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domingo, maio 13, 2007

Á procura de milagres...

Quantos católicos encontram a "sua" forma de estar com Deus.

Será isso que Deus espera de nós?

Muitos dos que hoje foram a Fátima espero que não tenha ido apenas à procura de milagres... espero que regressem à sua família, à sua paróquia, ao seu emprego mais cheios de Deus, a transbordar... porque, se não, temo que não seja muito diferente do que ir a uma qualquer destas "concentrações de fé".

Ser cristão, ser católico, ir a Fátima é muito mais do participar numa "tarde de milagres" onde se prestam serviços à medida de cada um: olho grande, cofre aberto ...

Se as 500.000 pessoas que estiveram hoje em Fátima viessem cheias de Deus para as suas terras acredito que poderíamos esperar algo muito, muito bom...

20 comentários:

  1. Em todo o lado...há moscas!
    Contra as moscas...o remédio é SHELTOX.

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  2. Pois é igual!

    Na maioria dos casos, a ida a Fátima não é em nada diferente de a ida à bruxa, ao curandeiro ou a uma seita, onde se pode encontrar remédio tipo "banha da cobra" para todos os males, que no mínimo, actua a nível psicológico e vai-se vivendo na ilusão de que tudo se pode alcançar com rapidez e facilidade.

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  3. Ó meu caro anónimo!


    Fátima...bruxedo...seita?...

    Não seja assim tão derrotista!...
    Com certeza que já lá esteve.

    A maior parte dos milagres que lá se dão...e dão mesmo...acontece no segredo dos corações.

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  4. Bico de pato

    Eu não quis dizer que Fátima era bruxedo...seita... Eu quis dizer que "na maioria dos casos..." procedem como...
    Pronto, tá bem: não é na maioria, mas é concerteza metade.

    Eu fiz uma comparação tendo em conta o que diz o Post:
    «Ser cristão, ser católico, ir a Fátima é muito mais do participar numa "tarde de milagres" onde se prestam serviços à medida de cada um: olho grande, cofre aberto ...» e aquilo que muitas vezes constato.

    Dizia-nos um monge, há tempos: "se as pessoas ficassem antes em suas casas a fazer as pazes com os seus familiares e companheiros, fariam melhor e seria mais agradável a Deus, do que irem para Fátima em peregrinações e depois as suas vidas em nada mudam".

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  5. Só Deus sabe o que Lhe é mais agradável...

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  6. Alegre-mo-nos com o facto de termos tido meio milhão de pessoas como nós...em Fátima. É sobretudo, um bom sinal. Claro que há exageros...aproveitamentos de outra ordem, à volta do fenómeno. É lamentável, mas é próprio da condição humana...
    Deus e a Sua Mãe lá estão para joeirar...
    Ninguém se inquiete com a "exacerbação" do culto à Nossa Senhora!...Todos lucraremos com essa "coisa" de exacerbação que não entendo...Descansem que a Mãe de Jesus não fica com o nosso culto para Si...

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  7. A propósito da visita ao Papa ao Brasil, dois mexicanos conversavam.

    Um diz:

    "Olha tu não vais ver o Papa?"
    "Eu??? Não!!!"
    "Mas tu não és católico?"
    "Não, eu sou Guadalupano."

    Em comunhão

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  8. Em Fátima viajam báculos, esvoaçam mitras e, dentro de vestidinhos de púrpura, alguns cardeais abanam custódias, distribuem hóstias, debitam orações e alinham a coreografia que estimula os crentes a deixarem os ouros e os euros numa ansiedade mórbida de se inscreverem no Paraíso.

    Os padres dirigem o espectáculo com o profissionalismo de grandes ilusionistas e com a certeza de que as autoridades não interferem no negócio.

    Se fossem ciganos a vender roupa contrafeita na Feira do Relógio apareciam polícias a apreender a mercadoria e a multar os comerciantes, mas aos padres ninguém controla a qualidade das hóstias, a higiene do fabrico e a validade da consagração.

    Um cardeal não é um cigano que precisa de sustentar a família, é um agiota que alicia os supersticiosos para deixarem as alianças e os cordões à guarda da Virgem em troca de bênçãos para nutrir a alma. Um bispo não é a bruxa que alivia a carteira da mulher que o marido abandonou e a livra do mau olhado, é o artista que usa a mitra e o báculo como garantia de uma assoalhada no Paraíso para a alma de quem lhe beije o anelão.

    Deus é pretexto para espoliar crentes e encher de bolhas os pés e de chagas os joelhos dos peregrinos.

