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quinta-feira, agosto 25, 2005

REENCARNAÇÃO: uma crença presente entre muitos cristãos!

A Reencarnação é uma crença comum a todas as religiões de origem indiana: hinduísmo, budismo, jainismo [ndt: religião que não difere das restantes religiões hindus, dado que a sua crença se baseia no princípio da transmigração da alma, ou reencarnação, mas, contrariamente ao budismo, acredita na realidade da substância], segundo a qual a alma humana que não conseguiu chegar à sua total purificação, após a morte torna a vivificar outro corpo humano ou não humano, de modo indefinido até estar suficientemente pura e ser capaz da união com a divindade. Chama-se também metempsicosis, termo composto pelo sufixo grego «-sis» = «acção de» «traspassar», «meta» = mais além, «psykhé» = alma; metensomatosis ou «acção da alma ir de corpo em (= en, gr.) corpo (= sôma em gr.); transmigração das almas; palingenesia [ndt: suposto renascimento após a morte real ou aparente] e seu equivalente: renascimento.

1. Aparição e difusão
Esta crença na «nova (valor iterativo do prefixo «re-») encarnação» da alma aparece nos Upanishads hindus (séc. VIII a.C. e ss.), não nos Vedas estritamente como tais [ndt: «veda»: termo em sânscrito que significa literalmente «saber; conhecimento» e que constitui cada um dos quatro livros sagrados dos Hindus, escritos em sânscrito], que datam do ano 2000 a.C. e ss. Segundo parece, esta crença não é tão antiga como alguns crêem e até escrevem. Estendeu-se a partir da Índia, por exemplo, para a Grécia (pitagorismo, Empédocles, platonismo, neoplatonismo, a reencarnação dos órficos é conhecida por fontes tardias: as obras platónicas). A crença na reencarnação reaparece na modernidade, na Europa, com os filósofos do Iluminismo e os poetas do Romantismo, sobretudo alemão (Lessing, Goethe, etc.) e difundiu-se graças à teosofia, ao espiritismo e a outras seitas, especialmente todas as de origem hindu, budista, jainista.

2. Razões.
Segundo os que crêem nela, a reencarnação é:

  • Uma exigência da justiça, que exige receber a retribuição do karma acumulado durante a vida [ndt: «karma», palavra em sânscrito que significa «acção», mas que abarca o que nós chamamos «pensamentos, palavras e obras», bem como os seus efeitos e resíduos e que indica a lei segundo a qual a cada acção corresponde uma reacção; conjunto das acções do homem a que se atribuem consequências determinativas do seu destino]. Mas porque é que há-de infectar apenas a alma, e não todo o eu humano, que é o responsável (no roubo, assassinatos, etc., intervém o pensamento, o desejo..., também as mãos, os olhos, etc.); e porquê precisamente durante a sua existência noutro ou noutros corpos? É justo que uma pessoa receba o prémio ou o castigo de algo que não foi feito por ela, ainda que a alma fosse a mesma?
  • Uma expiação das faltas cometidas nas existências anteriores sem recorrer ao Purgatório.
  • Uma progressiva purificação desde que a alma se ajuste com minuciosidade à sua nova condição e às suas obrigações específicas no seu novo modo de vida humana, animal ou vegetal.
  • Uma explicação satisfatória da origem do mal e dos males, bem como do mistério do inocente castigado ou que sofre infortúnios aparentemente não merecidos ou, pelo contrário, do malvado cheio de prosperidade.
  • A explicação dos meninos prodígio.
  • Segundo alguns ocidentais, é o melhor antídoto contra qualquer tipo de racismo, por causa da possível existência da alma de um familiar ou de um ser querido num negro, num imigrante, etc. Mas não caem na conta de que, na Índia, a Reencarnação foi e continua a ser compatível com a disciplina férrea das castas e subcastas (mais de 5.000), modelo do racismo étnico-político, religioso e sócio-cultural mais extremista e duradouro.
  • Um modo de não jogar o próprio destino eterno numa só “aposta” ou numa só existência. Certamente a reencarnação deixa aberta a via à felicidade no porvir, edificada pelo próprio só com as suas forças, sem purgatório e sem inferno. Se Sartre afirmou: «o inferno são os outros», os que crêem na reencarnação podem dizer: «o inferno é a própria pessoa, é esta vida». Mas, depois de inúmeras reencarnações subsiste não o indivíduo, não o eu completo responsável pelos seus actos bons ou maus na sua integridade, mas um só dos seus componentes, a alma, que vivificou incontáveis «corpos». Além disso, para cúmulo, segundo o panteísmo hindu a alma subsistente não conserva a sua individualidade nem a sua consciência, mas dilui-se no brahman [ndt: a alma universal] como a água dos rios que vai para o mar, quando, após desembocar, já não há água doce, mas água salgada, do mar. O Cristianismo oferece a misericórdia de Deus Pai e a redenção de Jesus Cristo que nos eximiu da rígida lei do karma que obriga a «pagar até ao último cêntimo» da dívida, talvez não diminuída, mas acrescentada nas sucessivas reencarnações.

3. A reencarnação e o Cristianismo
Especialistas em Sagrada Escritura, em Patrologia e teólogos cristãos são todos concordes em afirmar de maneira categórica a incompatibilidade da reencarnação das almas com a fé cristã e que o Cristianismo dos primeiros séculos não compartilhou esta crença. Contudo, não poucos escritos das seitas dão por certo o contrário, sem apresentar normalmente qualquer demonstração para o confirmar. Quem tiver lido os escritos dos primeiros séculos da Igreja não pode entender como é que o espiritismo kardeciano [ramo francês ou latino do espiritismo, baseado na teoria e prática de Allan Kardec (1804-1869) – nome adoptado pelo maçon Hippolyte-Léon Denizard Rivail por crer na reencarnação do druida Kardec – e que se estendeu pela Europa, América latina, sobretudo, no Brasil. Reduz Jesus Cristo à condição de um «Espírito selecto», extraordinário, convertido num médium vidente e taumaturgo, mas não Deus], a Nova Acrópolis, o gnosticismo, e outros podem dizer que o Cristianismo aceitou a reencarnação até ao séc. V. Quando apresentam provas, costumam referir-se aos seguintes casos e textos, certamente não bem interpretados:

  • A crença no retorno de Elias e a afirmação de que João Baptista não é senão Elias que reapareceu na terra. Mas Elias foi alguém arrebatado aos céus sem ter conhecido a morte. O seu retorno não se expressa nem no contexto da mentalidade nem em termos reencarnacionistas, nem tão pouco nos da ressurreição dos mortos, mas nos termos da ascensão aos céus e descida dos céus ou reaparição. Quando Cristo diz que Elias já veio e o relaciona com João Baptista (Mt 17, 13.17; Lc 1, 17), não fala duma identidade pessoal entre ambos mas duma coincidência meramente simbólica enquanto João Baptista é «outro Elias» pelo seu espírito e força evangelizadora.
  • A necessidade de «renascer» exposta por Cristo a Nicodemos (Jo 3, 3-5). Mas não se trata de um «nascer de novo» no sentido em que a mesma alma viverá uma e outra existência terrena embora em corpos distintos, mas trata-se antes de um «renascer da água e do Espírito» (mediante o Baptismo), «do Alto», de Deus, como condição para poder entrar no Reino de Deus, ou seja, para se salvar.
  • O caso relativo ao cego de nascença (Jo 9, 1-12). A pergunta «Quem foi que pecou para este homem ter nascido cego? Ele, ou os seus pais?» reflecte a crença judaica na retribuição das boas ou más obras, que se pode diferir a uma ou mais gerações, mas não por meio da reencarnação da alma, nem por acumulação de karma, mas duma responsabilidade vertical. Além disso, nesta passagem, Cristo nega essa mentalidade: «Nem pecou ele, nem os seus pais, mas isto aconteceu para nele se manifestarem as obras de Deus».
  • Se entre os primeiros cristãos alguns aceitam a reencarnação das almas, estão fora da Igreja; é o caso dos gnósticos. O primeiro escritor cristão que fala de reencarnação, embora brevemente, é S. Justino (meados do séc. II), mas indica os motivos básicos pelos quais esta crença é incompatível com a fé e doutrina cristãs (Dial. Tryph. 4, 4-7; 5,5 PG 6, 485). O mesmo faz S. Ireneu (séc. II) ao refutar os gnósticos, e com tal força que é talvez o pensador cristão que melhor articula as graves razões objectivas dos cristãos para rejeitar a reencarnação das almas (Adv. haer. 2, 33,1 e 5; 34,2 SC 294, 344, 353, 357-359). O mesmo se pode dizer de Tertuliano (séc. II-III) nos oito capítulos que dedica a esta questão no seu tratado De anima. Uma das acusações de S. Jerónimo numa das suas cartas (Epist. 124,4,7) contra Orígenes tem a ver com a reencarnação. Mas há que ter em conta a problemática da transmissão dos escritos origenianos, a complexidade e a polivalência do seu pensamento, etc. Além disso, o texto por nós conhecido não oferece apoio à recriminação de S. Jerónimo; ao contrário, Orígenes qualifica a reencarnação como opinião perversa (De Principiis, 1,8,4 SC 252,232) e rejeita-a também nos comentários dos textos bíblicos (In Evang. Joan. 6, 64, 66-68; In Math. 10,20; 11,7 SC 157, 176-180; 162, 240ss, 369-371) que eram usados na altura (séc. III), tal como agora, para provar biblicamente a reencarnação.

Enfim, a reencarnação das almas é incompatível com verdades cristãs fundamentais, como a ressurreição dos mortos, a imortalidade da alma, a existência do inferno e do purgatório (purificação das escórias inúteis e incapazes de se iluminar e abrasar no amor de Deus mediante a visão beatífica). A morte e a ressurreição de Jesus Cristo teve lugar uma só vez (1Pe 3, 18; Rm 3, 18). Os ressuscitados participarão do mesmo destino para sempre (1Ts 4, 17). De acordo com a fé cristã, após a morte, esta vida coroa-se com a vida eterna da alma ou eu consciente imortal e, a partir da Parusia, com a ressurreição de todo o eu individual. A um cristão basta a ressurreição de Jesus Cristo, bem como as Suas palavras e o facto d’Ele ser «a Ressurreição e a Vida» (Jo 11, 25) juntamente com a certeza de que até o nosso «corpo se conformará ao corpo glorioso» ressuscitado, do Senhor (Fl 3, 21). Além disso, a reencarnação e todas as suas expressões, tanto religiosas como filosóficas, baseiam-se no dualismo antropológico, que contrapõe o corpo e a alma concedendo valor só a alma, enquanto que a dualidade (não dualismo) antropológica insiste na unidade psicossomática, no homem completo, com as suas duas vertentes - a material e a espiritual - querido por Deus e salvo por Ele em Cristo, o Redentor, não só pelos esforços pessoais numa espécie de auto-redenção. A reencarnação não encaixa na lógica da «graça», que é a lógica da fé cristã.

