Esta decisão de Bento XVI pretende satisfazer a exigência de uma facção tradicionalista de padres e bispos, a Fraternidade de S. Pio X, fundada pelo bispo Marcel Lefèbvre, excomungado por João Paulo II por ter ordenado bispo sem autorização de Roma, além de negar a autoridade papal.
Ultimamente, aquela associação teve diversos contactos com Bento XVI que se mostrou disponível a permitir a celebração da missa de S. Pio V, como forma de aproximação aos padres tradicionalistas, no sentido de eles retomarem a comunhão com a Igreja de Roma.
Analistas no Vaticano consideram que esta é uma vitória das facções tradicionalistas católicas.
A chamada missa de S. Pio V (século XVI) vigorou até 1965, quando o Vaticano II decidiu permitir rezar a missa em latim, mas segundo a fórmula actual: o padre voltado para o povo e uma participação mais plena dos fiéis na celebração, como a leitura de textos bíblicos.
Na missa de S. Pio V o padre realiza o culto de costas voltadas para a assembleia, as orações da missa são na sua maioria ditas em voz baixa, as leituras bíblicas são apenas feitas em latim e os fiéis não podem acercar-se do altar para qualquer tipo de participação, como por exemplo, a "oração dos fiéis", que não existia na missa tradicionalista.
Para o especialista em liturgia Pereira da Silva, enquanto, na missa de Pio V, assiste-se; no rito actual, participa-se.
Insistir no rito tridentino significa, na maior parte dos casos, não o simples voltar à Liturgia tridentina, mas sim o negar a legitimidade do Concílio Vaticano II. A questão não é meramente litúrgica, mas teológica e, particularmente, eclesiológica.
QUESTÕES PERTINENTES:
- Irão os lefebvrianos reconciliar-se com a Igreja Católica com esta mudança? Suspeito que não.
- Irá o regresso ao rito tridentino significar o regresso ao calendário litúrgico (incluindo o Santoral) pré-conciliar? Espero que não.
- Estender-se-á o rito tridentino à celebração de todos os sacramentos, incluindo a Ordem, e com a terminologia pré-Conciliar?
- Com esta decisão, agora a missa passa a ter quorum mínimo? Mínimo de 30 fieis e um padre que queira celebrar. É estranho, porque andámos tanto tempo a dizer que Eucaristia não é exclusivo de nenhum grupo é de todos, andamos a ensinar que não há Missa das crianças mas sim Missa com Crianças e agora vamos ter a Missa dos latinistas, dos tradicionalistas???
- Muda também o conceito de comunidade paroquial em que os diversos movimentos tem que estar inseridos. Agora quem quiser, de forma bastante democrática pode organizar a sua própria paróquia e ganha grátis um relíquia pré conciliar, o Missal de Pio V.
- Muda por fim a visão da Igreja/Hierarquia de ver o mundo. Face aos problemas em vez de procurar soluções, volta-se para trás para tentar ver se tudo volta a ser como era.
- E já agora que é que está a dividir não serão aqueles que durante 40 anos colocaram tantos obstáculos à unidade, refugiaram-se na medievo, renegaram o concílio e tentaram semear a divisão na igreja? E não agora são os mesmo a falar de obediência à hierarquia, da defesa da íntegridade da fé católica?
Veja o título da Faternidade de S. Pio X: "La Tradition a gagné...une bataille !"
Ainda alguém duvida...
Caro irmão....que tanto falou da autoridade do Papa....da hierarquia....dos tridentinos....etc.....
ResponderEliminarnão está você a fazer o mesmo que eles? a colocar em causa a autoridade do papa?