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  9. Assim falou, mais uma vez, outro ZARATUSTRA!...

    Os milhões de pessoas que vão a Fátima irão por causa dos cardeais...bispos...padres...etc e todo esse cortejo de que fala?...

    Será que são todos uns cegos ou mentecaptos!...

    Será que só este pré-claro Anónimo é o único esperto que tem o dom de ver...e de pensar!...

    Em Fátima, há muito mais do que pensa e diz este Anónimo.

    O que acaba de dizer não é mais que, ponto por ponto, aquela estafada catilinária que vem naquele livro ...tresloucado dum sacerdote católico com graves problemas de enquadramento e frustrações...que meio Portugal conhece...

    Fátima, queiram ou não, continuará...para bem deste País... e do mundo!

    O que lá se passa é muitíssimo mais do que euros...oiro e todas as reais distorções que também existem...

    Fátima é uma outra realidade ...que qualquer mente, minimamente lúcida, recta e bem intencionada não pode negar. Muito menos reduzir a esta explicação rasteira e malsã que vem no comentário Anónimo...

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  10. «Fátima, queiram ou não, continuará...para bem deste País... e do mundo! »

    13 de Maio - uma farsa de 90 anos:

    Em Roma, eram quinhentos mil levados e acirrados por padres e monsenhores, a crocitar e uivar contra a proposta de lei que admite as uniões de facto e homossexuais. Eram a voz do ódio à diferença, da intolerância aos outros, do medo de si próprios e da sua insegurança.

    Número idêntico cantava e rezava na Cova da Iria, apaziguando temores, cumprindo promessas e mendigando graças. Virados para a Virgem de cujo barro só chega o silêncio e a indiferença da matéria inerte de que a fizeram, solicitam favores, abandonam pertences, por conta, e, na histeria própria das multidões e do ambiente prometem voltar.

    Alguns chagaram os joelhos e muitos tinham os pés gretados e as pernas inchadas. Até a menina inglesa lhes serviu de inspiração para os pedidos com que esqueceram os seus.

    Veio a bênção, a missa, o terço e a procissão, mas do andor apenas chegou a mudez do barro e o fulgor das tintas que refulgem na intensidade das luzes.

    Os manifestantes de Roma reclamaram o Inferno para os legisladores tolerantes e justos, os de Fátima pediram um pedaço de Céu nas agruras da Terra, uma centelha de Deus na vida de sofrimento e angústia.

    Da catarse colectiva que ali os levou, resta a recordação do espectáculo grandioso das multidões, o folclore dos vestidinhos eclesiásticos, o deslumbramento dos simples com uma estátua de barro a viajar numa padiola e a vastidão de lenços a adejar à passagem do pedaço de barro pintado, em forma de mulher vestida até aos pés e com os cabelos cobertos, a ensinar a forma de trajar feminina.

    Terminada a feira, regressam os peregrinos à tristeza quotidiana e às dificuldades de sempre, à espera de graças que não chegam e de milagres que não acontecem.

    É a fé.

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  11. «Fátima, queiram ou não, continuará...para bem deste País... e do mundo! »

    Ó bico de pato; obrigado, já não me ria assim há muito tempo!!!

    (só cá para nós que ninguém nos ouve, não tem lá nenhuma barraca de recuerdos pois não?)

    Lucia.

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  12. Tu, anónimo encapuçado num barracão... com o rabo à mostra, só vomitas raiva e frustração...
    eu não me rio de ti... tenho pena de ti...teus olhos estão cegos..só vêm barro e lama para chafurdar...Se te dá felicidade ri-te à vontade até virem as lágrimas...pode ser que virar choro... metes dó...

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  13. Pronto... quebrou o verniz!!
    (o bico, melhor dizendo)

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  14. Digo e com orgulho: Fui a pé a Fátima!
    Cinco dias, a andar, a pensar, a reflectir, a REZAR!
    Será o que falta a alguns.. oração.
    A mim também falta, mas por isso é que a procuro, por isso é que cada vez mais rezo, porque ela me faz falta!

    Vim de Fátima e não voltei à minha vida normal. A forma de ver as coisas,pessoas e o mundo mudou, porque eu me permiti a isso.
    Porque o encontro com o Pai é grandioso e Mãe, mãe é mãe, a de Deus também é nossa!

    O sr. anónimo que reze, pode ser que se permita a si próprio mudar.