4. As seitas e a reencarnação
São numerosas as seitas que crêem e ensinam a reencarnação das almas, por exemplo, encontram-se as espiritistas, ocultistas, Alfa-Omega, antroposofia, Aliança de Deus Tantra, Associação arqueosófica, Associação de estudos psicológicos e espirituais, Associação (ecuménica) de Miguel, Associação evangélica da Missão, Associação (espanhola) para a investigação da Energia humana e universal, Associação para a consciência de Krishna, Associação para a investigação e a iluminação, Atlantis, Atoum (Círculos e Ordens de), Aurobindo, babaísmo, Brahma Kumaris, bruxaria (moderna), caodismo, Colmeal Velho, Centro de estudos de antropologia gnóstica, Centro de estudos da Fraternidade cósmica, Kore energética, druidas e seitas do neo-druidismo, Ducoborces, Energia universal, Escola científica Basílio, Escola de cristianismo: Unidade, espiritismo, Espiritualidade viva, Fraternidade Branca, Fraternidade copta da América, Fraternidade rosa-cruciana, Grande fraternidade branca universal, Geistige Loge, gnosticismo (quase todas as seitas), igreja da cienciologia, igreja gnóstica ortodoxa, igreja universal e triunfante, Instituto filosófio hermético (não de todas as almas, cf. rosa-crucianismo), Instituto físico-mental, IVI [ndt: IVI=sigla inglesa da seita «Convite à vida»], Luz do mundo, Mahikari, Maitreya, Metafísica cristã, Método Silva de controlo mental (para o qual a reencarnação não é uma crença, mas um dado positivo demonstrado «cientificamente»), Missão da luz divina, Missão Rama, Movimento gnóstico cristão-universal, Movimento internacional do Grial, Nação do Islão, Núcleo ubaldiano de metafísica, Nova Acrópolis, Nova Era, martinismo, Ordem essénia ocidental, Ordem espiritista cristã, Ordem Loto-cruciana, Ordem renovada do templo, Paramahansa, parasofia, rajnesismo, Rama Narayana da Sociedade Teosófica, rosa-crucianismo, saísmo, Sekai Kyusei kyo, Shinry-kyo Aum, Soka gakkai, Suddha Dharma Mandalam, teosofia, Vedanta (yoga, etc.), Vida universal, zohraísmo, Yogananda e seus grupos, Yoga sanatana Dharma, e outros.

5. As diferentes matizes entre a crença oriental na reencarnação, a crença ocidental comum e a das seitas
Até há poucos anos se alguém propusesse a doutrina da reencarnação a um indivíduo europeu e ocidental, este reagia como a algo que não lhe interessava, sem necessidade de mais justificações nem explicações. Hoje em dia, já não é assim. Pelo contrário, debilitou-se de tal maneira a capacidade de reagir perante algo tão exótico, desconhecido no Ocidente durante uns 2.000 anos, que a indiferença se transformou em curiosidade e até em fascínio, sobretudo entre os jovens.
Nesta mudança da atitude primária ou espontânea teve influência, sem dúvida, o obscurecimento e silenciamento de algumas partes da escatologia tradicional cristã (exposições alteradas e inseguras sobre a imortalidade da alma, sobre a existência e a eternidade do inferno, e a existência e natureza do purgatório, etc.), bem como o fascínio pela adaptação da doutrina da reencarnação à mentalidade ocidental actual.

  • De facto, no Ocidente dos nossos dias (não na Antiguidade greco-romana), costuma marginalizar-se a dimensão negativa da reencarnação, ou seja, a dimensão da reencarnação enquanto fatalidade, destino inevitável, estado de purificação e de não salvação com avanços e retrocessos na escala de libertação do elemento corporal, algo específico das religiões nascidas na Índia. Ao invés, acentua-se a sua valorização positiva, isto é, a consideração da reencarnação como auto-realização pessoal, como amadurecimento sempre progressivo e ascendente sem retrocessos, nem caídas e recaídas em corpos de perfeição inferior. Assim pensa a antroposofia, Nova Acrópolis, Nova Era, o espiritismo, e outros. Provavelmente, por influxo ocidental, participam desta mentalidade alguns orientais modernos, como Aurobindo e outros.
  • Além disso, no Ocidente, tentou-se demonstrar cientificamente a reencarnação das almas, pretensão sem base real e nem sequer possível, com a qual se contagiaram também os orientais dos nossos dias. R. Steiner tentou fazê-lo a partir das ciências naturais; W. Trautmann (op. cit.) a partir da física nuclear, reduzindo a pessoa humana a uma correlação de electrões capazes de consciência e pensamento; I. Stevenson (op.cit.) a partir da parapsicologia e da psiquiatria (crianças que afirmam lembrar-se de ter vivido em existências anteriores ou de algumas experiências tidas nessas existências). Ao invés, no hinduísmo, budismo, etc., só as pessoas muito perfeitas - como por exemplo, os bodhisattvas, Buda um ou dois dias antes de obter a iluminação - afirmam ter chegado a conhecer as vivências de existências anteriores. Mais ainda, não faltou quem usasse as doutrinas da reencarnação como recurso psicoterapêutico, porque a descoberta de experiências traumáticas de vidas passadas por meio da hipnose e do seu retorno à consciência contribuiria para a libertação da opressão acumulada no inconsciente (op. cit. de R. J. Woolger, Th. Dethlefsen). Estes mesmos autores ligam a reencarnação à astrologia e ao horóscopo, sem deixar espaço sequer para a liberdade pessoal. O âmbito do inconsciente é, todavia, tão desconhecido e tão exposto a interpretações subjectivistas e caprichosas que as conclusões anteriores supõem um apriorismo e o preconceito inclinado a encontrar o que se pretende. Para além do mais, não têm em conta a capacidade de fabulação e de mistura disfarçada, carnavalesca, dos elementos armazenados na imaginação por ela própria, muito mais no armazém do que já foi esquecido, nem algumas realidades como a já indicada da pantomnésia [ndt: faculdade que o homem tem de arquivar tudo na memória, mesmo o já esquecido e até o que é percebido desde que se nasce e o que é captado de modo inconsciente após o uso da razão (como mensagens subliminares, etc.)] que serve para explicar a xenoglosia [ndt: faculdade de falar uma «língua» (do gr. «glossa») «estrangeira» (do gr. «xenos») desconhecida ou não aprendida conscientemente] e os casos de meninos-prodígio, atribuídos também à reencarnação da alma em corpos anteriores de conhecedores de outras línguas, bem como de sábios e de especialistas nos vários tipos de ciências e artes. Note-se também outro contraste: o uso ocidental da reencarnação como psicoterapia trata de melhorar somente esta vida, a existência intra-terrena, finalidade estranha às religiões surgidas na Índia, nas quais a reencarnação é um meio de purificação para fechar a cadeia reencarnacionista e poder saltar para o Nirvana (budismo) [ndt: no budismo é um estado de extinção do desejo, da aversão e da ignorância que conduz à libertação de todo o sofrimento, um estado de libertação suprema], ou para a dissolução no Brahman (hinduísmo) [ndt: a alma universal no hinduísmo].

    6. Dados estatísticos
    Ao que parece, segundo as estatísticas fiáveis (sondagem Gallup, 1968), o número de indivíduos que crêem na reencarnação no Canadá, Europa e E.U.A. oscila entre 20 e 23% dos habitantes. Em Espanha 20% (21% dos jovens) segundo os estudos de F. Andrés Orizo (1991) e J. L. Villalaín Benito (1992).
    Segundo os dados estatísticos de J. WIJNGAARDS, Reincarnazione pragmatica. La fede nella reincarnazione fra i giovani nella cultura ocidentale: Religioni e Sette nel mondo 3/1 (1997) p. 88-117, crêem na reincarnação das almas:

    - 33/29, 6% (Grã-Bretanha)
    - 32/33% (Portugal)
    - 32/26% (Irlanda do Norte)
    - 29/33,7% (Áustria)
    - 27/27,9% (Itália)
    - 28/33,7% (França)
    - 25/26% (Alemanha)
    - 25/24% (Espanha)
    - 20/18% (Irlanda)
    - 20/26% (Suécia)
    - 18/19% (Holanda)
    - 17/21% (Bélgica)
    - 16/21% (Dinamarca)
    - 15/21% (Noruega)

    O primeiro número expressa a percentagem dos crentes na reencarnação de entre a população total, o segundo número representa a percentagem dos crentes na reencarnação compreendidos entre os 15 e os 30 anos de idade. (in http://www.pensabem.net)

13 comentários:

  1. Obrigada, Padre, pelo seu esclarecimento.
    O que vou escrever a seguir vai na sequência desta matéria e dos debates gerados nos posts anteriores, e fico-me por aqui.

    Um apelo a todos os Cristãos:
    Cuidado! "Que ninguém vos engane, pois aparecerão muitos falsos profetas dizendo-se o cristo, que a muitos enganarão e até dos melhores muitos se deixarão arrastar".
    Os defensores das falsas doutrinas da Nova Era, que se dizem na Luz, mas caminham nas trevas, que proclamam a chegada do cristo cósmico ou cristo maitreya (o Anticristo), que falam com diabos que os enganam dizendo-se espíritos e mestres, prometendo infinitas reencarnações, que praticam magia, hipnose, regressões, cartomância, necromância e astrologia, que retomaram as crenças do paganismo, iludindo até as mulheres convencendo-as à adoração (e a serem sacerdotisas) da Grande Deusa-Mãe da Terra e da Água e, ainda, todos os adeptos de seitas secretas e todos os autores de livros infames que conspurcam as Verdades Evangélicas, esses todos, vivem desesperados em lançar as suas garras à Igreja para que abra as portas ao falso cristo, depois de terem semeado o Mal no mundo, ao converterem os mais frágeis, indecisos e incautos, que se deixaram arrastar, pelas suas doutrinas pagãs e satánicas.

    Blasfemam de Cristo usando o Seu nome e o dos Santos, para melhor confundir e convencer, adoptando os Seus nomes e dizendo que recebem, Deles, mensagens do além.

    Por fora são como cordeiros usando de palavras agradáveis como irmão, paz, amor, tolerância (a mim não me comevem nem demovem); mas por dentro são lobos vorazes sempre prontos a atacar. E, quando recebem pela frente alguém que tenha coragem de os denunciar e desmascarar, insultam chamando-os de teimosos, atávicos e odientos.

    O diabo sempre fica fulo quando não consegue os seus intentos e eu decidi "fazer-lhe a vida negra".

    Urge combatê-los sem complacências, pois o Mal já se tornou epidémico. E o combate será apologético, através da prevenção e do alerta, elucidando todos os que pudermos, para que não se deixem enredar nas suas malhas. Não se trata aqui de que eu sou melhor que os outros. Não deixemos que o "vazio do silêncio" se instale para que o "virus" não tenha onde habitar. Se alguém vê um cego a cair num poço e não o socorre, é culpado pela sua morte. Quem os quiser seguir que o faça, mas livre e consciente e de olhos abertos.

    A apostasia já começou e o Anticristo virá, por algum tempo, mas não sejamos cúmplices das suas obras.
    O Papa Paulo VI já tinha alertado ao proferir estas palavras: "O fumo de Satanás entrou pelas brechas do Vaticano".

    Fica o alerta.

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  2. Citando Emmanuel

    “ROMA E A HUMANIDADE

    Meus caros amigos, alguns de vós, que aqui vos achais, possuís dedicação e amor à causa da Luz e da Verdade; é lícito, portanto, procuremos corresponder aos vossos esforços e aspirações de conhecimento, ofertando-vos todas as coisas do espírito, dentro das nossas possibilidades, para que vos sirvam de auxílio na escalada difícil da verdade.

    Numerosas são as falanges de seres que se entregam à difusão das teorias espiritualistas e que operam, na actualidade, o milagre do ressurgimento da filosofia cristã, na sua pureza de antanho. É que chegados são os dias das explicações racionais de todos os séculos que tendes atravessado com os olhos vendados para os domínios da espiritualidade, devido aos preconceitos das posições sociais e sentimentos de utilitarismo de vários sistemas religiosos e filosóficos, desvirtuados nas suas finalidades, em seus princípios.

    Nossos desejos seriam os de que a nossa voz fosse ouvida, veiculando-se a palavra da imortalidade sobre toda a Terra; todavia, não serão feitos em vão os nossos apelos.

    Por constituir tema de interesse geral para quantos mourejam nas fainas benditas do conhecimento da verdade, subordinei estas palavras à epígrafe “Roma e a Humanidade”, a fim de vos levar a minha pequena parcela de instrução sobre o Catolicismo que, deturpando nos seus objectivos as lições do Evangelho, se tornou uma organização política em que preponderam as características essencialmente mundanas.

    ROMA EM SEUS PRIMÓRDIOS

    Fundada em tempos remotíssimos, por agrupamentos de homens que experimentavam a necessidade de recíproca defesa e protecção mútua, edificou-se Roma, sobre as lendas de Rómulo, do rapto das sabinas e outras. Habitada por indivíduos acostumados à rudeza, tornou-se populosa com os reforços de habitantes que constantemente lhe vinham dos núcleos circunvizinhos, vindo a ser em breve a cidade que se transformaria na célebre república, depois império, e que tão fortemente predomina sobre os destinos humanos.
    Como, porém, não é objecto da nossa palestra o estudo da História Universal, sintetizemos, para alcançar o nosso desiderato.