«Dom Dario Castrillón: Eu gostaria de lembrar que Paulo VI mesmo já havia permitido que padres, em certas situações, pudessem continuar a celebrar como antes da reforma litúrgica; em seguida, em 1984, a Congregação para o Culto Divino, com a carta "Quattuor abhinc annos", autorizou sob certas condições a celebração deste Rito e, finalmente o próprio Soberano Pontífice reinante, em 1988, com o Motu proprio "Ecclesia Dei", recomendou o que segue: "será preciso respeitar em todos os lugares o desejo de todos aqueles que se sentem ligados à tradição litúrgica latina, por uma aplicação larga e generosa das diretrizes já publicadas desde longo tempo pela Sé Apostólica, concernentes ao uso do Missal Romano segundo a edição típica de 1962", (MP "Ecclesia Dei", 02/07/1988, n. 6). Não se pode esquecer também que o Rito dito de S. Pio V é o Rito ordinário concedido, no dia 18 de Janeiro de 2002, por decisão da Sua Santidade, à Administração Apostólica Pessoal S. João Maria Vianney de Campos (Brasil). Tudo isto faz ver claramente que este Rito, por concessão do Santo Padre, tem pleno direito de cidadania na Igreja, sem que isto queira diminuir a validade do Rito aprovado por Paulo VI e atualmente em vigor na Igreja latina.»
ResponderEliminarTendo ouvido sempre falar mais mal do que bem sobre o Vaticano II, deitei-me a pesquisar ali e acolá sobre o assunto, embora rudimentarmente.
Uma coisa, porém, deu para concluir: é que o E.Santo não estava, com certeza, nessas reuniões e deliberações.
Talvez, quiçá, entre outros motivos, a negrura da Maçonaria Eclesiástica e a fumaça de Satanás lhe tivessem fechado as portas e não houve Pentecostes.
nenhum padre que ame o pequeno "rebanho" que lhe está confiado, pode deixar de falar assim.
ResponderEliminarCom esta norma, legitimam-se uns grupos em detrimento de outros. A bem da unidade? qual? o gosto pessoal do papa que adora latim?
E ao padre não cabe mais que ser o servidor dos grupinhos amantes do latim.
E isto ainda mal começou que se o actual papa tiver vida e saúde ainda vai asneirar mais.
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ResponderEliminarA publicação do Motu Proprio de Bento XVI que liberaliza a celebração no antigo Rito não deverá ter um grande impacto no nosso país.
ResponderEliminarSegundo o secretário da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. Carlos Azevedo, apenas "grupos minoritários" deverão celebrar segundo o Missal de 1962, com o Rito de São Pio V, anterior ao Concílio Vaticano II.
Este responsável lamentou que se tenha feito passar a ideia de que "agora a Missa ia voltar a ser em Latim, ia passar a ser de costas para o povo", pedindo que os meios de comunicação social não deturpem a situação e transmitam "o teor do Motu Proprio".
"Penso que em Portugal serão pouquíssimas as pessoas, com saudades ou nostalgia dos tempos anteriores, a querer usar o ritual de 1962, aprovado pelo Papa João XXIII", indicou o Bispo Auxiliar de Lisboa.
A variedade de ritos, assinalou, "não quebra a unidade da Igreja, antes pelo contrário, é para que essa quebra não exista que o Papa faz esta concessão".
A celebração dos Sacramentos segundo o antigo Rito exige pessoas "preparadas", mas D. Carlos Azevedo indica que "a maioria dos padres" não conhece o ritual nem nunca celebrou no mesmo.
Comentando este "desejo do antigo", o secretário da CEP pede mais qualidade nas celebrações, segundo o novo ritual, desde a música às homilias, respondendo às "verdadeiras aspirações" dos fiéis.
Agencia ecleesia
Por Gustavo Corção:
ResponderEliminar«Dos últimos artigos, em que expandi minha admiração pela vitalidade dos católicos franceses, que aos milhares se revezavam na sala Wagram para assistir à Santa Missa não deformada, algum leitor mais afastado e menos informado poderá concluir, receio-o, que toda a polêmica entre tradicionalistas e progressistas gira em torno do novo "Ordo Missae", e que o caso de Monsenhor Lefebvre tem o mesmo centro de gravidade.
Houve efetivamente, no mundo católico, em todo o orbe, manifestações de estupor desde as primeiras festivas irregularidades, fantasias e aberrações avulsas produzidas na celebração da Missa por padres inebriados de novidades.
