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segunda-feira, maio 21, 2007

Não é possível deixar crianças sozinhas frente aos meios de comunicação

  • «As crianças e os meios de comunicação social: um desafio para a educação».
  • «O Santo Padre recorda que as crianças não estão a sós, não devem estar a sós ante os estímulos tão atractivos que recebem dos meios e que às vezes as leva a confundir a realidade com a ficção.
  • «Em primeiro lugar os pais, mas também a comunidade paroquial e diocesana, assim como os professores, devem compreender as linguagens da mídia para ser eles mesmos selectivos, e poder acompanhar e ajudar as crianças de forma que saibam discernir e escolher progressivamente com acerto quais mensagens, quais programas, quais videogames são bons para a sua formação.»
  • «O objectivo de tudo isso é que os pequenos não sejam arrastados por temáticas e enfoques empobrecedores e enganosos que, sob a aparente bandeira da liberdade, os lançam a uma busca insaciável de novidade, que com o tempo os deteriora e deprime».
  • «Trata-se de que aprendam a escolher por si mesmos aqueles que os constroem e os fazem crescer no bem e na alegria: ‘A beleza, que é como um espelho do divino, inspira e vivifica os corações e mentes jovens, enquanto a fealdade e a futilidade têm um impacto deprimente nas atitudes e comportamentos’».
  • «Compreendendo que às vezes os operadores dos meios se vêem submetidos a intensas pressões comerciais -- explica a Santa Sé --, contudo exorta a eles e aos produtores ‘a salvaguardar o bem comum, a preservar a verdade, a proteger a dignidade humana individual e a promover o respeito pelas necessidades da família’.»

Fonte: Zenit

3 comentários:

  1. Tenho ouvido frequentemente, pessoas de todos os quadrantes, dizer que o mundo está a ser governado pelas minorias subversivas, que englobam, nomeadamnete, os ateus e os gays. É vê-los em todos os poleiros.

    Estejamos atentos, pois eles se imiscuem, subterrâneamente, em toda a vida social, política, religiosa e económica - também lá estão na Comunicação Social, fazendo o trabalho de embrutecer e anestesiar as mentes e endurecer os corações das novas gerações.

    Uma vez que não conseguem governar às claras, impôr a sua prepotência e ditatura, como é seu apanágio, vivem desesperados (a sociedade comunista e ateia foi derrubada) e, como para qualquer desesperado vale tudo, de quando em vez atacam, pondo as garras de fora e destilando o seu veneno.

    Os fins de semana, para quem não tem objectivos de vida válidos e construtivos, costuma ser momento propício para todo o vilão se manifestar com maior denodo, a loucura sai à rua, dando largas às suas frustrações e raivas, disparando em todas as direcções e contra todos os que não se deixam arrebanhar para a sua causa nem tocam pelo mesmo diapasão - calhou desta vez a este Blog ser atingido.

    Neste contexto actual, ou nos esforçamos por estar sempre alerta, ou não conseguimos, de todo, travar a Maldade que espreita em todo o lado, deixando-nos impotentes para educar, nos bons costumes, as nossas crianças. Não as deixem sozinhas, não só na rua, mas também em casa frente aos ecrans - eles andam por aí.

    Meus amigos em Cristo, lembrai-vos das palavras de S. Paulo:

    "Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos, porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade?".

    P.S. Não confundir, aquela Anonymous que vem aqui frequentemente, com quem postou comentários depreciativos à Igreja este fim de semana.

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  2. «...os operadores dos meios se vêem submetidos a intensas pressões comerciais -- explica a Santa Sé --»

    Concordo plenamente...
    Se não vivêssemos numa Teocracia, não teriamos três dos quatro canais públicos a promover o vergonhoso "NEGÓCIO DO CLERO" que num único dia rende mais de dois milhões de contos aos cofres do Clero!
    Haja decoro.

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  3. Admiro os crentes que alvitram uma superioridade moral induzida pelos ensinamentos religiosos que professam. Tenho algumas dúvidas que eles de facto acreditem em tal disparate.

    A moral é mutável. Não é algo que seja estanque às influências de todos os aspectos que nos rodeiam socialmente. Acontecimentos históricos moldam a moral colectiva, acontecimentos privados moldam a moral individual. Tudo isto, cozinhado com a formação, educação e experiência acumulada, contribui para a aceitação e divulgação de novas regras morais.

    A religião é apenas um dos factores que terá, historicamente, contribuído (e mal?) para a moralidade. No entanto, as premissas para a chamada moralidade religiosa são impostas pelo medo dos encargos do pecado e da factura a pagar ao cobrador-mor, o tal ser que espreita os adolescentes quando eles estão no duche. Assim, a moral de origem religiosa não é sincera. É fruto da repressão ideológica hipócrita imposta pela estrutura das organizações religiosas e baseia-se, na maior parte dos casos, em obras de ficção com centenas ou milhares de anos, essas sim, estanques ao evoluir das sociedades.

    Sendo a moral o sistema de valores mais relativo que existe, alvitrar tal superioridade é pura demagogia.

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