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sexta-feira, abril 11, 2008

Igreja que futuro?

São muitos os desafios que se colocam à Igreja nos tempos que correm.
Partilho aqui alguns que me parecem importantes: a educação, a família e a saúde.
Estas são áreas às quais estou directa ou indirectamente ligado, sendo este o motivo da escolha.
  • A educação, esta área abarca "um mundo", que é essencial na Igreja do futuro, e que foi relembrado pelo Santo Padre aquando da visita dos nossos Bispos a Roma.
  • Em primeiro lugar a educação religiosa na escola, parece-me que não está a atingir os objectivos pretendidos, hoje as crianças não se sentem atraídas por Jesus, quanto a mim por responsabilidade dos professores... Começa com a escolha dos professores, pois parece-me não ser a melhor, e o que começa torto... depois os manuais também não ajudam, parecem tratados de teologia, as crianças não têm noções básicas do cristianismo e, por isso, não se sentem atraídas.
  • Ainda na educação: a catequese na igreja... é algo complicado, pois hoje não há uma consequência prática no dia-a-dia das pessoas, por isso, é necessário apostar na catequese de adultos pois se os pais não têm "bagagem" não podem ajudar as crianças... ainda a nível da educação é necessário reformular a linguagem, hoje dou-me conta que estou a falar para as paredes, pois a linguagem da Igreja não cativa, não interpela, não incomoda....
  • A família é a base da sociedade, quando esta está em crise tudo está em crise. Parece-me que nós estamos a deixar fugir uma oportunidade extraordinária de marcar uma posição clara na sociedade portuguesa. Preferimos ficar agarrados à linguagem (e não só) pré-vaticano II. Era importante abordar a questão dos divórcios, das uniões de factos, das segundas e mais núpcias, as famílias monopa-rentais, entre outras que não me atrevo a descrever (para não ser demasiado exigente...). Penso que este é um "campo" a necessitar duma resposta da Igreja e que não está a ser dada.
  • A saúde, esta é a área que mais me toca, pois sou um dos responsáveis no algarve. A saúde é sem dúvida a nível da sociedade aquilo que mais preocupa as pessoas, basta ouvi-las ou ver os telejornais. Esta temática ocupa imensamente a sociedade, e qual é a resposta e a preocupação da Igreja nesta área????? Muito pouca......... Se na família estamos pré-vaticano II, aqui nem sei o que dizer. Penso que a saúde pode e deve ser uma prioridade da Igreja neste início de século XXI.
    Fonte: Pe. Joel

5 comentários:

  1. A Igreja vai estar em alta!

    Os nosso políticos estão a fazer-nos cada vez mais pessoas de fé!

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  2. «Em primeiro lugar a educação religiosa na escola, parece-me que não está a atingir os objectivos pretendidos, hoje as crianças não se sentem atraídas por Jesus, quanto a mim por responsabilidade dos professores...»

    Será preciso lembrar-lhe que Portugal apesar de tudo, é uma democracia?
    Porque carga de água eu continuo a pagar os vencimentos de professores de religião e moral, e não assume esses encargos o Vaticano que tem provendos para o mesmo?
    É perigoso confundir DEMOCRACIA com TEOCRACIA!!!

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  3. Aonde é que chega o laicismo ao afirmar que o ensino da religião e moral nas escolas não é possivel num país democrático...
    Eles querem é impor o pensamento único... se alguma vez houve exageros por parte da Igreja não queiramos agora cair no extremo oposto...
    Só há democacria quando podemos escolher, quando o estando não impõe nenhuma religião nem mesmo a "religião" laicista. Cuidado. Não confundamos estado laico com estado laicista!

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  4. Prefiro viver num estado católico do que ainda acabar de burka.

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  5. Catequese é na Igreja.

    Na escola ensina-se a razão e não a superstição.
    Pela vontade da Igreja ainda hoje estudavamos retórica, teologia, astrologia e nada mais, pois tudo o resto vai contra os desígnios do Senhor, (desígnios esses que só o clero está autorizado a interpretar...)
    Pela vontade da Igreja a terra continuava a ser plana, o sol a girar em seu redor e o universo não passaria de um aglumerado de seres estáticos para glória de Deus.
    Pela Igreja os direitos Humanos nunca teriam sido reconhecidos, e o modernismo não passaria de uma invenção do Demo.

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