    O CRISTIANISMO NAS SUAS ORIGFENS

    Edificante é a investigação, o estudo acerca do Cristianismo nos primeiros tempos de sua história; edificante lembrarmos as pagadas figuras de pescadores humildes, grosseiros e quase analfabetos, a enfrentarem o extraordinário e secular edifício erguido pelos triunfos romanos, objectivando a sua reforma integral.
    Afrontando a morte em todos os caminhos, reconheceram, em breve, que inúmeros Espíritos oprimidos os aguardavam e com eles se transformavam em anunciadores da causa do Divino Mestre.
    A história da Igreja cristã nos primitivos séculos está cheia de heroísmos santificantes e de redentoras abnegações. Nas dez principais perseguições aos cristãos, de Nero a Diocleciano, vemos, pelo testemunho da História, gestos de beleza moral, dignos de monumentos imperecíveis. Foi assim que, contando com a animadversão das autoridades da filosofia em voga na época, os seguidores do Cristo sentiram forte amparo na voz esclarecida de Tertuliano, Clemente de Alexandria, Orígenes e outras sumidades do tempo. A conversão de Saulo de Tarso, cidadão romano, também influiu poderosamente na difusão do novo ideal e todo o sangue dos mártires da fé se transformou em sementeira bendita de crença e de esperança consoladora.

    OS BISPOS DE ROMA

    Nos primitivos movimentos de propaganda da nova fé, não possuíam nenhuma supremacia os bispos romanos entre os seus companheiros de episcopado e a Igreja era pura e simples, como nos tempos que se seguiram ao regresso do seu divino fundador às regiões da Luz. As primeiras reformas surgiram no quarto século da vossa Era, quando Basílio de Cesaréia e Gregório Nazianzeno instituíram o culto aos santos.
    Os bispos romanos sempre desejaram exercer injustificável primazia entre os seus coirmãos; todavia, semelyhantes pretensões foram sempre profligadas, destacando-se entre os vultos que as combateram a venerável figura de Agostinho, que se tornara adepto fervoroso do Crucificado à força de ouvir as prédicas de Ambrósio, bispo de Milão, a cujos pés se prosternou Teodósio, o Grande, penitenciando-se das crueldades perpetradas ao reprimir a revolta dos tessaloniceneses.
    Desde o primeiro concílio ecuménico de Nicéia, convocado para condenação do cisma de Ário, continuaram as reuniões desses parlamentos eclesiásticos, onde eram debatidos todos os problemas que interessavam ao movimento cristão. Datam dessas famosas reuniões as inovações desfiguradoras da beleza simples do Evangelho; ainda aí, contudo, nesses primeiros séculos que sucederam à implantação da doutrina de Jesus, destinada a exercer tão acentuada influência na legislação de todos os povos, não se conhecia, em absoluto, a hegemonia da Igreja de Roma entre as outras congéneres. Somente no princípio do século VII a presunção dos prelados romanos encontrou guarida no famigerado imperador Focas, que outorgou a Bonifácio a primazia injustificável de bispo universal. Consumada essa medida, que facilitava ao orgulho e ao egoísmo toda sua nociva expansibilidade, tem-se levado a efeito, até hoje, os maiores atentados, que culminaram, em 1870, na declaração da infalibilidade papal.

    INOVAÇÕES E DOGMAS ROMANOS

    A doutrina de Jesus, concentrando-se à força na cidade dos Césares, aí permaneceu como encarcerada pelo poder humano e, passando por consecutivas reformas, perdeu a simplicidade encantadora das suas origens, transformando-se num edifício de pomposas exterioridades. Após a instituição do culto dos santos, surgiram imediatamente os primeiros ensaios de altares e paramentos para as cerimónias eclesiásticas, medidas aventadas pelos pagãos convertidos, os quais, constantemente, foram adaptando a Igreja a todos os sistemas religiosos do passado. O dogma da trindade é uma adaptação da Trmúri da antiguidade oriental, que reunia nas doutrinas do bramanismo os três deuses; Brama, Vishnu e Siva. É verdade que as coisas inacessíveis ainda à vossa compreensão e que constituem os mistérios celestes, só vos podem ser transmitidas nas suas expressões simbólicas; mas, o Catolicismo não pode aproveitar-se desse argumento para se impor como única doutrina infalível e soberana. Ele era uma escola religiosa, como qualquer outra que busque nortear os homens para o bem e para Deus, mas que perdeu esses objectivo, pecando constantemente por orgulho dos seus dirigentes, os quais raras vezes sabem exemplificar a piedade cristã.
    A história do papado é a do desvirtuamento dos princípios do Cristianismo, porque, pouco a pouco, o Evangelho quase desapareceu sob as suas despóticas inovações. Criaram os pontífices o latim nos rituais, o culto das imagens, a canonização, a confissão auricular, a adoração da hóstia, o celibato sacerdotal e, actualmente, noventa por cento das instituições são de origem humaníssima, fora de quaisquer características divinas.

    AS PRETENSÕES ROMANAS

    Perdido o ceptro da sua hegemonia na antiguidade, o espírito de supremacia perdurou, entretanto, na grande cidade, outrora teatro de todos os aviltamentos e corrupções da Humanidade. Foi dessa ânsia, de operar um retrospecto da História, que nasceu provavelmente o desejo de o bispo romano se arvorar em chefe do Cristianismo; o que Roma perdera, com o progresso e com a expansão dos povos, reaveria nos domínios das coisas espirituais.
    E assim aconteceu.
    O Vaticano, porém, não soube senão produzir obras de carácter exclusivamente material, tornando-se potência de poder e autoridade temporais. Afogou-se na vaidade, obtendo o que procurava, porquanto tem o seu império na Terra, que ainda não é o reino de Jesus. O seu fastígio, as suas sumptuosas basílicas, as suas pomposas solenidades recordam o politeísmo e as dissipações da sociedade remana e, quando o sumo-pontífice aparece em vossos dias na sédia gestatória, é o retrato dos cônsules do antigo senado quando saíam a público, precedidos de litores.
    O símile é perfeito.
    Meu objectivo foi mostrar-vos a inexistência do selo divino nas instituições católicas. Toda a força da Igreja, na actualidade, vem da sua organização política, que busca contemporizar com a ignorância. O milagre que se operou nalguns espíritos de eleição, como o divino inspirado da Úmbria, gerou-se da beleza do Evangelho e dos tempos apostólicos, unicamente, porque, entre Jesus e o papa, entre os apóstolos e os clérigos, há uma distância imensurável.
    O Vaticano conservará seu poderio, enquanto puder adaptar-se a todos os costumes políticos das nacionalidades; mas, quando o Evangelho for integralmente restabelecido, quando a onda de uma reforma visceral purificar o ambiente das democracias com a luminosa mensagem da fraternidade humana, desaparecerá, não podendo ser absolvido na balança da História, porque ao lado dos poucos bens que espalhou está o peso esmagador das suas muitas iniquidades.

    Autor: EMMANUEL (Espírito)
    Médium psicógrafo: Francisco Cândido Xavier. Uberava – MG – Brasil

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    Citando Cairbar Schutel: (Testemunho de um Espírito, vivendo em certa morada da Espiritualidade Luminosa)


    “NO OUTRO LADO DA MORTE

    Da importante revista inglesa Beyond colhemos a seguinte mensagem espírita, que é do nosso dever adicionar a esta obra, pois, se acha de plena conformidade com o que sabemos sobre a vida no outro mundo. Apreciem-na os leitores:”

    ‘ Consigo estar agora mais perto de ti do que há um ano atrás, e posso ver as coisas mais detalhadamente. Tenho estado contigo diversas vezes, quando, talvez, não o suspeitavas, e apanhei teus pensamentos sobre diversos assuntos. Estive a teu lado quando te divertias com aqueles belos jogos; presente estava teu tio e ambos nos regozijámos com o jogo. Aqui também nos divertimos, nós que para isso temos inclinação. Esta é uma vida absolutamente natural, com todos os melhores elementos da Terra, excluídos os elementos heterogéneos (contrários), e muito mais vasta capacidade de gozo. Isto torna os acontecimentos, mais ordinários e de todos os dias, cheios de delícia e dá à vida aquele frescor que promana da sensação de eterna juventude, que todos nós sentimos e do conhecimento de nossos poderes crescentes.
    Aqui sentimos o desdobrar de nossas faculdades, somente com uma sensação de prazer e de admiração. A antiga sensação de esforço e de constrangimento, bem como depressão após a queda, não existe mais, porque há tantas coisas belas a fazer e mirar e temos grande coragem e esperança, bem assim um seguro sentimento de alcançarmos sucesso em todos os nossos empreendimentos, no sentido de aprimorar o nosso carácter. Se me fosse possível comunicar-te somente uma pequena parte dessa sensação, estarias apto a realizar as coisas com mais entusiasmo e veemência.

    SAUDE E ENTUSIASMO PERFEITOS

    Naturalmente, devido à nossa saúde perfeita, tudo nos parece favorável. Fazer tanto quanto se queira, sem sentir fadiga, é um grande prazer, e, também, temos tempo para tudo, em abundância, para todas as coisas. Não há precipitação ou pressa; sempre uma perfeita sensação de segurança relativamente ao tempo, bem como a respeito de qualquer coisa. Naturalmente desejamos assistir a reuniões importantes ou conferências, quando elas se realizam, mas se não for possível estar presente em certo dia, podemos, facilmente, satisfazer nossos desejos depois, e se não for possível hoje, então, sê-lo-á amanhã.
    Aquela radiante sensação de dias intermináveis para coisas intermináveis, unida à sensação de eterna juventude, saúde perfeita e entusiasmo, torna a vida realmente digna de ser vivida.
    Certamente há aqui pessoas que não tiveram um temperamento desejoso por natureza, ou não o desenvolveram quando na Terra; porém, são um tanto parecidas aos frívolos, aos quais nada oferece verdadeiro prazer. Essa sorte de natureza acha difícil a adaptação, e penso que se torna necessária outra vida terrestre para alterar semelhante temperamento.

    CARACTERÍSTICOS INESPERADOS

    Quando aqui chegamos, sentimos que temos toda a sorte de característicos inesperados e dons que só sentíamos obscuramente quando na Terra e, daí, vemos que podemos escolher qualquer carreira interessante de trabalho, impelindo-nos para a frente ao longo daquela linha particular, ou, se assim o desejardes, desenvolvendo, em completa perfeição, o florescimento daquele pequenino botão que rebentou no passado e que está dentro do carácter de cada um.
    Isto dá-nos o mais formoso sentimento de grandes responsabilidades, independência e poder para empreender qualquer espécie de trabalho ou divertimento a que nos sentimos inclinados.
    Sabes quantas vezes, na Terra, desejei dedicar-me à pintura; mas, faltava-me o dom; vejo agora que o possuía, adquirid0o no passado, de modo que, agora, se o desejasse, eu poderia tornar-me um célebre artista numa outra vida terrestre. A mim tudo isso desperta um desejo maior que a meu pai, que não tem o mesmo pendor, e que antes está mais ligado à Ciência, conquanto, na vida física, passada, não tivesse oportunidade de a desenvolver. Agora ele está grandemente interessado, em companhia de grandes cientistas, e, devido ao seu entusiasmo nessa direcção, absorveu rapidamente grande quantidade de conhecimentos, e, agora, em nova existência terrestre, poderia ser um sábio de primeira ordem e fazer conferências primorosas a auditórios terrestres. Ele tem vastos conhecimentos dos reinos animal, vegetal e mineral, porque também aqui a alma de qualquer ser está vivamente representada. Há maravilhosas rochas, cristais de rocha, jóias, ouro e prata, somente usados pela sua beleza e não desmoralizados, como meio de corrupção, como acontece na Terra.

