O Motu Proprio de Bento XVI sobre a Missa no antigo Rito gera, como o próprio admite, "reacções muito divergentes entre si que vão de uma entusiasta aceitação até uma férrea oposição a respeito de um projecto cujo conteúdo na realidade não era conhecido".
"O Papa não quer promover nenhuma revolução no que diz respeito à liturgia actual, renovada pelo Concílio Vaticano II, que continuará a ser seguida pela grande maioria dos fiéis", referiu o Pe. Lombardi.
Bento XVI, indica, "não impõe nenhum regresso ao passado nem quer qualquer enfraquecimento da autoridade do Concílio nem da autoridade ou responsabilidade dos Bispos".
Na carta que enviou aos Bispos, Bento XVI condena algumas "deformações da Liturgia no limite do suportável".
O Papa lembra que "muitas pessoas, que aceitavam claramente o carácter vinculante do Concílio Vaticano II e que eram fiéis ao Papa e aos Bispos, desejavam contudo reaver também a forma, que lhes era cara, da sagrada Liturgia".
Segundo Bento XVI, "isto sucedeu antes de mais porque, em muitos lugares, se celebrava não se atendo de maneira fiel às prescrições do novo Missal, antes consideravam-se como que autorizados ou até obrigados à criatividade, o que levou frequentemente a deformações da Liturgia no limite do suportável".
"Falo por experiência, porque também eu vivi aquele período com todas as suas expectativas e confusões. E vi como foram profundamente feridas, pelas deformações arbitrárias da Liturgia, pessoas que estavam totalmente radicadas na fé da Igreja", assegura.
Fonte: Ecclesia
"O Papa não quer promover nenhuma revolução no que diz respeito à liturgia actual, renovada pelo Concílio Vaticano II, que continuará a ser seguida pela grande maioria dos fiéis", referiu o Pe. Lombardi.
Bento XVI, indica, "não impõe nenhum regresso ao passado nem quer qualquer enfraquecimento da autoridade do Concílio nem da autoridade ou responsabilidade dos Bispos".
Na carta que enviou aos Bispos, Bento XVI condena algumas "deformações da Liturgia no limite do suportável".
O Papa lembra que "muitas pessoas, que aceitavam claramente o carácter vinculante do Concílio Vaticano II e que eram fiéis ao Papa e aos Bispos, desejavam contudo reaver também a forma, que lhes era cara, da sagrada Liturgia".
Segundo Bento XVI, "isto sucedeu antes de mais porque, em muitos lugares, se celebrava não se atendo de maneira fiel às prescrições do novo Missal, antes consideravam-se como que autorizados ou até obrigados à criatividade, o que levou frequentemente a deformações da Liturgia no limite do suportável".
"Falo por experiência, porque também eu vivi aquele período com todas as suas expectativas e confusões. E vi como foram profundamente feridas, pelas deformações arbitrárias da Liturgia, pessoas que estavam totalmente radicadas na fé da Igreja", assegura.
Fonte: Ecclesia
Porque será necessário dar tantas explicações?
Este Motu Próprio também é para por em prática no Continente Sul-Americano e Africano?
Será que existem padres suficientes e dispostos a celebrar a missa em Latim?
E quais as razões que levaram o Vaticano II a alterar as normas. Não foram também as deformações liturgicas deste rito... a primeira a falta de participação do povo?
Infelizmente, o Papa vê-se obrigado a dar tantas explicações, precisamente por causa daquelas vozes que constantemente se levantam para o criticar, por tudo e por nada.
ResponderEliminarPorque é que não há-de ser também para pôr em prática na américa do Sul e Africa?
Será que não consegue estar numa postura orante e contemplativa perante o Criador?
Para tocar batuque e dançar ao ritmo do samba, não faltam outras ocasiões e sítios para se poderem expressar.
Pelos vistos, não foram as alterações das normas do rito latino da Missa, feita pelo Vaticano II, que trouxeram mais fiéis à Igreja, antes pelo contrário: cada vez há mais fiéis a deixarem de participar na Missa.
