Apesar de em Portugal os padres ordenados serem, actualmente, cerca de metade dos que morrem, este ano nem é dos mais negativos, já que conta com mais quatro padres novos do que o ano passado.
Segundo dados recolhidos pelo CM junto de vários organismos eclesiásticos, em 2007, apenas duas dioceses, Beja e Funchal, não contam com qualquer ordenação sacerdotal.
O maior número de diáconos para ordenação, num total de sete, pertence à diocese de Lisboa, seguindo-se Braga, Bragança-Miranda, Vila Real, Viseu e Viana do Castelo, com três (alguns já ordenados).
As previsões apontam para duas ordenações em Coimbra, Setúbal, Santarém, Porto, Açores, Évora e Algarve e uma nas dioceses de Aveiro, Lamego, Guarda, Leiria e Portalegre-Castelo Branco.
Este é também o ano em que o novo bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro, ordena os primeiros sacerdotes, com cerimónias previstas para os dias 22 e 29 deste mês e 5 de Agosto.O número de ordenações previsto (41) está muito próximo da média registada em Portugal desde o ano de 2000, que é de 39 novos sacerdotes por ano, sendo que o mais produtivo foi precisamente 2000, com 52 padres, e o menos fecundo foi o de 2004, com apenas 24.
Para o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. Jorge Ortiga, após um período de altos e baixos, o número de ordenações tem estabilizado, o que, afirma este responsável, “representa um dado bastante positivo”.
“O grande problema com que nos deparamos é que os sacerdotes que morrem são sempre mais de o dobro daqueles que se ordenam e, por isso, o número de padres diocesanos tem diminuído de forma tão drástica nos últimos tempos em Portugal, estando abaixo dos três mil”, disse D. Jorge Ortiga ao CM, realçando que se assiste também ao envelhecimento do clero nacional “a um ritmo muitíssimo elevado”.
Segundo dados recolhidos junto das 20 dioceses portuguesas, em 2006, morreram em Portugal cerca de 80 padres diocesanos, contra os 37 que foram ordenados. Além disso, verifica-se o “preocupante” facto de mais de metade dos padres diocesanos portugueses ter uma idade superior a 60 anos.
Por isso, D. Jorge Ortiga refere que “os leigos, diáconos ou não, vão ter cada vez maior preponderância nos serviços da Igreja, como a catequese e a celebração da palavra”.
Fonte: correio da manha.Quando é que ultrapassamos a visão estatistica e passamos a ver o problema de fundo?
Ups! Será que finalmente vai cair de podre a velha Igreja clerical para dar origem à Igreja Povo de Deus em comunhão?
ResponderEliminarSerá a altura de os leigos de assunirem e tomarem consciência de que são Igreja!
Cuco
ResponderEliminarNa Igreja todos têm o seu lugar! "...um preside e todos celebram". Os leigos têm o seu papel...ninguém é excluido!
Na próxima sexta-feira, dia 20, realiza-se uma oração de TaiZé pelo Darfur , às 19h45m, na Igreja de S. Nicolau, na Baixa de Lisboa.
ResponderEliminarParticipa e divulga! Se não puderes estar presente, reza na mesma.
bjs em Cristo
Maria João
Fé e Missão (Missionários Combonianos)