    CONSTRUÇÕES CELESTES

    Algumas pessoas comprazem-se em fazer casas dessas coisas encantadoras. Temos maravilhosos edifícios, salas para conferências e assim por diante, que são admiráveis de serem vistos, como essas visões que o Evangelista João descreve nas Revelações, com paredes de pedras preciosas, portões de pérolas e ruas de ouro.
    Esses lugares maravilhosos são muito interessantes para serem visitados, como, na Terra, se vai ver belos e notáveis palácios; naturalmente os daqui são muito mais belos para conferências, reuniões e música do que qualquer edifício por mim visto na Terra. Para mim, porém, as belezas naturais das árvores, montanhas, flores e rios, que são todos tão perfeitos, dão mesmo mais encanto e eu sempre gosto de procurar esses lugares gloriosos da Natureza, quando me sinto inclinado a ficar pesaroso, como algumas vezes me acontece. O admirável e agradável efeito da luz através das árvores, ou brilhando sobre as ondas prateadas de gloriosos mares, ou brincando nos rios, como nunca tive a dita de ver na Terra, é tudo tão maravilhoso! Os tios são gloriosos, tão perfeitamente puros e incorruptos, que dentro deles, podemos andar, sentar na água e senti-la cobrir-nos e dela sairmos refrescados e revigorados, e, ainda mais, a água, evaporando-se em contacto com o brilho solar, não deixa sensação nenhuma desagradável.
    Tudo isto é tão delicioso que só afago um desejo: a vossa participação em tudo que desperta o prazer de viver intensamente a vida celeste. ‘

    Obra: “A Vida No Outro Mundo”
    Autor: Cairbar Schutel (1869-1938)

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    Notas finais:

    Face à grande questão de saber se, de facto e de Direito, a Reencarnação existe, apenas vos podemos dizer:

    - Sim! A Reencarnação existe! Trata-se de sublime doação que DEUS, dentro de Sua Justiça, a todos outorga, para podermos subir, consoante nossa efectiva vontade e capacidade, filhas ambas de nosso livre-arbítrio, os degraus da escada que a Ele nos há-de conduzir, através do Caminho, da Verdade e da Vida que é nosso Amado e Divino Mestre JESUS!

    Que não seja, de novo, necessário VER para acreditar nesta divina Verdade, pois… relembrando o diálogo do Senhor Jesus mantido com Thomé, diremos:

    - “Felizes todos os que acreditarem sem terem visto”!

    Abraços de Paz!

    Álvaro de Jesus

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  3. Sr. Álvaro de Jesus, obrigado pelo seu esclarecimento.

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  4. Caríssima 'Help'... começo a ficar preocupado consigo!!!

    Então o mafarico (que vc diz que eu sou), dava-se ao trabalho de escrever um livro dedicado ao Amor, à Paz, à Justiça, a Cristo?

    Clique no meu nome e veja.

    Vá... coragem!

    Álvaro de Jesus

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  5. Caríssimos:

    Na Grande Fraternidade Branca Universal, aqui vos deixo parte das respostas dadas por Espírito de Luz a Allan Kardec, precisamente sobre a necessidade, seja da Encarnação, seja da Reencarnação.

    No final, tendes o nome da Obra Espírita, se, de entre vós, houver alguém que a deseje compulsar, por estar cansado da fantasia.

    Costumamos nós afirmar, face à nossa cultura jurídica que:

    O Espiritismo está para a Ciência Espírita, como o Juridismo está para a Ciência Jurídica.

    Para bom entendedor...

    Paz e Luz,
    Álvaro de Jesus
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    O Livro dos Espíritos
    Capítulo II
    Tema: Encarnação dos Espíritos

    Objectivo da encarnação

    Questão 132. - Qual o objectivo da encarnação dos Espíritos?

    Resposta: - “Deus a impõe com o fito de fazê-los chegar à perfeição: para uns é uma expiação, para outros, uma missão. Mas para chegar a essa perfeição, devem eles passar por todas as vicissitudes da existência corpórea. Nisto está a expiação. Tem ainda a encarnação outro objectivo, que é o de fazer o Espírito realizar a sua parte na obra da criação. E para a cumprir, em cada mundo ele toma um aparelho em harmonia com a matéria essencial desse mundo, para nele executar, sob esse ponto de vista, as ordens de Deus. Deste modo progride, à medida que concorre para a obra geral.”

    Comentário de Allan Kardec:
    A acção dos seres corpóreos é necessária À MARCHA DO UNIVERSO. Mas em sua sabedoria, Deus quis que, nessa mesma acção, eles encontrassem um meio de progredir e de se aproximar dele. Assim, por uma lei admirável de Sua providência, tudo se encadeia e tudo é solidário na natureza.

    Questão 133. - Os Espíritos que seguiram desde o princípio o caminho do bem necessitam da encarnação?

    Resposta: - “Todos são criados simples e ignorantes; instruem-se nas lutas e nas tribulações da vida corpórea. Sendo justo, Deus não podia fazer a uns felizes, sem sofrimento e sem trabalho e, consequentemente, sem mérito.”

    - Mas então qual a vantagem de haverem os Espíritos seguido o caminho do bem, se isto não os isenta dos sofrimentos da vida corpórea?

    - “Atingem a meta mais rapidamente. Ademais, os sofrimentos da vida são, por vezes, consequência da imperfeição do Espírito: quanto menos imperfeições, tanto menos tormentos. Aquele que não é invejoso, ciumento, avaro, nem ambicioso, não terá os sofrimentos decorrentes dessas faltas.”

    Questão 330. - Conhecem os Espíritos a época em que deverão reencarnar?

    Resposta: - “Pressentem-na, como o cego que sente o fogo do qual se aproxima. Sabem que devem retomar um corpo, como vós sabeis que um dia haveis de morrer, mas ignorais quando isso acontecerá.”

    - A reencarnação é, pois, uma necessidade da vida espírita, assim como a morte o é da vida corpórea?
    - “Certamente assim o é.”

    Questão 331. - Todos os Espíritos se preocupam com a sua reencarnação?

    Resposta: - “Alguns há que não se preocupam absolutamente, pois nem mesmo a compreendem. Isso depende de sua natureza mais ou menos adiantada. Para alguns a incerteza do futuro constitui uma punição.”


    Questão 332. - Pode o Espírito abreviar ou retardar o momento de se reencarnar?

    Resposta: - “Pode abreviá-lo, chamando-o por seus votos; também pode retardá-lo recuando ante a prova, pois entre os Espíritos os há cobardes e indiferentes. Não o faz, entretanto, impunemente: sofre com isso, assim como alguém que recusa o remédio salutar que o poderia curar.”

    Questão 333. - Se um Espírito se sentisse bastante feliz numa condição média entre Espíritos errantes e se não tivesse ambição de progredir, poderia prolongar indefinidamente esse estado?

    Resposta: - “Não; não indefinidamente. O progresso é uma necessidade que o Espírito sentirá mais cedo ou mais tarde. Todos devem avançar: é o destino de cada um.”

    Questão 334. - A união da alma com este ou aquele corpo é predestinada, ou a escolha será feita no último instante?

    Resposta: - “O Espírito é sempre escolhido previamente. Escolhendo a prova que deve suportar, pede o Espírito para se reencarnar. Ora, Deus que tudo sabe e tudo vê, sabia antes qual a alma que iria unir-se a este ou aquele corpo.”

    Questão 335. - Escolhe o Espírito o corpo no qual deve entrar ou apenas o género de vida que lhe deve servir de prova?

    Resposta: - “Também pode escolher o corpo, pois as imperfeições deste lhe são provas que ajudarão o seu adiantamento, se superar os obstáculos encontrados. Mas nem sempre de si mesmo depende a escolha: ele pode pedi-la.”

    - No último instante poderia o Espírito recusar entrar no corpo que tivesse escolhido?

    - “Se se recusasse sofreria muito mais que aquele que nenhuma prova houvesse tentado.”

    Questão 336. - Poderia acontecer que um nascituro não encontrasse um Espírito que nele quisesse encarnar-se?

    Resposta: - “Deus o proveria. Quando uma criança deve nascer com viabilidade, está predestinada a ter uma alma. Nada foi criado sem um desígnio.”

    Questão 337. - A união entre Espírito e corpo pode ser imposta por Deus?

    Resposta: - “Esta pode ser imposta do mesmo modo que as várias provas, sobretudo quando o Espírito ainda não está apto a fazer uma escolha com conhecimento de causa. Como expiação, pode o Espírito ser obrigado a unir-se ao corpo de determinada criança que, pelo nascimento e pela posição que tiver no mundo, poderá ser-lhe um meio de punição.”

    Questão 338. – Se vários Espíritos se apresentassem para um mesmo corpo nascituro quem decidiria da escolha?

    Resposta: - “Diversos podem solicitá-lo. Mas é Deus quem, em casos tais, julga qual o mais capaz de cumprir a missão a que se destina a criança. Entretanto, já vos disse que o Espírito é designado antes do momento em que se deve unir ao corpo.”

    Questão 339. – O momento da reencarnação é acompanhado de uma perturbação semelhante à que ocorre ao deixar o corpo?

    Resposta: - “Muito maior é, sobretudo, mais longa. Pela morte o Espírito sai da escravidão; pelo nascimento entra nela.”

    Questão 340. – É um momento solene aquele em que o Espírito se deve reencarnar? Realiza ele um tal acto como coisa grave e importante para si?

    Resposta: - “É como um viajante que parte para uma travessia perigosa e que não sabe se encontrará a morte nas vagas que vai enfrentar.”

    Comentário de Allan Kardec:

    O viajante que embarca sabe a que perigos se expõe, mas não sabe se naufragará. O mesmo se dá com o Espírito: conhece o género das provas a que se submete, mas ignora se sucumbirá.
    Assim como a morte do corpo é uma espécie de renascimento para o Espírito, a reencarnação lhe é uma espécie de morte, ou antes, de exílio e clausura. Deixa o mundo dos Espíritos pelo mundo corpóreo, como o homem que deixa o mundo corpóreo pelo mundo dos Espíritos. O Espírito sabe que se reencarnará, do mesmo modo que o homem sabe que morrerá. Como este, entretanto, conserva a consciência até ao último momento, quando chega o tempo marcado. Então, nesse momento supremo, é tomado por uma perturbação, semelhante à do homem em agonia e essa perturbação persiste até que nova existência esteja formada com nitidez. A proximidade da reencarnação é uma espécie de agonia para o Espírito.

    Questão 341. – A incerteza em que se acha o Espírito quanto ao eventual sucesso das provas que vai passar na vida é-lhe causa de ansiedade antes da encarnação?

    Resposta: - “Uma ansiedade muito grande, pois que as provas de sua existência avançá-lo-ão ou retardá-lo-ão, conforme as tiver bem ou mal suportado.”

    Questão 342. – No momento de se reencarnar é o Espírito acompanhado por outros Espíritos amigos, que vêm assistir à sua partida do mundo espírita, do mesmo modo que vem recebê-lo no seu regresso?

    Resposta: - “Isso depende da esfera que o Espírito habita. Se se acha numa esfera onde reina a afeição, os Espíritos que o acompanham até ao último instante o encorajam e, por vezes, seguem-no mesmo na vida.”

    Questão 343. – Os Espíritos amigos que nos seguem na vida serão por vezes os mesmos que vemos em sonhos, testemunhando afeição e que se nos apresentam com feições desconhecidas?

    Resposta: - “Muito frequentemente são esses mesmos: vêm visitar-nos, do mesmo modo que ides à penitenciária ver um prisioneiro.”

    UNIÃO ENTRE ALMA E CORPO

    Questão 344. – Em que momento a alma se une ao corpo?

    Resposta: - “A união começa com a concepção, mas só se completa no momento de nascer. Desde o momento da concepção o Espírito designado para habitar aquele corpo, a este se liga por um laço fluídico, que se vai fortificando cada vez mais até ao momento em que a criança vem à luz. No grito que então solta, a criança anuncia que faz parte do número dos vivos e dos servos de Deus.”

    Questão 345. – A união entre o Espírito e o corpo é definitiva no momento da concepção. Durante esse primeiro período poderia o Espírito renunciar a habitar o corpo que olhe foi designado?

