O grupo radical islâmico iraquiano Khaiech al-Mujahedin jurou lançar ataques contra Roma e o Vaticano, em resposta às palavras de Bento XVI sobre o Islão e a jihad (guerra santa).
“Juramos destruir a sua cruz no coração de Roma. E que o Vaticano será golpeado e chorado pelo seu papa”, anunciou o grupo, num comunicado divulgado na internet. A facção também criticou “os cristãos ‘sionizados’ e os cruzados cheios de ódio” e qualificou Bento XVI de “cão dos cruzados”.
“Estas declarações não são um pedido de desculpas”, disse, por seu lado, o dirigente da Irmandade Muçulmana Abdel Moneim. “O Vaticano se limita a afirmar que as palavras do papa foram mal-interpretadas, mas não houve nenhuma má interpretação aqui. O papa deve reconhecer seu erro e pedir desculpas.”
A polêmica teve início na terça-feira, quando Bento XVI usou uma referência ao imperador bizantino Manuel II Paleólogo, do século 14, para quem Maomé coisas más e desumanas, “como defender a fé pela espada”.
O mundo muçulmano reagiu com vigor e alguns de seus líderes compararam o papa a Hitler. Em Havana, onde participava da Cúpula dos Não-Alinhados, o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, reagiu às palavras de Bento XVI afirmando que “ninguém pode transmitir uma mensagem distorcida do Islão”.
- Alguém me explica o que é a "JIHAD" (Guerra Santa). Será aceitável no sec. XXI?
- O que pensam os muçulmanos destas reacções: "juramos destruir Roma e o Vaticano"; "os cruzados cheios de ódio"; "o papa é o cão dos cruzados"; "o papa é igual a Hitler". Quem condenou estas declarações (muçulmanos e medias)?
- Será que o respeito de que falam é queimar Igrejas, limitar, impedir e até proibir a liberdade religiosa nos países que se dizem ofendidos? Onde estão os muçulmanos moderados que clamam respeito e diálogo?
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