A esquerda de base marxista-leninista vai impedir a realização de um referendo.
Só os mais ingénuos ou distraidos podem surpreender-se com esta tenaz rejeição do voto popular.
Os comunistas do PCP mostraram bem logo nas primeiras eleições gerais que a vontade maioritária do povo é mera formalidade face ao poder efectivo de uma minoria escolhida na chamada elite revolucionária. É a política dos comités, das comissões, da direcção do partido.
Os outros comunistas, originários da UDP de má memória e agora agrupados no Bloco de Esquerda, acham que a participação popular que conta é a manifestada em plenários manipulados por meia dúzia de arrivistas que não hesitam em impôr a sua vontade à paulada se a ameaça e intimidação ou o cansaço não afastarem os mais temerários na afirmação de ideias próprias. É a política da vanguarda levada ao extremo, em que o próprio comité é, ele próprio, uma mera formalidade.
Os socialistas do PS, sem dúvida defensores de eleições, oscilam sempre entre agarrarem-se à vontade popular quando vencem e a sabotá-la quando perdem. É deles a formulação do estranho e bizarro conceito de ditadura da maioria sempre que as eleições os têm atirado para a oposição do mesmo modo que é deles a recusa de respeito pela vontade parlamentar quando as circunstâncias os colocam em minoria.
A rejeição de um referendo pela esquerda de base marxista ou marxista-leninista é, apenas, a natural demonstração de que a vontade popular é meramente instrumental, para uso conveniente e só quando for conveniente.
A democracia participativa, tão proclamada por esta esquerda, não passa, pois, de uma ficção hipócrita para encher discursos e exaltar recalcamentos ou ingenuidades.
Talvez, um dia, os eleitos percam o medo e deixem de se esconder do povo no período entre eleições.
Ou, quem sabe, talvez o povo aprenda a escolher os seus eleitos!
Fonte: Aqui
Só os mais ingénuos ou distraidos podem surpreender-se com esta tenaz rejeição do voto popular.
Os comunistas do PCP mostraram bem logo nas primeiras eleições gerais que a vontade maioritária do povo é mera formalidade face ao poder efectivo de uma minoria escolhida na chamada elite revolucionária. É a política dos comités, das comissões, da direcção do partido.
Os outros comunistas, originários da UDP de má memória e agora agrupados no Bloco de Esquerda, acham que a participação popular que conta é a manifestada em plenários manipulados por meia dúzia de arrivistas que não hesitam em impôr a sua vontade à paulada se a ameaça e intimidação ou o cansaço não afastarem os mais temerários na afirmação de ideias próprias. É a política da vanguarda levada ao extremo, em que o próprio comité é, ele próprio, uma mera formalidade.
Os socialistas do PS, sem dúvida defensores de eleições, oscilam sempre entre agarrarem-se à vontade popular quando vencem e a sabotá-la quando perdem. É deles a formulação do estranho e bizarro conceito de ditadura da maioria sempre que as eleições os têm atirado para a oposição do mesmo modo que é deles a recusa de respeito pela vontade parlamentar quando as circunstâncias os colocam em minoria.
A rejeição de um referendo pela esquerda de base marxista ou marxista-leninista é, apenas, a natural demonstração de que a vontade popular é meramente instrumental, para uso conveniente e só quando for conveniente.
A democracia participativa, tão proclamada por esta esquerda, não passa, pois, de uma ficção hipócrita para encher discursos e exaltar recalcamentos ou ingenuidades.
Talvez, um dia, os eleitos percam o medo e deixem de se esconder do povo no período entre eleições.
Ou, quem sabe, talvez o povo aprenda a escolher os seus eleitos!
Fonte: Aqui
E o que fez a direita,nessa area....o Sr Cavaco,por exemplo...Ora,o mesmo que o PS.Por vontade do PSD e seus discipulos,o Referendo,ja tinha saido da Constituiçao Portuguesa...E a Legislação Laboral,certamente que queimada.Porque a mais valia e a escravatura,a prustituição e a diminuição da população,principalmente daqueles que não dão riqueza ao Capitalismo,designadamente os pobres,as criançãs e os velhos...
ResponderEliminar