Esse período de anarquia e de abusos começou antes mesmo do encerramento do Concílio, e tomou vulto nos primeiros anos pós-conciliares. Tínhamos a impressão de um vento de loucura contagiosa dentro das igrejas nas missas dominicais. Quando o altar virou "versus populum", os observadores mais atentos logo notaram nos olhos esgazeados e nos gestos descompassados do padre a exultação de uma descoberta: viam, de repente, um auditório, ou arquibancada que lhes daria, conforme a vocação de cada um, a esperada oportunidade de conferencista eloqüente ou animador de programas. Em termos simples diríamos que, de repente os padres perderam os bons modos, e ficaram empenhadíssimos em produzir movimentação, tumulto, vozerio que, na opinião deles provocaria uma maior participação dos fiéis na missa».
Mas, afinal, pergunto eu: a partir dos anos 60, precisamente com as novas reformas saídas do C.V.II, as Igrejas foram-se enchendo ou começaram a esvaziar-se cada vez mais?
Monsenhor Bugnini, que foi o agente principal e indispensável do "Novo Ordo Missae", declarou-a como tal:
«A Igreja foi guiada pelo amor das almas e desejo de tudo fazer para facilitar aos nossos irmãos separados (os Protestantes) o caminho da união, afastando qualquer pedra que poderia constituir a mínima sombra de risco de tropeço ou de desagrado.»
E pergunto ainda: por acaso, com o Novo Ordo, muito ao jeito dos Protestantes, voltaram estes ao seio da Igreja?
Mas parece que não sabe que os protestantes, de entre outras razões, sairam por causa do "velho ordo"... das missas secas e outras que tais...
ResponderEliminarAnónimo anterior:
ResponderEliminarSe lesse bem a minha pergunta, não fazia esse comentário.
Tanto sei, que porisso mesmo, me interrogo como, a partir do Novo Ordo, eles não voltaram ao seio da Igreja.
Mas a minha forma de interrogação é assim a modos de "ironia socrática".
Vejamos, por ex., o que diz uma ex-Protestante, convertida ao Catolicismo:
«Muitos me perguntam porque eu abracei a missa de S. Pio V. Me questionam se eu não estaria aderindo a um movimento separatista, correndo o risco de me “protestantizar” de novo. As pessoas não sabem que foi justamente pela distinção entre catolicismo e protestantismo que eu me apeguei à tradição e a Missa de Sempre (de SS. Pio V).
Sabe, a missa nova não me fala em nada. Ao contrário. Ela me lembra o protestantismo, pois tinha amizade com pastores anglicanos, e creia, é igual… Por essas e outras, eu me apeguei à liturgia tradicional. E como eu gosto de história, vi que durante toda a história da igreja católica, você sempre teve uma só palavra quando se falava da missa: Sacrifício Propiciatório, renovação incruenta do calvário, o sacerdote age “in persona Christi”, enfim… E isso, eu reparei, desde os primeiros séculos.
Enquanto que na missa tradicional, é impossível ser diferente. Porque é algo intrínseco à missa de sempre, ela é INEQUIVOCAMENTE católica».
Os bispos portugueses e o Motu Proprio "Summorum Pontificum"
ResponderEliminarÉ claramente observável para qualquer católico lúcido deste país a atitude hostil dos bispos portugueses face à Missa tradicional de rito latino-gregoriano, sendo inaceitável que Portugal continue a ser o único país europeu, entre aqueles com uma população de maioria católica - ao menos, em termos nominais -, onde não se celebre uma só Missa de rito tradicional em qualquer uma das suas dioceses.
