Marcelo Rebelo de Sousa preveniu contra os excessos “anticlericais” e “anticatólicos” que se vivem no nosso país, que pretendem limitar o âmbito da Liberdade Religiosa à esfera do privado.
“É redutor da Liberdade Religiosa dizer que ela pode ser vivida a sós ou em comunidades fechadas”, disse ao apresentar, ontem, o Relatório 2005 sobre a Liberdade Religiosa no Mundo da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre.
“Há hoje, mais do que no passado, a ideia de que nos Estados sem Religião – os Estados democráticos – os crentes tenham a sua fé e a pratiquem, mas não venham invocar a sua fé para pronunciar-se sobre questões políticas, culturais, morais ou sociais”, lamentou, em declarações aos jornalistas.
Falando sobre os fundamentalismos religiosos e anti-religiosos retratados no Relatório, Rebelo de Sousa frisou que “a Liberdade Religiosa implica que cada um possa viver a sua fé, numa comunidade onde há problemas: se essa fé passar por tomar posições de denúncia, isso é um exercício da Liberdade Religiosa, como foi, durante a ditadura, a denúncia do regime político invocando princípios religiosos, éticos e morais”.
“Há hoje, mais do que no passado, a ideia de que nos Estados sem Religião – os Estados democráticos – os crentes tenham a sua fé e a pratiquem, mas não venham invocar a sua fé para pronunciar-se sobre questões políticas, culturais, morais ou sociais”, lamentou, em declarações aos jornalistas.
Falando sobre os fundamentalismos religiosos e anti-religiosos retratados no Relatório, Rebelo de Sousa frisou que “a Liberdade Religiosa implica que cada um possa viver a sua fé, numa comunidade onde há problemas: se essa fé passar por tomar posições de denúncia, isso é um exercício da Liberdade Religiosa, como foi, durante a ditadura, a denúncia do regime político invocando princípios religiosos, éticos e morais”.
“Respeitar a Liberdade Religiosa é não a limitar aos templos onde as comunidades crentes praticam os actos de culto, é permitir que elas se manifestem em toda a vida social”, acrescentou.
Marcelo Rebelo de Sousa disse ainda que o Tratado Constitucional Europeu esqueceu “o papel das Religiões na construção da Europa” e que esta “é uma comunidade de gente que tem Religiões e a Religião faz parte da vida dessa Europa”.
(Para saber como está a Liberdade Religiosa no Mundo, clique ECCLESIA)
Marcelo Rebelo de Sousa disse ainda que o Tratado Constitucional Europeu esqueceu “o papel das Religiões na construção da Europa” e que esta “é uma comunidade de gente que tem Religiões e a Religião faz parte da vida dessa Europa”.
(Para saber como está a Liberdade Religiosa no Mundo, clique ECCLESIA)
De facto, em Portugal também existem Organizações (essencialmente ligadas a grupos de esquerda - os mesmos que defendem o aborto, o casamento homossexual, etc.), que pugnam, subterrâneamente, pela abolição de manifestações religiosas em lugares públicos (Crucifixos, Missas, etc.).
ResponderEliminarEsta estratégia, sob a capa hipócrita da defesa da democracia e liberdade de expressão, visa pacientemente, cultivar na mente popular a necessidade de uma sociedade laica e neutra, cujos métodos consistem em, num futuro não muito longe, dissolver no espírito do ser humano, qualquer ideal de religião.
É bem uma forma de "repressão encapotada" muito típica de alguns grupos que, subrepticiamente, usam de todos os truques e argumentos, como buscando incessantemente "causas" por que lutar, que de "nobres" não têm nada -é só fachada.
É preciso estar atento!
Veja-se, por exemplo: Associação República e Laicidade".
Não se consegue ler nada do que é escrito a Azul em fundo Preto.
ResponderEliminarÉ um dado adquirido que os grupos de pressão querem abafar a Igreja.
ResponderEliminarNão o vão conseguir mas perturbam!
Quem é que quer abafar a Igreja?
ResponderEliminarEntão numa altura em que o diálogo inter-religioso é um facto instituido, vamos agora pensar nos medos de que outros abafem a Igreja católica, o Estado mais poderoso do Mundo! É meus amigos, deixai-vos dessa! Quem continua aqui a mandar e a pôr e dispor é a Igreja católica! Não se armem em sofredores porque não há razão para isso e esses comentários até lhes ficam mal! Estamos no século da unidade e é preciso é ajudar a compreensão entre todos e isso não tira a individualidade a ninguém.
Cristo ensinou: AMAIS-VOS UNS AOS OUTROS , não ensinoi AMAI SÓ OS CATÓLICOS. Até porque acho que Ele não teria imaginado as proporções que tudo isto tomou. A Igreja Católica tem que deixar de ser, e está a fazer uma tentativa, para deixar de ser arrogante e escutar e abraçar os seus irmãos das outras religiões, porque, em boa verdade, se formos sinceros, todos os caminhos vão dar a Deus.
Marta,
ResponderEliminarquem falou aqui das outras religiões e de que amar os outros é só amar os católicos?
O que está em causa não é o diálogo inter-religioso, mas são os "grupos de pressão" que pretendem abafar qualquer manifestação de religião, seja ela qual for, nomeadamente a Católica, rumo a conseguirem implementar uma "Nova Ordem Mundial", um mundo laico e ateu.
Neste sentido, é compreensível que, nós cristãos, fiquemos preocupados!
Se acreditam em Deus, não precisam ficar preocupados! Acreditam????
ResponderEliminarMarta
ResponderEliminarParabéns pela pergunta! Fé significa confiança. Compreendo que em situações extremas a confiança seja abalada. A nossa fé não é perfeita. Mas realmente não alinho com os alarmismos que em qualquer contestação vêem um perigo de morte para a Igreja. Aliás, muitos dos valores defendidos no século XIX por esses "inimigos" da Igreja hoje são dados pacíficos na nossa sociedade.