    Resposta: - “A união é definitiva, no sentido que um outro Espírito não poderia substituir o que foi designado para aquele corpo. Como, porém os laços que o prendem são muito fracos, podem romper-se facilmente, e o podem pela vontade do Espírito, que recua ante as provas escolhidas. Mas, então, a criança não viverá.”

    Questão 346. – Que acontece ao Espírito se o corpo escolhido morrer antes de nascer?

    Resposta: - “Ele escolhe um outro.”

    - Qual poderia ser a utilidade dessas mortes prematuras?

    - “São as imperfeições da matéria a causa mais frequentes dessas mortes.”

    Questão 347. – Qual a utilidade que pode haver para um Espírito na sua encarnação num corpo que morre poucos dias após o nascimento?

    Resposta: - “ O ser não tem uma alta consciência de sua existência: a importância da morte é quase nula: como já dissemos, é muitas vezes uma prova para os pais.”

    Questão 348. – Tem o Espírito o conhecimento prévio de que o corpo que escolheu não tem chance de vida?

    Resposta: - “Por vezes o sabe; mas se o escolheu por esse motivo é que recua ante a prova.”

    Questão 349. – Quando, por uma causa qualquer, o Espírito vê frustrada uma encarnação, é esta substituída imediatamente por uma outra?

    Resposta: - “Nem sempre imediatamente. O Espírito necessita de tempo para uma nova escolha, a menos que e reencarnação instantânea não seja proveniente de uma determinação anterior.”

    Questão 350. - Uma vez unido ao corpo de uma criança e quando já não pode recuar, por vezes o Espírito lamenta a escolha feita?

    Resposta: - “Pergunta se, como homem, ele se lamenta da vida que leva? Se desejaria uma outra? Sim. Mas se lamenta a escolha feita, não: pois não sabe que a escolheu. Uma vez encarnado, o Espírito não pode lamentar uma escolha da qual não tem consciência; mas pode achar o fardo muito pesado; e se este lhe parece acima de suas forças, recorre, então, ao suicídio.”

    Questão 351. – No intervalo entre a concepção e o nascimento goza o Espírito de todas as suas faculdades?

    Resposta: - “Mais ou menos, conforme a época, pois ainda não está encarnado mas ligado. Desde o momento da concepção a perturbação vai-se apoderando do Espírito, que fica assim advertido de que chegou o momento de uma nova existência; nesse intervalo, seu estado é mais ou menos o de um Espírito encarnado durante o sono do corpo; à medida que se aproxima o instante do nascimento, suas ideias apagam-se, como a lembrança do passado, do qual não tem mais consciência como homem, desde que entrou na vida, mas essa lembrança lhe volta pouco a pouco no estado de Espírito.”

    Questão 352. – No momento de nascer, o Espírito recobra imediatamente a plenitude de suas faculdades?

    Resposta: - “Não: elas se desenvolvem gradativamente com os órgãos. Para ele é uma nova existência. Ele deve aprender a servir-se de seus instrumentos; as ideias lhe vêm pouco a pouco, como a criatura que desperta e que se acha numa situação diferente da que tinha na véspera”.

    Ciência Espírita

    Livro: “O Livro dos Espíritos”

    Autor: Allan Kardec

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  6. Não foi por acaso que João Paulo II, em setembro de 1991, disse em sua despedida do solo brasileiro:

    -"Vim encontrar o Brasil mais pobre que há 10 anos quando aqui estive pela primeira vez. Deixo-vos, porém, uma mensagem de esperança: o Brasil vai dar muito ao Mundo no próximo século."

    Citámos a Rádio Renascença.

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    Pois é! Ele, afinal, sabia o que nós sabemos desde 1947.

    Então vejam esta notícia... de ontem!

    " Congresso faz homenagem a Bezerra de Menezes

    www.febnet.org.br

    Uma das figuras mais importantes do Espiritismo no Brasil será homenageada no Congresso Nacional no período de 23 a 26 de agosto de 2005. O médico espírita Adolfo Bezerra de Menezes (1831-1902), que foi deputado federal e ocupou um cargo que hoje corresponde ao de prefeito do Rio de Janeiro, é o principal foco das homenagens da I Semana de Espiritualidade no Congresso Nacional, organizada pelo Grupo de Estudos Espíritas Bezerra de Menezes (www.gebeme.com.br) que funciona no Congresso. A programação será transmitida pela Internet no site www.spiritist.org.

    A programação inclui uma sessão solene no Plenário da Câmara dos Deputados, no dia 24 de agosto. A sessão foi requerida pelo deputado federal Luiz Bassuma (PT-BA) que, no ano passado, fez uma prece mediúnica durante a sessão solene da Câmara em homenagem ao bicentenário de nascimento de Allan Kardec. No mesmo dia, às 20 horas, um dos mais renomados oradores espíritas da atualidade, o médium baiano Divaldo Pereira Franco, faz palestra mo auditório Petrônio Portela, do Senado Federal.

    O deputado Bassuma e o senador Juvêncio da Fonseca (PDT-MT) estão convidando deputados e senadores de todas as religiões para formarem uma Frente Parlamentar em Defesa da Vida, que visa a debater de forma ampla temas como aborto, eutanásia, células tronco e pena de morte. Bassuma e Fonseca também participam do debate Espiritualidade, Ética e Política, que ocorre na terça-feira (23), às 17h, no auditório Freitas Nobre, da Câmara dos Deputados .

    A programação encerra com um cine-debate. Após a exibição do filme Quando os Anjos Falam, com Vanessa Redgrave e Ray Liotta, ocorrerá um debate sobre o tema com duas expositoras espíritas de Brasília Mayse Braga e Antônia Nery, da Comunhão Espírita de Brasília. O filme mostra o encontro entre Maddy (Redgrave), uma mulher solitária cujo filho morreu na guerra, e James, um garoto que não consegue superar a morte da mãe e que tem problemas de relacionamento com a madrasta. Pela mediunidade de Maddy, James tem certeza da imortalidade da alma."

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  7. Minha última mensagem sobre este Tema:

    O PORQUÊ DA REENCARNAÇÃO

    "Aborto: Sim ou Não? Nunca "!

    Antes de iniciar a transcrição da carta que enviei aos Senhores Deputados da Assembleia da República Portuguesa, irei apresentar-vos o texto do Senhor Jesus, alusivo ao túnel pelo qual passamos no regresso a Casa, bem como no retorno a este plano em nova vinda, a fim de continuarmos nosso destino.

    "Muitas foram as vezes que atravessaste este túnel de volta a casa, e muitas outras em que tiveste que regressar para cumprir o teu destino.

    Sempre estive junto de ti, colhendo para mim as dores do Mundo.

    Em breve, num futuro há muito anunciado, juntos iremos fazer esta viagem pela última vez.
    Nesse momento que nos aguarda para além dos limites físicos deste mundo, encontra-se a minha verdadeira Essência. Ali, a eternidade desdobra-se na continuidade infinita de uma só existência onde todos somos UM com a consciência suprema de todo o Universo... "

    Jesus de Nazaré

    Se atenta for a vossa leitura, fácil vos será deduzir que Ele está falando de nossas Vindas sucessivas à carne, ou seja, à matéria. Vindas e voltas sucessivas, por esse túnel, que mais não são do que: encarnação após encarnação!

    Segue-se a carta que enviei aos Senhores Deputados do Parlamento Português e a outras Instituições, de natureza televisiva, radiofónica ou religiosa.

    Dela vos cabe e compete, após sua leitura, retirar, sobre a Teoria da Reencarnação, o que vos aprouver, na certeza, porém, que ela faz parte de vossas vidas e ser, por força disso, o meio que Deus vos concede e obriga, para evoluirdes ao Seu encontro.
    Eis a carta:

    Ex.mos Senhores:

    Com a devida vénia, observando e respeitando os vossos legítimos direitos, provenientes que são desse Direito que por ser de origem Divina, é Eterno, Imutável, Irrevogável e é, por força disso, Ciência Jurídica Exacta, vos saúdo na Paz do Senhor Jesus de Nazareth, o Cristo de DEUS.

    Ao vir aqui dissertar sobre a questão que mais uma vez procurais regulamentar, faço-o, ainda desta vez, obedecendo ao dever que aceitei cumprir ao Serviço de DEUS perante a Humanidade, pois, como vós, igualmente sou cidadão, seja deste País, seja deste Plano terreno e, porque o sou, nele tenho e assumo as minhas inequívocas e naturais obrigações fraternais.

    Iniciando minha dissertação, vos reafirmo, que creio em DEUS e O Amo e O aceito Omnipotente, Omnipresente e Omnisciente, isto é, como sendo o Poder Supremo, a Presença Absoluta, bem como o Total Saber ou, dito de outra forma, a Suprema Sabedoria.

    Negar isto ou desvirtuar este SER ASSIM referido a DEUS, muito mais se será que se ser... fisicamente, deficiente.

    Colocada a questão neste pé, vejamos o que é que, humildemente, podemos informar que vos aproveite, quanto à resolução da problemática colocada em sub-tema:
    "Aborto: Sim ou Não? Nunca "!
    Dentro de uma racionalidade bem ponderada, devemos, antes de tudo, possuir a coragem bastante em ordem a sabermos porque razão é que DEUS, sendo Omnipotente, Omnipresente e Omnisciente, isto é, a Suprema e Eterna Perfeição, possibilita e/ou autoriza que nós, Seus Filhos amados (Sua criação), actualmente na Terra encarnados, possamos vir e ser titulares, seja de uma perfeita saúde, seja, a contrário, de todo o tipo de patologias físicas que nos identificam e fazem ser deficientes. Esta é, portanto, a Questão Primária a perceber e a resolver!

    Perante esta constatação, somos (seremos) obrigados a repensar tudo o que somos e sabemos e, bem assim, tudo o que nos acontece, enquanto Espíritos (Almas), quer seja enquanto encarnados, quer seja enquanto desencarnados.
    E porque desejamos saber quem somos e, primordialmente, porque sofremos, ao fim e ao cabo, das efectivas causas que resultam em tais efeitos sofridos, necessário se nos torna estudar.

    Estudar!? Sim, estudar! É que, somente quem estuda sabe, somente quem sabe conhece e, somente quem sabe e conhece pode, em concreto, deixar de ignorar. Se é assim para as questões do saber físico, assim será, absolutamente, para as questões do conhecimento espiritual, já que, mesmo que isto seja ignorado, tais questões se interpenetram, e, afirme-se, sem a sua interligação, nem sequer poderíamos existir!

    Seguindo por Caminho metódico-experimental, bebendo na Ciência Espírita (se há Espíritos, terá de haver necessariamente uma Ciência que os estude), sem, todavia, a mesclar de adjectivações que a adulterem, obteremos, indefectivelmente, conhecimento bastante que nos permitirá compreender e concluir que o Criador, que tudo sabe e conhece, deixa, afinal, que sejamos nós os obreiros de nosso próprio Destino.

    Sim! Deus, sendo Senhor Absoluto e tendo todo o TEMPO, não se nos impõe. Deixaria, aliás, de ser Deus, se o fizesse. Mas, se não se impõe, a Sua Lei, porém, na qual estamos vivendo e à qual, quer se queira, quer não, estamos vinculados, aplica-se-nos automática e inexoravelmente.

    Pode-se fugir à lei terrena, à de Deus... nunca! A razão disso explica-se facilmente.

    Desde logo, porque, se somos Espíritos (Almas) criados por Deus, e se Deus está em toda a parte, então, obrigatoriamente, habitará também em nós. Se em nós reside, então seremos habitáculo de Sua própria Lei. Ela nos é, portanto, intrínseca, isto é, faz parte de nós porque fazemos parte integrante de Deus! Aliás, o que se conhece por consciência, mais não é senão, Sua própria manifestação.

    Diz o Povo, na sua sabedoria milenar, que:

    "Cá se fazem, cá se pagam"!

    O Senhor e Divino Mestre Jesus de Nazaré, por seu turno e no exacto cumprimento da Missão que o PAI lhe confiara, nos falou de Trevas, de Morte e de Ressurreição. Da Sua própria ressurreição falou e no-la comprovou ao fazer-se Presente, isto é, ao se ter Materializado junto de Seus Apóstolos, após Sua desencarnação, ou seja, após sua morte física! Convém, pois, que se identifiquem as coisas segundo a sua naturalidade e não que sejam adulteradas com fantasia, impróprias para gente crescida.