    (A oração é uma forma de mudança pessoal, reflectida e acompanhada)

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  15. Digo e com orgulho: Fui a pé a Fátima!
    1- E diz bem, pois por muito que se esforçe, Fátima não vai a si.

    Cinco dias, a andar, a pensar, a reflectir, a REZAR!
    2- Para rezar não é preciso andar 5 dias a pé, para reflectir muito menos.

    Será o que falta a alguns.. oração.
    3- No tempo do Doutor Oliveira, todos rezávamos o terço e não só… e não me parece que os resultados fossem os melhores.

    A mim também falta, mas por isso é que a procuro, por isso é que cada vez mais rezo, porque ela me faz falta!
    4- Se sou capaz de compreender que a si lhe faça falta, já não compreendo porque é que a receita se torna extensiva aos demais.

    Vim de Fátima e não voltei à minha vida normal. A forma de ver as coisas,pessoas e o mundo mudou, porque eu me permiti a isso.
    5- Se teve que ir a Fátima para isso, é realmente um homem de muito pouca fé, pois deveria conseguir o mesmo em sua casa. (afinal deus não está em toda a parte?)

    Porque o encontro com o Pai é grandioso e Mãe, mãe é mãe, a de Deus também é nossa!
    6- Lamento dizer-lhe mas veio pior do que foi:
    Confunde o pai com o filho e a mãe com a esposa, senão leia o que escreveu.

    O sr. anónimo que reze, pode ser que se permita a si próprio mudar.
    7- Eu rezar, rezava; mas como diz o ditado:
    a) - Vozes de burro não chegam ao céu.
    b)- Não preciso de mudar, há muito tempo que descobri que o peter-pan
    não existe; como dizia numa entrevista o ex. Ministro da cultura, Manuel Maria Carrilho:
    «Há muito tempo que deus e a religião deixaram de caber no meu mundo»

    (A oração é uma forma de mudança pessoal, reflectida e acompanhada)
    7- A oração e demais práticas religiosas são uma das várias formas que o homem encontrou para subjugar o seu semelhante.


    Caro Cat: Você é tão ateu quanto eu:
    - exclui todos os deuses menos um -, eu, apenas acrescento um!

    Para acabar:

    A cura da maioria dos – “espíritos doentes” – que procuram os serviços de deus, e que recorrem às igrejas como se fossem balcões de farmácia, encontra-se na melhoria da qualidade de vida, e isto é coisa que o culto da fé nunca poderá dar a ninguém, (excluindo evidentemente, aos seus “funcionários” : - bispos, cardeais, padres e outros exploradores das crenças, que esses sim, deverão manter a qualidade das suas vidas em níveis bastante satisfatórios!)

    As suas mezinhas podem apaziguar o sofrimento que o crente diz ser espiritual, mas não extraem o tumor (que é, habitualmente uma chaga social) já que ele continua a causar o sofrimento ao crente, imediatamente após ter passado o efeito da anestesia religiosa.

    A cura dos males espirituais encontra-se na qualidade da educação, a ser ministrada a toda a gente desde o berço, no imprescindível ensino da capacidade reivindicativa e na melhoria das condições sociais, e nunca no altar do sacrifício religioso.

    A verdadeira cura espiritual é de ordem social e politica; não religiosa!

    O problema é que os senhores das políticas que governam o mundo – que são comandados pelas rédeas da besta da economia, e que sempre tiveram no poder religioso o melhor aliado – não querem (não lhes interessa) alterar este estado de coisas!

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  16. Aqui ficou sintetizada a deslavada tese de alguém que, um dia, caíu numa jaula... e, desesperado, não sabe como de lá sair...então, não quer estar só e toca de prégar...por todos os cantos...o desespero...a escuridão... a confusão de ideias, valores, o abismo do nada...para lá do nada...
    Para ele a História acabou quando ele, já maduro, chegou à idade da razão.
    Há que refazer tudo...como ele diz. Tudo é uma grande vigarice. Uma parvoeira...Só ele fala verdade. Como ficaria esta terra se sua vontade se cumprisse?...Um deserto ou um completo manicómio.

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  17. Bico de Pato,

    este Ánónimo dos últimos comentários, não é o Anónimo(a) dos primeiros.

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  18. Bem me pareceu...este tem peçonha nos dentes...

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  19. «Bem me pareceu...este tem peçonha nos dentes... »

    Pato:

    Lamento pela peçonha, compreendo que o esterco lhe seja mais familiar...

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  20. Ó senhor "sem-cara"


    OS LOQUITUR EX ABUNDANTIA CORDIS...

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