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quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Daniel Oliveira do BE, especialista nos vícios da Igreja Católica

Daniel Oliveira, o mesmo Daniel Oliveira do Bloco de Esquerda, especialista nos vícios da Igreja e na denúncia dos seus escandalosos abusos, apareceu ontem na SIC-Notícias como o grande defensor do direito à indignação por parte dos que se sentem justamente ofendidos nos preceitos da religião.
O direito à indignação explica tudo o que se passa no Islão:
  • multidões em fúria, exigindo vingança e queimando bandeiras dinamarquesas;
  • retaliações diplomáticas;
  • ameaças de bomba;
  • destruição de embaixadas;
  • sanções económicas.
Para Daniel Oliveira, são simples manifestações de quem se sente ultrajado nas suas mais profundas convicções.
  • Qual é o problema de se queimar, aqui e ali, uma bandeira, num legítimo acesso de indignação?
  • Os que se sentiram ofendidos com a caricatura do Papa com um preservativo no nariz, não fizeram também…um abaixo-assinado?
  • Se uns se entregam à violência de um abaixo-assinado por que não hão-de os outros queimar pacificamente umas bandeiras e destruir duas ou três embaixadas?
  • Pois é! Não perceber isto é não perceber o essencial de uma esquerda complexada que faz gala no ataque à Igreja para melhor poder… respeitar o Islão.

FONTE: http://o-espectro.blogspot.com/2006/02/tolerncias.html

2 comentários:

  1. Oportunismo político sem olhar a meios . Por vezes e desculpem-me esta comparação mas parece-me que existem Partidos Políticos comparáveis a abutres que ainda o animal não morreu mas já la estão a rondar para o devorar. Que nojo!!

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  2. Caro(s) Padre(s) Inquieto(s).

    Esta estória está a tomar contornos delirantes. Também vi um senhor do Bloco de Esquerda (como sou um pouco distraído nestas coisas, não sei se é o mesmo) defender que se devia legislar acerca do respeito religioso. Não consigo perceber, a não ser estrategica e interesseiramente como indica o Pdivulg. Mas não é só o Bloco de Esquerda. O próprio comunicado do governo é absolutamente tragico-cómico. Se deixamos, por pontualidade estratégica, abrirem-se estes precedentes... teremos todos, nesta sociedade multi-religiosa, andar calados que nem ratos. Já para não falar doutros desrespeitos. Juridicamente, um precedente numa área facilmente é transposto para outra.

    A questão não está na aferição do respeito e desrespeito, mas na possibilidade de poder policiar-se nestes termos... E de governos pedirem desculpas e lamentarem-se pela publicação de caricaturas em jornais... Mesmo que estas tenham sido uma provocação política, ou até militar...

    Legitimar a violência que reage a uma expressão verbal ou imagética, mesmo que chocante, é uma falácia. Trata-se de substituir as armas dos diferendos, e não calar estes. É a violência por si que não pode ser legitimada, e não a justa ou injusta indignação de quem se sente chocado...

    E se eu me sentir chocado com estas afirmações, posso ir incendiar a sede do Bloco de Esquerda?...

    Isto é mesmo tragi-cómico!...

    Abraço.

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