O especialista do Direito Martí Sánchez: “Os novos modelos de matrimónio e familia são um ataque aos valores morais cristãos que articulam a convivencia no Ocidente”.
Depois do dia 8 de Janeiro, o Conselho de Ministros deu luz verde ao Ante-projecto de Lei do Registro Civil pelo qual se elimina o termo de pai e mãe para o mudar para "progenitor A" e "progenitor B".
Quais as consequências sociais destas mudanças terminológicas?
Terá uma enorme repercusão pessoal e social. Portanto, as consequências duma reforma legal sobre a familia são muitas. E muito mais quando incidem na sua definição, isto é, sobre a sua base matrimonial. Esta mudança decorre da introdução do matrimónio homosexual e com ela, desaparecem as bases naturais do matrimonio: a complementariedade, a estabilidade e a fecundidade fica seriamente afectada.
Depois do dia 8 de Janeiro, o Conselho de Ministros deu luz verde ao Ante-projecto de Lei do Registro Civil pelo qual se elimina o termo de pai e mãe para o mudar para "progenitor A" e "progenitor B".
Quais as consequências sociais destas mudanças terminológicas?
Terá uma enorme repercusão pessoal e social. Portanto, as consequências duma reforma legal sobre a familia são muitas. E muito mais quando incidem na sua definição, isto é, sobre a sua base matrimonial. Esta mudança decorre da introdução do matrimónio homosexual e com ela, desaparecem as bases naturais do matrimonio: a complementariedade, a estabilidade e a fecundidade fica seriamente afectada.
O termo progenitor, etimologicamente é mais pobre que a noção de pai e mãe, pois refere-se exclusivamente ao que dá origem —biológico— à vida, mas é justamente isto o que não acontece nos casais homosexuais (masculinos).
Não será uma nova imposição do Governo para estabelecer outros modelos de familia, afastados da familia tradicional?
Acredito que mais do que impor outros modelos, o que o poder político procura é debilitar ou diluir a autêntica familia, pois, encara-a como um obstáculo para suas intençoess.
O Governo, desde a legislatura de 2004, assumiu o propósito de transformar radicalmente Espanha, tendo como referencia a II República (laicismo) e a Revolução de Maio de 68 (libertação sexual). É sobre esta base que desenhou duas ideias que lhe servem perfeitamente para levar por diante um projecto de engenharia social: a da cidadania (individualismo) e a da democracia, con uma ideologia muuito marcada. Portanto, são dos os objectivos da sua acção: a familia e a cultura.
A incontinência do poder aproximanos do Estado totalitário. Este absorve a pessoa e a sua creatividade começando pela familia, origem de todo o pluralismo.
Não será uma nova imposição do Governo para estabelecer outros modelos de familia, afastados da familia tradicional?
Acredito que mais do que impor outros modelos, o que o poder político procura é debilitar ou diluir a autêntica familia, pois, encara-a como um obstáculo para suas intençoess.
O Governo, desde a legislatura de 2004, assumiu o propósito de transformar radicalmente Espanha, tendo como referencia a II República (laicismo) e a Revolução de Maio de 68 (libertação sexual). É sobre esta base que desenhou duas ideias que lhe servem perfeitamente para levar por diante um projecto de engenharia social: a da cidadania (individualismo) e a da democracia, con uma ideologia muuito marcada. Portanto, são dos os objectivos da sua acção: a familia e a cultura.
A incontinência do poder aproximanos do Estado totalitário. Este absorve a pessoa e a sua creatividade começando pela familia, origem de todo o pluralismo.
Esse totalitarismo que deseja ser "educado" e "civilizado", promovendo uma pretensa "igualdade", é carecedor de valores humanos fundamentais, além de ser patético. Já pensaram em um bebê sendo ensinado a falar "progenitor A" ou "progenitor B", ao invém de mamãe e papai? É uma piada de mau gosto. Seria cômico se não fosse trágico.
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