Powered By Blogger

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

A “maioria dos portugueses não se pronunciou”

A questão do aborto “não ficou resolvida” porque a “maioria dos portugueses não se pronunciou”, optando pela abstenção. O tema “continua a dividir a sociedade”.
Apesar do apoio das máquinas partidárias, os eleitores ficaram em casa, porque talvez pensaram que este não era o assunto mais importante da sociedade portuguesa neste momento. O grande milagre foi que, contra tudo e contra todos, os movimentos civicos do Não, conseguiram o que parecia impossivel: mais de 1 milhão e 500 mil votos; conseguiram "uma abrangência geográfica, do Norte ao Sul, do Litoral ao Interior, do Continente às Ilhas, confirmando assim a verdadeira dimensão nacional do movimento do Não".

O nascimento de vários movimentos cívicos, a partir da sociedade civil e em completa independência face aos partidos políticos, numa dimensão sem paralelo "na história da democracia em Portugal" é certamente um incentivo para continuarem a exigir do estado o apoio à maternidade.
Força, porque o SIM ao Aborto, não pode levar o Estado a demitir-se de assumir politicas de apoio à maternidade. Aqui está a grande batalha dos Apoiantes do Não... por isso o referendo não é o fim nem o princípio, mas um incentivo para continuar a exigir, a lutar, a defender aquelas mulheres que hoje querem ser mães...

3 comentários:

  1. Unidos venceremos!!!!

    Todos tiveram oportunidade de votar porque se calaram!?!?!?!

    Nós do Não Obrigado não vamos desistir, porque na vida cada fim é apenas o início!!

    VIDA!!!!

    ResponderEliminar
  2. Por causa da grande abstenção, o primeiro referendo não foi vinculativo, segundo argumentos da Esquerda. Portanto, foi necessário referendar novamente o tema.
    Será que desta vez, já é vinculativo?

    Para os absentistas só tenho uma frase:
    "Tão ladrão é o que rouba como o que fica à porta".

    ResponderEliminar
  3. Não, não é vinculativo. E por o não ser o parlamento não é obrigado a legislar num determinado sentido. Ou seja tem as mãos livres para legislar ou não. Se vencesse o NAO vinculativo não poderia legislar, se vencesse o SIm vinculativo seria obrigado a legislar, assim pode faze-lo ou não.

    ResponderEliminar