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quinta-feira, maio 24, 2007

"Para Jesus todos são VIP" - o bispo Anthony Fisher

Um encontro com Jesus Ressuscitado, que ama as pessoas de toda classe e condição: é a proposta deste mês, em tempo pascal, para os jovens que já peregrinam «virtualmente» para Sydney (Austrália), onde se celebrará a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em 2008.

A e-PEREGRINAÇÃO («e-PILGRIMAGE») ou peregrinação «on-line» é um instrumento completamente novo nas JMJ para chegar aos jovens peregrinos e prepará-los para esse grande encontro de fé e festa com o Papa.

Com uma imagem totalmente renovada e muito dinâmica, o boletim de maio preparado pela organização da JMJ 2008 para esta experiência de e-PEREGRINAÇÃO se centraliza nesta ocasião em um versículo do Evangelho de João (21, 12): o convite de Jesus Ressuscitado, em sua terceira aparição a deus discípulos, «Vinde e comei».

Jesus «dá-nos de comer»; «a pessoa percebe de que para Jesus não há nenhum ‘João ninguém’. Ele ama as pessoas de todo tipo e para Ele todos são VIP!», escreve o bispo Anthony Fisher O.P. - coordenador do evento.

No tema da Ressurreição é aprofundado na seção «Fundamentos de fé» : «A ressurreição corporal de Jesus era tão importante para os evangelistas, que quase todos os episódios que a narram mostram a dimensão física do encontro que Ele teve com seus discípulos», «Ele convidou-os a tocar as suas feridas gloriosas, comeu com eles, eles abraçaram-no».

«A fé na ressurreição de Jesus é central para a fé cristã e expressa-se nos Evangelhos como o cume da revelação de Jesus como o Filho de Deus feito Carne».


«Só Cristo ressuscitado pode levar-nos para cima, até a união com Deus, até onde não podem chegar nossas forças. Ele carrega verdadeiramente a ovelha perdida sobre seus ombros e a leva para casa» Bento XVI.


O boletim de maio de e-PEREGRINAÇÃO, titulado «Vinde e comei» (Jo 21, 12), pode ser baixado em formato «pdf» aqui

Visita o site da JMJ 2008.

6 comentários:

  1. «Só Cristo ressuscitado pode levar-nos para cima,...»

    Na Igreja o Espírito Santo tem sido abandonado nas orações e no respeito. Deixaram de lhe fazer festas, pedidos e dirigir orações. Até a iconografia sacra o ignora; porquê?

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  2. Para Cristo, todos somos VIP's sem distinção de raças e de estratos sociais, assim como todos somos Peregrinos, qualquer que seja a nossa faixa etária.

    Este Mundo é uma passagem e quem O quiser encontrar no fim do Caminho, deve seguir pela via do Calvário, transportando a sua Cruz.

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  3. Sr. Padre, perdoe-me o longo texto, mas por o Anónimo acima ter falado no Espírito Santo, deixo esta pérola de sabedoria, (que me foi enviada), digna de figurar nos manuais de Teologia -digo eu, que sou leiga.

    Quando questionado sobre o que sabia acerca dos dons do Espírito Santo, Gregório Machado Barcelos, um lavrador octogenário da Ilha Terceira, respondeu:

    “É bom que o senhor me pergunte, porque acho que na cidade falam, falam e acertam pouco. Sem ofensa, até acho que não sabem nada, de nada. Mas eu digo como é que meu pai dizia e o pai dele lembrava muitas vezes como era. Eu digo que os dons do Espírito Santo são sete e são sete porque é assim mesmo, é um número que vem dos antigos, como as sete partidas do Mundo ou os sete dias da semana e não vale a pena estar a aprofundar muito, porque não se chega a lado nenhum e só complica. E o primeiro dom do Espírito Santo é a Sabedoria – é o dom da inteligência e da luz. Quem recebe este dom fica homem de sabença. Os apóstolos estavam muito atoleimados e cheios de cagança e veio o Divino que botou o lume nas cabeças deles e eles ficaram mais espertinhos. Depois vem o dom do Entendimento. Este está muito ligado ao outro, mas aqui, quer dizer mais a amizade, o entendimento, a paz entre os homens. Este é assim: o Senhor Espírito Santo não é de guerras e quem tiver pitafe dum vizinho deve de fazer logo as pazes que é para ser atendido. E o terceiro dom do Espírito Santo é o do Concelho – o Espírito Santo é que nos ilumina e indica o caminho. É a luz, o sopro, ou seja, o espírito. É por isso que tem a forma de uma Pomba, porque tudo cria e é amor e carinho. O quarto dom é o da Fortaleza, que vem amparar a nossa natural fraqueza – com este dom a gente damos testemunho público, não temos medo. Quem tem o Senhor Espírito Santo consigo tem tudo e pode estar descansado. Depois vem o dom da Ciência, do trabalho e do estudo. O saber porque é que as coisas são assim e não assado. É não ser toleirão nem atorresmado como muitos que há para aí. O senhor sabe! O dom da Piedade e da humildade é o sexto dom. Quer dizer que o Senhor Espírito Santo não faz cerimónia nem tem caganças. Assim os irmãos devem ser simples e rectos. E depois, por derradeiro, vem o sétimo dom que é o Temor mas não é o temor de medo. É o temor de respeito – para cá e para lá. A gente respeita o Espírito Santo porque o Senhor Espírito Santo respeita a gente. Temor não é andar de joelhos esfolados ou pés descalços a fazer penitências tolas: é fazer mas é bodos discretos com respeito mas alegria que o Espírito Santo não tem toleimas nem maldades escondidas. É isto que são os sete dons do Espírito Santo e o senhor se perguntar por aí ninguém vai ao contrário, fique sabendo.”

