REALMENTE, É DIFÍCIL ENTENDER
«É difícil entender como pode um acto voluntário não obrigar ao pagamento de uma taxa moderadora enquanto um acto involuntário (estar-se doente) requer esse mesmo pagamento»
- José Manuel Fernandes no Público.«É difícil entender como pode um acto voluntário não obrigar ao pagamento de uma taxa moderadora enquanto um acto involuntário (estar-se doente) requer esse mesmo pagamento»
Se isto não é um estímulo à prática do aborto, o que será?
Numa altura em que o preço dos cuidados básicos de saúde vai ser aumentado, é espantoso que o aborto se torne totalmente gratuito. Gratuito para quem o faz, já que os contribuintes (inclusive os que se opõem ao aborto) vão ter de o financiar.
É que o custo de cada aborto está estimado entre 830 e 1074 euros.
Ou seja, o aborto vai custar a todos...menos a quem o exige!
Vivemos realmente num Mundo absurdo e os poderosos, (diabos levem o Diabo), descarada e impunemente se riem na nossa cara.
ResponderEliminarQuer dizer, ironia das ironias, esta política de fantoches promove a cultura da morte e do miserabilismo, em detrimento do apoio maior que deviam dar à saúde, em ordem a um equilíbrio saudável dos cidadãos.
Salvo as devidas excepções, quem está doente paga; abortar é grátis!
E quem paga são sempre os mesmos, os poucos pagadores contribuintes, que têm todos os deveres e nenhuns direitos - é só trabalhar e pagar.
Algures, no Universo, existiu um Mundo mais maluco do que este? Não!
(Cont...):
ResponderEliminarQuando Leibniz dizia, em toda a sua candura, que este Mundo era o melhor dos mundos possíveis, foi concerteza porque se esqueceu de um tenebroso pormenor: que o Maligno deambula pelo Mundo tentando as Almas e levando muitos à perdição.
Não fora esta nefasta realidade e seria o melhor dos mundos possíveis.
E se ele cá viesse agora, ó coitado!, estou certa de que teria a humildade de corrigir, de alto a baixo, todo o seu sistema filosófico.
e a eutanásia já está na calha...basta abrir a porta à cultura da morte e ela aí está....Sempre mais simples,mais fácil,mais economicista neste neo-liberalismo desenfreado matar que sustentar,proteger,cuidar...
ResponderEliminar«o Maligno deambula pelo Mundo tentando as Almas e levando muitos à perdição.»
ResponderEliminarE Deus é cego?
Os nossos impostos não servem apenas para subsidiar abortos:
ResponderEliminarOs Hospitais da Universidade de Coimbra tinham no projecto um espaço destinado aos crentes e não crentes onde, nas horas de tristeza, pudessem recolher-se para meditar ou rezar.
É um espaço amplo onde a Igreja católica, na sua gula insaciável, começou por colocar uma cruz, depois o patrono do hospital e finalmente reuniu a família.
Hoje até a Senhora de Fátima jaz numa peanha a lembrar aos católicos que, se querem curas...
Há sessenta cadeiras e genuflexórios e, nos anexos, dois capelães ganham a vida.
O vencimento dos dos capelões é igualado ao dos chefes de clínica - o grau mais elevado da carreira médica.
No fundo são médicos das almas sem necessidade de tirarem a especialidade ou sujeitarem-se a concursos.
À entrada da capela estão quatro montes de publicações pias:
1 - Folheto da Capelania cujo verso se reproduz;
2 - Um panfleto A8 com uma história em casa de Simão onde Jesus teve um encontro com uma mulher impura e que termina com «cânticos»;
3 - O pio jornal «Correio de Coimbra» onde o Sr. António Marcelino, bispo reformado de Aveiro, tem um interessante artigo: «Teremos ainda Portugal por muito tempo»?
4 - O Amigo do Povo cujo artigo principal «À sombra do castanheiro» é um ataque ao primeiro-ministro e uma tentativa de ironia com o percurso académico de Sócrates cujo nome nunca é referido.
Consta-me que foi contratada uma freira para os serviços religiosos. Mais um encargo com as almas à custa do erário público.
É uma vergonha. Quem tem uma doença grave e poucos recursos tem de pagar. Quem se quer aliviar de alguém que gerou fica isento.
ResponderEliminarQue socialismo o desta gente!!!
Façamos as contas:
ResponderEliminar(125 capelães hospitalares)X(14 meses por ano)X(1016,19 euros)=1 778 332,5 euros. Portanto, 1,8 milhões de euros, em números redondos, é quanto custam ao Estado os capelães hospitalares, todos católicos, que andam pelos hospitais.
Como a assistência religiosa constitui um "serviço" directamente prestado pelas confissões religiosas aos seus crentes e não ao Estado, não faz qualquer sentido que seja o Estado a remunerar os ministros do culto que prestam essa assistência espiritual, ainda que o façam em hospitais públicos.
Efectivamente, a religião não é um serviço público, e o Estado não tem qualquer obrigação de salariar sacerdotes desta ou daquela igreja.
Com o vencimento destes capelães pagavam-se as propinas de quase 2.000 estudantes na totalidade ou subsidiavam-se as propinas de muitos mais carenciados.