Por causa da viagem de Bento XVI ao Estados Unidos, onde visitará Washington e Nova York, o diário da capital, The Washington Post, publica hoje um editorial ("Papal Opportunity") algo surpreendente. Não centra a sua atenção nos temas abordados durante estes dias, como era de esparar, mas levanta a voz de alarme àcerca de uma crise da qual pessoalmente não tinha nenhuma ideia: os efeitos nocivos que a desaparição de muitos colégios católicos estão a provocar na sociedade Norte Americana.
“Desde 1990 –escreve- fecharam mais de 1.300 escolas católicas, por causa de mudanças demográficas e económicas. O resultado está à vista: foram transferidos 300.000 estudantes, com um custo para o contribuiente de mais de 20 mil milhões de dólares. E o mais grave é que um grande número destas crianças, na sua maior parte pobres e pertencentes a minorias, foram obrigados a entrar nas problemáticas escolas públicas. O seu êxito está comprometido”.
O diário deseja que o Papa faça referência a este tema durante a sua estadia nos Estados Unidos.
“Desde 1990 –escreve- fecharam mais de 1.300 escolas católicas, por causa de mudanças demográficas e económicas. O resultado está à vista: foram transferidos 300.000 estudantes, com um custo para o contribuiente de mais de 20 mil milhões de dólares. E o mais grave é que um grande número destas crianças, na sua maior parte pobres e pertencentes a minorias, foram obrigados a entrar nas problemáticas escolas públicas. O seu êxito está comprometido”.
O diário deseja que o Papa faça referência a este tema durante a sua estadia nos Estados Unidos.
É curioso notar que para um dos principais periódicos liberal dos Estados Unidos, a escola católica não só não é questionada, mas mais do que isso, considera-a uma riqueza para todo o país. O seu desaparicimento põe em perigo o futuro de muitos jovens. Além disso, são centros que economizam dinheiro aos contribuientes.
É um discurso que se poderia aplicar à letra na Europa (o que acontece é que a ideologia complica as coisas).
O desaparecimento escolas católicas em Portugal é um bem ou um mal?
As escolas católicas não serão uma riqueza para o nosso país?
Quanto dinheiro é econimizado? Era bom que alguém fizesse um estudo sério àcerca do assunto.
Não deixe de ler o editorial de "The Washington Post". Não vai ser noticia em Portugal, por isso aproveitem...
Em Portugal o ensino particular é muito caro e, também por isso, elitista.
ResponderEliminarNos colégios católicos quem anda? Os meninos (as) dos papás. Os pobres não lhes chegam...Aliás, a própria universidade católica é caríssima. E depois ainda têm a "lata" de fazer peditórios para a universidade católica...
Certamente que o Estado deveria- tem obrigação - de apoiar a sério as diversas escolas para possibilitar aos pais a liberdade de escolha. Mas em Portugal existe um absoluto, filho da laicidade: a escola pública, com todo o cortejo de mazelas que a comunicação social não pára de mostrar.
Como cristão, custa-me ver que os pobres - os predilectos de Jesus - não tenham direito a frequentar os colégios católicos. Depois as escolas religiosas deveriam fazer um esforço bonito de acolherem os mais arredios da escolaridade.
Não tenhamos dúvidas: os ricos servem-se da Igreja mas não servem a Igreja. Neste aspecto, os pobres são de outra garra, de outra generosidade.
Não foi com os pobres que a Igreja se expandiu no início???
Portanto, uma escola católica para ricos, absolutamente não! Uma escola católica para todos, onde os pobres tenham primazia, de acordo.
António Lobão
Também é verdade o que António Lobão afirma
ResponderEliminarTambém é verdade o que António Lobão afirma
ResponderEliminar«Bento XVI (…) reconheceu o modelo positivo de laicidade que o país [EUA] oferece. (…) a relação entre laicidade do Estado e fé nos Estados Unidos é um modelo «fundamental», que deverá ser imitado também na Europa.» (Zenit)
ResponderEliminarEu acho muito bem que se siga o modelo laicista dos EUA. Em Portugal, isso implicaria imediatamente:
1 -O fim das aulas de Educação Moral e Religiosa na escola pública;
2 - O fim do pagamento de salários a capelães hospitalares de hospitais públicos;
3 - O fim da existência de um bispo católico equiparado a general ou tenente-coronel;
4 - O fim da Concordata;
5 - O fim da Comissão de Liberdade Religiosa;
6 - O fim dos subsídios a monumentos nacionais que sejam utilizados pela ICAR ou outras comunidades para cerimónias religiosas.
O Papa disse que ia rezar pelas vítimas dos padres pedófilos.
ResponderEliminarEsqueceu-se que com rezas ninguém se governa.
Justiça para os pedófilos é que ele não se arrisca a pedir!
As escolas católicas fecharam nos EUA por causa dos padres pedófilos. Penso que é um bom motivo para os pais não colocarem filhos em colégios católicos.Pelo menos nos EUA.
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