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  4. "Para Jesus todos são VIP"

    E PARA A IGREJA???

    Leiamos o que diz Leonardo Boff

    "Declarações de Bento XVI são "insulto" a indígenas, diz Leonardo Boff

    O teólogo Leonardo Boff considerou nesta quarta-feira que as declarações do Papa Bento XVI sobre a evangelização na América Latina são "um insulto aos indígenas" e demonstram um claro desconhecimento do Pontífice em relação à história da região.
    Em entrevista à Efe em Zaragoza (norte da Espanha), Boff, um dos principais defensores da Teologia da Libertação, não poupou críticas às afirmações do Papa de que o cristianismo conquistou a América Latina "dialogando" com as culturas pré-colombianas.

    O pronunciamento de Bento XVI ocorreu logo após o Pontífice ter sido criticado por alguns dirigentes políticos da América Latina ao afirmar durante sua viagem ao Brasil, no início deste mês, que a Evangelização da América "não levou a uma alienação das culturas pré-colombianas nem foi uma imposição de uma cultura estranha".

    "Dizer que houve diálogo é desconhecer a história; é ser ignorante", disse Boff, que acrescentou que os ibéricos "destruíam tudo", "matavam as pessoas" e tratavam os indígenas como se fossem "hereges" ou "inimigos da fé".

    No Brasil, o número de indígenas diminuiu de seis milhões para os atuais 600 mil, disse Boff, ressaltando que a colonização e a evangelização naquela ocasião "foram um projeto único em que se matava com a cruz e com a espada".

    Neste sentido, o ex-frei franciscano afirmou que quando Bento XVI diz que a primeira evangelização não foi imposta, mas foi obra da "realização de um desejo secreto das religiões indígenas", suas palavras são entendidas como "um insulto aos indígenas" e um "desestímulo a todas as igrejas e associações, que são muitas e que ajudam a recompor os povos indígenas ameaçados".

    O teólogo destacou que a Igreja Católica está "em crise" e defendeu uma reforma interna que apóie a descentralização para que a instituição religiosa fique mais próxima dos fiéis.

    Boff defendeu também as pastorais, uma vez que, segundo ele, já foi demonstrado que onde há trabalho deste tipo, "pelos pobres e pela justiça", quase não há emigração de católicos, enquanto onde não existe "então há uma emigração enorme porque não se sentem atendidos".

    "Os cristãos não vêem a Igreja como seu lar espiritual, não se sentem compreendidos, não entendem sua linguagem, e há um fracasso institucional fantástico", declarou Leonardo Boff.

    O teólogo também se perguntou sobre onde está o trabalho da Igreja com os sem-terra, os sem-teto, os indígenas, as prostitutas ou os meninos de rua, e lamentou que o Papa, em sua recente visita ao Brasil, tenha sido incapaz de dizer uma palavra "de solidariedade" aos povos marginalizados.

    Segundo Boff, o Pontífice preferiu dar as costas a esta realidade e se restringiu a um discurso institucional.

    Na sua opinião, o Papa renovou a linguagem superada desde a década de 50, de que é preciso pedir aos pobres resistência e caridade, "uma mensagem passada, retrógrada, ignorante", segundo Boff, já que "nós proclamamos a justiça".

    Quando um Papa visita um país, deve dizer coisas que estimulem a Igreja e que encorajem as pastorais sociais, disse Boff, que se disse bastante decepcionado com Bento XVI.

    Sobre a Teologia da Libertação, explicou que a vertente nasceu "escutando o grito dos pobres" com o objetivo de fazer da fé "uma força de mobilização social e de resistência", para que os próprios fiéis "se salvem e busquem sua libertação".

    Boff também lamentou que o Vaticano nunca tenha entendido esta corrente e afirmou que caracterizá-la de "libertação marxista" é uma "acusação cômoda" que procura "desqualificar o trabalho que fazemos" e que surgiu voltado para "às massas excluídas, às classes oprimidas, aos milhões de indígenas pobres".

    O teólogo reiterou sua rejeição ao voto de pobreza, já que "entre riqueza e pobreza há relações causais", ou seja, que a riqueza "é feita pela exploração dos pobres, por isso o pobre não é um pobre, é um empobrecido". EFE

    http://br.noticias.yahoo.com, hoje

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  5. «...a riqueza "é feita pela exploração dos pobres, por isso o pobre não é um pobre, é um empobrecido".»



    Não poderia estar mais de acordo.

    Pena, que na maior parte das vezes a igreja opte pela caridade proselitista, em vez de se empenhar na superação dos problemas que conduzem à situação de miséria e exploração a que grande parte do seu rebanho é votada.
    Se Jesus se insurgiu contra os poderosos, não vejo que a Igreja o faça, pelo contrário, esteve ao lado de ditadores como Franco, Salazar, Mussolini ou mais recentemente, Pinochet; grande parte dos deus esforços situam-se, isso sim, na partilha do bolo do poder...

    Não foi essa a mensagem Jesuítica!

    José.

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  6. Meu caro José:

    As Igrejas não são associações éticas e de solidariedade social, são bandos organizados para a conquista do poder. Actuam junto dos incautos para os convencer da bondade do seu Deus e, no interior do aparelho de Estado, para convencerem os que o dominam das vantagens da colaboração recíproca.

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