Eu já me farto de rir com tanta manobra... "não impõe nenhum regresso ao passado nem qualquer emfraquecimento da autoridade do Concílio Vaticano II.." CLARO.. O Concílio nunca foi promulgado extraordináriamente sendo um mero Magistério Ordinário episcopal (grande sinodo de bispos). Ou seja... se o Concílio sempre foi um grande sínodo, deve nao ser diminuido mas até corrigido e promovido, com sorte, depois da corecção, possa até haver uma promulgação ex-catedra... contudo não ha nada no Concílio de novo que nao seja aquilo que há para corrigir...pronto... Por outro lado este Concílio atípico é meramente pastoral. Ou seja, ele nao toca nem discute a Doutrina mas tenta criar formas de a aplicar pastoralmente às novas problemáticas. Assim sendo a pastoralidade terá sempre de partir da integridade doutrinal para ser legítima e útil (e justificável). Em suma o Concílio tem uma autoridade que deve ser justamente a autoridade que por sí tem: Concílio falível, servo pastoral da Doutrina e da Tradição.
ResponderEliminarRevolução na liturgia actual? Como? A Liturgia? Aquela Divina Liturgia de fundamento divino, como lembra S. Tomás, que é imutável? Nessa nao pode haver revolução legítima. Por outro lado saber-se-a cada x mais que o Novo Ordo é ilegítimo embora válido. Sendo assim tb. não pode ser feita uma revolução no Novo Ordo, é melhor que morra por inteiro do que com remendos.
Pergunta-se se é para por em prática na Africa? O Motu Proprio é promulgado universalmente, obrigatóriamente a título não pessoal mas Papal e parece-me que é um tema de fé... Na Africa a Missa Tridentina existe há séculos... não sabia? Já agora lembro que Monsenhor Lefevre foi missionário em Africa... Ou que Missa se teria em Africa antes do Concílio? E na India? e no Brasil e nas tribus das américas, durante séculos? Nossa Senhora de Gadalupe apareceu a um indio que está canonizado...Como santificava Anchieta e António Vieira? A fé é a crença nas Verdades reveladas, mas é um dom... será que é possível nao entender as palavras da Missa e receber a graça? Será possível entender as palavras mas não entender a Missa?
Se não ha padres suficientes para o latim será que ha padres santos como há muito nao vemos haverem? Padres? Latim? Os da FSSPX aprendem, os biliões de padres durante a história aprenderam, será que os nossos padres que falam inglês não aprendem sequer o latim? Seria estranho de mais.
O Concílio Vaticano II nao alterou normas e o Rito foi codificado pela primeira x no Concilio de Trento (definitivamente) e foram abolidos os Missais que poluiram a liturgia. Não sabe que um Concílio ou a um Papa não é perimitido mudar mas sim conservar e transmitir fielmente a Verdade revelada? O Concílio nao pode MUDAR o imutável.
A participação do povo não é feita no pós Concilio porque a Missa não está lá e o conceito de participaçao é oposto: a participação deve ser receptiva da graça e do mistério e não um débito num rito fragmentado e rebaixado. É o homem que perante o maior milagre que se lhe é dado a contemplar que se eleva e não o culto que se desfragmenta para ser mediatizado e antropocentizado.
No Novo Ordo participa-se ativamente de ...?!
Sempre as mesmas perguntas ... devem estar mais activos a fazer participar o povo nos blogues do que a estudar a doutrina que estudaram os santos (que nao tinham o Novo Ordo)
Realmente ... ter o Novo Ordo e ter menos santos é incrível... veio o Concílio e os números de desceram como nunca antes tinha sido... Participação do povo? O POVO QUER É RECEBER O IMUTÁVEL, O SAGRADO, A VERDADE, A SANTIDADE,,, porque aqueles que querem guitarradas e palhaçadas deveriam estar fora do cenário onde costumam poluir ingenuamente o espaço de todos.