Com a versão do tema dos The Who, os The Zimmers pretendem alertar para o abandono a que estão votados milhões de reformados britânicos (3,5 milhões vivem sem qualquer companhia).
Alf, o vocalista, um reformado de 90 anos não teve problemas em cantar "I hope i die before i get old" ("espero morrer antes de chegar a velho").
Como são tratados os idosos em Portugal?
quinta-feira, maio 31, 2007
São os The Zimmers, tem todos mais de 100 anos
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Bem, em Portugal, parece-me que vai havendo um esforço contínuo de melhorar a condição dos mais velhos - embora, ainda, haja muito a fazer na prática, pois de belas teorias o país está cheio.
ResponderEliminarMas na Inglaterra, um dos países mais ricos e desenvolvidos do mundo, de gente que se considera de raça superior, que olha os outros de forma altaneira e desprezível (vejamos como Portugal foi tratado, ultimamente, abaixo de cão e do 3º mundo), muito me admira - ou talvez não.
Nos EUA, seus irmãos de sangue, parece que as coisas ainda são piores.
E que ilação se pode retirar daqui?
É que, afinal, por si só, o desenvolvimento das condições materiais, científicas e tecnológicas não faz de ninguém melhor ser-humano. Arrisco mesmo a dizer que há uma relação inversamente proporcional - quanto melhor, pior.
Está mais que provado que numa sociedade onde Deus é rejeitado, onde a dimensão espiritual foi banida, onde o homem se fia que pode ser um super-homem e salvar-se por si próprio, acaba por cair no seu próprio engodo; vale tudo e no final, surge o desespero… (não digo mais que estou com pressa e atrasada).
Aqueles que usam bonés dezenas de números abaixo do tamanho da cabeça conseguem ver em milhões de mortes uma situação de abordagem pacifica e suscitadora de gloriosas pavoneações, quando o Cristianismo chacinou milhões de indígenas, e pior de tudo, tentou apagar povos das memórias da existência. Apenas 4 livros da civilização dos Maias fugiram aos pirómanos católicos, liderados pelo churrasqueiro chefe Diego de Landa. Pacifismos clericais lembram convites para churrascadas, onde somos o prato principal. Não obrigado.
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