Porquê esta hostilidade dos bispos portugueses ao rito quinze vezes secular da Igreja do Ocidente? Por muito estranho que isto possa parecer a alguns fiéis católicos bem intencionados mas pouco alertados, no episcopado nacional, sob uma aparência de conservadorismo, esconde-se um modernismo extremo e radical, frio, reflexivo, astuto, a roçar o cinismo puro, e por isso muito mais pernicioso e eficaz no transmitir da sua mensagem de abominação a tudo o que é verdadeiramente católico do que o modernismo exuberante e radical, misto de imoralidades chocantes e momices apalhaçadas, dos bispos do Norte da Europa e dos Estados Unidos.Ora, a verdade é que um destes dias, do alto da sua pesporrência, Suas Excelências Reverendíssimas são capazes de ter uma enorme surpresa…
Entretanto, a surpresa chegou com a publicação do Motu Proprio "Summorum Pontificum", de Sua Santidade o Papa Bento XVI, que restaura a Missa de rito tradicional latino-gregoriano na plenitude dos seus direitos e mediatamente confirma o conteúdo da Bula "Quo Primum", de São Pio V - ver artigos 2º e 4º daquele.
Todavia, acontece que os mesmíssimos Bispos que sabotaram completamente a aplicação do Motu Proprio "Ecclesia Dei", do Papa João Paulo II - em Portugal, a Missa tradicional persiste exclusivamente graças ao apostolado infatigável da Fraternidade Sacerdotal de São Pio X -, preparam-se agora, e já que não o podem bloquear, para minimizar tanto quanto possível o alcance do Motu Proprio "Summorum Pontificum", mostrando assim todo o seu desdém por uma legítima decisão papal que os atinge no mais profundo das suas convicções de hereges modernistas e progressistas.
Deste modo, estes maus pastores, verdadeiros lobos com pele de cordeiro e autênticos cismáticos práticos no sentido efectivo do termo, revelando igualmente não terem percebido nada do que o Papa escreveu na carta anexa ao Motu Proprio e que os tinha como destinatários - se é que chegaram sequer a lê-la… -, não hesitam em ofender os devotos da Missa tradicional, pretendendo reduzi-los, numa imensa demonstração de falta de honestidade intelectual e caridade cristã, a um bando de saudosistas, nostálgicos e românticos.
Por exemplo, o Bispo-Auxiliar de Lisboa e secretário da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Carlos Azevedo, pretendendo tomar os seus desejos pela realidade, declarou que o "Motu Proprio" terá pouco impacto em Portugal; que a sua aplicação será solicitada apenas por grupos minoritários de saudosistas e nostálgicos; e que a maior parte dos padres portugueses nem sequer sabe celebrar o rito tradicional, dizendo inadvertidamente muitíssimo acerca do estado de degradação a que quarenta anos de modernismo e progressismo desenfreados conduziram a Igreja em Portugal (e a verdade é que a Missa de rito latino-gregoriano também não precisa para nada de presidentes de assembleias litúrgicas, mas sim de sacerdotes católicos fiéis à tradição da única Igreja de Cristo).
Por seu turno, o actual Bispo de Coimbra, D. Albino Cleto, numas declarações inauditamente agressivas e rancorosas, apelidou os fiéis da tradição de românticos, e tentou de modo abusivo e usurpatório fazer uma interpretação restritiva do Motu Proprio papal, sustentando que nenhum sacerdote pode ser obrigado a celebrar a Missa tradicional, visando assim inverter a finalidade daquele e fazer tábua-rasa dos seus objectivos.
D. Albino Cleto foi ainda mais longe na sua fúria e afirmou que em Portugal, infelizmente - e realça o infelizmente -, cerca de metade dos sacerdotes em funções ainda chegou a celebrar o rito tradicional na língua latina. Pergunta-se: o Bispo de Coimbra também julga infeliz o cânone 9º, da XXII Sessão do Concílio Apostólico Dogmático de Trento, que anatematiza todos os que defendem que a Missa deve ser celebrada exclusivamente em línguas vernáculas?
