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sexta-feira, dezembro 22, 2006

O ABORTO: uma questão religiosa ou uma questão civilizacional?

VEJAMOS COMO SE PROCESSA O DESENVOLVIMENTO HUMANO:
Cada um dos gametas (espermatozoide e óvulo) têm 23 cromossomas.
No momento da fecundação, a junção destes dois gametas forma o zigoto, com 46 cromossomas, que contêm todo o código genético, original e irrepetível da pessoa humana.
Cerca de 30 horas depois da fertilização o zigoto divide-se em dois blastómeros, que continuam a divir-se de 20 em 20 horas até atingir 64 células (mórula) que se transforma em blástula (as 64 células formando uma esfera oca cheia de líquido) que nidifica no útero.
Inicia-se nessa altura a fase embriónica que dura até à 8ª semana da gravidez, durante a qual se dá a neurogénese a organogénese e a miogénese. Por volta da 6ª semana já há actividade cerebral, o coração já bate, o embrião já é capaz de movimentos e forma-se os olhos.
A partir da 8ª semana começa a fase fetal durante a qual a pessoa se vai desenvolvendo até ao momento do nascimento 38 semanas depois das fecundação.

Não concordando com o aborto, pergunto porquê a escolha das 10 semanas em vez das 8 semanas?

Para acompanhar o desenvolvimento humano aqui: The Visible Embryo e o filme da National Geographic: In The Womb.


O que podemos dizer é que qualquer limite é relativo, como foi dito: no tempo dos romanos o infanticídio era legítimo. Porém, quero acreditar que a humanidade caminha para um desenvolvimento civilizacional cada vez maior. Todos sabemos o desenvolvimento dos direitos humanos e o seu constante alargamento. Então, porque é que não se alarga a proteção jurídica ao ser humano desde a sua geração, porque o seu código genético está completo.


Por outro lado o ser humano nunca está completamente formato, cada dia da sua vida tráz novos acrescentos à sua pessoa.
E, mais uma vez digo, esta não é uma questão religiosa, mas sim uma questão civilizacional.


Já agora, em vez de o estado apostar criar condições para abortar livremente, porque não apostar em criar condições para que as mulheres não precisem de abortar?
Eu não quero que uma mulher vá para a prisão por fazer um aborto, mas também não quero que um feto, que se tornará numa pessoa, seja morto apenas porque não é conveniente.

1 comentário:

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