Afirmação 1: “Os pais querem o melhor para os filhos” e “entre marido e mulher ninguém mete a colher”.
Afirmação 2: A Lei deve proteger os filhos dos maus pais e intrometer-se quando as disputas do casal ultrapassam certos limites.
Afirmação 2: A Lei deve proteger os filhos dos maus pais e intrometer-se quando as disputas do casal ultrapassam certos limites.
Ambas as afirmações são (quase) consensuais. E (quase) ninguém vê entre elas contradição. E isto acontece porque as pessoas sabem que as generalizações são estatísticas morais que não garantem que toda a gente as cumpra, e que a Lei serve, precisamente, para que os “distraídos” tenham um pouco mais de atenção ou sejam corrigidos.
Quando os apoiantes do Sim afirmam que as mulher não são levianas e têm capacidade para decidir o que é melhor eu concordo, e julgo que a maioria concorda também. Mas isto é só metade da questão.
A afirmação 1. Falta a parte 2. Porque a Lei também deve, como faz aos filhos, e ao marido e à mulher, proteger o feto das progenitoras que se “distraem” e se "esquecem" da generalização.
A afirmação 1. Falta a parte 2. Porque a Lei também deve, como faz aos filhos, e ao marido e à mulher, proteger o feto das progenitoras que se “distraem” e se "esquecem" da generalização.
Não se trata, portanto, de menorização social ou ataque à dignidade das mulheres quando se pretende que a Lei se importe com o que se passa entre a grávida e o feto. Trata-se, apenas, de manter a regra que rege todas as outras relações sociais.
No aborto “por opção da mulher” o feto não conta.
No aborto “por opção da mulher” o feto não conta.
E é mais uma razão para eu votar Não.
Fonte: www.razoesdonao.blogspot.com
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