Mesmo que uma lei descriminalize o aborto em Portugal, esta prática continuará a ser crime mesmo à luz do actual Código Civil.
Os portugueses vão às urnas no dia 11 de fevereiro de 2007 para dizer se concordam ou não com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado.
Mas, de acordo com D. José Ortiga, "não é o facto de a lei existir que vai dizer que um aborto - que nós consideramos um crime, uma morte - vai deixar de o ser. Continuará a ser".
"o que está em questão não é termos consideração por uma mulher que decide abortar em [determinadas] situações. É olharmos também para a realidade de um ser vivo que poderia ter uma vida e deixou de a ter".
Para o arcebispo, a alternativa da Igreja em relação ao aborto passa por acarinhar a família, dar valor à vida e organizar opções para as mulheres em circunstâncias difíceis poderem optar por ter os filhos.
O arcebispo de Braga assinalou que a laicidade não pode empurrar a Igreja para a sacristia. Enfatizou que, no respeito por todos, a Igreja deve ter uma voz activa na sociedade.
Os portugueses vão às urnas no dia 11 de fevereiro de 2007 para dizer se concordam ou não com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado.
Mas, de acordo com D. José Ortiga, "não é o facto de a lei existir que vai dizer que um aborto - que nós consideramos um crime, uma morte - vai deixar de o ser. Continuará a ser".
"o que está em questão não é termos consideração por uma mulher que decide abortar em [determinadas] situações. É olharmos também para a realidade de um ser vivo que poderia ter uma vida e deixou de a ter".
Para o arcebispo, a alternativa da Igreja em relação ao aborto passa por acarinhar a família, dar valor à vida e organizar opções para as mulheres em circunstâncias difíceis poderem optar por ter os filhos.
O arcebispo de Braga assinalou que a laicidade não pode empurrar a Igreja para a sacristia. Enfatizou que, no respeito por todos, a Igreja deve ter uma voz activa na sociedade.
Sem comentários:
Enviar um comentário