    O Espírito, por via da morte de seu envoltório físico, sai da carne, isto é, desencarna.

    Desencarnado, através do processo e dos meios que utiliza, perante fortes razões que isso justifiquem, pode materializar-se e ser visível, portanto, aos olhos da matéria. Foi esse processo e foram esses meios que o Senhor Jesus utilizou para surgir entre os Seus Discípulos, quando, como nos ilustra o Evangelho, estes se encontravam reunidos à porta fechada, comentando, ainda, o desaparecimento trágico do MESTRE.

    Ora, se o Espírito é Imortal, isto é, se não morre porque possui vida eterna, se o Senhor Jesus falou e provou a Sua ressurreição, porque razão nos falaria Ele, então, de Morte? E... que morte será esta?
    Se, por outro lado, para se poder ressuscitar, necessário se torna morrer, e se, afinal, não há morte, como é que se pode ressuscitar, ou seja... voltar à VIDA, se não se morre ? E... a que tipo de VIDA?

    - "Eu vim para que todos tenham VIDA e a tenham em plenitude" - nos disse Ele!

    Insistimos: a que tipo de VIDA se referiu? À vida física ou à VIDA espiritual? Veio para nos ajudar a compreender e a cuidar do nosso corpo Espiritual, ou do nosso corpo físico-biológico? Quando é que compreendemos que Ele veio falar-nos do Espírito, da Alma que, individualmente todos somos, se bem que sempre unidos ao Todo?

    Por outro lado, entre muitos outros conselhos que nos deixou, mais nos disse que:

    - "A Dor esculpe a Alma".

    - "Só pelo Amor será salvo o Homem".

    - "A cada um se dará conforme for seu merecimento".

    - "Mais se dá a quem mais der e mais se pedirá a quem mais se deu".

    Não nos restam mais dúvidas de que falou de nós enquanto Seres Espirituais em evolução, a caminho do Pai, nesse lógico regresso a Casa.

    Dar-nos-ão estes conselhos algumas pistas que nos permitam descobrir o que pretendemos achar? Vejamos:

    A Dor é, quando aceite resignadamente, o bálsamo que cura as nossas dívidas do passado. Daí se reconhecer que: Esculpe a Alma.

    Sim! Deus, em Sua infinita bondade e misericórdia, possibilita sempre a qualquer um de Seus amados Filhos, a qualquer um de nós, portanto, a faculdade de poder resgatar o que deve, seja a Ele próprio, seja a outro nosso Irmão Espiritual, o afirmado nosso próximo.

    Tal pagamento far-se-á, absolutamente, seja através do Amor que possamos dispensar ao semelhante - Lei Moral que assenta na Caridade Cristã -, seja no nosso próprio sofrimento existencial. Convém não esquecer que estamos sujeitos a essa outra Lei que se conhece pelo nome de Lei Cármica.

    Conforme seja, portanto, nosso Carma (acções/dívidas do passado), assim teremos uma existência mais ou menos sofredora. Tudo é em proporção!

    Vejamos o conselho que, sobre isto, nos dá a nossa querida Irmã Espiritual Joanna de Ângelis, pela psicografia do nosso Amigo e Irmão Divaldo Pereira Franco:

    - "O Trabalho de auxílio aos outros, é medicação colocada em nossa própria dor."

    O Amor, por sua vez, sendo o primeiro Preceito da Lei Fundamental do ordenamento Jurídico-Divino, será, portanto, o único salvo-conduto que cada um apresentará no Divino Tribunal.

    Nesse Tribunal onde, cada um será, sem apelo, Juiz e Réu.

    Quem no Amor conformar a sua Vida no todo social e dentro de tal Amor viver, estará sob as Bandeiras de Deus, cumprindo assim o Mandamento Novo de Seu Cristo.

    Compreender-se-á agora melhor o porquê da Sua afirmação:

    - " Só pelo Amor será salvo o Homem ".

    Se, por Moisés (1 revelação), Deus nos fez chegar a Sua Lei plasmada no Decálogo, ou seja, nos Dez Mandamentos, através do Senhor Jesus de Nazaré (2 revelação), no-La simplificou. Efectivamente, Cristo, dos Dez Mandamentos, dois fez. Vejamos como:

    Não alterando o Primeiro Mandamento (nem poderia, aliás, fazê-lo), do 2 ao 10, em Verdade, os compilou em dois, ficando a ser, então:

    1 - "AMAI o Pai acima de todas as coisas, em Espírito e em Verdade".

    2 - "AMAI o vosso próximo como a vós mesmos".

    Concluindo, afirmou:

    - "Se isto fordes capaz de fazer, tereis a Vida Eterna".

    Está em nós, portanto e totalmente, termos ou não ter, direito a essa Eternidade.

    Eis, pois, a razão porque vos afirmamos ter Ele integrado em DOIS, os Preceitos do Decálogo, tornando-os, com maior propriedade, pedra angular de todo o ordenamento Jurídico-Divino.

    Depois, igualmente se reconhece e aceita que, efectivamente, somente por mérito se granjeia o que tanto ambicionamos: Paz e Luz.

    Luz que, no caso, nada tem a ver com velas ou outras quaisquer luzes terrenas, mas sim, em sermos nós próprios Luz, sermos Espíritos de LUZ.

    Para melhor vos facilitar a compreensão, recordamos que os Pastorinhos da Cova de Iria (Fátima), viram como se fosse um verdadeiro SOL, ao contemplarem quem lhes, por Aparição, do Alto lhes chegou. Vejamos um segundo exemplo: não foi a Luz do Cristo que derrubou e cegou, temporariamente, Saulo de Tarso, na estrada de Damasco!?

    É, pois, a este tipo de Luz que me reporto. Para isso pudermos ser um dia, por aqui vamos caminhando ao longo da Grande Estrada da Vida:

    Nascendo, morrendo, renascendo... progredindo sempre!

    Justifica-se também, deste modo, uma outra máxima do Senhor Jesus, que é:

    - "Estais condenados à Perfeição".

    Se estamos actualmente encarnados neste Plano físico-terreno chamado TERRA (uma das moradas do Pai), conhecido como o terceiro Plano evolutivo entre um número infinito, e se estamos condenados à Perfeição, porque razão não havemos de voltar, ou seja, de aqui reencarnar, ou num outro Plano, num outro Mundo habitado, se, relembrando uma outra elucidação do Senhor Jesus:

    - "Na Casa de Meu Pai há muitas Moradas"!?

    Esta é, podemos dizer-vos, uma das mensagens teleológicas da Doutrina do CRISTO que, infelizmente, muito pouco conhecida está.

    Por seu lado, é efectivamente justo que quem mais der mais merecerá receber, bem como, a contrário, quem mais recebeu, mais contas terá que dar. Basta que se tenha olhos de VER e ouvidos de OUVIR para isto compreender, aceitar e viver.

    Como muito bem afirma Allan Kardec (Terceira Revelação): "Fora da Caridade, não há Salvação", ou, ainda, segundo o Apóstolo Thiago: "A Fé sem Obras, é morta".

    Terminando nossas pistas em busca do que pretendemos averiguar, mais recordamos que:

    - "Na cama que fizermos, nela nos deitaremos."

    Chegados aqui, nunca esquecendo que os limitados e imperfeitos ainda somos nós, alguma razão nos assiste para defendermos a Teoria da Reencarnação, isto é, as Encarnações Sucessivas e tudo o que lhe diga referência, por ser o caminho lógico pelo qual evoluímos. Se ninguém nasce ensinado, facilmente se compreenderá que somente uma formação contínua nos poderá ajudar na subida. Portanto, basta um raciocínio honesto para se chegar lá, e isto se concluir.

    Se negarmos tal Teoria, estaremos a defender o CAOS e a adjectivar Deus, que é Pai de Justiça e de Amor, de Pai Tirano.

    Vejamos porquê:

    Se somos limitados e imperfeitos, necessariamente somos - ainda somos - pecadores. Ora, se o somos e isso é, infelizmente, inquestionável - ainda o é -, somos nós e apenas nós, quem necessita de corrigenda.

    Portanto, das duas uma: ou Deus é Pai de Amor e de Justiça, que nos autoriza voltar mais vezes para nos redimirmos e evoluir, pagando até ao último ceitil (centavo) as nossas dívidas, ou, não o é.

    Se compreendermos e acreditarmos que Deus, afinal, nos possibilita sempre segundas chances para aqui virmos, todo este puzzle que é a nossa própria existência, muito mais fácil nos será de compreender.

    Em paridade, mais fácil nos será, também, aceitá-Lo e compreendê-Lo como sendo: Justo, Magnânimo, Compreensivo, Misericordioso, ao fim e ao cabo, PAI!

    Se, pelo contrário, esta Verdade não aceitarmos como provinda da Doutrina do Cristo, então, meus Senhores, de nada nos vale afirmar que somos Cristãos, porque ficaremos tolhidos pela ignorância que nos não permitirá compreender o porquê de tanta diferença social, bem como de tanta dor entre nós, Humanos, habitantes temporários e repetentes deste Plano Terreno.

    Creio que começais a ver Luz nisto que vos informo e que começais, também, a repensar tudo o que vos tem sido preleccionado, acerca do Caminho que vos tem sido indicado, para vos conduzir à Casa do Pai Eterno: DEUS.

    Efectivamente bem sabemos que alguém se enganou e se tem vindo a enganar ao longo destes últimos 16 Séculos. Mas, atenção, de modo algum estamos aqui com o fim ou propósito de ajuizar suas culpas, muito menos para os condenar.

    Ninguém nos outorgou tal Direito, nem possuímos tal Poder!

    Porque somos Filhos de Deus, todos somos, naturalmente, Irmãos espirituais, e, se nisto acreditarmos, o somos também do Cristo. O Senhor Jesus é, portanto, o nosso Irmão mais velho! Que isto nos sirva de consolação e de Luz, na caminhada evolutiva que estamos empreendendo com Ele, rumo ao Pai.

    Ao voltarmos à Terra em nossos novos corpos físicos que o Pai nos vai autorizando ter, vimos a fim de cumprir novo Plano de Vida.

    Podemos, por analogia, comparar essas nossas novas vindas à Terra, com o que qualquer piloto aviador faz antes de rolar e descolar com seu aparelho. Como é sabido, antes dele iniciar qualquer nova viagem aérea, elabora sempre o seu necessário Plano de Voo.

    Ora, como ele, qualquer um de nós, antes de virmos, a conselho de nossos Guias Espirituais, entre os quais se encontra, necessariamente, nosso Anjo Guardião ou Anjo de Guarda, elaboramos nosso novo Plano de Vida, também chamado Carta de Vida, para aqui o executarmos, conforme sejam as nossas concretas necessidades carmáticas.

    Tudo nele se encontra previsto e registado, desde os meros actos preparatórios ao novo Encarne, passando pela escolha dos Pais físicos e outros entes familiares, devidamente escolhidos em função das dívidas a pagar ou da Missão a realizar, o País e o local de nascimento, a data deste, bem como o futuro desencarne (morte física) e seu processo (sua forma), etc.

    Nada fica, portanto, ao abandono ou à "sorte".

    Porque ninguém vem para praticar crimes, sempre se poderá alterar, aqui ou ali, tal Plano, tendo em mente ou em conta que somos titulares disso que se chama: livre-arbítrio. Mas...
    Mas, em Verdade, se isso acontecer, vos afirmo que mais dívidas (Carma) carregaremos em nossa conta e, logicamente, as teremos de pagar em novas e sofredoras vindas.

    Confirma-se e explica-se, desta forma, o dito popular: "Cá se fazem, cá se pagam". O mesmo é dizer que todo Efeito têm, naturalmente, sua justa Causa.

    DEUS, portanto, e porque tudo tende para a evolução, permite-nos, mesmo que a nossa elevação espiritual seja ainda pequena, voltar à Terra para pagarmos o que aqui ficámos devendo. Convalidam-se assim, por esta forma, nossos desaires e sofrimentos.

