Quase todos os dias, os jornais nos recordam que esta Capela ou Igreja foi assaltada... A novidade não está tanto no roubo em si. Infelizmente são factos que se vão tornando cada vez mais recorrentes.
O que chama a atenção é a relação directa, diria mesmo afectiva, que se tem com os santos, como se de um familiar se tratasse: "... e a festa sem santos, como é?".
O que chama a atenção é a relação directa, diria mesmo afectiva, que se tem com os santos, como se de um familiar se tratasse: "... e a festa sem santos, como é?".
Só espero que a excessivamente preocupação com a protecção e conservação dos santos, não nos distraia do que realmente importa numa Igreja:
- o acolhimento confiado;
- o templo aberto à visita e à oração; o
- direito não apenas humano, mas cristão, de ir e vir...
Caso contrário, vem a questão: para que serve uma Igreja cheia de santos e objectos de valor, mas que, por isso, deve estar fechada, vigiada, com circuitos internos de televisão, videovigilância, alarmes de intrusão, tipo Big Brother, para que nada roubem; ou um templo simples, sem sinais de riqueza ou de valor expostos, mas aberta à visitação, à oração, ao encontro, à escuta, à partilha?
Fonte: Na sacristia
Pois é, de facto, um grande problema, que não parece facilmente resolúvel nem se perspectiva que a insegurança em que se vive, actualmente, se torne a inverter num futuro próximo.
ResponderEliminarPorquê não voltar a pôr os sacristãos? E se não há quem o queira ser, requisite-se um Segurança para estar à porta da Igreja.
O que não acho é que retirar os Santos e outros objectos sagrados seja a melhor das alternativas - mesmo que não sejam o essencial. Mas ajudam. Como diz bem: "é a relação directa, diria mesmo afectiva, que se tem com os santos, como se de um familiar se tratasse".
As Igrejas já vão sendo esvaziadas de fiéis; a pouco e pouco, se retiram os Santos e outros ícones de referência, não nos resta nada em que nos apoiarmos, nesta época de azáfama e ruído, porque é preciso ter em conta que a maioria não está capacitada para entender o Divino como um conceito abstracto, sem os seus suportes de referência.
Porque, assim como através da escrita podemos ler e conhecer um relato, assim através dos ícones podemos igualmente conhecer, entender e lembrar pessoas e acontecimentos.
Os ícones também elevam as nossas mentes das coisas terrenas às celestiais e à contemplação do Divino. Guardado em nossa memória o que é representado nos ícones, somos inspirados a imitar a Santidades dos que são representados neles.
Aflige-me terrivelmente ver as igrejas fechadas.
ResponderEliminarDói-me muito quando não posso rezar na minha hora de almoço porque a igreja está fechada e ver a mesquita dos muçulmanos aberta aos fiéis todo o dia!
Parece mentira, mas é verdade!!