se no sábado o nono encontro nacional da associação Fraternitas, desta vez dedicado ao tema "Fé e profecia, aqui e agora", orientada pelo teólogo Manuel Morujão. "Penso que está tudo muito mais aberto", notou Filipe Figueiredo, revelando ainda que Portugal foi o "primeiro Episcopado do mundo a aprovar uma associação deste tipo".
Esta posição é subscrita pelo presidente da Associação Portuguesa de Padres Casados, considerando que a formação destes sacerdotes "não está a ser devidamente aproveitada" pela igreja católica na acção pastoral. Para João Simão, os padres católicos são cristãos com formação superior e têm disponibilidades, em muitos casos, para a acção pastoral".
Reunidos, no sábado, em Fátima para discutir a possibilidade de alargar as actividades pastorais no seio da Igreja Católica, cerca de uma centenas de padres casados disseram pretender que se efectuem alterações no direito canónico, que consagre a actividade destes religiosos.
Filipe Marques Figueiredo, sacerdote-assistente destes encontros, salientou, em declarações à agência Lusa, que estes padres podem "fazer tudo menos celebrar e administrar os sacramentos". Contudo, mesmo estas actividades podem ser desempenhadas "em caso de absoluta necessidade", destacou este sacerdote que acompanha, há mais de uma década, as actividades do movimento português "Fraternitas", que reúne cerca de uma centena de padres casados. "De um momento para o outro" a Igreja "pode mudar", afirmou Filipe Marques Figueiredo, considerando que a hierarquia eclesiástica deve aceitar de novo no seu seio os padres casados que pretendam voltar a celebrar. "Há muitos que estão disponíveis", afirmou, acrescentando que estes sacerdotes não estão ostracizados pelo restante clero, já que "fora" dispensados de comum acordo da Igreja e contraíram um matrimónio religioso".
Em Fátima, iniciou-se no sábado o nono encontro nacional da associação Fraternitas, desta vez dedicado ao tema "Fé e profecia, aqui e agora", orientada pelo teólogo Manuel Morujão. "Penso que está tudo muito mais aberto", notou Filipe Figueiredo, revelando ainda que Portugal foi o "primeiro Episcopado do mundo a aprovar uma associação deste tipo".
Esta posição é subscrita pelo presidente da Associação Portuguesa de Padres Casados, considerando que a formação destes sacerdotes "não está a ser devidamente aproveitada" pela igreja católica na acção pastoral. Para João Simão, os padres católicos são cristãos com formação superior e têm disponibilidades, em muitos casos, para a acção pastoral".
Fonte: Publico
Esperemos que isto mude alguma vez...
ResponderEliminarNão sei! Acho que o Vaticano é tão relutante em relação a esta questão...
beijos em Cristo
«...estes padres podem "fazer tudo menos celebrar e administrar os sacramentos"».
ResponderEliminarCom tanta falta de padres, se esses podem ajudar e ser úteis à Igreja, então, de que estão eles à espera?
Podiam ser acólitos, mas parece-me que os que o são, são leigos que não provêm de pessoas que foram padres e deixaram de o ser por se terem casado.
Os padres casados não querem ajudar, querem celebrar.
Pode ser. Terão que esperar por "sapatos de defunto".
Mas afinal como é? quando foram para padres não tinham conhecimento do facto?
ResponderEliminarSe era uma das condições para...e aceitaram, de que se queixam afinal?
O compromisso de celibato assumido pelos padres no dia da Ordenação não é o essencial e o mais importante da missão sacerdotal, acontecendo muitas vezes em idades bastante jovens (23/24 anos)em que não há maturidade suficiente para discernir o alcançe e os limites de tal opção.
ResponderEliminarPenso que, sem favor algum, a Hierarquia deveria avaliar as circunstâncias de vida de cada padre casado e, provada a dignidade da nova opção de vida, permitir que este possa ter um papel mais relevante na Comunidade onde vive, dada a sua formação teológica e cultural superior e uma vida familiar santificadora.
O compromisso de celibato não é o mais importante nem o essencial da vida de um padre. Muitas vezes é assumido em idades muito jovens (23/24 anos) quando os padres não têm a maturidade e a experiência de vida para medir todas as exigências de um celibato coerente.
ResponderEliminarNem sempre os padres têm total responsabilidade em certas falhas e, ao reconhecê-las, assumindo uma vida familiar de grande entrega e santificação estão a ser homens de grande alma e, nestes casos, a Hierarquia deveria ponderar a oportunidade de os padres casados serem mais intervenientes na sociedade, aproveitando a sua formação cultural e a Graça do Sacramento ao serviço dos irmãos.