Na verdade, os Senhores Bispos não atingem aquilo que é fundamental nesta questão, dado o seu entendimento estar completamente turvado pelo pensamento herético modernista e progressista, ou seja, ao invés do que sustentam, o que está em causa não é uma mera questão linguística de latim contra vernáculo (no que são secundados por alguns ignorantes desprezíveis na comunicação social e na blogosfera), mas antes a contraposição entre o rito tradicional latino-gregoriano, tridentino ou de São Pio V e o rito reformado de Paulo VI, isto é, entre um rito que enfatiza em pleno as todas verdades fundamentais da fé católica sobre a Missa a um outro que, cedendo fortemente à heresia protestante, minimiza e obnubila essa verdades, sem prejuízo da sua validade formal.
É certo que a utilização da língua latina na liturgia tradicional da Igreja do Ocidente não é despicienda, pois o desenvolvimento orgânico desta última processou-se inteiramente sob o influxo de tal língua, motivo por que a Igreja não abandonou a sua utilização quando a mesma caiu em desuso na vida quotidiana, visando dessa forma salvaguardar a unidade do culto e preservá-lo das corrupções provocadas pelo emprego do vernáculo; porém, não é o latim cerne desta questão da opção entre o rito litúrgico tradicional e o reformado, porquanto a mesma não é meramente linguística, mas antes eminentemente doutrinária e de primordial interesse para a Igreja, já que a Missa é o centro nevrálgico do culto religioso cristão, de onde irradia toda a restante vida eclesial.
De tudo isto tem muito mais clara compreensão Sua Santidade o Papa Bento XVI do que os Bispos portugueses, como se comprova pelas passagens que a seguir se transcrevem da missiva por ele dirigida também a estes últimos.
Primeiro:
Logo a seguir ao Concílio Vaticano II podia-se supor que o pedido do uso do Missal de 1962 se limitasse à geração mais idosa que tinha crescido com ele, mas entretanto vê-se claramente que também pessoas jovens descobrem esta forma litúrgica, sentem-se atraídas por ela e nela encontram uma forma, que lhes resulta particularmente apropriada, de encontro com o Mistério da Santíssima Eucaristia. Surgiu assim a necessidade duma regulamentação jurídica mais clara, que, no tempo do Motu Proprio de 1988, não era previsível; estas Normas pretendem também libertar os Bispos do dever de avaliar sempre de novo como hão-de responder às diversas situações.
E ainda:
É verdade que não faltam exageros e algumas vezes aspectos sociais indevidamente vinculados com a atitude de fiéis ligados à antiga tradição litúrgica latina. A vossa caridade e prudência pastoral hão-de ser estímulo e guia para um aperfeiçoamento. Aliás, as duas Formas do uso do Rito Romano podem enriquecer-se mutuamente: no Missal antigo poderão e deverão ser inseridos novos santos e alguns dos novos prefácios. A Comissão «Ecclesia Dei», em contacto com os diversos entes devotados ao usus antiquior, estudará as possibilidades práticas de o fazer. E, na celebração da Missa segundo o Missal de Paulo VI, poder-se-á manifestar, de maneira mais intensa do que frequentemente tem acontecido até agora, aquela sacralidade que atrai muitos para o uso antigo. A garantia mais segura que há de o Missal de Paulo VI poder unir as comunidades paroquiais e ser amado por elas é celebrar com grande reverência em conformidade com as rubricas; isto torna visível a riqueza espiritual e a profundidade teológica deste Missal.
De facto, como bem salienta a "Gazeta da Restauração", o problema dos Bispos portugueses é apenas um: saberem quem é o Papa que têm e detestarem-no; saberem-no católico e com a determinação de restaurar a Igreja Católica, enquanto eles pretendem permanecer tão-só hereges obstinados adoradores do homem e não de Deus.
Eu próprio partilho desta visão. A questão não é acidental, nem tão pouco marginal, como alguns querem fazer querer.É uma questão eclesiológica!
ResponderEliminarSobre este assunto, eu próprio escrevi um artigo no "Correio de Coimbra", publicado no meu blogue http://nofiodotempo.blogspot.com (passe a publicidade). Espero que a Igreja não retire ao Vaticano II o seu dinamismo e não assuma uma atitude de injustiça para com os fiéis.