O purpurado belga tem as suas próprias idéias sobre a renovação litúrgica impulsionada pelo Vaticano II. Ele está convencido dos benefícios da substituição do latim na missa pelas línguas vernáculas, o que permitiu eliminar a distância entre o celebrante e o povo, mas também acredita que os fiéis “se fixam muito na homilia e isso comporta o risco de se esquecer de outras dimensões. Há muita verbosidade”. Para corrigir isso, propõe “mais música e silêncios para equilibrar”. Também flores e casulas cuja beleza alegre a vista.
Danneels diz não ser contra a decisão de Bento XVI de dar facilidades para celebrar missas em latim, mas alerta que “não é bom que isso se use para fazer proselitismo” de idéias contrárias aos ensinamentos surgidos no Concílio Vaticano II. O desejo do Papa de que o rebanho que o arcebispo cismático Marcel Lefebvre fundou volte ao redil impulsionou uma medida que “não deu resultado, porque os lefebvrevianos querem alguma coisa mais. Era a oportuni-dade, mas eles estão contra o ecumenismo e o diálogo inter-religioso”.
O cardeal explica com naturalidade que as preferências do Pontífice não constituem um dogma de fé. E dá um exemplo. “O Vaticano II nunca disse como se deve dar a comunhão e se pode-se tomá-la com a mão. É a conferência episcopal de cada país quem diz como se deve fazê-lo. Outra coisa é que o Papa prefira que os fiéis a recebam com a língua e ajoelhados. Mas isso não significa que todo mundo tenha que fazer assim”.
Danneels diz não ser contra a decisão de Bento XVI de dar facilidades para celebrar missas em latim, mas alerta que “não é bom que isso se use para fazer proselitismo” de idéias contrárias aos ensinamentos surgidos no Concílio Vaticano II. O desejo do Papa de que o rebanho que o arcebispo cismático Marcel Lefebvre fundou volte ao redil impulsionou uma medida que “não deu resultado, porque os lefebvrevianos querem alguma coisa mais. Era a oportuni-dade, mas eles estão contra o ecumenismo e o diálogo inter-religioso”.
O cardeal explica com naturalidade que as preferências do Pontífice não constituem um dogma de fé. E dá um exemplo. “O Vaticano II nunca disse como se deve dar a comunhão e se pode-se tomá-la com a mão. É a conferência episcopal de cada país quem diz como se deve fazê-lo. Outra coisa é que o Papa prefira que os fiéis a recebam com a língua e ajoelhados. Mas isso não significa que todo mundo tenha que fazer assim”.
Outra vez, a frescura de um purpurado nada comum. Uma raridade nos tempos que correm...
www.emma-actividades-musicais.pt
ResponderEliminarSenhor, dá ao nosso Papa o espírito decidido...
ResponderEliminarAlguns cardeais não merecem o título de cardeal. Os cardeais deveriam ser os primeiros a dar sinais de obediencia ao papa. Temo que podemos voltar ao conciliarismo, considerando a autoridade do concílio sobre a autoridade do papa.
ResponderEliminar"As preferências do Pontífice não constituem um dogma de fé." Uma coisa é respeitar o Papa como símbolo de unidade e motivação dos católicos. Outra é achar que se deve sempre dizer "amém, aleluia!" a cada opinião pessoal do mesmo. A Igreja só cresce se soubermos diferenciar entre a obediência fraterna baseada no diálogo e aquela outra cega, que imobiliza a razão e a consciência humanas.
ResponderEliminarA Obediência é talvez uma das maiores virtudes dentro da Igreja!
ResponderEliminarPensemos na obediência de São Jose!
Pendemos na obediência de Maria Santíssima!
Através da obediência Deus nos concede muitas e muitas graças!!!
A Igreja só subsistirá através da Santidade e não atraves de politicagem... Vamos amar o santo Padre como representante oficial de Jesus Cristo aqui na terra.
Acredito que nós católicos precisamos voltar as origens e não correr atrás de fiés como se corre atrás de clientes, pois tenho visto que a medida que se distancia destas origens vai perdendo mais e mais fiés.