    Para isto compreender basta que saibais traduzir e retirar das máximas do Senhor Jesus de Nazaré, os ensinamentos que Ele desejou deixar em nossos corações e em nossas Almas.

    Vos garantimos que de tudo o que Ele não nos pôde dizer nesse Tempo, disseram-no os Espíritos de Luz por Allan Kardec, no segundo quartel do século XIX. Toda a obra de Allan Kardec é, assim, o Consolador prometido por Cristo para estes finais de ciclo terreno.

    Mas, para que tudo possamos pagar, e, por outro lado, para que possamos ser ressarcidos de tudo o que nos possa ser devido por outrem, a nosso lado, autoriza Deus, após anuência de cada um, que a quem nós devemos, como quem a nós nos deva, venham também, e, a fim de que o Amor e a Paz se instalem finalmente nos nossos corações e em nossas Almas, visando essa aludida evolução que tanto ambicionamos, como Familiares e Amigos uns dos outros, nos autoriza Ele vir.

    DEUS é Grande!? Sim... é! Tão Grande que não podemos, ainda, saber de Sua exacta Grandeza, nem, tão pouco, defini-LO! Basta-nos, porém, por agora, que Nele acreditemos e que O saibamos amar com a determinação de nossas efectivas capacidades! Por ora isso nos basta! Amanhã, mais evoluídos, melhor O conheceremos, e, então, vos asseguro, com Ele comungaremos.

    O esquecimento de nosso passado (de nossas anteriores vidas), operado com a nossa nova Encarnação, fazendo parte do Modo-de-Ser do Direito Processual Divino, permite-nos pagar hoje, por meio do AMOR e da PAZ, o que ontem, por ódio, ficámos devendo a este ou aquele nosso Irmão Espiritual.

    Divina forma, afirmamos humildemente, que DEUS encontrou para executar Sua Justiça, bem como para nos alertar para a escolha dos caminhos que devemos prosseguir em Sua direcção.

    A FAMÍLIA é, portanto, o lugar ideal que Deus nos oferece, para nos podermos redimir, abandonando, assim, nessa nossa marcha evolutiva, os ódios e as desavenças de ontem, para, em contrário, iniciarmos e desenvolvermos laços de Amor, de Moral e de Paz, tão próprios da Divindade que em nós existe e habita, mas que, infelizmente, em muitos se encontra, ainda, bastante adormecida.

    Justifica-se assim e ser-nos-á agora mais fácil compreender e, quiçá, aceitar, o porquê de todo o tipo de deficiências físicas que trazemos nessas nossas novas vindas, o mesmo será afirmar, nesses nossos novos corpos físicos, dessas nossas novas reencarnações.

    O Espírito, portanto, após possuir autorização para Reencarnar, inicia de imediato, após a fecundação do óvulo, a construção do seu futuro corpo físico.

    Contrariamente ao que dispõe o Art. 66, n. 1, do actual Código Civil Português, o embrião (mais tarde feto) é, ao abrigo do Direito Divino, VIDA Humana com total Personalidade Jurídica. Se não fosse ele essa VIDA HUMANA (uma de suas fases), que importa defender, não resultaria naquilo que mais tarde será: PESSOA HUMANA !

    Se, pelo que se disse e em face ao seu Carma, requerer tal espírito para vir como deficiente, iniciará em tal embrião todo um trabalho em ordem a que, esse seu futuro corpo físico seja conforme às suas reais necessidades carmáticas.

    Deve, pois, alterar-se, a bem da Verdade e do Direito Divino, os citados nrs 1 e 2 do aludido artigo.

    DEUS, como dissemos, em Sua Suprema Justiça, Misericórdia e Omnipotência, apenas autoriza, amorosamente, que este ou aquele Filho pague sua dívida. Razão tem, pois, o Divino Mestre quando nos elucida que: "Tudo pagareis até ao último ceitil".

    Podereis, como muitos ainda o fazem por santa ignorância, culpar DEUS de ser o responsável por se nascer com deficiência visual, auditiva, motora ou mental, ou, com multi-deficiências.

    Porém, se responsável e culpado existem, esse é, exclusivamente, o próprio Homem, pois que é o único responsável pelo seu Destino, e culpado natural por seu atraso espírito-evolutivo.

    Portanto, ilustres Senhores, se este ou aquele espírito necessita de vir à Terra com esta ou aquela deficiência, por mais gravosa e horrenda que ela seja e se nos possa representar, nunca esqueçam que DEUS isso apenas autorizou, a pedido ou por necessidade desse mesmo espírito pois que, como nos ilustra o Evangelho:

    - "Não cai de vossas cabeças um cabelo, que o PAI não o saiba".

    Cabe aqui informar que nem todos os que se encontram reencarnados na Terra vieram para pagar dívidas ou para sofrer, pois muitos se encontram em Missão evolutiva ou Crística, isto é, vieram para aprender e para ajudar outros nesse aprendizado. Nem todos têm, pois, dívidas a pagar.

    Pelo que dissemos, cada um paga, portanto, o que deve. Tais dívidas, mesmo que demorem a pagar, sê-lo-ão em absoluto.

    Se somos, enquanto espíritos, Seres com Vida Eterna, pagar agora ou pagar daqui a 200 ou 500 anos, na próxima ou numa outra vinda, pouco importa.

    DEUS sabe esperar que estejamos dispostos e preparados para pagar.

    É claro que nisto, como em tudo, há limites, mas... a seu tempo e com o estudo que ides fazer, sabereis de suas razões.

    O Homem, ao longo de sua caminhada, também soube ver que, efectivamente:

    - "A Justiça de DEUS tarda, mas, nunca falta."

    Importa ter isto bem presente, porque, em Verdade, assim é.

    Há sempre, como afirmamos, uma Causa que justifica que as coisas (os efeitos) aconteçam e sejam como são.

    Se, portanto, formos Pai ou Mãe de um filho deficiente, por muito que isso nos possa custar ou doer, isso tem a ver, absolutamente, seja, desde logo, com as suas próprias dívidas do passado, seja com as nossas próprias.

    Nada, absolutamente nada, sofremos sem culpa.

    Se tal Filho assim nos chegou, e se assim foi ele por DEUS autorizado a redimir-se, não nos cabe a nós, como a ninguém, qualquer DIREITO que permita impedi-lo de assim vir e poder regressar de novo à Grande Pátria Celeste, libertado.

    E porque ninguém está livre de errar, hoje é ele, amanhã poderemos ser nós.

    Mesmo que tal Filho, seja gerado em situação de violação e, portanto, de difícil aceitação, tudo isso poderá estar relacionado com idêntico crime por nós perpetrado em anterior encarnação. Se hoje somos a vítima, ontem...
    fomos o criminoso, o agressor.

    Tudo se paga, nunca o esqueçais!
    DEUS nunca se engana na pena que nos faz sofrer. Esta sanção serve-nos, assim, de redenção. Devemos, pois, aceitá-la resignadamente.

    Cada um PAGA o seu débito, na exacta forma e medida como o tiver de pagar, pois:

    - "Conforme fizeres, assim acharás".

    - "DEUS escreve direito por linhas tortas", diz-nos também a sabedoria Popular.

    Ao ajudarmos tal Filho nessa Missão sofredora, amando-o, igualmente nos remimos, porque, se DEUS no-lo enviou e, ao no-lo ter enviado, por alguma Causa e Razão o fez, mas, sempre e sempre, nunca o esqueçais, a pedido do(s) interessado(s).

    Portanto, CUIDADO, muito cuidado. Não façais novas dívidas, porque, se as fizerdes, as pagareis com maior dor. Importa subir, nunca descer.

    Isentam-se destes procedimentos reencarnatórios, somente aqueles Espíritos que, por manifesta infância (Espíritos novos), não sabem ainda elaborar o seu Plano de Vida.

    A estes, Deus possibilita-lhes, em verdade disso mesmo, a ajuda fraterna necessária em ordem a que possam reencarnar.

    A esse fim, por pedido e determinação Superior, movimentam-se os Guias Espirituais, ajudando esses Irmãos na elaboração e execução de seus Planos de Vidas mais consentâneos com suas reais capacidades.

    Chegados a este patamar do entendimento, exposta a situação com esta clareza, embora sucinta, tendo-se abandonado certas fantasias que apenas dormência espiritual têm causado, julgo que a ninguém restará quaisquer dúvidas de que o ABORTO jamais poderá ser sancionado, qualquer que seja o Tempo de Gestação.

    A nossa opinião, fundamentada no Direito Divino e à luz da Ciência Crística, é: Aborto... NUNCA!

    Podereis, com a violação de tal Direito e a coberto de vosso livre-arbítrio, regulamentar todo e qualquer tipo de interrupção voluntária de gravidez, mas... ao fazê-lo, cuidai também de saber que estais a violar esse IUS, essa LEI de DEUS, atrasando, assim, a vossa ascensão.

    Aconselhamos, em vez disso, através de uma linguagem esclarecedora, despida de preconceitos obscuro-dogmáticos, um maior cuidado na preparação dos nossos Jovens quanto à sua sexualidade, bem como num melhor e esclarecido Planeamento Familiar aos lares constituídos e a constituir.

    A proceder-se como se refere, e ao ser-se o mais sério, rigoroso e frontal possível, evitar-se-á que Portugal seja o País com maior número de mães solteiras, bem como com o maior número de gestantes sem apoio clínico especializado.

    A estas situações ou constatações lusíadas, se poderá chamar, com total propriedade: ATRASO EVOLUTIVO, IGNORÂNCIA ESPIRITUAL, INCULTURA CRÍSTICA, para não irmos mais longe!

    Se alguma coisa se deve evitar, será precisamente, doe a quem doer, estas situações de ignorância e de atraso espiritual.

    Convém não esquecer que somos o País com as fronteiras mais velhas da Europa; que demos novos mundos ao Mundo e somos, inclusive, País de Santa Maria.

    Ou já não somos?

    As aparições em Fátima são o exemplo vivo disso mesmo. Foram-nos, aliás, enquanto Povo, cometidas pelo Excelso Espírito de Maria de Nazaré, grandes e graves responsabilidades.

    Se alguém olvidar esta Verdade, que o Povo, a Nação, nunca a esqueça.

    Não basta ir a Fátima pedir Graças. Torna-se necessário cumprir a LEI, porque, sem mérito, nada lá faremos.

    À Família, desde logo, e à Escola estão cometidas, portanto, enormes responsabilidades nessa preparação e nesse aconselhamento. Agindo-se por esta única forma cristã, ética e civilizada, facilmente identificaremos a nossa capacidade intelectual, ao mesmo tempo que provamos não abandonar nossas efectivas responsabilidades na construção do Mundo Novo, que o CRISTO nos soube solicitar.

    Mundo Novo, onde a inteligência, prerrogativa do Espírito, saberá guiar os conhecidos desejos físico-carnais. Será o Espírito a guiar o seu corpo físico-biológico e não o contrário. A não ser assim...
    então... por nossa manifesta desinteligência... que Deus tenha misericórdia de nós.

    Sendo uma obrigação de alçada Nacional, competirá às mui dignas classes Política, Médica, Jurídica e Docente, em uníssono, darem suas mãos para que possam sarar e legislar, nesse axiológico esforço, sobre certos males provenientes da ignorância, bem como, tudo ensinar em defesa da VIDA, seja a anterior ao nascimento, seja a dos instantes derradeiros de cada Ente Humano.

    Se dizemos não ao Aborto pelas razões supra referidas, ou seja, por atentar contra a Lei Divina (conta a VIDA), que redime pela Reencarnação, isso mantemos quanto à Eutanásia.
    Tudo possui o seu TEMPO próprio para existir e findará quando DEUS (único com poder sobre a Vida), o tiver determinado.

    Se o suicídio é o Crime paradigmático contra DEUS, o homicídio em nada lhe perde. Quem o pretender "legalizar" seja por este ou por outro meio, sofrerá, indefectivelmente, igual pena.

    Qualquer Mãe, portanto, por maior que seja o risco de sua vida face à sua gravidez, não possui, em termos espirituais, quaisquer Direitos sobre a Vida do embrião que nela habita e se desenvolve.

