"Houve uma época em que sonhei com uma Igreja humilde e pobre que não dependia das potencias do mundo.
Uma Igreja que dá espaço às pessoas que pensam para mais além.
Uma Igreja que transmite valor, em especial a quem se sente pequeno ou pecador. Uma Igrejaa jovem.
Hoje já não tenho estes sonhos.
Depois ds 75 anos decidi rezar pela Igreja".
Lamento apenas que o Cardeal Martini tenha chegado a esta conclusão...
Será falta de esperança?
Tenho a certeza de que o cardeal Martini sempre rezou pela Igreja. Com a sua acção sonhava e esperava ajudar a mudá-la. Hoje velho e doente, continua a rezar. Sinal de que não perdeu a esperança. Se a tivesse perdido, não rezaria.
ResponderEliminarResta que mais bispos, padres, leigos dêem a cara por essa causa. Com anonimatos e conversas no adro não vamos lá.
A Igreja tem vindo a perder crediblidade e aceitação, na medida em que não sabe muito bem em que águas se move.
ResponderEliminarAnda sempre a reboque da Ciência e rejeita, à partida, as novidades do Mundo.
Para quê?, se embora tardiamente acaba sempre por dar o dito por não-dito e o que foi outrora veemente recusa, com o passar dos tempos torna-se aceitável, tolerável e até quando-não recomendável.
Daí que, quando nos pomos a olhar para trás, vemos que a Igreja se torna ridícula e balança como um fantoche.
O Evangelho e os valores morais só são fundamentais e intemporais até ao momento em que, com o passar dos tempos, resolvam aceitar como bem aquilo que era mau e contra o cristianismo.
Não me hei-de admirar, daqui a alguns anos, ver a Igreja a aceitar as leis do aborto.