    Tudo se subsume, afinal, a essa obrigação de sanar dívidas do passado. Custe ou não nos custe.

    Ela e o seu companheiro mais não são, senão, que instrumentos de DEUS (agentes da Criação), numa ajuda Santa à Sua Divina Justiça e Criação.

    Que ninguém isto esqueça, porque todos somos Servos e Obreiros na vinha do Senhor.

    Quando a Humanidade possuir concreta sabedoria espiritual, toda a sua existência será harmoniosa, deixando de ser deficiente, pois, aí, será Adulta e não mais criança.

    Até lá, importa conformar com inteligência e santidade nossas relações sexuais, sejam ou não destinadas à procriação, devendo-se sempre Divinizar o Amor biológico que une companheiros e que promove, mesmo que estes o não saibam, a Obra Criadora.

    Cuidai, pois, de respeitar e seguir a Ciência Jurídico-Divina, porque Exacta, por provir do Justo e Supremo Legislador.

    Fazei por integrá-la no ordenamento terreno, em ordem a que seja sua Fonte de Direito, porque essa é a Meta a alcançar. Tudo, um dia, por tal Ciência será regulado.

    Cuidai disto, porque muito grande é a vossa Missão ao serviço da Humanidade! Se sois o que sois por vocação, sabeis porque vos falo assim. Se a não tendes e aí estais por outros motivos e valores, fazei por cumprir vossas tarefas.

    Sede Honestos e Puros de Coração.

    Amai-vos e Instruí-vos, tais são os Ensinamentos provindos das Altas Esferas Espirituais.

    Desenvolvei a vossa Intuição, pois que é a porta que vos conduz ao Reino de DEUS.

    Cultivai as Letras Espíritas por ALLAN KARDEC, pois a ignorância paga-se cara. Crescei e subi!

    Deus, vosso Pai, vos aguarda! Sois Seus Filhos, nunca o esqueçais.

    Termino este Elucidando, afirmando-vos que apenas sirvo a DEUS e à Humanidade por Cristo, sem nada vender ou impor a outrem.

    Apenas ELUCIDO. A quem elucido competirá aceitar, ou não, o que, por Missão, cumpro.

    Se o vosso Livre-arbítrio vos faculta não aceitar, minha Missão, porém, me obriga a elucidar-vos o que aqui fica!

    Assim, na Paz do Cristo, vos deixo o meu Abraço Fraterno.

    Álvaro de Jesus

    EM TEMPO:

    Caríssimos:

    Hoje, e pela leitura desta carta, isto é, face ao que fica afirmado, julgo, sinceramente, que nada mais vos será necessário para aceitardes a Reencarnação, como sendo uma das Verdades da Doutrina e Mensagem do CRISTO, como sendo, repetimos, a única forma Justa e Natural que DEUS nos outorgou, através da qual vamos subindo essa escada evolutiva da nossa Vida, em Sua direcção.

    Desde o Dia em que DEUS nos criou até este exacto momento, vos asseguro, inúmeras Encarnações vivemos ou tivemos.

    Não importa saber quantas foram, nem quem fomos no passado. Mais importante que isso, o que importa absolutamente, neste momento, é sabermos o que nos trouxe aqui de novo, e, sem peias, sem vendas ou correntes, darmos o Grande Salto em Frente, com CRISTO, em direcção ao PAI que há muitos milénios nos espera.

    Então, se sim, em frente meus Irmãos, porque grande é a Felicidade que nos aguarda junto de DEUS.

    Permitam-me que vos cite, em jeito de encerramento desta Mensagem, o que o Senhor Sidarta Gautama afirma, ao encerrar o primeiro capítulo de 'As Novas Escrituras - Volume 1':

    "Não vos trago palavras de dogmatismo nem ameaças de punição. Vós sois os principais juízes do tribunal onde vos sentareis como réus. A vossa liberdade é absoluta e incontestada. Sois senhores do vosso destino e podeis escolher os caminhos que vos aprouverem.

    Abstraí-vos de todas as influências externas, isolai o vosso eu interior e parti para uma nova e fascinante descoberta do vosso poder intuitivo. Apelai para a ajuda do vosso mestre, porque todo aquele que aspira, encontra a adequada resposta do seu instrutor.

    Escutai a voz silenciosa da presença divina em vós, que fostes criados à imagem e semelhança do Pai para manifestardes a divina daquele que por vós tudo sacrifica e que, de novo, aí está para vos amar.

    Àqueles que professam as chamadas religiões cristãs relembro a frase que tendes inúmeras vezes repetido na profissão de fé:

    "Creio na comunicação dos Santos."

    Chegou a altura de pôr à prova a sinceridade dessa crença. Aqui tendes uma tal comunicação. O Reino está aqui. A chave também. A porta espera a vossa acção para ser aberta. Lá dentro, o Pai aguarda-vos.

    GAUTAMA"

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  8. Aos Irmãos Padres, muito ou nada 'Inquietos', bem como a todos em Geral que se preocupam e querem SABER... deixo este endereço de Web Site:

    http://www.shtareer.com.br

    Não deixem de VER... tudo!

    Abraços de Paz.

    Álvaro de Jesus
    Sacerdote da Ordem de Melchizedek

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  9. Se não houvesse outras coisas a afastar-me dos espíritas, dos reencarnacionistas e dos sacerdotes de Melchizedech, a sua insuportável arrogância seria o suficiente.

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  10. Mas felizmente há outras coisas, e de certa forma anteriores para mim ao ensinamento da Igreja Católica.

    A primeira, e a mais importante, é a assombrosa fealdade do mundo que essa crença implica. E eu, que sou sempre um católico hesitante, não me importo de estudar as propostas de outros "caminhos"... desde que a beleza esteja contida neles.

    A segunda é puramente a aplicação aqui da chamada Rasoura de Occam: é uma regra metodológica proposta no séc. XIV pelo filósofo frei Guilherme de Occam e que tem provado ser eficaz: se tiveres duas hipóteses explicativas para um facto, escolhe a mais simples.

    Todas as histórias de comunicação "mediúnica" e quejandos podem ser explicadas igualmente pela intervenção dos espíritos (não as almas, mas os anjos). Aliás acho o único ponto fraco do texto do Padre a ausência de referências claras a isso.

    Gostei muito do que disse a Help. :) No entanto, cuidado com "fazer-lhe a vida negra". Essa guerra não é nossa. (e isto é a parte mais importante do que eu tenho para dizer)

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  11. Meu caro Goldmundo...

    Num outro comentário que te fiz, afirmei que eras puro, embora néscio... e que, por isso, mais me parecias: "Maria vai com as outras"...

    Afinal... mantenho parte do que te disse, retirando, porém, o seres puro... que não és!

    Meu Irmão, não te desejo nem vou ofender. Não te vou ofender porque vivo nos Sentimentos e nos Valores do Cristo.

    Tais Sentimentos e Valores obrigam-me a ser compreensivo, magnânimo, a saber perdoar as ofensas... como Ele nos perdoou e ensinou.

    Mas, se não te vou ofender - porque não o devo nunca fazer - não posso, porém, ficar calado, face à ofensa e à tua ignorância criminosa.

    O Padre, dito inquieto, que colocou neste Blog a questão:

    "REENCARNAÇÃO: uma crença presente entre muitos cristãos!"

    É um SOFISTA.

    Ele sabe que a REENCARNAÇÃO existe e que é, por mentir quando a nega, um sofista. Valeu-se de textos apócrifos e... ditou palavras... palavrões... mas... sem vida!

    Sim, ele sabe!

    Tu, porém, não consegues ver isso e vais na sua peugada, mesmo que caminhes no e para o absurdo do VAZIO!

    Sim, sofista! Lembras-te dos Sofistas da História anteriores a Sócrates? Pois é... são os mesmos, ainda por aqui andam!

    Aliás, nós somos sempre os mesmos, nascendo, morrendo, renascendo sempre... até que um dia... chega de atraso e vá de pular a cerca para o quintal do Pai, compreendes!?

    Com Sócrates, nasceu o Racionalismo e, dando vencimento à sua Missão, este Grande Médium e Filósofo, nos seus diálogos tidos na Praça Pública, apesar de saber que podia ser, como foi, assassinado com a Sicuta, nunca receou, nunca teve medo de dizer as Verdades aos seus alunos, mesmo que os ditos Sofistas o tivessem debaixo de olho e o viessem a matar.

    Relembro-te os vossos mártires e santos... que, igualmente, muitos o foram às vossas mãos! Compreendes onde quero chegar Goldmundo?

    Portanto, vamos calmamente falar como Irmãos que somos, sem ofensa, porque... porcaria fizemos, uns e outros, que baste. Ok?

    Então, a primeira pergunta que eu, hoje, te faço é esta:

    - Sabes quem foi o Senhor MELCHIZEDEK, para que, de ânimo levíssimo O venhas ofendendo, ao dizeres mal, como disseste, de Sua Ordem de Sacerdotes?

    Porque não vais ao www.google.com e procuras saber quem foi e é este Senhor Divino, bem como o que foi e o que é a Sua Ordem?

    Esqueces que o Senhor Jesus foi Sacerdote desta Ordem?

    Esqueces que há quem afirme que o Senhor Jesus é o próprio MELCHIZEDEK?

    Segunda pergunta:

    - Porque atacas tu, levianamente, a Teoria da Reencarnação se ela é, imagina, a única Ciência/Disciplina que te tira todas as tuas incertezas e dúvidas acerca de tudo o que a Vida, diariamente, te apresenta e faz viver!?

    Porque não te debruças sobre o seu estudo e ficas, assim, mais culto e mais por dentro da sua verdade?

    Ou dizes mal, porque tens medo dos sofistas que te orientam espiritualmente, que não querem perder seu poder ilusório e tu, carneirinho obediente, dizes mal também?

    Continuas a ser... "Maria vai com as outras?"

    Espiritismo!? Sim, meu Irmão!

    É uma Ciência, a dos Espíritos, que não se confunde com mediunidade, nem com nada que anda por aí, vendendo, comercializando tudo e a todos!

    É uma Ciência que estuda tudo o que se referir ao espírito... sem se confundir com esse... TUDO!

    É uma Ciência que tem o seu método e o seu objecto de estudo, como todas as demais Ciências.

    Sabes quem foi, em vida, o Senhor que utilizou o pseudónimo: Allan Kardec?

    O nosso irmão Padre sofista fala nele e, aí, tem razão... pois o Senhor Allan Kardec do século XIX, soube que foi esse Druida!

    Há quem conheça algumas de suas anteriores Encarnações, compreendes?

    E, já agora, sabes quem foi Allan Kardec no tempo físico do Senhor Jesus?

    Se eu te disser que há quem afirme que foi João Baptista, o Solitário? Sim... o nosso popular São João!

    Que sabes tu da vida, meu Goldmundo?

    Já ouviste falar no Professor Pietro Ubaldi? Conheces a sua obra?
    Sabias que ele foi Pedro, o Apóstolo, reencarnado no século XX?

    Não digas mal nem, tão-pouco, digas sem conhecimento de causa, ou, por ouvires outros dizerem... isso revela tua falta de carácter, ou, tua falta de personalidade.

    Sê tu e identifica-te sempre contigo mesmo, para que possas receber a Verdade que reside em ti, como Templo que és do Pai, pois que, o PAI, apesar de Ser: "EU SOU O QUE EU SOU", dá-te, como a todos, hipóteses reais de seres O Que Ele É, e, também, de receberes Sua Perfeição e Verdade. Sim, Ele É a Perfeição e a Verdade!

    Recebe meu abraço de paz, no rigor da Verdade que ilumina sempre quem a busque e deseje fruir.

    Sou, o teu Irmão,

    Álvaro de Jesus
    (Sacerdote da Ordem de Melchizedek)

    PS. Cessam aqui, meus comentários ao vosso Blog. Para quem entendeu... entendeu. Para quem não entendeu... entendesse!

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  12. http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.phtml?cod=20306&cat=Cartas&vinda=S

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  13. Enjoyed a lot! » » »

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